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3 acertos e 2 vacilos do Chevrolet Equinox RS Turbo

O Chevrolet Equinox mudou para melhor e chegou ao mercado brasileiro em duas versões a combustão (Activ e RS) e uma 100% elétrica. Após passar uma semana a bordo da mais esportiva da linha, a RS, o CT Auto fez uma listinha com acertos e “vacilos” do SUV da GM.

Elencamos os três principais pontos positivos do carro, mas também destacamos outros dois quesitos em que o Equinox RS Turbo pode melhorar. Afinal, o segmento dos SUVs médios é um dos mais concorridos do Brasil e, para “emplacar” por aqui os desafios são imensos.

Confira a seguir 3 acertos e 2 “vacilos” do Chevrolet Equinox RS Turbo, a versão esportiva do SUV médio da GM, que custa R$ 281,9 mil.


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Acerto 1: design arrojado

O design do Equinox RS é, sem exageros, de tirar o fôlego. A grande estilo colmeia, em preto piano, com o logo monocromático da GM ao centro, chama a atenção à primeira olhada, e casa perfeitamente com os faróis afilados em LED.

Visual do Equinox RS Turbo é grande acerto da Chevrolet (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

As linhas musculosas no capô e nas laterais, as rodas de 20 polegadas, com acabamento exclusivo e as lanternas traseiras horizontais, também em LED, completam o conjunto digno do “sobrenome” RS.

Acerto 2: acabamento interno

O segundo acerto da GM ao produzir o Chevrolet Equinox RS Turbo diz respeito ao acabamento interno. O encaixe dos elementos é perfeito, o material é de primeira qualidade, sem abusar de elementos em plástico duro.

Acabamento interno do Equinox RS é outro acerto da Chevrolet (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

A escolha por colocar elementos no painel e em volta das saídas de ar com o mesmo tom da carroceria também foi um “gol de placa” da GM, assim como o uso de botões físicos para a climatização da cabine, proporcionando facilidade e agilidade no manuseio.

Acerto 3: pacote tecnológico

Fechando a lista de 3 acertos da GM com o Equinox RS Turbo está o pacote tecnológico. A começar pelas telas digitais utilizadas para o painel de instrumentos e central multimídia. Ambas têm ótima definição e tamanho suficiente para englobar as principais informações, embora algumas delas não sejam tão fáceis de encontrar sem perder um tempinho navegando.

Painel de instrumentos do Equinox EV tem bom tamanho e bastante informação (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Um dos recursos mais legais, porém, fica no controle da chave: o Remote Start System. Ele permite ligar o motor do carro de forma remota e, ao mesmo tempo, climatizar a cabine, antes mesmo de destravar as portas. Um “charme”, mas que é útil em dias de temperaturas elevadas.

Vacilo 1: desempenho + economia

O primeiro “vacillo” detectado após a ótima experiência a bordo do Equinox RS Turbo foi, na verdade, um combo, já que um tem ligação direta com o outro: desempenho e economia de combustível.

Consumo do Equinox RS ficou abaixo do oficial do Inmetro nos testes do CT Auto (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

O conjunto mecânico, formado pelo motor 1.5 turbo de 177 cv e pelo câmbio automático de 8 velocidades, tem que trabalhar no limite para tornar a condução do SUV de mais de 1.678 kg um pouco mais ágil. Isso, claro, reflete no consumo de combustível, que ficou abaixo do oficial informado pelo Inmetro, com médias entre 7,8 e 9,9 km/l (cidade e estrada).

Vacilo 2: preço

O segundo vacilo do Equinox RS Turbo é, na verdade, bastante conceitual, pois trata-se do preço estipulado pela Chevrolet pelo seu SUV médio: R$ 281,9 mil (o mesmo praticado também na Activ).

Equinox RS é ótimo, mas tem pontos a ajustar (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Por tudo o que o carro oferece, não seria justo rotulá-lo como “caro” ou “barato”, mas, ao colocá-lo lado a lado com modelos da mesma categoria, como o GWM Haval H6 PHEV19 ou o BYD Song Plus, o Equinox fica em desvantagem, pois, além de ser mais caro (os chineses custam R$ 241 mil e R$ 239,8 mil, respectivamente), o utilitário da GM usa só a gasolina como combustível, enquanto os rivais são híbridos plug-in.

Leia também:

Vídeo: Hidrogênio é o combustível do futuro? 

 

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Celular com carregamento solar: entenda por que essa moda não pegou

À primeira instância, um celular que carrega com a luz do sol parece bom demais para ser verdade, não é mesmo? A ideia já foi explorada por gigantes da tecnologia como Samsung e Xiaomi, mas nunca chegou de forma difundida ao mercado – apesar de apresentar uma proposta interessante e sustentável.

Afinal, por que essa tecnologia tão promissora não se tornou um padrão na indústria de smartphones? A resposta está em diversos fatores: limitações técnicas, praticidade e a própria evolução dos aparelhos. A seguir, explicamos tudo isso em mais detalhes.

Baixa eficiência

O principal obstáculo na popularização do carregamento solar em smartphones está na eficiência da conversão de energia.


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As pequenas placas fotovoltaicas que são acopladas na traseira do celular simplesmente não possuem uma área de superfície grande o suficiente para captar a energia necessária para carregar uma bateria moderna em um tempo razoável. 

Para que o carregamento fosse minimamente eficiente, seria preciso um painel solar desproporcional ao tamanho do aparelho, o que comprometeria o design e a portabilidade – dois fatores cruciais desse tipo de produto.

Além da baixa eficiência, a dependência de condições ideais de luz solar direta é outro fator limitante. A energia gerada por um painel solar é extremamente variável e depende da incidência forte e direta do sol

O carregamento solar depende de uma série de fatores para ser realmente eficiente (Divulgação/Yolk Solar Paper)

Em dias nublados, ambientes internos ou mesmo com o aparelho em uma posição que não seja a ideal em relação ao sol, o carregamento se torna praticamente nulo

A necessidade de ficar ajustando manualmente a posição do celular para “caçar o sol” vai na contramão da praticidade que se espera de um dispositivo móvel.

Superaquecimento

Outro ponto a ser considerado é o superaquecimento. A exposição prolongada ao sol pode elevar a temperatura do aparelho a níveis perigosos para os componentes internos, especialmente a bateria e o processador

O superaquecimento não apenas degrada a vida útil da bateria, mas também pode levar a falhas de hardware e, em casos extremos, a riscos de segurança para o usuário.

Por fim, a própria evolução da tecnologia de baterias e dos métodos de carregamento tradicionais tornou a energia solar uma solução praticamente obsoleta.

Com o desenvolvimento de carregadores ultrarrápidos, baterias de maior capacidade e a popularização dos power banks, a necessidade de uma fonte de energia alternativa e tão condicional como a solar é inexistente.

O superaquecimento da energia solar acaba se tornando uma ameaça para os smartphones (Reprodução/Freepik)

Hoje, é muito mais prático e eficiente carregar o celular por alguns minutos na tomada ou utilizar um carregador portátil do que depender da imprevisibilidade do sol.

Embora a ideia de um celular autossustentável seja ecologicamente atraente, as barreiras técnicas e de usabilidade ainda são muito grandes

Enquanto a tecnologia de painéis solares não evoluir a ponto de oferecer uma solução mais eficiente e compacta, a moda dos celulares com carregamento solar continuará a ser apenas uma promessa para um futuro distante.

Leia mais no Canaltech:

Carregamento solar: por que smartphones com a tecnologia não conquistam o mercado nem estão à venda

 

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GPT-4o, o3 e mais: quando é indicado usar cada modelo do ChatGPT?

O ChatGPT, atualmente, tem vários modelos disponíveis para assinantes dos planos pagos. O GPT-4o é a principal versão do chat, que tem conhecimentos gerais e atende a diversas tarefas, mas existem outras opções focadas em codificação, análises complexas e avançadas, ou resolução de problemas.

A escolha do modelo ideal influencia diretamente na qualidade da resposta e na eficiência com que a tarefa é executada. Com isso, dá pra aproveitar melhor o que a IA tem a oferecer, economizar tempo e alcançar resultados mais alinhados com o que você precisa.

Quais são os modelos do ChatGPT e quando usar cada um?

O ChatGPT tem sete modelos, que atendem a tarefas, objetivos e necessidades diferentes: o3, o4-mini, GPT-4.5, OpenAI o1 and o1-mini, GPT-4o, GPT-4.1 e GPT-4.1 mini. É possível alternar entre eles caso você pague o plano Plus ou Pro.


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o3

O o3 usa reflexão avançada e complexa de vários campos de conhecimento para propor soluções, principalmente codificação, matemática, ciência e percepção visual.

Esse modelo tem desempenho melhor na análise de imagens, gráficos e tabelas, tendo capacidade de avaliar de forma crítica e trazer respostas pouco óbvias. Além disso, ele comete 20% menos erros graves comparado ao o1, de acordo com a OpenAI.

o4-mini

O o4-mini é ideal para atividades que demandam raciocínio rápido em matemática, codificação e análises visuais, mas também supera o o3 em áreas não-STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e em ciências de dados.

GPT-4.5

O GPT-4.5 foi projetado para ser genérico e inteligente, sendo útil para perguntas do dia a dia, melhora da escrita e resolução de problemas práticos.

Ele tem uma base de conhecimento maior, focada em criatividade e um estilo conversacional mais natural em comparação com outros modelos, além de um “EQ” (Quociente Emocional) maior.

Tela inicial do chat do ChatGPT
Na assinatura paga do ChatGPT, é possível alternar entre diferentes modelos, que atendem a diferentes tarefas, objetivos e necessidades. (Imagem: Emiliano Vittoriosi/Unsplash)

OpenAI o1 e o1-mini

Os modelos o1 e o1-mini conseguem lidar com tarefas complexas de resolução de problemas, que envolvam pesquisa, estratégia, codificação, matemática e ciência. 

GPT-4o

O GPT-4o é o principal modelo da OpenAI com capacidades multimodais, que permite o raciocínio e interação com texto, imagem e áudio ao mesmo tempo. Além disso, sua habilidade avançada de visão aumenta a precisão na leitura de imagens.

É ideal para acessar as ferramentas e recursos avançados do ChatGPT, como memória, instruções personalizadas, descoberta, uso de GPTs e voz.

GPT-4.1

É a versão do ChatGPT focado em codificação, que pode ser usado como alternativa ao OpenAI o3 e OpenAI o4-mini para programação mais simples e diárias.

GPT-4.1 mini

O GPT-4.1 mini é o modelo reserva para usuários gratuitos, que é ativado quando a cota de uso do GPT-4o é atingida. Ele tem a capacidade de seguir instruções e bom desempenho em tarefas de codificação e inteligência geral.

Como alterar o modelo no ChatGPT?

Só é possível alterar o modelo se você for assinante Plus ou Pro do ChatGPT. Basta clicar no menu suspenso na parte superior da página para selecionar a versão desejada.

O plano gratuitoacesso limitado ao GPT-4o e, quando você atinge a cota do dia, as respostas são geradas pelo GPT-4.1 mini.

No plano Plus, os usuários têm menos restrições de uso e recebem respostas mais rápidas, prioridade em horário de pico e recursos avançados, além de GPTs personalizados, geração de imagens, pesquisa profunda, upload e análise de arquivos, e interação por voz.

Já a assinatura Pro libera todos os recursos e ferramentas do Plus, além de acesso ilimitado em alguns casos. Esse plano também oferece uma prévia de pesquisa do GPT-4.5, teste antecipado de novos recursos e modelos e a ferramentas avançadas, como geração de vídeo Sora.

Leia também:

VÍDEO: Cuidado com o que você pede para o ChatGPT (tem jeito certo de perguntar para a IA?)

 

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10 jogos que definiram o Super Nintendo

O Super Nintendo, também conhecido como SNES, foi um verdadeiro arrasa-quarteirão nos anos 1990. Mesmo disputando espaço com o Mega Drive, da SEGA, o console brilhou bastante e trouxe muita diversão para milhões de jogadores ao redor do planeta.

Por todo o seu tempo de vida, vários jogos ajudaram a definir a geração 16-bit através dele — seja para estabelecer suas principais franquias ou para introduzir tecnologias que se tornariam referência por toda a indústria gaming dali em diante. Títulos vistos como icônicos por suas inovações e por terem deixado uma “marca” em cada um que os experimentaram.

Para celebrá-los, nós do Canaltech apresentamos 10 jogos que definiram o Super Nintendo e, consequentemente, criaram um padrão que todos os demais iam seguir nas gerações seguintes. Se há games que fizeram história, alguns poucos foram responsáveis por verdadeiras mudanças em todo o mercado em que estavam inseridos. Confira abaixo:


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10. Donkey Kong Country

Imagem de Donkey Kong Country
O Super Nintendo não conseguia rodar gráficos 3D, mas isso não impediu Donkey Kong (Imagem: Reprodução/Rare)

Quando a Rare trouxe Donkey Kong Country (1994) pela primeira vez, muitos ficaram maravilhados pelos seus gráficos 3D. Porém, como eles conseguiram fazer isso sem o auxílio do chip Super FX ou algo do tipo? 

Na verdade, a aventura de DK convertia modelos 3D criados em PCs mais poderosos em sprites 2D — o que elevou o patamar dos detalhes visuais e conseguiu se aproximar bastante do realismo. Além de ser uma aventura marcante, seu pioneirismo nesta tecnologia representou um salto de qualidade que muitos jogadores se apaixonaram naquela época.

9. Super Metroid

Imagem de Super Metroid
Super Metroid estabeleceu os parâmetros do metroidvania como conhecemos hoje (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Ainda que o gênero metroidvania já existisse, foi Super Metroid (1994) que trouxe os principais pilares do gênero ao Super Nintendo. Ele introduziu todo o ambiente interconectado, que podia ser explorado de forma mais ampla conforme Samus Aran adquiria novas habilidades. 

Outro detalhe importante é notar uma forma de contar a história através do próprio ambiente, da trilha sonora e ruídos que a heroína encontra em sua jornada. Mesmo que vários jogos sigam um padrão similar, toda a imersão da trama conseguir ser contada deste modo surpreendeu e impactou bastante os fãs.

8. Super Mario RPG: Legend of Seven Stars

Imagem de Super Mario RPG
Os “Timed Hits” surgiram em Super Mario RPG (Imagem: Reprodução/Nintendo)

Lançado poucos meses antes do Nintendo 64, Super Mario RPG: Legend of Seven Stars (1996) era um ambicioso projeto que combinava as forças da Big N e da SquareSoft naquela época. A ideia era usar sua expertise em RPG para misturar o gênero de uma forma adequada ao personagem que vivia em jogos side-scrolling e plataforma. 

Além disso, se você é feliz com jogos como Clair Obscur: Expedition 33 trazendo um dinamismo maior com os “Timed Hits” para ataque e defesa, tem de agradecer a Super Mario RPG por isso. Ele já fazia isso desde os anos 1990, tornando os embates contra inimigos mais divertidos e cheios de ação. 

7. Chrono Trigger

Imagem de Chrono Trigger
Chrono Trigger foi um grande marco para os RPGs no geral (Imagem: Divulgação/Square Enix)

Poderíamos falar da genialidade de Chrono Trigger (1995) e tudo o que ele significa para milhões de jogadores. Ou da equipe dos sonhos, que foi uma verdadeira utopia de profissionais de desenvolvimento voltados ao mesmo projeto. Tirando dele o aspecto que ele é considerado por muitos o “melhor jogo de todos os tempos”, ainda sobra muito de inovação para o título.

Ele utilizava o chip de áudio SPC700 da Sony para trazer uma trilha sonora e áudio com maior qualidade — algo que certamente não era possível de ser replicado no Mega Drive. Já em termos do gameplay, foi um dos primeiros RPGs que eliminou as batalhas aleatórias e trazia os inimigos visíveis no mapa, com os combates ocorrendo na própria tela de exploração.

6. ActRaiser

Imagem de ActRaiser
ActRaiser misturava gêneros e tudo no mesmo cartucho (Imagem: Reprodução/Enix)

ActRaiser (1990) também utilizava o chip de som SPC700 da Sony, mas o grande destaque dele se dá por outras razões. Além de ser um título excelente, ele misturava perfeitamente dois gêneros distintos em uma mesma experiência — algo que muitos estúdios sequer se arriscariam a fazer.

Se por um lado você tinha um jogo de ação side-scrolling para enfrentar monstros e outras ameaças, do outro você poderia aproveitar o modo de construção de cidades. Ali a sua luta era para auxiliar o povo a crescer e se desenvolver, algo que pegou muitos de surpresa no Super Nintendo e o tornou em um clássico instantâneo.

5. Super Mario Kart

Imagem de Super Mario Kart
Super Mario Kart revolucionou os jogos de corrida com kart (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Super Mario Kart (1992) significou muito para a história do Super Nintendo, não apenas por inaugurar o gênero de “kart caótico” na indústria gaming. Ele também utilizava perfeitamente o Mode 7, uma tecnologia da plataforma que ampliava e girava o plano de fundo — algo surpreendente naquela época.

E, claro, foi o primeiro spin-off de Mario que levou toda a turma a disputar suas diferenças nas corridas. Com a mistura de habilidade e sorte, os jogadores tinham de pegar os itens certos (e saber usá-los) para obter vantagem na corrida e deixar seus amigos para trás. Este modelo se tornou uma base para vários outros, que seguem replicando o estilo até hoje.

4. Street Fighter II: The World Warrior

Imagem de Street Fighter II
Foi no Super Nintendo que Street Fighter II se popularizou em definitivo (Imagem: Divulgação/Capcom)

Há muito tempo, em uma realidade distante, jogos beat ‘em up e de luta só tinham um lar: os fliperamas. Ainda que um ou outro tenha alcançado os consoles de mesa, nenhum tinha feito sucesso neste formato. Até vermos o lançamento de Street Fighter II: The World Warrior (1992) no Super Nintendo.

A estreia de Ryu, Ken, Sagat, Chun-Li, Guile, Blanka e vários outros icônicos personagens foi um verdadeiro fenômeno no console da Big N, servindo como um showcase de que o gênero poderia funcionar nos videogames domésticos também. Com a complexidade de comandos traduzida muito bem ao controle, muitos passaram a aproveitar o jogo desta forma ao invés de comprarem mais fichas.

3. Star Fox 

Imagem de Star Fox
Fox McCloud e Star Fox foram os melhores a usar o chip Super FX (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Fox McCloud e seus amigos foram os carros-chefe da tecnologia Super FX do Super Nintendo, com Star Fox (1993) conseguindo trazer gráficos 3D através do co-processador que existia dentro do seu cartucho. Foi através dele que o público acreditou que visuais realistas estavam cada vez mais próximos. 

Os combates espaciais eram totalmente tridimensionais, o que deixou muitos jogadores alucinados na época e gerou uma grande comoção entre os fãs — já que isso o Mega Drive não conseguiria replicar também, ao menos não na geração em que eles disputaram o mercado. 

2. The Legend of Zelda: A Link to the Past

Imagem de The Legend of Zelda: A Link to the Past
Link transitava entre dois mundos, um de luz e o outro de sombras (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Quando Shigeru Miyamoto trouxe The Legend of Zelda: A Link to the Past (1991) ao mundo, nem ele ou sua equipe imaginaram o quanto ele mudaria os parâmetros dos jogos do gênero. Ele foi o primeiro a introduzir o conceito de mundos interconectados (Light World e Dark World), que podiam influenciar a aventura em ambos os lados e acrescentar mais ao gameplay.

Esta complexidade de existir duas realidades diferentes dentro do mesmo jogo, com os eventos de uma impactando na outra, era revolucionário nesta época. Se ela não existisse, não veríamos títulos como The Legend of Zelda: Ocarina of Time (cuja conexão utilizava a ideia de ser temporal) se tornando um dos mais aclamados de todos os tempos. 

1. Super Mario World

Imagem de Super Mario World
Super Mario World mostrou todo o potencial da Big N e do Super Nintendo (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Além de elevar todos os padrões da linha Super Mario Bros. do Nintendinho, Super Mario World (1990) criou diversas mecânicas no Super Nintendo que tornaram o bigodudo encanador em uma verdadeira febre entre os gamers. Os múltiplos caminhos a percorrer dentro do side-scrolling, os embates lendários e tudo o que representou naquela época o consagram.

Além de integrar a própria história dos games, ele também introduziu a presença de um companheiro com um gameplay diferente do próprio Mario. Yoshi não era como Luigi, que fazia os mesmos movimentos, mas ele engolia inimigos, cuspia cascos e poderia ser usado para dar um salto extra — algo que tornou a montaria em outro fenômeno.

A geração Super Nintendo

Ainda que estes 10 jogos tenham definido o Super Nintendo, diversos outros fizeram sucesso pelas mais diversas razões — além de trazerem inovações muito bem-vindas ao público. Kirby Super Star (com a estrutura de múltiplos jogos em um cartucho só), Super Mario World 2: Yoshi’s Island (com seu design único), Final Fantasy VI (mais de 10 personagens jogáveis) e outros marcaram toda uma geração.

Porém, entre os dez principais da nossa lista, temos:

  1. Super Mario World
  2. The Legend of Zelda: A Link to the Past
  3. Star Fox
  4. Street Fighter II: The World Warrior
  5. Super Mario Kart
  6. ActRaiser
  7. Chrono Trigger
  8. Super Mario RPG: Legend of Seven Stars
  9. Super Metroid
  10. Donkey Kong Country

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5 brinquedos dos anos 90 que ensinam matemática até para quem não gostava muito

Nem todo mundo curtia matemática na escola. Mas, se você cresceu nos anos 90, é bem provável que tenha aprendido várias noções matemáticas brincando. Despretensiosamente, muitos brinquedos dos anos 90 ensinaram matemática por meio de conceitos como padrões, probabilidade, geometria, cálculo mental e até lógica espacial, fazendo com que as crianças da época desenvolvessem habilidades matemáticas de um jeito totalmente natural e divertido.

1. Genius

Genius estimulava a memória de trabalho (Imagem: HarshLight/Wikimedia Commons)

O Genius era aquele brinquedo com quatro botões coloridos que acendiam em sequência. O jogador precisava repetir a sequência exata, que ficava cada vez mais longa. Por trás da diversão, estava um dos pilares da matemática: sequências e padrões. Reconhecer um padrão (como vermelho–azul–verde) e antecipar o próximo passo é essencial em várias áreas, da aritmética à programação.

A repetição estimula a memória de trabalho, a mesma usada para resolver contas de cabeça ou acompanhar raciocínios lógicos. Por exemplo: ao treinar com sequências numéricas crescentes (2, 4, 6…), a criança começa a perceber regularidades, o que forma a base para entender progressões aritméticas no futuro.


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2. Ludo

Ludo ensinava sobre estatística e probabilidade (Imagem: F E/Unsplash)

O Ludo era um jogo de sorte e estratégia. O dado definia quantas casas o jogador andava, e isso por si só já envolvia contagem e adição. Mas o conceito mais rico está na probabilidade. Jogar o dado repetidamente fazia a criança perceber, intuitivamente, que certos números saem mais ou menos vezes (por exemplo, um 6 não é garantido toda hora).

Outro ponto era a estratégia combinatória: ao ter mais de uma peça no tabuleiro, o jogador precisava escolher qual mover, calculando os riscos em um exercício de tomada de decisão baseada em probabilidade.

3. Cubo Mágico

O Cubo Mágico ensinava conceitos da álgebra (Imagem: Fahim Reza/Unsplash)

O Cubo Mágico era o quebra-cabeça colorido que girava para todos os lados, e o objetivo era deixar cada face com uma única cor. Resolver o cubo era puro raciocínio lógico e visão espacial tridimensional. Era necessário entender movimentos em sequência, simetrias, permutações e a ideia de que cada ação afeta várias partes ao mesmo tempo.

Matematicamente, o cubo envolve conceitos de álgebra e teoria dos grupos, ainda que de forma intuitiva. Por exemplo, perceber que certos movimentos “embaralham” e outros “desembaralham” é um treino para desenvolver estratégias e entender que há ordem por trás do caos aparente, um princípio matemático clássico.

4. Banco Imobiliário

Banco Imobiliário ensinava matemática financeira (Imagem: Maria Lin Kim/Unsplash)

Mais do que simular uma vida de milionário, o Banco Imobiliário introduzia noções de matemática financeira. Jogadores lidavam com dinheiro fictício para comprar propriedades, pagar aluguéis, receber rendimentos e fazer trocas. Era um treino real de operações básicas (adição, subtração, divisão), mas também de planejamento financeiro.

Conceitos como troco, juros e até valores relativos apareciam. Entender que um aluguel de 500 vale a pena se a propriedade custou 1.000 é o início do pensamento sobre retorno sobre investimento. Bem adulto para uma brincadeira.

5. LEGO

LEGO ensina contagem, proporção e geometria (Imagem: Xavi Cabrera/Unsplash)

Os blocos de montar, como os da LEGO, envolviam muito mais do que criatividade. Cada construção era um exercício de contagem, proporção e geometria. Ao usar blocos iguais para criar uma torre, por exemplo, a pessoa  percebia que quatro peças de duas unidades de altura resultavam em oito unidades totais. Isso introduz a ideia de multiplicação e até de frações: dividir uma peça grande em duas menores para ajustar uma construção, por exemplo.

Também era comum planejar formas simétricas, reforçando a ideia de eixos de simetria, muito usada em geometria plana. E ao tentar manter a estrutura equilibrada, surgiam conceitos básicos de volume e distribuição de peso. Ou seja: a matemática sempre esteve presente na infância de forma disfarçada, especialmente nos brinquedos dos anos 90

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VÍDEO | Anos 90: Tamagotchis e Digimons da Bandai, Reviva a Nostalgia

 

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2 formas de ter água quente na torneira da pia sem gastar muito

Na frente fria, lavar a louça ou a mão na torneira da pia pode ser uma tarefa desanimadora, ao lidar com a água gelada. Nestas situações, uma escolha interessante pode ser optar por água quente na torneira. No entanto, é preciso saber como economizar na hora de instalar a água aquecida.

Tendo isso em vista, saiba quais são os melhores métodos de ter água quente na pia sem gastar muito. Duas das opções são relativamente baratas, enquanto uma é mais robusta, mas também mais cara.

  1. Torneira elétrica;
  2. Aquecedor elétrico;
  3. (Bônus) Aquecedor a gás.

1. Torneira elétrica

Para quem deseja alterar apenas a torneira, sem precisar depender de aquecedores ou outros sistemas para ter água quente na pia, a torneira elétrica é a melhor escolha.


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Na prática, o produto funciona como o chuveiro elétrico, que tem uma resistência interna que é energizada e aquece a água instantaneamente.

Além de mudar apenas a torneira, essa opção é interessante para economizar, pois a torneira elétrica aquece a água apenas quando necessário, isto é, não mantém grandes volumes de água aquecidos.

A economia vai além da energia e o usuário também reduz o consumo de água, pois a torneira elétrica dispensa esperar minutos para aquecer a água.

torneira elétrica
A torneira elétrica é uma das opções mais práticas para aquecer a água da pia (Imagem: Divulgação/Zagonel)

2. Aquecedor elétrico

Outra opção que aquece a água por uma resistência, como o chuveiro, é o aquecedor elétrico.

Da mesma forma que na torneira elétrica, o aquecimento é realizado no momento em que a água passa pela resistência, isto é, no próprio local de saída.

Uma das principais vantagens desse produto é a facilidade de instalação, já que não é necessário adaptar as tubulações da cozinha para o aquecedor.

aquecedor de água elétrico lorenzetti
O aquecedor elétrico é uma opção popular no momento de aquecer a água na pia da cozinha (Imagem: Divulgação/Lorenzetti)

Por outro lado, embora o aquecedor elétrica seja rápido, assim como o chuveiro, é preciso tomar cuidado com a conta de luz no fim do mês.

A vantagem dessa opção é que você não precisa ter uma instalação elétrica próxima da área molhada da cozinha, reduzindo riscos de choque. 

Você também não precisa trocar a torneira bonita que já tem na pia. É possível ajustar a temperatura direto no aquecedor ou deixá-lo ligado apenas no inverno.

3. Bônus – Aquecedor a gás

Da mesma forma que o chuveiro, que tem modelos elétricos e a gás, o caso não é diferente nos aquecedores. Os modelos a gás aquecem a água por meio da queima do gás natural ou do gás liquefeito de petróleo (GLP).

Ou seja, a chama produzida pela queima aquece a água que passa por dentro do aparelho. Em seguida, a água quente é distribuída para a torneira. 

O lado positivo do aquecedor a gás em comparação as demais é a economia de energia e o aquecimento contínuo, já que ele funciona por gás. Além disso, ele é ideal para residências que tem um sistema de encanamento a gás já pronto. 

No entanto, o aquecedor a gás pode representar um gasto maior para casas que não tem uma estrutura dedicada para gás.

aquecedor a gás água torneira rheem
O aquecedor a gás é ideal para quem já tem uma estrutura dedicada para gás (Imagem: Divulgação/Rheem)

Reformar uma casa para instalar esse tipo de infraestrutura é bem caro e trabalhoso.

Você não apenas precisa passar um encanamento novo extra nas paredes, como também precisa providenciar uma central de gás com linhas para alimentar o aquecedor e fogões pela casa.

Nessa opção, você obrigatoriamente precisa trocar a torneira da pia por uma com mono comando ou misturador duplo, uma vez que não é tão simples trocar a temperatura da água quente toda hora.

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VÍDEO: Devo comprar um Aquecedor Portátil? Como funciona o modelo Halógeno? Testamos o Mercury da Cadence

 

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O que fazer se perder a placa do carro? Saiba como emitir 2ª via

Perder a placa do carro não é algo comum, mas pode acontecer com qualquer pessoa, por uma série de motivos: furto, problemas na fixação, passar com o veículo por áreas alagadas ou, então, por conta de uma batida que acabe por danificar o acessório sem a possibilidade de conserto.

Se você já vivenciou um desses cenários, ou simplesmente teme passar por uma situação na qual precise emitir uma 2ª via da placa do seu veículo, mas não tem ideia de como fazer isso, fique tranquilo. O CT Auto vai explicar o passo a passo.

O processo é bastante burocrático, custa caro e, infelizmente, não é dos mais ágeis. O prazo para conseguir substituir a placa do carro em caso de perda pode chegar a até 15 dias, dependendo do Detran de cada região.


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Vamos, então, ver o que fazer se perder a placa do carro e como emitir a 2ª via.

Dependendo da batida, carro pode perder a placa em acidente e precisar de 2ª via (Imagem: fxquadro/Freepik/CC)

Perdeu a placa do carro? Prepare o bolso

A primeira pergunta que muitos se fazem ao perder a placa do carro e, assim, ser obrigado a emitir a segunda via é “quanto será que isso vai custar?”. E a resposta, amigos, não é muito boa.

O valor para emissão de uma segunda via da placa identificadora do veículo varia de acordo com a região, mas tem ao menos dois custos fixos: o do laudo pericial, que precisa ser emitido por uma ECV (Empresa Credenciada de Vistoria) e a taxa do Detran para esse tipo de serviço.

Em São Paulo, os valores costumam girar em torno de R$ 600, incluindo os valores do laudo, da taxa do Detran e da emissão pela empresa emplacadora. Se o veículo estiver com licenciamento pendente, multas ou IPVA não pagos, o valor final fica ainda maior.

Valores das placas variam de acordo com o órgão de trânsito (Imagem: Divulgação/Detran-MT)

Antes de realizar o pagamento das taxas e até mesmo de procurar uma ECV para efetuar o laudo pericial, há um ponto importante: formalizar um Boletim de Ocorrência informando a perda ou dano irreparável da placa. Assim, o dono do veículo fica protegido caso alguém encontre o acessório e comenta irregularidades com ele instalado em outro carro ou moto.

Passo a passo para emitir a 2ª via da placa do carro

Agora que já mostramos qual o custo médio para emitir a 2ª via se você perder a placa do carro, chegou a hora de simplificar tudo com o passo a passo.

Confira abaixo o que fazer caso passe por essa situação desagradável.

  1. Registrar um Boletim de Ocorrência (pode ser feito online aqui ou presencial);
  2. Procurar uma EVC para emissão de um laudo de vistoria veicular;
  3. Agendar o serviço de emissão de 2ª via da placa (em unidades do Detran ou do Poupatempo);
  4. Comparecer com o veículo à unidade em que realizou o agendamento;
  5. Procurar uma emplacadora credenciada para confeccionar as placas;
  6. Aguardar a emissão

Alerta: rodar com o carro sem a placa dá multa

Depois de aprender o passo a passo para emitir a 2ª via se por acaso perder a placa do carro, é necessário um alerta bem importante: é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) rodar por vias públicas sem o veículo estar devidamente emplacado.

Segunda via das placas será sempre no padrão Mercosul (Imagem: fxquadro/Freepik/CC)

Portanto, mesmo que você esteja se deslocando a uma unidade da empresa emplacadora para regularizar seu veículo, o risco de ser multado no caso de ser abordado por uma autoridade de trânsito existe, conforme prevê o Artigo 230 do CTB.

Caso você não consiga convencer o agente que está a caminho para recolocar a placa no carro, será autuado por infração gravíssima, terá de pagar multa de R$ 293,47 e, para completar, ver 7 pontos adicionados à Carteira Nacional de Habilitação.

Ah… e não custa lembrar que as placas novas serão sempre no padrão Mercosul, independentemente das antigas, perdidas ou quebradas, serem cinzas. Nesse último caso, também será necessário emitir uma nova via do CRV, atualizada para o padrão Mercosul, o que aumentará os custos.

Leia também:

Vídeo: Os Táxis Elétricos de Nova York e Londres em 1897

 

Leia a matéria no Canaltech.

Assistir a vídeos acelerados reduz retenção de memória, aponta estudo

Assistir a vídeos em velocidade acelerada pode comprometer a capacidade de retenção de informações, segundo uma análise recente publicada na revista Educational Psychology Review. O estudo avaliou o desempenho de participantes expostos a conteúdos em diferentes velocidades e identificou queda significativa na compreensão em reproduções acima de 1,5x, com impacto maior entre pessoas mais velhas.

A pesquisa analisou 24 estudos que compararam a performance de grupos que assistiram aos mesmos vídeos em velocidades normais (1x) e aceleradas (1,25x, 1,5x, 2x e 2,5x). Após o conteúdo, os participantes passaram por testes de memória e compreensão. Os resultados apontaram que, até 1,5x, a perda de desempenho foi considerada pequena — cerca de 2%. Acima disso, a queda se acentuou, com perdas de até 17% na retenção em 2,5x.

Sobrecarga cognitiva

O impacto foi mais expressivo entre idosos. Participantes entre 61 e 94 anos apresentaram uma redução de até 31% na compreensão ao assistir a vídeos em 1,5x. Já entre pessoas de 18 a 36 anos, a retenção se manteve acima de 90% mesmo em reproduções em 2x.


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Os pesquisadores atribuem essa diferença à menor flexibilidade cognitiva com o avanço da idade e à familiaridade dos mais jovens com o consumo de conteúdos em alta velocidade. Ainda não há evidências suficientes para afirmar se o uso frequente dessas velocidades pode atenuar os efeitos negativos sobre a memória de curto prazo.

A memória de trabalho — responsável por manter e manipular informações temporárias — tem capacidade limitada. Quando exposta a fluxos de informação muito rápidos, como em vídeos acelerados, pode sofrer sobrecarga cognitiva, dificultando o armazenamento e posterior recuperação dos dados.

Entre os serviços que permitem alterar a velocidade de reprodução estão YouTube, TikTok, Instagram, X e Netflix. Segundo os pesquisadores, o ideal para manter a compreensão de conteúdos, especialmente educacionais, é limitar a velocidade entre 1,25x e 1,5x.

Leia mais sobre nosso comportamento com telas:

VÍDEO: O que acontece com o cérebro quando a gente tenta ler em lugar barulhento?

 

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Review Chevrolet Equinox RS | Design é ponto alto da versão turbo

A nova geração do Chevrolet Equinox chegou ao Brasil GM no finzinho de 2024, em duas versões: Activ e RS. O CT Auto esteve presente no evento de lançamento e, mais recentemente, passou uma semana com o SUV.

Após o contato mais longo com o Equinox, pudemos observar, em detalhes, quais as principais diferenças em relação à linha antiga, não apenas no design, que ficou muito mais atraente, mas também no motor, que foi recalibrado, na cabine, que ganhou novos equipamentos e no pacote tecnológico, agora bem mais completo.

A versão emprestada pelo GM ao CT Auto para a confecção desse review foi a RS, que conta com o motor 1.5 turbo, que agora entrega 177 cavalos (5 a mais que a geração anterior) e 28 kgf/m de torque, mas, mesmo assim, não é tão impressionante quanto o antigo 2.0.


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Confira a seguir tudo sobre o Equinox RS Turbo e como ele se encaixa em um dos segmentos mais concorridos do mercado nacional.

Chevrolet reajustou a potência do motor do Equinox RS Turbo, mas SUV poderia render mais (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Prós

  • Design
  • Pacote de segurança
  • Conectividade

Contras

  • Desempenho
  • Consumo
  • Preço

Conectividade, Tecnologia e Segurança

A Chevrolet acertou a mão nos pacotes de conectividade, tecnologia e segurança do Equinox RS. O SUV turbo conta com uma boa lista de equipamentos, que inclui:

  • Wi-fi nativo para até 7 dispositivos
  • Projeção da tela do celular sem cabos
  • Carregador wireless
  • Piloto automático adaptativo (ACC)
  • Remote Start System (partida do motor remota)
  • Assistente de permanência em faixa
  • Alerta de objeto no banco traseiro
  • Frenagem de emergência
  • Alerta de abertura de porta com detecção de ciclistas, pedestres ou veículos.

Na prática, alguns destes itens acabam se tornando um pouco “chatos”. Na experiência ao volante, chegou a causar incômodo a insistência dos “tremores” no banco do motorista para avisar sobre a proximidade de outros carros ou objetos, embora eles não estivessem tão perto assim para merecerem um alerta de maior atenção.

O alerta de tráfego cruzado traseiro também é algo que pode ter a calibragem melhorada, pois não foram poucas as vezes que o SUV freou bruscamente durante manobras simples, para sair da garagem, em que a situação estava controlada com os pedais de freio e acelerador utilizados gradativamente.

Equinox RS tem boa lista de equipamentos de tecnologia e segurança (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Em termos de segurança, o Equinox RS Turbo vem ainda com 6 airbags (duplo frontal, duplo lateral e duplo de cortina), sensor de estacionamento traseiro, alarme anti-furto e cintos de segurança com pré-tensionadores, tanto dianteiros quanto traseiros.

O serviço OnStar é oferecido pela Chevrolet com direito a Road Service, recuperação veicular, localização em tempo real, diagnóstico e status do veículo. O plano Protect&Connect, que permite comandos por meio do app myChevrolet, tem 13 meses de assinatura grátis ao fechar a compra do Equinox RS 0km.

Conforto e Experiência de uso

A experiência ao volante do Chevrolet Equinox RS não foi ruim, mas decepcionou um pouquinho. Isso pode ter mais relação com o teste imediatamente anterior, que foi a bordo da versão elétrica do SUV, do que com o conjunto mecânico que equipa a variante turbo.

O teste a bordo do Equinox RS começou, literalmente, no momento em que devolvi a versão elétrica para a Chevrolet, na sede da GM, em São Caetano do Sul. E a primeira acelerada foi suficiente para ver que o motor 1.5 turbo sob o capô do SUV pode decepcionar quem estiver esperando por uma tocada mais “nervosa”.

Embora tenha ganhado 5 cv em relação ao motor da geração anterior (177 contra 172) e, assim, evoluído no “0 a 100”, que agora  é feito em 9,3 segundos, o torque de 28 kgf/m parece não ser suficiente para dar ao Equinox RS Turbo a “emoção” que um carro que ostenta essa sigla merece

Equinox RS é ótimo na tocada, mas deixa a desejar para quem quer mais emoção (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

O SUV de 4,66 metros de comprimento e 1,90 metros de largura é equilibrado na tocada, tanto pelo bom acerto da suspensão quanto pela eficiência do câmbio automático de 8 marchas, mas pesa 1.678 quilos. Por conta disso, o motor só entregou o suficiente quando aceleramos mais forte

Apesar de ter dado conta do recado nessa situação, a força extra que se fez necessária acabou prejudicando bastante o consumo de combustível. De acordo com o Inmetro, o Equinox Turbo roda, em média, 9 km/l em perímetro urbano e 10,7 km/l em rodovias. Nos testes com o CT Auto, porém, o uso na cidade consumiu um litro de gasolina a cada 7,8 quilômetros rodados e, na estrada, não passou dos 9,9 quilômetros.

Espaço interno agrada

O espaço interno do Equinox RS, porém, é irretocável. O entre-eixos de 2,72 metros é suficiente para acomodar bem até cinco ocupantes. O porta-malas de 468 litros é outro ponto positivo, pois acomoda com folga as bagagens se a família quiser cair na estrada.

Espaço interno do Equinox Turbo é excelente (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Vale citar ainda que a GM não esqueceu de garantir o conforto da “galera” do banco traseiro e equipou o Equinox Turbo com saídas de ar-condicionado e portas USB exclusivas para quem estiver acomodado na parte de trás do carro.

“Embora seja belíssimo e com acabamento de primeira, o Equinox RS Turbo deixa a desejar um pouco no desempenho.”

— Paulo Amaral

Design e Acabamento

Outros pontos irretocáveis no Chevrolet Equinox RS Turbo dizem respeito ao design e ao acabamento do SUV. O design externo do carro chama a atenção e, por dentro, os elogios são ainda mais merecidos.

Vamos começar pelo exterior: basta uma primeira olhada para notar as diferenças em relação à versão elétrica, como mostra a foto abaixo. O Equinox Turbo tem na grade frontal em preto piano a pegada “nervosa” que uma versão esportiva precisa ter, enquanto o SUV EV é mais tradicional.

Equinox RS (à esquerda) é mais “nervoso” que o elétrico (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

Por dentro, o Equinox RS Turbo é um verdadeiro show. As telas digitais utilizadas para o painel de instrumentos e central multimídia têm ótima definição e tamanho suficiente para englobar as principais informações, embora algumas delas não sejam tão fáceis de encontrar sem perder um tempinho navegando.

O encaixe dos elementos é perfeito, o material é de primeira qualidade, sem abusar de elementos em plástico duro, e a escolha por colocar elementos no painel e em volta das saídas de ar com o mesmo tom da carroceria foi um “gol de placa” da GM, assim como o uso de botões físicos para a climatização da cabine.

Detalhes do interior do Equinox RS: beleza e sofisticação (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

Concorrentes

Embora seja um dos SUVs médios mais bonitos à venda no Brasil, o Chevrolet Equinox RS tem uma concorrência pesada e, majoritariamente, mais barata, pela frente. E os rivais oferecem algo que o modelo da GM não tem: powertrain híbrido.

Enquanto o Equinox RS tem apenas a gasolina como opção de combustível, SUVs chineses do mesmo porte, como o BYD Song Plus e o GWM Haval H6 PHEV19 já oferecem conjunto motriz híbrido plug-in. E por um preço mais em conta.

O Equinox RS é vendido pela GM por R$ 267 mil, quase R$ 30 mil a mais que o Song Plus (R$ 239,8 mil) e que o Haval H6 PHEV19 (R$ 241 mil). Ambos os chineses têm mais potência (235 cv e 326 cv, respectivamente) que o Equinox (177 cv) e são mais eficientes no consumo de combustível.

SUV da GM tem rivais com motor híbrido por preços menores (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Além da dupla de origem asiática, o Equinox RS também precisa desbancar um dos campeões de emplacamento do segmento: o Jeep Compass. O modelo da Stellantis, que em breve mudará de geração, entrou em promoção em julho para zerar os estoques da linha 2026 e, com isso, deverá endurecer ainda mais a vida do utilitário da GM.

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“A exemplo do que ocorre com a versão elétrica, a “derrapada” no preço pode prejudicar as vendas do Equinox RS Turbo.”

— Paulo Amaral

Chevrolet Equinox RS Turbo: vale a pena?

Ao colocar na balança os pontos positivos e negativos após passar uma semana de posse do novo Chevrolet Equinox RS Turbo para definir se vale ou não a pena comprar o SUV da GM, a resposta mais acertada é um grande “depende”.

Não se trata de ficar em cima do muro, mas, como todos sabem, a compra de um carro envolve muito mais do que uma análise racional. E é o lado emocional que pode pesar favoravelmente para o Equinox na hora de o consumidor “assinar o cheque”.

Afinal, a centenária Chevrolet é uma das marcas mais respeitadas do cenário mundial e seus carros são reconhecidos pela durabilidade. No caso do Equinox RS Turbo, a evolução em relação à geração passada é clara, especialmente em equipamentos e design. 

Equinox RS vale a pena ou não? Resposta é mais emocional que racional (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

O ponto crucial é o conjunto mecânico, que fica devendo um pouquinho para quem gosta de uma “emoção a mais” e se preocupa também com consumo elevado. Se esse for o seu caso, talvez haja outras alternativas na mesma faixa de preço.

* A unidade do Chevrolet Equinox RS Turbo utilizada para a confecção desse review foi gentilmente cedida ao Canaltech pela General Motors do Brasil.

Leia a matéria no Canaltech.

Como saber se o seu SSD ou HDD está com defeito?

A saúde dos componentes do nosso PC é algo importante, já que se uma peça fundamental deixa de funcionar, podemos ter um prejuízo irreversível. Em se tratando de armazenamento de arquivos, a coisa fica ainda pior, porque é possível acontecer a perda de dados importantes. Para evitar um eventual desastre desse tipo, vamos auxiliá-lo a saber como anda a saúde de seu SSD ou HD.

Por mais que o armazenamento de dados em nuvem já seja algo muito comum para qualquer pessoa atualmente, ainda mantemos dados importantes armazenados localmente, principalmente se você é um (ou os dois) pé atrás com a forma como tratam seus arquivos.

Checando a saúde de seu drive no Windows

Vamos começar com o sistema mais popular do mundo. É possível fazer isso no próprio Windows e é bem simples, basta seguir os seguintes passos:


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  • Abra o menu inicial e digite “cmd” (sem aspas), clique com o botão direito e depois em Executar como Administrador (é possível também acessar pelo atalho Windows+R e digitar “cmd”, é o mesmo caminho, mas sem os privilégios de administrador);
  • Com a janela de comandos aberta, digite “chkdsk C:” (ou qualquer outra letra correspondente ao drive que deseja checar) e aperte Enter.
  • O processo pode demorar mais em HDDs e é mais rápido em SSDs. Caso esteja escrito “Não há problemas no sistema de arquivos. Nenhuma ação necessária” no fim do relatório, significa que seu drive de armazenamento está em boas condições.
  • A ausência dessa mensagem indica que seu SSD ou HD precisa de correções, então digite “chkdsk C: /r” para rodar uma reparação.
A mensagem em destaque é a positiva (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)

Se a correção foi tudo bem, o relatório avisará, mas tenha em mente que nem todo problema pode ser corrigido dessa forma. Em casos mais extremos de corrupção de dados, é preciso até levar seu SSD/HDD para assistências especializadas em recuperação de dados, caso realmente queira salvar o que está corrompido.

Uma outra forma de saber a quantas anda esse componente importante, é com o CrystalDiskInfo. Esse app entrega informações detalhadas sobre todos os seus drives e como anda a saúde geral e de diferentes setores deles também.

Checando a saúde de seu drive no Mac

É possível também checar se há erros no SSD e HDD em um PC Mac também, mas os passos são diferentes:

  • Abra o app Utilitário de Disco no Mac (se o Utilitário de Disco não estiver aberto, clique em ícone do Launchpad no Dock, digite “Utilitário de Disco” no campo de Busca e clique em ícone do Utilitário de Disco”.
  • Escolha Visualizar > Mostrar Todos os Dispositivos.
  • Na barra lateral, selecione um volume e clique em botão Reparador.
  • No diálogo Reparador, clique em Executar e siga as instruções.
  • Quando o processo do Reparador estiver concluído, clique em OK.
  • Repita os passos de 3 a 5 para cada volume no dispositivo de armazenamento.
  • Na barra lateral, selecione um contêiner e clique em botão Reparador.
  • No diálogo Reparador, clique em Executar e siga as instruções.
  • Quando o processo do Reparador estiver concluído, clique em OK.
  • Repita os passos de 7 a 9 para cada contêiner no dispositivo de armazenamento.
  • Na barra lateral, selecione o dispositivo de armazenamento e clique em botão Reparador.
  • No diálogo Reparador, clique em Executar e siga as instruções.
  • Quando o processo do Reparador estiver concluído, clique em OK.
Tela do Utilitário de Disco do Mac (Imagem: Macsales)

Em todo caso, é importante fazer uso de backup em nuvem para que você não corra risco de perder seus preciosos dados. Existem diversas opções, a própria Microsoft e Apple têm o deles, mas existem alternativas igualmente confiáveis como a do Google também.

Veja mais do CTUP:

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Veja as diferenças entre o antigo e o novo Chevrolet Onix

A General Motors anunciou 5 novos carros na última terça-feira (8), dentre eles os novos Chevrolet Onix e Onix Plus, que passaram por mudanças visuais e mecânicas importantes para a linha 2026. 

A atualização já estava prevista há algum tempo, já que, desde sua estreia em 2019, a atual geração do modelo não havia passado por nenhuma alteração. 

Porém, apesar das mudanças, já posso adiantar que os preços são os mesmos da linha 2025, tanto na versão hatch quanto na sedã. Confira:


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  • Onix 1.0 MT: R$ 102.990
  • Onix Turbo MT: R$ 107.290
  • Onix AT: R$ 112.990
  • Onix LT: R$ 118.990
  • Onix LTZ: R$ 123.490
  • Onix Premiere: R$ 129.190
  • Onix RS: R$ 130.190
  • Onix Plus MT: R$ 106.790
  • Onix Plus Turbo MT: R$ 113.990
  • Onix Plus AT: R$ 118.990
  • Onix Plus LT: R$ 123.790
  • Onix Plus LTZ: R$ 129.990
  • Onix Plus Premiere: R$ 136.490

O que mudou da linha 2025 para 2026?

Esta atualização de meia vida do modelo, mesmo que não tenha sido tão profunda, é muito importante para manter o Onix entre os carros mais procurados do país, ainda mais após queda nas vendas. 

Onix 2026 visto de frente
Grade maior e faróis são os principais destaques (Lucas Parente/Canaltech)

Agora, vamos destacar abaixo todas as principais alterações da versão antiga para a atual

5. Frente redesenhada

A frente foi onde a Chevrolet concentrou a maioria das mudanças do modelo. O para-choque foi redesenhado, perdendo o antigo spoiler que arranhava em valetas e buracos. De acordo com a marca, o ângulo de ataque está 25% maior em relação ao modelo anterior. 

A grade cresceu e também ganhou um novo friso cromado que se estende de um farol a outro.  

Falando em faróis, eles são full led na linha 2026 do Chevrolet Onix, mas apenas para as versões mais caras. O conjunto também recebeu um novo formato. 

4. Lanternas e para-choque novos

Onix 2026 visto por trás
Lanternas ficaram mais evidenciadas após troca de lentes (Lucas Parente/Canaltech)

Ao contrário da dianteira, a parte de trás do Onix mudou bem pouco. As lanternas, que também são em led, estão com lentes mais claras e o para-choque esportivo da versão RS é padrão para todas as variantes. 

3. Interior mais sofisticado

Na cabine, vale destaque para o novo conjunto de telas, sendo uma de instrumentos digital de 8” e uma central multimídia de 11”. São as mesmas utilizadas pela Chevrolet Spin. 

Cabine Onix 2026
Não houve nenhuma melhora no acabamento interno do modelo (Lucas Parente/Canaltech)

Além disso, a gama de equipamentos foi aprimorada e agora conta com banco do motorista com ajuste de altura, chave presencial, retrovisores com comandos elétricos e volante com regulagem de altura e profundidade

2. Motor 1.0 turbo mais fraco

As versões mais caras equipadas com motor 1.0 turbo de três cilindros da Chevrolet passaram por uma pequena alteração de potência em relação a linha anterior. 

O propulsor, que antes entregava 121 cv no etanol e 116 cv na gasolina, foi reduzido a 115 cv de potência, independente do combustível utilizado. 

Onix visto de lado
Versões com motor 1.0 aspirado continuam com 82 cv de potência (Lucas Parente/Canaltech)

A Chevrolet não deu explicações sobre a redução, mas as novas regras de emissão do Proconve L8 e o novo programa de IPI Verde podem ser os responsáveis.

1. Troca da correia banhada a óleo

O problema da correia banhada a óleo do Chevrolet Onix foi o principal causador da queda de vendas do modelo no último ano. 

Acontece que muitos proprietários na troca de óleo do carro acabam não comprando o produto indicado pela fabricante. Isso faz com que a correia inche, esfarele e até mesmo desfie, enviando pedaços para componentes do motor, como os dutos de óleo. 

Onix visto por trás
Lanternas da versão hatch agora tem esse novo desenho (Lucas Parente/Canaltech)

Porém, apesar das reclamações, a GM decidiu manter o componente no conjunto mecânico da linha 2026. A marca apenas trocou o fornecedor da peça, com a justificativa de que esta nova é mais resistente e não passará pelos mesmos problemas da anterior. 

A fabricante também já disponibiliza para os compradores de Onix uma garantia de até 240 mil km para a correia banhada a óleo, reafirmando sua confiança no sistema. 

Leia também:

Vídeo: Hidrogênio é o combustível do futuro? Entenda essa história

 

Leia a matéria no Canaltech.

6 filmes do Drácula que reinventaram o vampiro mais famoso

Conhecido como o vampiro mais famoso e temido da ficção, o Conde Drácula está no imaginário das pessoas desde tempos antigos. Popularizada através da obra clássica do escritor Bram Stoker, lançada em 1897, a criatura da noite já ganhou diversas versões no cinema, cada uma reinventando o personagem à sua própria maneira.

Filmes do Drácula que reinventaram o vampiro

Para quem não dispensa um bom filme vampiresco, o Canaltech selecionou 6 filmes do Drácula que reinterpretam a icônica figura de jeitos diferentes e únicos. Coloque sua capa (ou pegue uma estaca) e confira mais detalhes sobre os títulos a seguir:

  • Nosferatu (2024)
  • Drácula de Bram Stoker (1992)
  • Drácula: A História Nunca Contada (2014)
  • Van Helsing: O Caçador de Monstros (2004)
  • Renfield: Dando Sangue Pelo Chefe (2023)
  • Hotel Transilvânia (2012)

Nosferatu

 

Versão mais atual do clássico de F. W. Murnau (Fausto) lançado na década de 1920, Nosferatu deu o que falar no começo deste ano quando chegou aos cinemas brasileiros. Dirigido pelo conceituado Robert Eggers (A Bruxa), o longa respira o terror gótico com uma reinterpretação da história do Drácula de Bram Stoker, assim como o filme de 1922 e o remake de 1979 dirigido por Werner Herzog (O Homem Urso).


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Trazendo sua própria visão do clássico, o Nosferatu de Eggers acompanha a intensa jornada de Ellen (Lily-Rose Depp), uma jovem que é deixada sob os cuidados de amigos quando seu marido viaja para fechar um negócio com o misterioso Conde Orlok (Bill Skarsgård).

Atormentada por terríveis visões, Ellen entra em um constante estado de pavor, descobrindo que o misterioso Conde, na verdade, é um vampiro milenar que está obcecado por ela.

Nosferatu está disponível para streaming no Prime Video e para compra ou aluguel em Apple TV e Google Play.

Drácula de Bram Stoker

Um grande clássico quando estamos falando sobre o vampiro mais famoso da ficção é o filme Drácula de Bram Stoker, dirigido por Francis Ford Coppola (O Poderoso Chefão) na década de 1990. A trama se passa no século XV, quando o líder e guerreiro dos Cárpatos renega a Igreja depois que a instituição se recusou a enterrar a amada dele em solo sagrado, alegando que ela havia se suicidado.

Por séculos, ele perambula como um morto-vivo em busca da reencarnação da companheira, até que pensa tê-la encontrado através de Mina (Winona Ryder), uma jovem por quem ele fica obcecado durante uma passagem por Londres.

 

Estrelado por Gary Oldman (Slow Horses), Winona Ryder (Stranger Things), Keanu Reeves (John Wick) e Anthony Hopkins (O Silêncio dos Inocentes), o filme ganhou o Oscar de 1993 na categoria Melhores Efeitos Sonoros, Melhor Figurino e Melhor Maquiagem.

Drácula de Bram Stoker está disponível para streaming na HBO Max e para compra ou aluguel em Apple TV e Google Play.

Drácula: A História Nunca Contada

 

Em Drácula: A História Nunca Contada, Luke Evans (A Bela e a Fera) dá vida a Vlad Tepes, um homem enviado aos turcos pelo pai quando era criança para evitar que um massacre acontecesse. Depois de adulto, ele retorna ao local de origem, onde é coroado príncipe.

Um dia, no entanto, o rei turco Mehmed (Dominic Cooper) volta a perturbar os moradores da Transilvânia, exigindo que 100 crianças sejam entregues a ele. Sem aceitar essa condição, Vlad inicia uma guerra com uma atitude drástica: tomar o sangue de uma criatura das trevas para se transformar em um vampiro poderoso.

Drácula: A História Nunca Contada está disponível para streaming no Globoplay e na Netflix. O filme também está disponível para compra ou aluguel em Prime Video e Apple TV.

Van Helsing: O Caçador de Monstros

Van Helsing é uma das figuras mais populares da história do Drácula, e ele também tem um filme para chamar de seu. Intitulado Van Helsing: O Caçador de Monstros, o longa tem Hugh Jackman (Deadpool & Wolverine) interpretando o famoso caçador de monstros.

Na trama, Helsing é contratado pela Igreja Católica para destruir a vida do perigoso Conde Drácula (Richard Roxburgh). Para cumprir a tarefa, ele conta com a ajuda de Anna Valerious (Kate Beckinsale), que viaja para o Leste Europeu com o objetivo de exterminar o vampiro. Juntos, eles ainda precisam lidar com outros monstros lendários, como o Monstro de Frankenstein.

 

Van Helsing: O Caçador de Monstros está disponível para streaming do Prime Video e Globoplay.

Renfield: Dando Sangue Pelo Chefe

Lançado em 2023, o filme Renfield: Dando Sangue Pelo Chefe faz aquela mistura clássica entre terror e comédia com Nicolas Cage (Longlegs: Vínculo Mortal) interpretando o Conde Drácula. O longa é dirigido por Chris McKay (A Guerra do Amanhã) e ainda conta com Nicholas Hoult (Superman) no elenco.

 

No filme, Drácula (Nicolas Cage) é um chefe abusivo que suga até a alma do seu servo, Renfield (Nicholas Hoult). Até que o funcionário se revolta, deixando o chefe à própria sorte para continuar se alimentando e mantendo a pose de maior vampiro do mundo sem a ajuda dele.

Renfield: Dando Sangue Pelo Chefe está disponível para streaming na Netflix e no Globoplay. Também está disponível para compra ou aluguel em Prime Video, Apple TV e Google Play.

Hotel Transilvânia

 

Sucesso entre o público de todas as idades, a animação Hotel Transilvânia também reinventou a imagem do famoso Conde Drácula nas telonas. Com quatro filmes na bagagem, a produção apostou em toda a popularidade por trás da criatura da noite para contar uma história divertida para reunir a família no sofá.

Na trama, acompanhamos a rotina do hotel que dá nome ao filme, um resort comandado pelo Conde Drácula que serve de refúgio para os monstros que querem descansar do árduo trabalho de assustar humanos. Mas quando Drácula resolve convidar os amigos para comemorar o aniversário da filha Mavis, ele se surpreende com a chegada de um humano atrapalhado que se apaixona por Mavis, transformando o hotel em um verdadeiro caos.

Hotel Transilvânia está disponível para streaming na Netflix e no Globoplay, e para compra ou aluguel em Apple TV e Google Play.

Leia também:

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Quanto custaria um Tamagotchi hoje, corrigido pela inflação?

Os Tamagotchis foram uma febre mundial entre o final dos anos 1990 e início de 2000. O brinquedo, que funcionava como bichinho virtual e precisava de atenção e cuidado constantes, chegou ao país em 1997, poucos meses após o lançamento no Japão. 

Mesmo décadas depois, o sucesso continua. Os Tamagotchis ainda são populares, e uma nova versão do bichinho virtual está prevista para ser lançada em julho. Mas, qual seria o preço do brinquedo lançado em 1996 nos dias de hoje? Aplicando a correção de inflação do período, o Canaltech responde!

Quando o Tamagotchi surgiu?

O primeiro Tamagotchi foi lançado em novembro de 1996. O bichinho virtual foi um sucesso, principalmente entre as meninas. Vários modelos foram lançados até 1998, incluindo versões comemorativas de aniversário e de datas como o Natal. 


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Em novembro de 1998, no entanto, a Bandai, empresa proprietária da marca, parou de lançar novos bichinhos.

Os Tamagotchis chegaram ao Brasil em 1997 custando cerca de R$ 15 (Imagem: Reprodução/gkpb)

O hiato se manteve até 2004, quando o Tamagotchi Connection foi lançado. A novidade era equipada com um recurso de comunicação via infravermelho que permitia que os bichinhos virtuais se comunicassem e até tivessem filhotes.

Entre 2004 e 2019, os lançamentos foram anuais, com exceção dos anos de 2020, 2022 e 2024, quando não houveram novos modelos dos bichinhos. O último lançamento, por sua vez, data de 2023. 

Neste ano, um novo modelo chegou às prateleiras: o Tamagotchi Uni, primeiros brinquedos com conexão Wi-Fi integrada. Com eles, é possível conhecer outros personagens ao redor do mundo por meio do “Tamaverse” — o metaverso do mundo Tamagotchi.

A estimativa, segundo a companhia, é que mais de 91 milhões de unidades de Tamagotchi tenham sido vendidas no mundo entre 1996 e 2023. 

Quanto custaria um Tamagotchi de 1996 com a inflação corrigida?

O Tamagotchi chegou ao Brasil em meados de 1997, poucos meses após o lançamento do brinquedo no Japão. Ao aterrissar no país, ele passou a ser vendido por cerca de R$ 15

Na época, o salário mínimo era de R$ 120, e o brinquedo representava pouco mais de 12% dessa remuneração mensal.

Utilizando a calculadora de inflação do Banco Central, os R$ 15 cobrados por um Tamagotchi em 1997 equivaleriam a cerca de R$ 135 em valores atuais. Curiosamente, esse valor é bastante próximo do preço de alguns modelos mais modernos do brinquedo vendidos hoje no Brasil.

Já considerando o salário mínimo de 2025, fixado em R$ 1.518, o valor do brinquedo atualmente representaria pouco menos de 9% da remuneração mensal. Ou seja, proporcionalmente, o famoso bichinho virtual pesava mais no bolso no final dos anos 90 do que pesa hoje.

Os Tamagotchis custavam cerca de R$ 15 quando chegaram ao Brasil, hoje esse valor representaria R$ 135 (Imagem: Nori Norisa/Wikimedia Commons)

Quanto custa um Tamagotchi hoje? 

Atualmente, é possível encontrar algumas versões mais modernas do Tamagotchi no varejo nacional. O Tamagotchi Uni, lançado em 2023, por exemplo, é vendido por cifras a partir de R$ 485 em lojas no Brasil.

No entanto, há outras versões do brinquedo à venda por preços que partem de R$ 150 — valor próximo ao que o bichinho virtual custaria em 1997, se corrigido pela inflação do período. 

Em 2025, uma nova versão do brinquedo será lançada: o Tamagotchi Paradise, previsto para chegar às lojas do Japão em 12 de julho. O preço inicial de lançamento do bichinho virtual é de US$ 45 — cerca de R$ 247, considerando o câmbio do dia de publicação desta matéria.

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5 melhores filmes de tubarão de todos os tempos

Para aqueles que sentem calafrios só de imaginar o que o fundo do oceano esconde, um filme de tubarão é, provavelmente, o pior tipo de entretenimento. Criaturas ferozes de dentes afiados, os tubarões já apareceram diversas vezes em histórias cinematográficas e até deram origem a um dos maiores clássicos do cinema, o longa Tubarão (1975), do diretor Steven Spielberg (E.T. O Extraterrestre), que completa 50 anos de existência em 2025.

Para celebrar o aniversário de uma das obras mais influentes da história da sétima arte, o Disney+ lançou Tubarão: A História de um Clássico, documentário que conta com entrevistas inéditas e mostra os bastidores da produção setentista. Assim, aproveitando a ocasião comemorativa, o Canaltech selecionou os 5 melhores filmes de tubarão de todos os tempos.

Melhores filmes de tubarão de todos os tempos

Mergulhe no fundo do mar com os seguintes títulos:


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  • Tubarão (1975)
  • O Espanta Tubarões (2004)
  • The Shallows (2016)
  • Do Fundo do Mar (1999)
  • Mar Aberto (2003)

Tubarão

Não existe outra maneira de começar uma lista sobre os melhores filmes de tubarão de todos os tempos sem falar do já citado clássico de Steven Spielberg. Tubarão é tão importante para a história do cinema que vai além do gênero de “filme de monstros”, praticamente revolucionando o conceito de blockbusters em Hollywood tal qual o conhecemos hoje em dia.

Baseado no livro homônimo de Peter Benchley, Tubarão conta a história de uma cidade chamada Amity Island, que começa a ser atacada por um enorme tubarão branco capaz de engolir barcos e atacar banhistas. Diante da ameaça, o chefe de polícia local se alia a um biólogo marinho e um caçador de tubarões para tentar derrotar o animal antes que seja tarde demais.

 

Além de marcar a carreira de Spielberg, vale mencionar ainda que o longa conta com uma das trilhas sonoras mais icônicas da história do cinema, composta pelo lendário John Williams. É impossível não se arrepiar ouvindo o aterrorizante tema da produção.

Tubarão está disponível para streaming na Netflix e no Telecine. Também é possível comprar ou alugar em Prime Video, Apple TV e Google Play.

O Espanta Tubarões

 

O universo das animações também tem um ótimo filme de tubarão para chamar de seu. Intitulado O Espanta Tubarões, o longa animado fez sucesso entre as crianças durante a década de 2000, contando com um elenco de vozes de peso no idioma original, como Will Smith (Os Bad Boys), Jack Black (Um Filme Minecraft) e Angelina Jolie (Malévola).

Na trama da animação, um peixe ganha fama no fundo do mar depois de fingir ter matado o filho do perigoso chefe da máfia dos tubarões. Desfrutando do sucesso o máximo que pode, o peixe logo se vê no meio de uma situação complicada quando começa a ser caçado pela máfia, que está em busca de vingança.

O Espanta Tubarões está disponível para streaming no Globoplay e para compra ou aluguel em Prime Video e Apple TV.

The Shallows

 

Dirigido por Jaume Collet-Serra (Bagagem de Risco), o filme The Shallows também vai aterrorizar quem não gosta nem de pensar nos mistérios escondidos no fundo do oceano. O longa foi lançado em 2016 e conta com Blake Lively (É Assim Que Acaba) como protagonista.

Em The Shallows, Nancy (Blake Lively) está surfando em uma praia isolada quando, de repente, é atacada por um gigante tubarão branco. Ferida, ela acaba presa a 200 metros da costa, embarcando em um intenso teste de sobrevivência para conseguir sair da água com vida antes de ser devorada pelo feroz animal.

The Shallows está disponível para streaming na HBO Max e para compra ou aluguel em Prime Video e Apple TV.

Do Fundo do Mar

Com aquela atmosfera típica de produções do fim da década de 1990, o filme Do Fundo do Mar é a perfeita combinação entre tubarões, ficção científica e coisas absurdas. Sob comando do diretor Renny Harlin (Os Estranhos: Capítulo 1), o longa é estrelado por Samuel L. Jackson (Os Vingadores), que ficou marcado na produção pelo icônico monólogo de seu personagem em um momento bastante decisivo da trama.

No filme, cientistas se unem em uma base de pesquisas no meio do oceano para fazer alterações genéticas em tubarões, transformando-os em animais mais inteligentes e maiores. Mas quando os tubarões acabam ficando mais ferozes e sanguinários, o grupo começa a ser atacado pelos bichos de maneira violenta.

 

Do Fundo do Mar está disponível para streaming na HBO Max e para compra ou aluguel em Prime Video e Apple TV.

Mar Aberto

Baseado em uma história real, o filme Mar Aberto acompanha um casal que está de férias e decide fazer um mergulho em mar aberto juntamente com outras pessoas. Porém, o clima pacífico se transforma em um pesadelo quando uma contagem errada faz com que o barco que os levou até lá vá embora sem eles. Sozinhos no meio do oceano, os dois lutam pela sobrevivência à medida que tubarões se aproximam.

 

O filme é extremamente tenso por criar uma situação desesperadora que envolve o espectador, mexendo com o psicológico de qualquer um.

Mar Aberto está disponível para compra ou aluguel em Google Play e Apple TV.

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É seguro abrir o app do banco no ônibus ou metrô? Veja os riscos

Em algumas cidades brasileiras, passam em média mais de duas horas no transporte público, como é o caso de São Paulo (SP). Essa realidade leva muitas pessoas a fazer transferências, Pix, consultar saldo e outras operações bancárias dentro do ônibus, metrô, trem ou barca — essa prática, no entanto, pode trazer vários riscos ao realizá-la sem alguns cuidados essenciais.

A seguir, tire as seguintes dúvidas:

  • É seguro abrir app de banco no transporte público?
  • Quais são os principais riscos?
  • É mais seguro acessar pelo 4G?
  • Como se proteger

É seguro abrir app de banco no transporte público?

O gerente de serviços de segurança da ISH, Paulo Trindade, aponta que o uso de aplicativos de bancos em ônibus ou metrô pode ser seguro, desde que a pessoa tome certos cuidados contra roubos e furtos, por exemplo. 


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Ele explica que o maior perigo não está no uso dos aplicativos em si, mas sim no comportamento do usuário e nas condições do ambiente em que ele está.  

Trindade elenca que um dos principais riscos é a exposição da tela para pessoas e agentes maliciosos que podem estar atentos a dados sensíveis, como senhas e credenciais. “Esse ataque é chamado tecnicamente de ‘Shoulder Surfing’, literalmente, ‘surfar pelo ombro da vítima’”, explica o especialista. 

O analista de segurança da informação da Tripla, Rafael Magioli, adiciona que o uso descuidado de aplicativos de bancos nesses locais coloca em risco a segurança do titular da conta e pode possibilitar, inclusive, crimes digitais a partir do acesso aos dados para transações ou até mesmo sequestros, caso alguém consiga visualizar valor ou movimentações relevantes. 

Quais são os principais riscos?

Rafael Magioli, da Tripla, elencou os seguintes principais riscos:

  • Shoulder Surfing (espionagem por cima do ombro);
  • Gravação ou fotografia da tela; 
  • Redes Wi-Fi falsas que imitam redes públicas legítimas como “Metro_Free_WiFi”;
  • Instalação de malware via QR Codes ou links;
  • Furto ou roubo do celular seguido de acesso indevido ao app. 

É mais seguro acessar pelo 4G?

Trindade afirma que é sempre mais seguro acessar aplicativos de banco através da conexão móvel.

“Empresas sérias de fornecimento de serviços de rede celular também aplicam processos seguros internamente além da comunicação via rede ser protegida por protocolos robustos de criptografia“, explica o especialista. 

Ele ressalta que conexões móveis são mais seguras do que o acesso feito por Wi-Fi público. Isso porque redes abertas, como as de shoppings, ônibus ou estações, são alvos frequentes de ataques do tipo “man-in-the-middle” ou “homem no meio” em tradução literal, onde criminosos interceptam dados transmitidos entre o dispositivo e a internet, podendo obter informações sensíveis e roubo de dados.

Freestocks/Unsplash
Se for acessar app de banco em locais públicos, opte por usar uma rede móvel individual (Imagem: Freestocks/Unsplash) 

Como se proteger

Os especialistas listaram as principais práticas para se proteger ao acessar apps de bancos em ônibus e metrô:

  • Use películas de privacidade na tela do celular;
  • Evitar digitar senhas em locais visíveis, como ônibus lotados;
  • Configurar limites de transações e ativar modos de proteção como o “Modo Rua” ou “Modo Seguro” (dependendo de seu app bancário);
  • Instalar apps apenas das lojas oficiais;
  • Desativar notificações sensíveis na tela de bloqueio;
  • Ative biometria e autenticação em dois fatores no app do banco;
  • Nunca use Wi-Fi público para acessar apps bancários;
  • Fique atento ao redor e evite realizar transações em locais muito movimentados;
  • Desconfie de QR Codes em locais públicos.

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