Talvez você já tenha abastecido seu carro em um posto e acabou com o tanque repleto não de gasolina ou etanol, mas sim de metanol. O Instituto Combustível Legal (ICL) alerta desde 2023 para o aumento da adulteração de combustível com o solvente — e, além de criminosa, a prática compromete o desempenho dos veículos e a saúde de quem tem contato com a substância.
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O metanol é um tipo de álcool e solvente usado legalmente na indústria química, farmacêutica e na produção de biodiesel. Como custa cerca de metade do preço do etanol, parte do composto acaba desviada para a adulteração de combustível.
O uso deste solvente para a adulteração da gasolina e do etanol preocupa autoridades, e não é sem motivo. O produto pode causar de câncer a cegueira, e se ingerido, pode ser letal. Para completar, sua combustão é quase invisível, o que aumenta o risco de acidentes.
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O que o metanol faz no carro
O curioso é que este álcool já foi usado em competições no passado e até serviu para substituir o etanol no Brasil na década de 1990 — mas perceba que, em ambos os casos, o composto foi banido devido pelo risco de acidentes, e por ser altamente nocivo à saúde.

Hoje, o metanol tem ação corrosiva e pode danificar componentes do motor do carro e do sistema de injeção, como os bicos injetores e a tubulação do combustível.
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