Motoristas no Brasil e em outros países vêm usando uma estratégia inusitada para tentar evitar roubos e assaltos a veículos: alguns passaram a colocar máscaras realistas ou de fantasia nos encostos de cabeça dos bancos dianteiros. A prática, que viralizou nas redes sociais, tenta imitar a presença de um passageiro no carro, o que desencorajaria possíveis criminosos.
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De forma resumida, a ideia é colocar as máscaras (realistas ou não) no encosto do banco do passageiro e do motorista. Há quem opte por usar máscaras que imitam as feições de pessoas e até colocam roupas “vestindo” o banco para dar a impressão de que realmente há alguém no carro.
A “técnica”, que tenta afastar criminosos, fez sucesso na América do Norte e na Europa — inclusive, há casos em que os motoristas deixam câmeras prontas só para registrar as reações de quem se assusta ao ver os bancos com as máscaras.
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“Passageiros Reborn” ganham força
No Brasil, o uso das máscaras lembra os “Passageiros Reborn”, outra moda que vem ganhando força. Inspirada na febre dos bonecos de bebês realistas, a tática consiste em posicionar bonecos infláveis com aparência humana — e muitas vezes com expressão carrancuda — no banco da frente do carro também para tentar inibir ações violentas no trânsito.
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Apesar do objetivo ser aumentar a segurança, a técnica vem sendo usada de forma indevida; há motoristas profissionais que utilizam os bonecos para trafegar ilegalmente em faixas exclusivas. Além disso, assim como qualquer passageiro, o boneco precisa usar o cinto de segurança; se for flagrado sem o equipamento, o condutor pode ser autuado em 5 pontos na CNH.
E as máscaras? Bem, como elas não interferem na condução do veículo, não afetam o campo de visão do condutor e nem os equipamentos de segurança, não são proibidas pela legislação brasileira. Por outro lado, disfarces do tipo para enganar autoridades e prejudicar abordagens são, sim, passíveis de responsabilização.
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