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Carros usados podem ficar mais baratos após redução do IPI; entenda

Como bem sabemos, o mercado de carros usados no Brasil está mais aquecido do que nunca. Em 2024, por exemplo, o setor bateu recorde de comercialização, acumulando 15,7 milhões de unidades vendidas. 

Mesmo assim, os valores desses veículos, assim como no segmento de carros zero-km, está muito acima quando comparado a alguns anos atrás. Modelos que você encontrava por cerca de R$ 5 mil ou R$ 10 mil, agora não são vendidos por menos de R$ 20 mil. 

Porém, após o anúncio da isenção de IPI para alguns modelos fabricados no Brasil e do novo programa “Carro Sustentável”, o preço dos carros usados deve cair no mercado brasileiro. Pelo menos é isso que espera Sant Clair de Castro Jr, CEO da Mobiauto, autotech especializada no segmento automotivo.


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“Essa medida vai provocar uma queda nos preços dos carros usados compactos e sustentáveis, categoria contemplada pelo programa. Como os veículos novos vão ficar mais acessíveis, os usados do mesmo segmento ficarão mais baratos”, afirma o executivo. 

Fiat Argo visto de frente
Fiat já está vendendo o Argo com redução do IPI (Fiat/Divulgação)

Portanto, modelos que se encaixam nas regras divulgadas pelo governo, tendem a ter uma baixa procura neste momento, já que a população aguardará o desconto das reduções. Até o momento, apenas a Volkswagen e a Fiat divulgaram os novos preços com a isenção de IPI. 

“Até que os preços dos carros novos sejam reduzidos com a isenção do IPI, a procura deverá diminuir como ocorreu em 2023, quando o governo federal aplicou descontos baseados em créditos tributários para veículos de até R$ 120 mil. Na época, a procura por esses modelos caiu 37%, mas a demanda voltou a crescer consideravelmente quando os carros novos ficaram mais baratos”, afirma Sant Clair. 

Em conjunto disso, com a diminuição do preço de tabela destes automóveis, suas variantes usadas também sofrerão uma redução, ficando mais baratos e acessíveis no mercado de carros seminovos. 

Quais carros terão desconto de IPI?

Para obter a isenção de IPI, os veículos precisam atender quatro quesitos:

  • Emitir menos de 83g de C02 por quilômetro (do poço à roda)
  • Possuir mais de 80% de materiais recicláveis
  • Ser um carro compacto
  • Ser produzido no Brasil (Produção SKD e CKD não estão inclusas)

Envelhecimento da frota 

Com o aumento dos preços dos carros zero-km no Brasil, a frota de veículos usados cresceu (e muito) nos últimos 10 anos

Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotivos (Sindipeças), o mercado nacional passou de 55,3 milhões de carros em circulação para 62,1 milhões entre 2012 e 2024. 

Em conjunto do crescimento de unidades, o envelhecimento dos modelos também se tornou mais significativo. A média de idade dos carros dirigidos nas ruas brasileiras é de 8 anos e 1 mês. Uma alta de quase 30%. 

Gol visto de frente
Volkswagen Gol é o carro usado mais vendido do Brasil (Volkswagen/Divulgação)

No ano passado, por exemplo, dos quase 16 milhões de unidades de carros usados comercializados, a maioria tem 13 anos ou mais, segundo a Federação dos Revendedores de Veículos Usados (Fenauto). Confira os dados de cada categoria batizada pelo órgão:

  • Seminovos (0 a 3 anos): com 2.541.872 vendas;
  • Usados Maduros (9 a 12 anos): com 3.531.095 vendas;
  • Usados Jovens (4 a 8 anos): com 3.982.867 vendas;
  • Velhinhos (13 e + anos): com 5.721.760 vendas.

A principal explicação para este movimento é a diminuição do poder de compra da população brasileira. Além de um aumento excessivo nos valores dos carros novos na época da pandemia. 

Para se ter uma ideia, um Volkswagen Polo de entrada, equipado com motor 1.0 aspirado e câmbio manual de cinco marchas, partia de R$ 53.590 em 2019. Atualmente, a versão Track está disponível por R$ 95.790 no site da fabricante. 

Vídeo: Hidrogênio é o combustível do futuro? Entenda essa história

 

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iPhone 17 está chegando: saiba a data prevista de lançamento oficial

A suposta data de anúncio da linha iPhone 17 pode estar definida. Segundo o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, a gigante de Cupertino deve seguir a tradição e revelar a nova geração de celulares na semana seguinte ao feriado do Dia do Trabalho nos EUA, que neste ano cai em 1º de setembro.

Gurman analisa que a Apple não costuma realizar eventos às segundas e nunca faz apresentações às sextas-feiras. O dia 11 de setembro também costuma ser evitado nos cronogramas da empresa. Com isso, os dias prováveis para o evento são 9 ou 10 de setembro, ou seja, terça e quarta-feira, respectivamente.

O iPhone 17 pode trazer uma das mudanças visuais mais marcantes dos últimos anos. Rumores indicam que a traseira adotará uma nova barra horizontal para abrigar câmeras e sensores, em vez do tradicional bloco “cooktop” no canto superior.


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Outras novidades especuladas incluem melhorias na Ilha Dinâmica, carregamento MagSafe mais rápido e a estreia do chip da série A19. Há também a expectativa para um novo modelo chamado iPhone 17 Air, que deve ser o mais fino da linha e entraria no lugar do iPhone 16 Plus.

iPhone 17 Pro deve ter mudança significativa no visual (Imagem: Reprodução/YouTube/ Wylsacom)

Além dos celulares, a Apple deve aproveitar o evento para apresentar a nova geração de relógios. As apostas incluem o Apple Watch Series 11, o Watch Ultra 3 e uma atualização do SE.

Ainda faltam alguns meses até a apresentação oficial, mas a semana de 8 de setembro já aparece como o período provável para o próximo grande evento da Apple. A confirmação deve vir nas tradicionais convocações enviadas à imprensa, e, como de costume, com poucas semanas de antecedência.

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ASSISTA: O iPhone 16 saiu. E agora, qual iPhone devo comprar?

 

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Forza Horizon 5 pode ter vendido 2 milhões de cópias em um mês no PS5

Forza Horizon 5 pode estar fazendo um grande sucesso no PlayStation 5 desde sua estreia no console rival do Xbox em abril de 2025. É o que indica uma nova informação compartilhada por um dos designers do jogo no LinkedIn.

O usuário do X (antigo Twitter) conhecido como Timur222 encontrou a informação no perfil profissional de Harrison Bolin, game designer da Turn 10 Studios, que indicava a venda de 2 milhões de cópias de Forza Horizon 5 em seu primeiro mês no PlayStation 5

Bolin, que foi afetado pela recente demissão em massa na Microsoft, alterou seu perfil após a descoberta.


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Não se sabe ao certo se a informação é precisa, se é uma estimativa ou um dado antigo. Após a publicação, Timur222 afirmou que, na verdade, o número é apenas uma projeção da empresa de análise de dados Alinea Analytics, o que significa que pode não ser uma informação oficial.

Segundo estimativas da empresa, Forza Horizon 5 vendeu 555 mil cópias no PlayStation 5 em junho de 2025, terminando o mês como o quinto jogo mais vendido do console, atrás de EA Sports FC 25, Death Stranding 2, Rematch e Elden Ring: Nightreign

A Alinea Analytics ainda afirma que cerca de 2,9 milhões de unidades do jogo de corrida do Xbox Game Studios já foram vendidas na plataforma da Sony em apenas três meses. Caso este cenário seja real, Forza Horizon 5 seria o primeiro jogo publicado pelo Xbox no PlayStation 5 a alcançar essa marca.

Ainda segundo a companhia, Forza Horizon 5 está quase superando Astro Bot em número de vendas, jogo first-party da Sony eleito o melhor do ano no The Game Awards de 2024.

Propaganda 'Isso é um Xbox' da Microsoft reafirmando estratégia de levar o Xbox a todas as plataformas
Microsoft vem investindo em estratégia multiplataforma para o Xbox (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Estratégia multiplataforma do Xbox a todo vapor

A Microsoft está investindo pesado em sua nova estratégia multiplataforma, trazendo jogos de peso como Indiana Jones and the Great Circle, Hellblade II e Forza Horizon 5 para o console de sua maior rival, a Sony.

Forza é uma das principais franquias da Microsoft e não será a única a chegar ao PlayStation 5. Gears of War: Reload é o próximo cotado para desembarcar na plataforma da Sony em simultâneo com o Xbox Series X|S, no dia 26 de agosto deste ano. Rumores também indicam que um remake de Halo: Combat Evolved estaria em desenvolvimento como um título multiplataforma.

A Sony também tem levado algumas de suas IPs e jogos first-party a outros consoles, ainda que de forma mais tímida que a Microsoft. LEGO Horizon Adventures foi o primeiro título de destaque desse movimento, chegando ao Nintendo Switch e ao PC simultaneamente com o PlayStation 5.

Na semana passada, foi anunciado que Helldivers II, jogo first-party do PlayStation Studios, chegará ao Xbox em agosto.

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Live gratuita com Luiza Trajano ensina como empreender e vender mais

Luiza Helena Trajano, uma das maiores líderes do Brasil, comanda uma live gratuita e aberta ao público nesta segunda-feira (14), às 17h. O evento será um bate-papo inspirador com foco em empreendedorismo, vendas e transformação de negócios e é voltado a todas as pessoas que querem crescer profissionalmente, seja dentro ou fora do Magalu.

Durante a transmissão, Luiza vai compartilhar aprendizados de sua trajetória no varejo, dicas práticas para enfrentar desafios, e conselhos diretos de quem construiu uma das empresas mais inovadoras do país. A proposta é oferecer um momento de troca real com o público, com foco em motivação, visão de futuro e fortalecimento da jornada empreendedora.

A participação é gratuita e basta se inscrever pelo UniMagalu, plataforma de educação e capacitação do ecossistema Magalu. Após preencher o formulário, o link para assistir à live é enviado por e-mail.


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Aberta a todos os públicos, a iniciativa faz parte do movimento Mulheres de Negócios, mas está longe de ser exclusiva para vendedoras da plataforma. Se você sonha em empreender, quer transformar seu negócio ou se interessa por liderança e inovação, este é o seu momento de se inspirar com quem entende do assunto.

Saiba mais: OPINIÃO: O que achamos dos Galaxy Z Fold7, Z Flip7 e Z Flip7 FE (ao assistir o Unpacked 2025)

 

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Nona Arte #2: entenda a narrativa única das HQs com esses 3 desenhistas

Na primeira parte desta série de três matérias em que eu combino definições de linguagens, gêneros e escolas para ilustrar o que faz a estrutura narrativa dos quadrinhos ser algo único, usei o trabalho de três roteiristas — Alan Moore, Brian Bendis e Jonathan Hickman — para destacar como o uso de combinado de expressões com estilos e técnicas podem oferecer uma maneira de contar histórias que só pode ser construída na Nona Arte

Agora é a vez de mostrar como os desenhistas manipulam o desenvolvimento da trama por meio de vários elementos que só funcionam nos quadrinhos. Na verdade, o progresso do repertório de técnicas e recursos de narrativa gráfica ganharam mais ferramentas por uma necessidade de controle do tempo e do espaço das ações que os paineis precisam para contar a trama com clareza e mais detalhes.

O texto nos quadrinhos costuma conduzir o enredo, e a narrativa gráfica normalmente orienta a ação, o movimento, a localização, a atmosfera e a noção de tempo decorrido em cada momento que conecta os paineis em uma sequência inteligível e lógica — mesmo quando a maneira de transmitir as informações não seja tão simplória e organizada.


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Então, vamos nessa, cada um dos três desenhistas abaixo são monstros da indústria que ajudaram a desenvolver um jeito tão peculiar e próprio dos quadrinhos. Vale lembrar que alguns são também roteiristas, só que a genialidade no uso de elementos gráficos é que realmente fizeram desses autores nomes consagrados. 

E como esta série de matérias celebra o poder que os quadrinhos têm de combinar elementos de várias linguagens e gêneros, aí vai mais uma setlist para escutar enquanto lê o texto.

Will Eisner

Bem, fica difícil falar sobre quadrinhos com quem não quer ou gosta sem Will Eisner é considerado o Avô dos quadrinhos. o autor extrapolou e desconstruiu toda a noção que tínhamos sobre Narrativas Gráficas.

Para começar, Eisner foi quem introduziu o jeitão diferente de apresentar nas histórias e na capa  e nas primeiras páginas da revista. Nessa época o artista estabeleceu um novo patamar de narrativa gráfica com muito mais ferramentas e técnicas de storytelling. 

Em seus livros técnicos, você pode notar como Eisner organizou a herança de outras linguagens e estudo de Semiótica em um leque de opções imenso, desde as caracterização de tipos de personagens por meio de estereótipos clássicos e instintivos da percepção humana até a sua maior contribuição: os recursos que manipulam o olhar do leitor na construção de uma narrativa com espaço e tempo única dos quadrinhos.

Vamos aos exemplos. Veja a arte abaixo de Eisner:

Imagem: Reprodução/Will Eisner

Note como Eisner inteligentemente usa os balões, o conteúdo do texto, os movimentos e expressões dos personagens e a composição da própria ilustração como um todo para manipular nosso olhar e nossa noção de tempo decorrido entre uma coisa e outra.

E ao mesmo tempo, observe novamente de mais longe, e vai perceber que aquilo é mesmo o que era no começo: apenas um apanhado de ilustrações estáticas, que, sem os recursos que estão nos detalhes que citei acima, não ofereceria nenhuma dinâmica de tempo.

E veja que ele fez isso sem nem mesmo usar uma divisória de painel com espaço em branco, que costuma ser o “campo de exercício mental” para nossa mente criar a sequência até o quadro seguinte.

Agora veja outro exemplo abaixo, de No Coração da Tempestade:

Imagem: Reprodução/Kitchen Sink Press

Tinha uma habilidade incrível de navegar por sequências paralelas à história principal e três planos de narrativa, inclusive se aprofundando por algum subplot e retornando para o desenvolvimento principal. “Como funciona isso na prática?”

Observe nas duas páginas que a conversa começa em uma “câmera” mais distante, que onde vão acontecer alguns movimentos informações complementares, enquanto os dois amigos ficam brisando sobre os efeitos da Segunda Guerra Mundial.

Um deles fica observando a movimentação externa. Ou seja, há uma segunda camada que envolve o plano narrativo do rapaz em silêncio olhando pela janela, e uma terceira lá fora, onde estão as casas e habitantes do local. Eisner conta uma história que se conecta no final a partir de todas as pequenas cenas que apareceram durante o rolê.

Eisner era um gênio, e jamais será esquecido, principalmente pelo fato de ele ter organizado e ilustrado como dois dos maiores gênios do DC.

Frank Miller da fase boa

O Frank Miller de começo de carreira era um cara sensacional. Ele usava arte-final com traços bem leves e finos,  a partir da influência de artistas franco-belgas. E mais: arrisco em dizer que ele aproveitou sua rápida ascensão como um autor que, ao produzir uma série limitada de Wolverine nos anos anos 1980, encontrou espaço para desafiar o manual padrão de narrativa que a Marvel Comics sempre distribui para seus artistas.

O chamado Marvel Way of Drawing Comics prevê que as sequências de ação e de personagens se movendo sempre use o ápice da parábola do movimento. Isso é possível ver em muitas capas antigas da Era de Prata dos Quadrinhos e também em splash pages internas, ou em momentos mais importante do desenvolvimento do enredo.

Ok, e como o artista faz isso? Bem, na época do lançamento da minissérie do Wolverine, no começo dos anos 1980, alguns artistas, a exemplo de nosso Gustavo Machado e de Miller, inspiravam-se pelo estilo de narrativa dos japoneses, e não somente em mangás.

A minissérie oitentista de Wolverine, por Frank Miller (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

Para alinhar o ritmo da narrativa com a própria trama, que se passa no Japão, Miller desenha as garras de Wolverine como se fossem lâminas de espadas Samurai. Os movimentos de ação em lutas ou aparições surpreendentes com a representação gráfica no auge da parábola é alterada.

Enquanto o Marvel Way of Drawing prega que se coloque os movimentos sempre nos 90 graus da parábola de movimento, Miller “atrasou” e “acelerou” para causar os mesmos efeitos de um samurai já no término do golpe de espada enquanto um bambu despedaça, por exemplo.

Imagem: Reprodução/Marvel Comics

Miller também usa muitas vezes em sua passagem pelo Demolidor e em Sin City recursos parecidos
com os que Bernard Krigstein introduziu uma narrativa inovadora ao quebrar os padrões de paineis sequenciais ao acelerar e diminuir a velocidade e o ritmo dos eventos, de forma que os “campos de exercício criatividade” — os espaços em branco entre os paineis — possam sugerir sons em nossas mentes, mesmo onomatopéia nenhuma. 

Ele também usou esses recursos em Batman: O Cavaleiro das Trevas, e outras obras. Infelizmente, nos trabalhos pós-Sin City ele deixou para trás o que de melhor tinha para apostar em um estilo muito exagerado e até inconsistente.

Chris Ware

Ware tem um estilo limpo, forte e honesto; nenhuma linha está ali à toa em meio a cores fortes . Suas propostas narrativas usam elementos universais de comunicação urbana, com uma composição de paineis e signos linguísticos capazes até de codificar parte de seu conto em subtextos que questionam a vida urbana moderna.

O autor gosta de brincar com nosso olhar sobre o cotidiano solitário e silencioso em torno de estruturas simétricas e polidas, muitas vezes até opressoras. Há sempre uma certa ironia em torno de caracterizações aparentemente lúdicas e até infantis, quando, na verdade, essa aparente simplicidade visual com uso de poucas linhas, serve como chamariz para uma reflexão a respeito dos relacionamentos da virada do século XX.

Imagem: Reprodução/Drawn & Quartely

Em muitas de suas histórias, há uma certa brincadeira com memórias afetivas e recursos de outras linguagens, com os de croquis de projetos arquitetônicos, videogames, manuais de uso e até jogos de tabuleiro e placas de trânsito.

Seu trabalho é quase hipnótico, pois, como a síntese de Ware é poderosa com relação ao enredo quase sempre silencioso, fica difícil parar de olhar para suas sequências até o fim do livro — tudo bem que, assim como todos os artistas geniais de autobiográficos da turminha de editoras alternativas como Fantagraphics e Drawn & Quaterly, suas histórias costumam ser tão deprê que depois de ler você precisa de um abraço.

Até daqui duas semanas! 

Bem, já deu para notar até aqui que há coisas que só podem mesmo ser transmitidas textualmente e graficamente, em simbiose, por meio dos quadrinhos. Essa é a beleza que destaco nesta série de três matérias que pode ajudar muitos dos que não consegue compreender a linguagem dos quadrinhos a sacar melhores maneiras curtir e avançar na leitura 

DAQUI 15 DIAS, EM NONA ARTE #3: entenda a narrativa única das HQs com esses 3 arte-finalistas.

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Máquina da Xiaomi lava em 15 min e para sozinha quando a roupa seca

A Xiaomi apresentou uma nova lavadora e secadora inteligente da linha Mijia. O modelo foi criado para quem quer economizar espaço sem abrir mão de capacidade — ela lava até 12 kg de roupas e seca até 9 kg no mesmo ciclo.

Apesar de robusta, a máquina tem design compacto, com pouco mais de 60 cm de profundidade. Assim, é o aparelho ideal para uso em armários planejados e apartamentos pequenos.

Um dos principais atrativos é o modo de lavagem rápida. Em apenas 15 minutos, ela dá conta de roupas levemente sujas — ideal para o dia a dia.


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Já a parte da secagem é automática: sensores monitoram a umidade em tempo real e encerram o ciclo assim que as peças estiverem secas. Isso evita o desgaste causado pelo calor em excesso.

O motor é do tipo inverter Direct Drive, que gira a até 1.200 RPM, com menos vibração e barulho. A Xiaomi diz oferece 10 anos de garantia para o componente.

Nova lava e seca da Xiaomi tem design compacto (Imagem: Divulgação/Mijia)

A lavadora tem 26 modos diferentes para tipos variados de tecido, incluindo peças delicadas, roupas de academia e até jaquetas de pluma. A marca também promete secagem 14% mais rápida em relação à geração anterior.

Outros recursos incluem vapor para esterilização, remoção de odores e redução de amassados. O tambor se limpa sozinho, o vedante da porta recebe jatos de água quente, e os componentes principais usam materiais antibacterianos.

Já o aplicativo oferece mais controle para a máquina. É possível agendar ciclos, receber alertas em tempo real e até dar comandos de voz pela assistente XiaoAI, além de realizar atualizações de firmware na lavadora. 

Entre os extras, há iluminação interna, trava para crianças, opção de adicionar peças no meio do ciclo e programação de até 24 horas.

O novo modelo já está disponível para reserva na China por ¥ 1.899 — cerca de R$ 1.473 na conversão direta. Até o momento, porém, não há previsão de lançamento em outros países. 

Leia mais no Canaltech: 

ASSISTA: Como Escolher uma Lava-Louças em 2024: Guia Completo de Compra

 

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Android e Chrome OS vão virar uma coisa só, confirma executivo do Google

O Google vai juntar Chrome OS e Android na mesma plataforma e simplificar os acessos por celular, tablet e computador. A informação foi compartilhada pelo presidente de Ecossistema Android da empresa, Sameer Samat, em entrevista ao site TechRadar.

Desde o ano passado, o Chrome OS adota alguns elementos da estrutura do Android no desenvolvimento e já existiam rumores sobre uma eventual migração para o Sistema do Robozinho.

Samat não disse quando isso vai acontecer, mas confirmou a mudança e está “interessado em saber como as pessoas usam laptops atualmente e o que estão conseguindo fazer”.


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O que pode mudar?

Ainda faltam muitos detalhes sobre a migração, mas é provável que os dispositivos compatíveis com o Chrome OS entrem no mesmo ciclo de distribuição do Android. Isso significa que os aparelhos seriam atualizados a cada nova geração do sistema operacional e trariam as novidades reveladas pelo Google.

O sistema para chromebooks (que inclui computadores e tablets) já incorpora muitos aplicativos nativos da empresa, como Drive e Documentos, mas a junção das plataformas poderia trazer um novo padrão visual e melhorias na usabilidade.

Por que isso é importante?

A mudança poderia ter dois papéis principais: consolidar um ecossistema Android mais fluido entre dispositivos e melhorar a experiência em tablets para produtividade.

O Google já deu um passo importante para padronizar os sistemas neste ano ao levar a IA do Gemini para TVs, celulares e automóveis, então unir duas plataformas numa coisa só ajudaria nesse sentido.

O olhar no mercado de tablets é importante, visto que melhorias para os aparelhos dariam um empurrão para competir com o iPad da Apple no segmento. Vale lembrar que o Android 16 trouxe novidades interessantes para telas maiores, como o suporte para apps em janelas estilo desktop.

Android 16 tem modo desktop em tablets para ver apps em janelas (Imagem: Divulgação/Google)

Personalização é chave no Android, segundo executivo

Sameer Samat comentou outros assuntos relacionados ao SO durante a entrevista, incluindo o novo padrão de design Material 3 Expressive. 

O executivo destacou a capacidade de colocar um papel de parede e usar as cores principais da imagem para definir as outras telas da interface. “O Android sempre foi sobre permitir que você personalize seu dispositivo. Com o lançamento do Material Design há alguns anos, levamos isso a um novo nível”, comentou.

Outra mudança notável do Robozinho foi o ciclo de atualizações: o Google mudou o ciclo de desenvolvimento e lançou a 16ª geração do sistema ainda no primeiro semestre deste ano, fugindo do padrão dos anos anteriores.

O ajuste, inclusive, permite que fabricantes de celulares consigam se antecipar e lançar novas versões das interfaces no decorrer do ano, sem depender do cronograma da linha Pixel. Foi o caso da Samsung, que liberou a One UI 7 com Android 15 em janeiro e a One UI 8 com Android 16 na semana passada.

“Modificamos todo o processo de desenvolvimento há pouco mais de um ano para liberar o Android frequentemente e garantir que as fabricantes de dispositivos tenham acesso ao que há de mais novo de uma forma mais sincronizada com os grandes lançamentos de seus telefones”, comentou.

Leia também:

VÍDEO: O Chromebook morreu? Por que o ChromeOS não vingou?

 

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Gemini Flash e Pro: quando é indicado usar cada modelo de IA do Google?

Os usuários do Gemini podem escolher entre dois modelos, o 2.5 Flash e 2.5 Pro, ao enviar comandos para a IA do Google. O Flash é indicado para tarefas rápidas e rotineiras e o Pro é ideal para atividades que demandam raciocínio complexo.

Quais são os modelos do Gemini e quando usar cada um?

O chat Gemini tem dois modelos: 2.5 Flash e 2.5 Pro. Veja a diferença entre eles!

Gemini Flash

O Gemini Flash é o modelo principal da IA, que entrega respostas rápidas sem abrir mão da qualidade. Ele é indicado para diversas atividades do dia a dia, como conversas, perguntas, resumos, traduções, criação de conteúdo e comandos por voz.


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Sua capacidade multimodal permite que entenda e gere texto, imagem, áudio e vídeo.

Gemini Pro

O Gemini Pro é um modelo mais potente, sendo ideal para tarefas complexas que exigem raciocínio, como análise de textos longos, resolução de problemas, geração de conteúdo criativo e programação.

Ele também é multimodal e consegue lidar com texto, imagem, áudio e vídeo de forma integrada. Embora seja um pouco mais lento que o Flash, entrega respostas mais completas e inteligentes.

Como usar os modelos do Gemini?

Os dois modelos estão disponíveis na versão gratuita, porém com limitações. Para uso ampliado, é necessário uma assinatura do Google AI Pro ou AI Ultra, que custam R$ 96,99 e R$ 1.209,90, respectivamente.

Para alternar entre os modelos, basta clicar no menu seletor no topo da página do chat.

Passos para selecionar o modelo de IA no Gemini
O Gemini tem dois modelos de IA: 2.5 Flash e 2.5 Pro. (Imagem: Captura de Tela/Viviane França/Canaltech))

O Google AI Pro dá acesso ampliado do Gemini Pro, ao Deep Research, ao resumo em áudio e à geração de vídeo. 

O plano AI Ultra oferece todas as ferramentas e recursos do AI Pro, além de liberar acesso total a funcionalidades que são limitadas no outro modelo.

Leia também:

VÍDEO: O Gemini é muito bom (e isso é um problema)

 

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Quanto custaria um Maverick antigo hoje, com a inflação?

O Ford Maverick foi um dos carros mais importantes da história da marca estadunidense. Além disso, marcou seu nome no Brasil na década de 1970, mais precisamente entre 1973 e 1979, período em que ficou em linha no país.

Apresentado ao consumidor verde-amarelo no Salão do Automóvel de 1972, o Ford Maverick logo se tornou sinônimo de potência e “virilidade”, já que se encaixava na categoria de muscle cars, ou carros musculosos, literalmente falando.

Hoje em dia, o nome Maverick voltou a ser bastante conhecido, mas não por conta do carro que “gastava gasolina só de olhar pra ele”. Atualmente, ele batiza uma das picapes mais recentes da Ford que, ironicamente, também tem uma versão híbrida, que é ecologicamente bem mais correta que o tradicional V8.


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A caminhonete custa, em média, R$ 220 mil, mas, em um exercício de criatividade, o CT Auto quer saber: quanto custaria o Ford Maverick de antigamente, com motor V8 e “cara de mau”, das décadas de 1970 e 1980, com a correção da inflação? É isso o que vamos mostrar.

Ford Maverick foi um dos muscle cars mais importantes da história (Imagem: Reprodução/Wikimedia, Hot Rodding)

Quanto custava o Maverick na década de 1980?

O ponto de partida para saber quanto custaria hoje um Ford Maverick da década de 1980, aplicando ao preço original apenas os índices da inflação, é descobrir quanto valia o muscle car na época de sua chegada ao mercado.

O CT Auto entrou na “máquina do tempo” e, em pesquisas na internet, descobriu que um Maverick SL (Super Luxo), ano/modelo 1980, custava, em média, Cr$ 162.457,00 (cento e sessenta e dois mil, quatrocentos e cinquenta e sete cruzeiros, a moeda da época).

 

Quanto custaria um Maverick antigo hoje, com a inflação?

De acordo com a calculadora oficial do Banco Central do Brasil, ao aplicar a correção pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), descobrimos que o Maverick de décadas passadas custaria hoje, apenas com a inflação, R$ 56.592,10.

O valor é irrisório quando comparado aos atuais modelos de carros à venda no Brasil, menor até que os chamados “populares” (Renault Kwid e Fiat Mobi), que partem de R$ 70 mil em suas versões mais básicas.

Um muscle car, como o Maverick, dotado de motor V8, é raro atualmente no mercado brasileiro. No mercado de usados, um Chevrolet Camaro, ano/modelo 2012, não custa menos de R$ 184.900,00. Entre os 0km, o que mais se aproxima (apenas por ser muscle car) é o Mustang, avaliado em cerca de meio milhão de reais.

Quanto custaria um Maverick hoje, com a inflação? Menos que um carro 1.0 (Imagem: Wikimedia/CC)

Os Maverick clássicos, originais das décadas de 1970 e 1980, sequer aparecem na Tabela Fipe, mas, em sites e e-commerces especializados em vendas de carros, também custam caro, com preços que giram entre R$ 165.000,00 e R$ 290.000,00.

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Vídeo: Tesla do Século Passado: Os Táxis Elétricos de Nova York e Londres em 1897

 

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5 filmes de super-heróis que fracassaram feio no cinema

Eles podem até salvar o planeta de uma grande ameaça, mas não é sempre que os super-heróis das grandes produções de Hollywood conseguem salvar o próprio filme de um fracasso.

De Lanterna Verde (2011) a Kraven, o Caçador (2024), o que não faltam são exemplos de heróis que, embora tenham fãs bastante fiéis nos quadrinhos, não tiveram o mesmo reconhecimento quando chegaram às telonas, fracassando em bilheteria e amargando, em alguns casos, prejuízos para os seus estúdios.

Filmes de super-herói que fracassaram

A fim de relembrar alguma dessas histórias, o Canaltech montou uma lista de 5 filmes de super-heróis que talvez você nem soubesse, mas fracassaram feio no cinema. Os títulos estão ordenados conforme seu ano de lançamento e têm indicação se estão ou não disponíveis em plataformas de streaming no Brasil.


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  1. Lanterna Verde (2011)
  2. Os Novos Mutantes (2020)
  3. Morbius (2022)
  4. Shazam! Fúria dos Deuses (2023)
  5. As Marvels (2023)

1. Lanterna Verde

Filme que a Warner levou anos para finalmente tirar do papel, Lanterna Verde é um longa baseado no herói de mesmo nome da DC Comics, que surgiu com o intuito de iniciar um novo universo compartilhado de produções da empresa.

 

Lançado em 2011, e estrelado por Ryan Reynolds e Blake Lively, o título conta a história de Hal Jordan, um piloto de testes que recebe um anel poderoso e é selecionado para se tornar o primeiro membro humano de uma força policial intergaláctica. Uma missão que o leva a enfrentar Parallax, vilão que ameaça acabar com o equilíbrio do universo.

Com um orçamento de US$ 200 milhões de dólares, fora custos de marketing, e um prejuízo estimado de US$ 75 milhões, o filme recebeu críticas duríssimas e virou piada até mesmo para a sua estrela, que tirou sarro da adaptação nos dois Deadpool anos mais tarde. O fracasso, inclusive, acabou com os planos de conexão da Warner, que só deu início ao Universo Estendido DC (DCEU) dois anos depois, com o filme Homem de Aço (2013).

Lanterna Verde pode ser assistido no Prime Video e na HBO Max.

2. Os Novos Mutantes

 

Spin-off dos X-Men, Novos Mutantes é um filme baseado na equipe de super-heróis de mesmo nome da Marvel Comics. Lançado em 2020, o título já estava há muito tempo planejado, mas atrasou devido a uma série de refilmagens que queriam introduzir um tom mais assustador à narrativa e ao limbo em que caiu com a aquisição da 20th Century Fox pela Disney.

Lançado com o intuito de ser o primeiro de uma trilogia, o filme segue os passos de cinco mutantes, mantidos presos contra a vontade em uma instituição controlada pela Dra. Cecilia Reyes. Enquanto tentam aprender mais sobre seus poderes e como dominá-los, o grupo também acaba se aproximando e buscando descobrir por que estão ali.

Lançado durante a pandemia, sob muitas críticas, o filme se mostrou um tremendo fracasso, faturando apenas US$ 49,2 milhões em contrapartida ao seu orçamento de US$ 80 milhões, sem custos de marketing.

Os Novos Mutantes faz parte do catálogo do Disney+.

3. Morbius

Filme produzido pela Sony com base em um personagem da Marvel Comics, Morbius é um filme de super-herói (ou melhor dizendo, anti-herói), que há anos vinha ensaiando uma adaptação para os cinemas. Finalmente tirado do papel, após a empresa anunciar um universo compartilhado de personagens relacionados ao Homem-Aranha, o filme ainda foi adiado várias vezes até ser lançado em 2022.

 

Estrelado por Jared Leto, Morbius conta a história do personagem-título, um médico que sofre com uma condição rara no sangue e busca encontrar uma cura para sua doença. Ao fazer um experimento com o DNA de morcegos e eletrochoques, Morbius acaba transformando-se em uma espécie de vampiro: um ser que tem as mesmas capacidades da criatura noturna e precisa se alimentar de sangue humano para sobreviver.

Criticado pela mídia especializada, o filme virou alvo de piadas nas redes sociais e arrecadou apenas US$ 167,5 milhões contra um orçamento de 83 milhões, sem custos de marketing. Seus memes na internet, inclusive, viralizaram a ponto da Sony tentar abraçar a piada e relançar o título alguns meses depois, apenas para sofrer com um novo fracasso de bilheteria.

Morbius está disponível na Netflix.

4. Shazam! Fúria dos Deuses

 

Baseado no personagem homônimo da DC Comics, Shazam! Fúria dos Deuses é uma sequência de Shazam!, de 2019. Apesar de o primeiro filme ter sido uma grata surpresa dentro do DCEU, o personagem pareceu ser sempre relegado para um canto desse universo, algo que não ajudou muito na hora de o público se apegar mais a ele.

Protagonizado por Zachary Levi, o filme segue os passos do adolescente órfão Billy Batson, que se transforma no herói do título sempre que grita a palavra Shazam. Ainda aprendendo a conciliar seus poderes com sua vida mundana, o garoto e seus amigos heróis tornam-se alvos de um trio de deuses antigos, que chegam à Terra com sede de vingança por aqueles que, no passado, roubaram sua magia.

Com uma história um tanto quanto genérica e um lançamento bastante prejudicado pelo fracasso de Adão Negro (filme de 2022, ao qual estava conectado), Shazam! Fúria dos Deuses teve uma bilheteria de apenas US$ 133 milhões, o que, com os custos de marketing, fez com que os cofres da Warner tivessem um rombo de aproximadamente US$ 150 milhões.

Shazam! Fúria dos Deuses pode ser assistido no Prime Video e na HBO Max.

5. As Marvels

Um dos maiores fracassos de bilheteria dos últimos anos, As Marvels é um filme de 2023 que funciona como uma sequência de Capitã Marvel (2019), assim como uma continuação da minissérie Ms. Marvel (2022). Filme de menor bilheteria da história do MCU, o longa foi lançado em meio a uma série de boicotes nas redes sociais, parte deles associado ao protagonismo feminino da produção.

 

Estrelado por Brie Larson como Carol Danvers/Capitã Marvel, Teyonah Parris como Monica Rambeau e Iman Vellani como Kamala Khan, As Marvels segue os passos das três heroínas quando, aparentemente sem explicações, elas passam a trocar de lugar entre si toda vez que usam seus poderes. Um fenômeno que as coloca em uma série de enrascadas e as levam a juntarem forças para conseguirem sua independência novamente.

Mesmo com as avaliações mistas da crítica, o filme sofreu com a campanha contrária de parte do público e amargou apenas US$ 206 milhões de bilheteria, em contrapartida aos US$ 374 milhões que utilizou de orçamento, sem contar custos de marketing.

As Marvels faz parte do catálogo do Disney+.

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6 desenhos animados clássicos para assistir na HBO Max

Imagine que você tem oito anos de idade e é uma manhã de domingo. Você pega a sua manta, liga a televisão e aproveita o melhor que o universo dos desenhos animados tem para oferecer. Se essa era sua rotina na infância, então você deve se lembrar de diversas produções clássicas que te acompanharam durante essa fase tão divertida da vida. A HBO Max, por exemplo, tem várias dessas animações icônicas em seu catálogo atualmente para quem quer matar a saudade.

Desenhos animados clássicos para assistir na HBO Max

Seja para lembrar de tempos que não voltam mais ou apenas para sentar no sofá da sala com a família, o Canaltech selecionou 6 desenhos animados clássicos que estão disponíveis na HBO Max. Prepare-se para ficar nostálgico com as seguintes séries animadas:

  • Os Flintstones
  • A Corrida Maluca
  • Looney Tunes
  • Coragem, o Cão Covarde
  • O Laboratório de Dexter
  • As Meninas Superpoderosas

Os Flintstones

 

O clássico desenho da família das cavernas traz os personagens famosos Fred, Wilma, Pedrita e Bambam, além dos amigos Barney e Betty. Criado em 1960, Os Flintstones atravessou gerações, fazendo sucesso com o público infantil e até mesmo com os adultos até os dias de hoje.


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Se você quer matar a saudade do desenho, a HBO Max conta com as seis temporadas da série clássica de Os Flintstones, além do filme Os Flintstones e as Estrelas do WWE (2015).

A Corrida Maluca

 

Mais um desenho clássico que marcou a infância de muita gente e que está no catálogo da HBO Max é A Corrida Maluca. Para quem passou aquela fase da vida com a icônica expressão “pegue o pombo” na cabeça, dar o play na série animada hoje em dia é, certamente, bastante nostálgico.

Trazendo personagens icônicos, como Dick Vigarista e Penélope Charmosa, A Corrida Maluca fez a alegria das manhãs da criançada com uma disputa acirrada entre dez pilotos que, com seus carros cheios de estilo, tentam se livrar das trapaças de Dick Vigarista, que sempre acaba sendo vítima das próprias artimanhas.

Looney Tunes

 

Quem cresceu com a companhia dos Looney Tunes na televisão vai adorar saber que o catálogo da HBO Max está recheado de produções da franquia, inclusive a série clássica que reúne as melhores aventuras de Pernalonga, Patolino, Frajola, Piu Piu e muito mais.

As opções incluem também desde o fofíssimo Baby Looney Tunes até Looney Tunes Cartoons. Além disso, o streaming ainda conta com o filme Space Jam: O Jogo do Século (1996), clássico da Sessão da Tarde, e outros longas do grupo.

Coragem, o Cão Covarde

 

Atire a primeira pedra quem não ficou com medo de, pelo menos, um episódio de Coragem, o Cão Covarde. Conhecido por dar sustos nas crianças, o desenho se tornou um grande clássico, sendo lembrado até os dias de hoje por aqueles que passaram um baita sufoco acompanhando as aterrorizantes aventuras do cãozinho rosa.

Na trama da série animada, Coragem é um cão medroso que vive em Lugar Nenhum com seus donos, Eustácio e Muriel. Morando numa casa isolada, Coragem faz o possível para enfrentar seus medos para proteger os donos dos perigos que aparecem no local.

O Laboratório de Dexter

 

Lançado na década de 1990, O Laboratório de Dexter também fez sucesso entre o público infantil que cresceu no período, ganhando força também nos anos 2000 por aqui. Se você curtia o desenho, a HBO Max tem todas as temporadas da produção disponíveis, assim como o filme animado O Laboratório de Dexter: A Viagem de Dexter (1999).

Na série clássica, acompanhamos as aventuras de Dexter, um pequeno gênio que tem um laboratório secreto em seu quarto, onde cria experimentos científicos. Contudo, a irmã endiabrada faz tudo que está ao seu alcance para atrapalhar os planos do irmão, sempre colocando-os em situações inesperadas.

As Meninas Superpoderosas

 

Açúcar, tempero e tudo que há de bom foram os ingredientes essenciais para transformar As Meninas Superpoderosas em um dos desenhos mais icônicos e populares de todos os tempos. Tanto a série original quanto o reboot lançado em 2016 estão disponíveis no catálogo da HBO Max, que também conta com o filme de 2002 no serviço.

As Meninas Superpoderosas acompanha as aventuras de Florzinha, Lindinha e Docinho, três irmãs poderosas criadas acidentalmente por um professor em um laboratório. Com habilidades especiais, o trio combate o crime em Townsville, lutando contra malfeitores que querem destruir a cidade.

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Como montar o melhor PC gamer com até R$ 10 mil em 2025?

Montar um bom PC gamer tem sido algo desafiador por conta dos preços atuais. Já abordamos diferentes faixas de preços em outros artigos e cada um deles precisa de uma escolha minuciosa dos componentes para extrair o melhor do valor investido. Seguimos nesse mesmo ritmo, agora com um PC gamer de R$ 10.000, que apesar de ser muito dinheiro, ainda não é o suficiente para uma máquina top de linha.

Mesmo assim, ela é suficiente para jogar qualquer coisa tranquilamente na resolução QHD (1440p), até os jogos mais pesados. Dá também para encarar 4K, mas com o uso de recursos adicionais como o NVIDIA DLSS ou AMD FSR, além de geradores de quadros. De qualquer forma, a máquina abaixo não vai te deixar na mão.

Antes de irmos para o que interessa, é sempre bom lembrar que os preços dos componentes listados aqui podem ser diferentes dependendo de quando você acessa esse artigo, principalmente porque nosso mercado é bastante instável, fora a indisponibilidade repentina de uma peça.


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Placa-mãe

Nesse nível de PC gamer, indicamos componentes para montar duas plataformas diferentes. A primeira delas é baseada na AMD e a placa-mãe escolhida é uma ASUS TUF GAMING B650M-E. Mesmo não sendo um chipset topo de linha, essa placa é bem completa, oferecendo slots de memória RAM, SSD M.2 e SATA o suficiente, além de uma ótima construção, com bons dissipadores nos VRMs e um conector adicional de 4 pinos para CPU.

Não é um modelo topo de linha, mas é bonitona (Imagem: Gigabyte/Divulgação)

Do lado da Intel, indicamos uma Gigabyte B760M AORUS ELITE, outro modelo que não usa chipset high-end, mas contempla as principais tecnologias de hoje, similar a placa volta para CPUs da AMD. Além disso, ela tem um bom apelo visual, então sua máquina não vai deixar de se parecer gamer, não se preocupe.

Processador

Começando pelo Time Vermelho, nossa recomendação é um Ryzen 7 9700X. É um processador moderno com 8 núcleos e 16 threads baseados em Zen 5. O legal seria ir com um modelo X3D, até da geração Ryzen 7000, mas os preços ainda são um impeditivo para essa faixa de preço de R$ 10.000. Porém essa CPU dá conta do recado facilmente.

Do outro lado, indicamos um Intel Core i7-14700, CPU com 20 núcleos e 28 threads da geração passada (Raptor Lake Refresh) e bloqueada, já que não é da linha K. Um excelente modelo, não só capaz de lidar bem com jogos, como também de outros trabalhos pesados, principalmente aqueles que exigem mais núcleos.

Placa de vídeo

Por incrível que pareça, uma GPU da NVIDIA estava mais barata para esta faixa de preço, então indicamos uma GeForce RTX 5070. Esta é uma placa de vídeo que pode ser empurrada facilmente por qualquer um dos processadores indicados aqui.

 

Ela é voltada para 1440p, consegue rodar muito jogo pesado sem a necessidade de upscaling ou geradores de quadros. Caso tenha preferência por gráficos com ray tracing, aí será necessário o uso desses artifícios, ainda mais em resolução alta. Além disso, é possível jogar em 4K com o DLSS. Até poderíamos indicar a Radeon RX 9070 XT, mas nosso orçamento iria estourar com ela.

Memória RAM

Seja na plataforma Intel, ou AMD, nossa indicação fica para dois pentes de 8 GB DDR5-5600 Adata XPG Lancer Blade, um pente com dissipador e led RGB no topo para deixar o PC gamer no estilo. Como focamos muito na CPU e na GPU, vamos com o mínimo aceitável para jogar. Na hora que tiver uma verba extra, mais 16 GB não seria uma má ideia.

Esses pentes da XPG ficarão legais no seu PC gamer, além de cumprirem bem sua função (Imagem: XPG/Divulgação)

Armazenamento

Mesmo sendo um PC gamer de R$ 10.000, com maior investimento em CPU e placa de vídeo, não dá para sair de 1 TB de armazenamento. Pelo menos dá para pegar um bom modelo, como o Kingston NV3, SSD M.2 PCIe 4.0 que chega a 6.000 MB/s de velocidade de leitura e 4.000 MB/s de escrita, o suficiente para abrir qualquer coisa rapidamente.

Fonte

Como o maior TDP base de processador que escolhemos é de 105W (Ryzen 7 9700X) e a GeForce RTX 5070 é uma GPU de 250W, até daria uma fonte de 600W, mas precisamos de um modelo com cabo de 16 pinos. Sim, mesmo sem a necessidade, a maioria das RTX 5070 exigem esse conector. Como existe uma limitação nesse tipo de fonte com menos potência, ficamos com a XPG Kyber de 850W, 80 Plus Gold e o conector que precisamos. Um excelente modelo e pronta para upgrades futuros.

A fonte XPG Kyber de 850W garante espaço até para uma RTX 5080 ou CPUs mais fortes (Imagem: XPG/Divulgação)

Gabinete

Temos um hardware bem forte, mas não conseguiremos investir em um gabinete de marca conceituada ou de maior qualidade. Como esse é (geralmente) o componente mais barato do PC gamer, ele pode ser alterado quando estiver com um dinheiro sobrando. Por isso vamos com um Mancer Narok, que apesar de básico, tem bom visual, três fans e frente vazada para melhor entrada de ar. Ele comporta bem todos os componentes listados aqui.

Conclusão

A nossa atual situação econômica torna difícil a montagem de um PC dos sonhos. Com R$ 10.000, não muito tempo atrás, era possível montar uma máquina para 4K. Agora, é possível ter um ótimo PC, que não tem necessariamente essa resolução como target, mas roda tranquilamente tudo em 1440p e vai diverti-lo bastante, sem dúvida.

PC Gamer com até R$ 10.000
Componentes Preço
Processador AMD Ryzen 7 9700X R$ 2.099,99
Processador (alternativa) Intel Core i7-14700 R$ 2.279,99
Placa-mãe Gigabyte B650M Gaming WiFi R$ 1.220
Placa-mãe (alternativa) Gigabyte B760M AORUS ELITE R$ 1.269,98
RAM Adata XPG Lancer Blade, 16GB (2x8GB), DDR5-5200 R$ 559,98
Armazenamento Kingston NV3 1 TB R$ 399
Placa de vídeo NVIDIA GeForce RTX 5070 R$ 4.499,90
Fonte XPG Kyber, 850W, 80 Plus Gold R$ 569,99
Gabinete Mancer Narok R$ 249,99
Total

R$ 9.598,85

ou

R$ 9.828,83

*Os preços desta matéria são válidos para o momento da consulta para sua elaboração e podem variar dependendo de quando você consultá-los.

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Pare de se perguntar onde fica o centro do universo; físico explica ‘não existe’

Durante séculos, a humanidade se perguntou onde fica o centro do universo. A pergunta, embora intuitiva, parte de uma suposição incorreta. Segundo o físico Rob Coyne, da Universidade de Rhode Island, a resposta é simples e surpreendente: o centro do universo não existe.

Em 1915, Albert Einstein publicou a Teoria da Relatividade Geral. Na época, acreditava-se que o universo era estático, ou seja: que sempre teve o mesmo tamanho e forma. Mas as observações astronômicas mostraram que o universo está se expandindo.

E essa expansão é diferente de tudo que vemos no cotidiano. Se você olhar para galáxias distantes com um telescópio, verá que todas estão se afastando de nós. E não só de nós: estão se afastando umas das outras. Quanto mais distante a galáxia, mais rápido ela parece fugir. Isso sugere que todo o espaço entre as galáxias está se expandindo ao mesmo tempo.


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O tecido do espaço-tempo está se esticando, e não há um “ponto de origem” central a partir do qual tudo se move. A expansão não é de galáxias se movendo pelo espaço, mas do espaço em si crescendo entre elas.

Por que o centro do universo não existe?

A dificuldade em entender essa ideia vem da forma como nossos cérebros estão programados. Estamos acostumados com objetos que se movem em um espaço tridimensional. No entanto, o universo funciona em quatro dimensões: três espaciais (altura, largura e profundidade) e uma temporal (tempo). Juntas, elas formam o espaço-tempo.

Físico explica que o centro do universo ‘não existe’ (Imagem: NASA/Unsplash)

Basicamente, você pode viajar infinitamente em qualquer direção e nunca encontrará um centro. O universo não está se expandindo a partir de algum lugar, mas em todos os lugares ao mesmo tempo. Cada ponto do universo pode ser considerado o “centro” do que se expande ao seu redor, inclusive onde você está agora.

Essa ideia é respaldada pela cosmologia moderna e por observações que mostram uma expansão homogênea e isotrópica (igual em todas as direções). Não há um ponto privilegiado no cosmos. E isso nos leva à beleza da física: ela desafia a intuição e nos obriga a olhar o universo de formas totalmente novas. Isso ajuda a responder onde fica o centro do universo, mas não soluciona todos os mistérios da ciência.

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VÍDEO | CURIOSIDADES SOBRE A LUA

 

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The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 vale a pena?

Chegando em sua terceira geração de consoles, The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 traz uma visão aprimorada sobre Hyrule que renova a paixão dos fãs pelo icônico capítulo.

Isso tem um gostinho ainda mais especial para os brasileiros, com a localização em português brasileiro — que, apesar de vir 8 anos depois do lançamento da versão original, é muito bem-vinda. 

Assim, a partir de agora poderá desvendar todos os mistérios do mundo aberto de The Legend of Zelda: Breath of the Wild e de sua história, compreendendo tudo o que está acontecendo com mais profundidade. 


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Prós

  • Desempenho eleva ainda mais a experiência
  • Zelda Notes é uma verdadeira mão na roda

Contras

  • A ausência de The Champion’s Ballad é injustificável
  • Se jogou no passado, o conteúdo é “mais do mesmo”

Ficha técnica de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2

  • Desenvolvedor: Nintendo
  • Produtora: Nintendo
  • Gênero: Ação/Aventura
  • Data de lançamento: 05/06/2025
  • Plataformas: Nintendo Switch 2
  • Multiplayer: Não possui
  • Testado no Nintendo Switch 2 através de código cedido pela produtora

Nova roupa para Breath of the Wild

Quando The Legend of Zelda: Breath of the Wild foi lançado em 2017, ele já era um título nota 10. Não é à toa que ele tentou ser replicado incansavelmente desde aquela época (com apenas alguns se destacando), com a Nintendo trazendo uma verdadeira tendência com a aventura.

Dito isso, a versão para o Nintendo Switch 2 se destaca pela adição de vários recursos que aprimoram a experiência na nova geração de consoles. O principal, obviamente, é o salto de desempenho que existe: com uma resolução e taxa de quadros maior, Hyrule se torna mais mágico e especial.

Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
A aventura de Link já era nota 10, mas a versão de Nintendo Switch 2 aprimora tudo (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

Não que a experiência não fosse perfeita no primeiro console híbrido, mas o videogame tinha limitações. Estas foram superadas na nova plataforma, o que reduz o tempo de carregamento das telas, traz visuais ainda mais espetaculares e uma fluidez muito bem-vinda. 

Outro ponto importante é o Zelda Notes, um recurso que foi implementado no Nintendo Switch App para ajudar os jogadores. Ele habilita um radar para os santuários e Koroks, checar o progresso das áreas, edição de fotos do jogo, bônus diários, compartilhamento de itens e muito mais.

De forma bem direta, isso tudo serve para auxiliar mais os aventureiros de primeira viagem e quem não está tão habituado com os jogos do gênero. Eles até dão apoio aos jogadores de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2, mas não trazem um impacto tão grande assim. Como extra, é uma adição excelente.

“Link está com roupas e um cabelo melhor, mas a aventura segue a mesma e traz uma maestria similar a que fez sucesso em 2017” – Diego Corumba

Ausência sentida em The Legend of Zelda

Um aspecto que ficou de fora de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 são os DLCs, que complementam muitas questões da história e de seus personagens. 

Nem falo pela impressionante moto ou pela adição da dificuldade, que tinham uma abordagem mais chamativa. Porém, a questão da história extra The Champion’s Ballad estar ausente mostra claramente que algo está errado.

Imagem de The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
A história que seguirá não contém a expansão The Champion’s Ballad (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

Vale notar que ela não está fora do pacote para que o usuário compre separadamente, a expansão, de fato, não pode ser jogada na versão do jogo para o Nintendo Switch 2. Desta forma, recomenda-se que quem tiver o primeiro e os DLCs é melhor priorizar trazer o seu game original ao invés de fazer o upgrade para a edição. 

“A Nintendo ter ignorado o conteúdo The Champion’s Ballad é injustificável e torna a história incompleta na nova versão” – Diego Corumba

Apesar disso, em questão de conteúdo e de qualidade geral do material (gameplay, recursos in-game etc.), The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 é o mesmo jogo que vimos em 2017. Há melhorias sim, mas que podem não justificar a aquisição de quem já acompanhou Link há alguns anos. 

Imagem de The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
A versão é aprimorada, mas não traz qualquer novidade além do Zelda Notes (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 vale a pena?

Caso não tenha jogado o título original e queira dar seus primeiros passos, The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 é uma versão que pode te encantar em 2025 e abrir seus olhos para um universo criado pela Big N nestes últimos anos.

Isto impacta diretamente quem viu um desempenho e gráficos melhores em outras plataformas recentemente, que podem ter recuado ao ver que o título de 2017 seguia com os padrões mais “baixos” em questão técnica. Ou seja, é a porta de entrada ideal — principalmente pela localização em português brasileiro.

No entanto, caso você já tenha jogado a primeira versão e está prestes a pisar em Hyrule mais uma vez, vai encontrar o mesmo tipo de conteúdo. Dá até mesmo para considerar que está “incompleto”, pela completa ausência dos DLCs que traziam uma maior imersão à narrativa e seus personagens.

The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 (Captura de Tela/Diego Corumba)
The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 (Captura de Tela/Diego Corumba)
The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 (Captura de Tela/Diego Corumba)
The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 (Captura de Tela/Diego Corumba)
The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 (Captura de Tela/Diego Corumba)
The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 (Captura de Tela/Diego Corumba)
The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 (Captura de Tela/Diego Corumba)
The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 (Captura de Tela/Diego Corumba)

A compatibilidade com o Zelda Notes é muito interessante, mas vale lembrar que é perfeitamente possível zerar toda a experiência sem sequer abrir o aplicativo. Ou seja, apesar de ser muito bom e interessante, não acrescenta nada essencial para aproveitar The Legend of Zelda: Breath of the Wild –  Edição Nintendo Switch 2.

Dito isso, caso você tenha o primeiro lançado em 2017 e queira aproveitar por completo, é recomendável permanecer com a versão que chegou ao primeiro Nintendo Switch. Porém, se vai começar agora e busca algo aprimorado e condizente com a geração atual, pode pular direto para o novo que a diversão e qualidade estão garantidas. 

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