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6 desenhos dos anos 1980 que já ganharam remake e pouca gente viu

Em meio ao boom neon e às ombreiras exageradas, a década de 1980 foi um período extremamente prolífico para a arte, inclusive quando falamos sobre desenhos animados. Isso porque foi justamente nessa época que diversas animações icônicas surgiram e marcaram uma geração, ganhando até mesmo remakes na atualidade para dialogar com um novo público. O triste é que pouca gente se lembra (ou ao menos sabe) que várias dessas séries animadas receberam novas versões nos últimos anos.

Desenhos dos anos 1980 que já ganharam remake

Para ajudar a refrescar a sua memória, o Canaltech reuniu aqui 6 desenhos que fizeram sucesso nos anos 1980 e ganharam remakes atuais que quase ninguém assistiu. Confira mais detalhes sobre os títulos abaixo:

  • He-Man e os Mestres do Universo
  • She-Ra e as Princesas do Poder
  • Thundercats
  • DuckTales: Os Caçadores de Aventuras
  • Inspetor Bugiganga
  • Os Ursinhos Carinhosos

He-Man e os Mestres do Universo

Um dos grandes nomes da cultura pop, He-Man conquistou o coração do público com a animação clássica lançada no final da década de 1980. Desde então, os Mestres do Universo já ganharam diversas versões ao longo dos anos, como o remake de 2002.


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Na época, a Mattel tentou revitalizar o personagem com um novo desenho animado, fazendo algumas alterações estéticas nos personagens, além da criar histórias inéditas que não fizeram tanto sucesso entre os entusiastas de He-Man. O programa foi cancelado depois de duas temporadas.

Ao longo dos últimos anos, a Netflix vem lançando algumas animações seriadas da franquia, como a Mestres do Universo: Salvando Eternia, de 2021, e Mestres do Universo: A Revolução, lançada em 2024. Ambas passaram um tanto quanto despercebidas pelo público geral, embora tenham resgatado a nostalgia ao redor do icônico personagem.

 

Mestres do Universo: Salvando Eternia e Mestres do Universo: A Revolução estão disponíveis na Netflix.

She-Ra: A Princesa do Poder

Já que falamos sobre Mestres do Universo, não podemos deixar de citar She-Ra: A Princesa do Poder. Irmã gêmea do He-Man, She-Ra ganhou sua própria série animada nos anos 1980, fazendo sucesso entre o público com a história da guerreira que luta para libertar o planeta Eternia das garras do tirano Hordak.

O programa oitentista, que só foi exibido por duas temporadas, ganhou uma repaginada pelas mãos da Netflix em 2018 com She-Ra e as Princesas do Poder. Reinventando a personagem quase por completo, a série animada provocou diversas discussões na época de seu lançamento por ter incrementado a história da guerreira com uma premissa mais moderna, desenvolvida em suas três temporadas.

 

She-Ra e as Princesas do Poder está disponível na Netflix.

Thundercats

Mais uma série animada clássica dos anos 1980 que ganhou um remake pouco visto foi Thundercats. Lembrados como uma das melhores animações da época, Os Gatos do Trovão marcaram uma geração com a icônica música de abertura do desenho clássico, voltando a ativa em 2011 com uma nova versão que deixou a desejar.

 

Com apenas uma temporada exibida, o remake de Thundercats mexeu com as estruturas da produção original, alterando até mesmo a personalidade dos personagens que fizeram sucesso na década de 1980. Além disso, o desenho ainda apostou com unhas e dentes na ação, mas isso não foi o bastante para manter o público interessado na obra.

Thundercats está disponível na HBO Max.

DuckTales: Os Caçadores de Aventuras

 

Sucesso na década de 1980, DuckTales: Os Caçadores de Aventuras é uma das séries animadas mais icônicas da Disney graças ao carisma das histórias protagonizadas por Tio Patinhas e seus sobrinhos. Diante da popularidade do desenho, é claro que o estúdio do Mickey também embarcaria nessa onda de nostalgia com um remake da produção, que foi lançada em 2017 com o mesmo nome.

Trazendo a mesma música de abertura que marcou o desenho dos anos 1980, a nova versão de Ducktales conseguiu superar a maldição dos remakes com visuais inéditos e arcos narrativos divertidos, mas pouca gente se lembra que a produção de 2017 foi lançada. 

DuckTales: Os Caçadores de Aventuras está disponível para streaming no Disney+.

Inspetor Bugiganga

Embora tenha feito mais sucesso nos anos 1980, o Inspetor Bugiganga também tem um remake que pouca gente viu para chamar de seu. Inspirada na série original, que acompanha as aventuras do desastrado personagem titular, a nova versão do desenho estreou em 2015 com uma arte completamente diferente da clássica, apostando na computação gráfica para entreter o público da atualidade.

Com o mesmo nome, o remake deu continuidade à série dos anos 1980, com uma trama focada no treinamento da sobrinha do Inspetor Bugiganga para se tornar uma agente secreta. A série teve três temporadas, mas passou completamente despercebida.

 

Inspetor Bugiganga está disponível para streaming no Prime Video.

Os Ursinhos Carinhosos

Até mesmo os Ursinhos Carinhosos ganharam remakes depois do sucesso que a série clássica fez na década de 1980. Com diferentes versões lançadas ao longo dos anos, o grupo de ursinhos coloridos segue conquistando o público infantil até os dias de hoje, mas pouca gente viu (ou sequer tem conhecimento) das produções derivadas do programa original.

Uma das mais recentes, por exemplo, é a série animada Ursinhos Carinhosos: Libere a Magia, de 2019, que acompanha as aventuras do famoso grupo com uma animação mais moderna.

 

Ursinhos Carinhosos: Libere a Magia está disponível para streaming na HBO Max e na Netflix.

Leia também:

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Truque da chave do carro no micro-ondas protege contra roubos?

Já ouviu alguém te recomendar guardar as chaves do carro dentro do micro-ondas (desligado, claro) como uma forma de proteção contra roubos? O truque é curioso e, de fato, tem fundamento na física. Mesmo assim, especialistas alertam: a prática não é tão segura quanto parece. 

Antes de continuar, vale entender primeiro o porquê de uma ideia tão inubsitada. Basicamente, o método promete evitar roubos de carro por meio do chamado  “relay attack”, ou “golpe da chave”, como é conhecido no Brasil. 

Hoje, as chaves já permitem que o condutor destranque e ligue o carro à distância, sem a necessidade de inserir a chave. É aqui que entra o ataque, que precisa da ação de dois criminosos: um deles leva consigo um dispositivo — que pode ser facilmente adquirido em e-commerces — para copiar o sinal da chave do carro


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Depois de “capturar” o sinal, o aparelho retransmite a emissão para outro bandido perto do carro. É como se este tivesse sua própria chave: com o golpe, o criminoso consegue abrir a porta do carro e até dar partida na ignição do veículo sem a necessidade da chave original.

Com o método, bandidos conseguem “capturar” o sinal da chave do carro (Imagem: Nensuria/Freepik/CC)

Como o método não exige proximidade, o golpe pode acontecer mesmo com a chave do carro guardada na casa do motorista.  

O papel do micro-ondas (e da física)

Afinal, onde o micro-ondas entra nessa história? A origem da recomendação está no interior metálico do aparelho, que atua como uma gaiola de Faraday — ou seja, faz o papel de uma estrutura capaz de bloquear ondas eletromagnéticas. 

Isso significa que sinais de radiofrequência, como os emitidos pelas chaves inteligentes, não conseguem entrar ou sair do micro-ondas, dificultando o ataque dos criminosos. No entanto, isso não significa que o método seja seguro ou eficaz a longo prazo. 

O micro-ondas bloqueia sinais eletromagnéticos (Mahrous Houses/Unsplash)

“É verdade que os micro-ondas são desenhados para bloquear sinais eletromagnéticos, mas usá-los como lugar para guardar as chaves não é nada prático, e na verdade é até perigoso”, observou John Wilmot, CEO e fundador da LeaseLoco. Se a pessoa esquecer que as chaves estão no aparelho e ligá-lo, pode danificar os componentes eletrônicos da chave e até causar fogo no micro-ondas

No fim das contas, a opção mais segura e recomendável para quem quiser se proteger de ataques do tipo é usar dispositivos próprios para esta finalidade, como uma carteira do tipo Faraday

Leia também: 

Vídeo: Qual o problema do carro elétrico no Brasil? Preço vs. autonomia vs. realidade

 

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Smartwatch com ChatGPT e bateria de 13 dias chega por menos de R$ 500  

A CMF, marca da Nothing voltada para produtos mais acessíveis, atualizou sua linha de relógios inteligentes com o Watch Pro 3. O produto se destaca por funcionar de forma integrada ao ChatGPT, entre outros diferenciais. 

A interação com o assistente digital da OpenAI ocorre por meio de comandos de voz em linguagem natural. Contudo, para usar o ChatGPT, é necessário que o celular esteja por perto. 

Outros recursos de inteligência artificial (IA) incluem a ferramenta Essential News, que fornece resumos diários de notícias. O relógio ainda tem um microfone integrado, com gravador de voz e suporte para transcrições automáticas.  


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CMF Watch Pro 3
CMF Watch Pro 3 tem integração ao ChatGPT (Imagem: Divulgação/CMF)

A IA também está presente nos recursos de treino do Watch Pro 3. Por isso, é possível obter um novo resumo pós-treino que analisa o desempenho. 

Essa funcionalidade inclui orientações sobre tempo de recuperação, carga de treino e previsões de resistência para distâncias de cinco ou dez quilômetros. O rastreamento automático está disponível para sete tipos de atividades físicas. 

As funções mais tradicionais incluem o monitoramento de oxigênio no sangue (SpO2), acompanhamento de estresse e de ciclos menstruais, além de exercícios de respiração guiada e lembretes de hidratação/inatividade. 

O gerenciamento dessas informações é feito por meio do aplicativo Nothing X para celulares. Ele também serve para gerenciar produtos de áudio da Nothing, entre outras aplicações. 

O Nothing X também suporta integração com aplicações para entusiastas de atividades físicas, como o Strava, Apple Health e Google Health Connect. 

CMF Watch Pro 3 ganhou microfone extra e mais bateria

Em relação ao modelo anterior, o Watch Pro 3 traz diversas melhorias, como a presença de um microfone extra na parte interna. Na prática, isso deve levar ao aumento da qualidade na captação de chamadas via Bluetooth

CMF Watch Pro 3
Produto será vendido em três opções de cor (Imagem: Divulgação/CMF)

Há ainda o suporte a um sistema GPS de cinco bandas duplas, que permite rastreamento de rotas mais rápido e preciso. 

O sensor de frequência cardíaca foi atualizado para quatro canais, com maior precisão em todos os tons de pele e intensidades de treino. 

Já a bateria passou para 13 dias de duração em uso típico, um aumento de 2 dias em relação ao Watch Pro 2. 

O CMF Watch Pro 3 mantém uma tela AMOLED de 1,43 polegadas, com 10% de aumento na proporção de display na parte frontal. O produto permanece com resistência IP68 contra água e poeira, e será vendido em três opções de cores: cinza-claro, cinza-escuro e laranja. 

Preços e disponibilidade

O preço oficial do relógio nos Estados Unidos é de US$ 99, equivalentes a R$ 552 em conversão direta. Com descontos, o valor cai para US$ 79 (~R$ 440).

Não há previsão para vendas no mercado nacional.

Leia mais no Canaltech:

Conheça o relógio Huawei Watch 5:

 

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Google planeja pagar por conteúdo de veículos de imprensa para evitar atritos

O Google procura fortalecer laços com grupos de notícias por meio de um novo projeto de licenciamento relacionado à inteligência artificial. Segundo a Bloomberg, a empresa recruta organizações de mídia para novas parcerias e experiências de produto.

O plano é lançar um projeto piloto com os 20 veículos, que terão o conteúdo licenciado para uso da empresa nesses novos experimentos, que ainda não detalhados publicamente.

A iniciativa envolve veículos dos Estados Unidos e busca melhorar a relação conturbada do Google com grupos de notícias, marcada por conflitos sobre a raspagem de informações de sites para alimentar os resultados das Visões Gerais de IA da empresa e outros recursos de inteligência artificial. 


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Isso ocorre porque as ferramentas de IA na busca do Google utilizam informações originais dos veículos para gerar resumos curtos que aparecem no topo dos resultados. Esse formato reduz o tráfego para os sites de origem, que ficam abaixo do conteúdo gerado pela IA.

Google reage a concorrência com novas parcerias com a imprensa

Além de tentar reparar a relação com grupos de mídia, o movimento também visa competir com empresas como Perplexity e OpenAI, que já fecharam acordos de licenciamento com veículos como Time, Fortune, The Washington Post (EUA), Le Monde e Prisa (Europa), entre outros, para uso de conteúdo em seus chatbots.

As startups de IA firmaram esses acordos para evitar disputas judiciais relacionadas ao uso indevido de informações protegidas nos treinamentos de seus modelos.

Apesar disso, a OpenAI ainda enfrenta um processo movido pelo The New York Times, iniciado em 2023. O jornal acusa a empresa de Sam Altman e sua principal investidora, a Microsoft, de utilizar artigos protegidos por direitos autorais para treinar o ChatGPT e outros produtos de IA.

Leia mais:

VÍDEO: CELULARES com IP69: 5 opções RESISTENTES à água e poeira

 

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Por que é importante fazer rodízio dos pneus? Qual o tempo ideal?

Cuidar bem dos pneus vai muito além de garantir segurança ao dirigir. Um conjunto bem conservado também melhora a dirigibilidade, aumenta o rendimento do motor e até ajuda a economizar combustível. Porém, além da calibragem correta e do acompanhamento do desgaste dos sulcos, um cuidado essencial que muitos motoristas ignoram é o rodízio dos pneus.

Esse processo simples, recomendado pelas montadoras, tem impacto direto na durabilidade dos pneus e no desempenho geral do carro. E o melhor: ajuda a evitar gastos desnecessários e até multas de trânsito

Entenda a seguir por que fazer o rodízio é tão importante e quando ele deve ser realizado.


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O que é o rodízio de pneus?

Rodízio é o nome dado à troca periódica da posição dos pneus no veículo, com o objetivo de equilibrar o desgaste entre eles. Isso é necessário porque, na maioria dos carros vendidos no Brasil — que têm tração dianteira — os pneus da frente sofrem muito mais com o atrito, já que concentram a força do motor e o trabalho da direção.

Ao revezar os pneus entre os eixos, o motorista garante um desgaste mais uniforme da borracha, o que amplia a vida útil do jogo de pneus e mantém a dirigibilidade do carro em níveis seguros. Pneus muito desgastados, especialmente de forma irregular, aumentam o risco de acidentes por derrapagens, aquaplanagem e frenagens ineficientes. Além disso, rodar com pneus “carecas” é uma infração grave segundo o Código de Trânsito Brasileiro, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Pneu sendo trocado por um mecânico
O rodízio pode ser feito em casa ou em um mecânico de confiança (Freepik/Divulgação)

Qual é o momento certo para fazer o rodízio?

Não há um padrão para essa troca, mas a recomendação geral é fazer o rodízio entre 5 mil e 10 mil quilômetros rodados. O ideal é seguir sempre as orientações do manual do proprietário. Se o desgaste já é visível a olho nu, provavelmente o rodízio está sendo feito tarde demais ou seu pneu precisa ser trocado.

Mesmo que os pneus ainda pareçam em boas condições, manter uma rotina de verificação e rodízio ajuda a evitar surpresas desagradáveis. Caso note desgaste acentuado em um dos pneus, o ideal é levar o carro a um mecânico de confiança o quanto antes. E, se os sulcos estiverem com profundidade inferior a 1,6 mm, não há o que fazer: é hora de substituir o pneu.

Tipos de rodízio

A forma correta de fazer o rodízio varia conforme o sistema de tração do carro:

  • Tração dianteira: os pneus traseiros vão para frente de forma cruzada (o traseiro esquerdo vai para a dianteira direita e vice-versa). Já os pneus da frente trocam com os de trás mantendo o mesmo lado.
  • Tração traseira: o rodízio é o oposto. Os pneus traseiros vão para frente sem inverter o lado, e os dianteiros vão para trás de forma cruzada.
  • Tração integral (4×4): o rodízio deve ser feito em X. Ou seja, os pneus dianteiros e traseiros trocam de lado e de eixo — o dianteiro direito troca com o traseiro esquerdo, e o dianteiro esquerdo troca com o traseiro direito.

Veículos de luxo, SUVs esportivos ou picapes podem ter recomendações específicas, que devem sempre ser seguidas conforme o manual do carro.

Medida do sulco do pneu
A esquerda temos um pneu em boas condições, enquando na direita um pneu que deve ser trocado (Prsima Pneus/Reprodução)

Rodízio com pneus de medidas diferentes ou estepe

Alguns modelos utilizam pneus com medidas diferentes na frente e atrás, o que exige um cuidado adicional. Nesses casos, o rodízio pode ser feito apenas entre os lados do mesmo eixo (esquerda para direita e vice-versa), sem alterar o eixo de atuação.

Já se o veículo permite incluir o estepe no rodízio — especialmente quando ele é do mesmo tamanho dos demais — o ideal é colocá-lo no eixo dianteiro direito, substituindo o pneu mais usado. A ordem correta de troca varia de acordo com o tipo de pneu (assimétrico, unidirecional, etc.) e o tipo de tração.

Pneus unidirecionais, por exemplo, só podem ser trocados de eixo mantendo o mesmo lado de rotação. Já os assimétricos e bidirecionais são mais versáteis, permitindo trocas cruzadas sem comprometer a direção da banda de rodagem.

Leia também:

Vídeo: Qual o problema do carro elétrico no Brasil? Preço vs. autonomia vs. realidade

 

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Testamos o tablet gamer mais poderoso da Nubia; conheça o RedMagic Astra

Pouco tempo após lançar o RedMagic 10 Pro, um dos smartphones gamers mais poderosos da atualidade, a Nubia acaba de disponibilizar mais um produto de peso no mercado: o tablet RedMagic Astra. Em termos de especificações técnicas, ambos os dispositivos são muito semelhantes – mas este visa atender a um nicho mais específico.

O Canaltech testou o RedMagic Astra, o tablet gamer mais poderoso do Brasil, e aqui damos nosso veredito. Confira se o poderoso tablet gamer da Nubia realmente vale o investimento.

Prós

  • Um dos tablets mais poderosos do mercado
  • Tela OLED de alta qualidade
  • Sistema de resfriamento refinado

Contras

  • A tela de 9 polegadas é um divisor de águas
  • Não possui botões táteis dedicados para jogos
  • Câmera fraca

Tela

Logo de cara, já pode-se notar que o Astra é consideravelmente menor que a média dos tablets modernos. Sua tela possui apenas 9 polegadas, ficando pouco abaixo dos demais, que costumam começar a partir das 10 polegadas. 


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Para a sua proposta, voltada ao público gamer, o tamanho está excelente. Como referência, podemos usar o recém-lançado Nintendo Switch 2 que conta com uma tela de 7,9 polegadas e oferece uma área visivelmente maior do que as 7 polegadas do Nintendo Switch OLED.

É por isso que 9 polegadas acabam sendo mais que o suficiente para um dispositivo que será usado majoritariamente para jogar. Contudo, por se tratar de um tablet, você pode fazer muitas outras coisas em seu sistema Android, o que já garante um fator multiúso mais interessante.

(Gabriel Furlan/Canaltech)

O RedMagic Astra também conta com uma tela OLED, reforçando as cores e contrastes dos seus jogos. Ao envolver games, esse é um detalhe que faz toda a diferença e que nem sempre está presente em todos os tablets, então é um recurso bem-vindo!

Outro ponto interessante é a taxa de atualização da tela do Astra, que supera a do RedMagic 10 Pro. Seu framerate máximo é de 165 fps, garantindo uma fluidez muito acima da média em diversos jogos

“Com excelente qualidade de imagem e um hardware poderoso, o RedMagic Astra se destaca no nicho gamer”

— Renato Moura Jr.

Design

Podemos dizer que o RedMagic Astra segue um design semelhante ao RedMagic 10 Pro. Ele está disponível em duas cores: todo preto ou prateado, estendendo o alumínio das laterais para todo o revestimento traseiro.

Ali temos uma ilha retangular de vidro onde ficam armazenados a câmera e a ventoinha, que também possui RGB. É um dispositivo bem bonito visualmente, mas vale reforçar que a ventoinha tem o mesmo tamanho da sua versão smartphone, então aqui ela fica bem menor e mais discreta.

Na lateral direita, o botão vermelho que ativa o modo Game Space retorna. Além de abrir uma interface bem semelhante a de um console, permite customizar todos os pormenores dos seus jogos, focando em fatores individuais do desempenho. 

(Gabriel Furlan/Canaltech)

Na parte de cima, o botão de ligar também esconde um leitor biométrico. Sempre fui a favor de biometria nas laterais dos celulares, pois parece fazer muito mais sentido do que na tela. Neste caso, entretanto, a experiência não foi das melhores, já que o tablet falhava com frequência em reconhecer minha digital.

Talvez isso se dê pelo fato de eu não ter cadastrado a mesma digital duas vezes, ou porque o tablet é muito fino (apenas 6,9 mm de espessura) e não consegue captar bem a área do dedo. De todo modo, o reconhecimento facial acaba sendo mais útil para desbloqueio.

Infelizmente, o RedMagic Astra não herdou um dos principais diferenciais do 10 Pro: os gatilhos táteis nas laterais. Para quem gosta de jogar, esses botões extras fazem toda a diferença, pois diminuem sua dependência do touch screen e garantem mais agilidade em certos jogos.

O RedMagic Astra limita sua “área de ação” à tela e, ainda que não seja nenhum incômodo, fica aquele sentimento de que perdemos alguma coisa de um dispositivo para o outro.

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Desempenho

O maior destaque do tablet vai para o seu desempenho, que conta com todo o poder do chip Snapdragon 8 Elite

Nós testamos a versão com 16 GB de RAM (e mais 12 GB via boost) e 512 GB de armazenamento, mas existem alternativas com até 24 GB de RAM e 1 TB de espaço para baixar seus jogos.

Em termos de desempenho, o RedMagic Astra é impecável. Testamos uma variedade grande de jogos, mas vamos focar em alguns títulos da HoYoverse, que são sinônimo de games mobile exigentes. 

Jogar Genshin Impact e Honkai: Star Rail nesta belezinha é uma experiência sem igual! Além da fluidez absurda dos 165 Hz, o tablet garante uma excelente distância de renderização, encarando com coragem todos aqueles gráficos tridimensionais.

Comparação de performance no AnTuTu com alguns dos tablets mais potentes do mercado (Renato Moura Jr./Canaltech)

O sistema de resfriamento também é refinado, então mesmo elevando a performance do dispositivo ao limite, você nem sequer sente o dispositivo esquentar. Sua ventoinha consegue atingir um pico de 20.000 RPM e ainda utiliza um sistema de metal líquido com câmara de vapor para manter o dispositivo resfriado – mais do que você precisa para rodar os jogos mobile mais pesados do momento.

O Game Space ainda permite que você customize cada detalhezinho da performance com praticidade, então ali você consegue manter o framerate baixo para poupar bateria e coisas do tipo. Não chega a ser algo obrigatório, então quem quiser apenas sentar e jogar não precisa se incomodar com isso.

“O desempenho do RedMagic Astra é impecável, suportando gráficos exigentes com framerate alto e texturas no máximo”

— Renato Moura Jr.

Bateria

O RedMagic Astra tem uma bateria de 8.200 mAh que, no geral, é satisfatória para sua principal proposta. Muito da sua autonomia vai depender da forma como você utiliza o tablet, especialmente em suas jogatinas, então é difícil afirmar com muita precisão esse detalhe.

Mantendo o framerate e o desempenho em suas capacidades máximas, o tablet aguentou em média cinco horas de jogo. O RedMagic 10 Pro já tinha uma bateria poderosa de 7.050 mAh, então o desempenho do Astra não fica muito longe do smartphone.

Comparação dos testes de bateria com outros tablets (Renato Moura Jr./Canaltech)

Em nossos testes usuais, seis horas contínuas de uso entre jogos, streaming e redes sociais levaram cerca de 30% da carga. Novamente, é válido reforçar: isso se deve ao fato de estar configurado com 165 Hz e performance máxima, então ao reduzir essas specs, seu tablet pode durar muito mais.

Curiosamente, em nossos testes do RedMagic 10 Pro, o celular apresentou uma autonomia quase idêntica. Contudo, existem alguns fatores que contribuem com isso: taxa de atualização menor, tela reduzida, tecnologia AMOLED ao invés do OLED (o que aprimora a eficiência energética) dentre outros.

Câmera

Se tratando de um tablet gamer, não se pode esperar muito do conjunto de câmeras do RedMagic Astra. Temos apenas uma lente de 13 MP na parte traseira e outra de 9 MP na frontal.

Em suma, você não vai querer tirar fotos com ele. O zoom é impraticável e, no geral, nenhuma foto fica bacana, independente da distância. 

Contudo, é nítido que o sistema usa recursos de IA para melhorar a qualidade das capturas, então não é algo completamente descartável.

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Principais concorrentes

Existem pouquíssimos tablets que podem entrar no páreo do Astra, pois dificilmente as marcas investem tão pesado em modelos tão poderosos quanto esse. De acordo com o AnTuTu, somente um deles consegue bater de frente: o OPPO Pad 4 Pro, que supera por pouco sua pontuação máxima de benchmark.

Contudo, levando em consideração seu tamanho compacto, pode-se dizer que o iPad Mini A17 Pro é o que se aproxima mais do RedMagic Astra, mesmo não sendo um modelo gamer. 

A tela do iPad é apenas um pouco menor, com 8,3 polegadas. Nos testes do AnTuTu, o RedMagic Astra acumulou 2.737.839 pontos. Ele venceu o rival em todos os testes de GPU e CPU, pois seu hardware é muito superior

Atualmente, você encontra o iPad Mini A17 Pro por a partir de R$ 4.000, enquanto o OPPO Pad 4 Pro ainda não foi lançado no Brasil, mas sai por cerca de R$ 750 via importação (subindo para aproximadamente R$ 1.600 com os impostos envolvidos)

O RedMagic Astra está custando a partir de R$ 4.099 em sua versão mais barata (12 GB de RAM + 256 GB de armazenamento).

Conclusão

Para quem procura um tablet especificamente para jogar, o RedMagic Astra com certeza vale a pena

Sua combinação de potência com qualidade de imagem também o tornam interessante para ser usado como dispositivo multimídia, então ainda é um produto útil para assistir vídeos, ler quadrinhos etc.

Ele está sendo comercializado em cinco versões diferentes, com valores que vão dos R$ 4.099 a até R$ 6.999

A opção mais cara definitivamente pesa no bolso, mas ela traz o combo máximo de 24 GB de RAM com 1 TB de armazenamento. A intermediária, com 16 GB de RAM + 512 GB de armazenamento, já dá conta do recado e ainda tem um preço bem mais atrativo: R$ 5.399.

Dito isso, assim como o RedMagic 10 Pro, o Astra entrega muito por um valor que é surpreendentemente acessível para o conjunto. Dificilmente veríamos um produto tão premium chegando ao mercado por menos que isso, o que reforça sua excelente relação custo-benefício.

Leia a matéria no Canaltech.

Tablet gamer da RedMagic chega ao Brasil com hardware poderoso e preço acessível

A RedMagic lançou hoje (22) no Brasil seu primeiro tablet gamer: o Astra Gaming Tablet, um modelo Android com visual futurista, corpo em metal com elementos transparentes e hardware de ponta. A proposta é clara: entregar desempenho de notebook gamer em um formato portátil, com tela OLED de 165 Hz e até 24 GB de RAM.

O que mais chama atenção, entretanto, são os preços abaixo da média dos concorrentes premium. O Astra chega em duas opções de cor: Eclipse (preto translúcido) e Starfrost (prata), ambas com as mesmas configurações.

Tela de alto nível, chip topo de linha e refrigeração extrema

O grande destaque do Astra é a tela OLED de 9,06 polegadas com resolução 2.4K (2400 × 1504), taxa de atualização de 165 Hz, brilho de até 1.600 nits e contraste 1.000.000:1. A resposta ao toque é praticamente instantânea, com taxa de amostragem de 2.000 Hz — ideal para jogos competitivos.


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No coração do tablet está o Snapdragon 8 Elite, a versão mais potente do chip da Qualcomm para tablets Android, acompanhado do chip RedCore R3 Pro, dedicado a otimizar desempenho gráfico, temperatura e consumo de energia.

Novo tablet gamer da RedMagic tem elementos translúcidos para mostrar os componentes internos (Imagem: Divulgação/Redmagic)

Para dar conta dese hardware, o sistema de refrigeração tem 13 camadas, incluindo câmara de vapor dupla, pasta térmica com metal líquido e uma ventoinha com 20.000 RPM e iluminação RGB.

Bateria e conectividade

O Astra vem com uma bateria de 8.200 mAh, que promete mais de 6 horas jogando títulos pesados como Call of Duty Mobile e até 33 horas de vídeo, segundo estimativas da fabricante.

O carregamento rápido leva apenas 64 minutos para ir de 0 a 100%. E o tablet ainda tem suporte a USB 3.2 Gen 2, OTG, saída de vídeo 4K e ampla conectividade para periféricos.

Para o público que joga com controles, teclados, mouses e outros acessórios, o modelo permite conectar esses dispositivos e ainda oferece suporte à tecnologia X-Gravity, que inclui interpolação de quadros, plugins de desempenho e baixa latência com monitores externos.

RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)
RedMagic Astra Gaming Tablet
RedMagic Astra Gaming Tablet (Gabriel Furlan Batista/Canaltech)

Apesar do foco em jogos, o Astra também mira criadores de conteúdo e estudantes, com suporte ao Google Gemini, Android 15, stylus, teclado magnético e acessórios como capa com apoio.

Preços no Brasil

O RedMagic Astra Gaming Tablet já está disponível na loja oficial da marca no Brasil, nas seguintes versões e preços:

  • Eclipse 12 GB + 256 GB: R$ 4.099;
  • Eclipse 16 GB + 512 GB: R$ 5.399;
  • Eclipse 24 GB + 1 TB: R$ 6.999;
  • Starfrost 12 GB + 256 GB: R$ 4.099;
  • Starfrost 16 GB + 512 GB: R$ 5.399.

Especificações do RedMagic Astra Gaming Tablet

  • Tela OLED de 9,06” (2400 × 1504), 165 Hz, brilho de 1.600 nits;
  • Snapdragon 8 Elite + chip RedCore R3 Pro;
  • Até 24 GB de RAM LPDDR5T;
  • Até 1 TB de armazenamento UFS 4.1 Pro;
  • Sistema de resfriamento com 13 camadas e ventoinha de 20.000 RPM;
  • Bateria de 8.200 mAh com recarga total em 64 minutos;
  • Alto-falantes duplos com DTS:X Ultra + motor de vibração x-axis;
  • USB-C 3.2 Gen 2, saída de vídeo 4K, suporte a OTG;
  • RedMagic OS 10.5 baseado no Android 15.

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Nesta terça (22) a Terra vai girar mais rápido — de novo — e dia fica mais curto

Aperte os cintos: a Terra vai girar mais rápido nesta terça-feira (22), e o dia deve ser o segundo mais curto do ano.
Os efeitos, na verdade, serão imperceptíveis aos humanos, mas podem ter impactos a longo prazo.

As previsões indicam que a Terra deve completar sua rotação 1,34 milissegundo (ms) mais rápido no dia de hoje, ficando atrás apenas do dia 10 de julho, quando o planeta girou 1,36 ms abaixo das tradicionais 24 horas.

Inicialmente, os cientistas previam que, além do dia 22 de julho, os dias 9 de julho — com 1,30 ms a menos — e 5 de agosto1,25 ms mais curto — seriam os mais breves do ano. A rotação acelerada no dia 10 de julho foi uma surpresa para os estudiosos.


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A título de comparação, o dia mais curto da Terra já registrado ocorreu em 5 de julho de 2024, quando o planeta completou sua rotação 1,66 milissegundo mais rápido que o habitual.

Influência da Lua

Terra e Lua
Proximidade da Lua com os polos terrestre influencia na duração dos dias (Flickr/Bluedharma)

As variações de curto prazo na duração dos dias se devem, em grande parte, à influência da Lua. Isso acontece porque, quando o satélite natural está mais afastado do equador da Terra, há uma alteração na atração gravitacional exercida sobre o eixo do planeta.

Com a Lua mais próxima dos polos, a rotação da Terra se acelera e os dias ficam ligeiramente mais curtos. Essas pequenas variações são monitoradas por relógios atômicos desde a década de 1950.

Mudanças na rotação da Terra

A duração de um dia na Terra já passou por diversas mudanças ao longo da história, pois a velocidade de rotação do planeta não é constante. Um estudo publicado na revista Nature (nature.com), em 2023, por exemplo, mostrou que o dia terrestre durava cerca de 19 horas entre 1 bilhão e 2 bilhões de anos atrás.

O principal fator por trás desse dia mais curto foi a aceleração causada pelo equilíbrio entre as marés atmosféricas solares e as marés oceânicas lunares.

Ao longo do tempo, entretanto, os dias foram ficando mais longos devido ao atrito provocado pelas marés lunares. Isso fez com que a Lua se afastasse da Terra, consumindo a energia rotacional do planeta e diminuindo sua rotação.

Planeta Terra
Dia na Terra já durou cerca de 19 horas (Reprodução/NASA)

Desde 2020, porém, os cientistas vêm observando um número crescente de dias batendo recordes de velocidade de rotação. Uma das hipóteses é que essa aceleração esteja ligada à desaceleração do núcleo líquido da Terra, o que faria o manto e a crosta girarem um pouco mais rápido. No entanto, ainda não há consenso entre os especialistas.

“A causa dessa aceleração não foi explicada. A maioria dos cientistas acredita que isso tem algo a ver com o interior do planeta. Modelos oceanográficos e atmosféricos não são suficientes para explicar essa grande aceleração”, destaca Leonid Zotov, cientista da Universidade de Moscou e autoridade nos estudos sobre a rotação da Terra, ao Timeanddate.com.

O especialista afirma que o normal seria ocorrer uma desaceleração da Terra em breve. Mas, se em algum momento a diferença na duração do dia ultrapassar 0,9 milissegundo, nossos relógios poderão ficar dessincronizados com a posição do planeta.

Esse fator tornaria necessária a adição ou retirada de um segundo intercalar para realinhar o tempo — algo que, até hoje, nunca foi feito em forma de subtração.

Leia mais: 

VÍDEO | CURIOSIDADES SOBRE A LUA

 

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Project Motor Racing promete simulador de corrida ultrarrealista; veja trailer

A GIANTS Engine, desenvolvedora de Farming Simulator, e a Straight4 anunciaram Project Motor Racing (PMR), um simulador de corrida ultrarrealista que promete rivalizar com gigantes como Forza Motorsport e Gran Turismo 7. O jogo já tem data de lançamento para 25 de novembro e chegará para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

O diretor de design da Straight4, Austin Ogonoski, comentou que a ambição de Project Motor Racing é trazer recursos de simuladores de ponta tanto para o Modo Carreira quanto para o modo online.

“Queríamos capturar a dura realidade do automobilismo profissional: orçamentos, consertos, patrocinadores, ultrapassagens mal feitas que não só destroem seu carro, mas toda a sua temporada. A sua carreira em Project Motor Racing é um esporte a motor com consequências”, afirmou Ogonoski.


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Project Motor Racing trará “70 carros recriados de 10 classes icônicas, incluindo LMDh, GT3 e lendas do automobilismo”, que poderão ser pilotados em pistas escaneadas com clima dinâmico e ciclos completos de dia e noite.

 

Project Motor Racing chega em momento de instabilidade para Forza

O anúncio de PMR chega em um momento delicado para a concorrência. A Turn 10, equipe por trás de Forza Motorsport — um dos simuladores de corrida mais famosos do mercado —, sofreu um corte de quase 50% de sua força de trabalho na última rodada de demissões da Microsoft.

Além da Turn 10, outras subsidiárias da Microsoft sofreram com cortes, cancelamentos e até fechamento

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Quem não tem Labubu, caça com Fuggler; conheça os monstrinhos com dentes humanos

A era dos colecionáveis que viralizam chegou, trazendo mais um monstrinho “feio, mas fofo” aos holofotes — são os Fugglers, mais perturbadores do que a Labubu, mas com uma história tão mirabolante quanto a da boneca de Hong Kong. Seu nome é uma junção das palavras “funny” (engraçado, em inglês), “ugly” (feio) e “monster” (monstro), o que é uma descrição bem competente de sua aparência.

Os Fugglers possuem dentes perturbadoramente iguais aos humanos, olhar vago e cansado e expressões faciais que vão do cômico ao assustador. Alguns deles têm um ou dois olhos em formato de botão, mas todos possuem um botão na parte de trás, na bunda, um trocadilho com a palavra inglesa para definir o “traseiro” (butt).

Quem são os Fugglers?

A criação desses monstrinhos de pelúcia é uma história à parte. Eles surgiram a partir da mente de uma britânica chamada apenas de Sra. McGettrick, que encontrou dentaduras com dentes individuais à venda na internet. Imaginando que um ursinho de pelúcia ficaria engraçado com dentes humanos costurados, ela trouxe a ideia à vida em 2010. O marido da costureira ficou perturbado, o que ela achou divertido, passando a vender os bonecos online.


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Segundo a anatomia dos Fugglers, eles possuem dentes humanos, olhos de expressão vaga e botões na traseira (Imagem: Spin Master/Divulgação)
Segundo a anatomia dos Fugglers, eles possuem dentes humanos, olhos de expressão vaga e botões na traseira (Imagem: Spin Master/Divulgação)

Ao longo dos anos, os Fugglers ganharam popularidade, até que, em 2018, a empresa Spin Master comprou os direitos da marca e passou a produzir os bonecos de pelúcia oficialmente. Em 2021, após as vendas pararem por conta da pandemia, a fabricante britânica Addo Play licenciou a marca Fuggler em acordo com a Spin Master para voltar a vender os monstrinhos.

As criaturas também ganharam um folclore: segundo conta a história, os Fugglers são resultado de uma experiência científica que deu terrivelmente errado, gerando monstros feiosos de 23 cm de altura que exalam caos. Segundo o site oficial dos bonecos, comprar um significa que você criou um laço de amizade eterno e inquebrável, e o Fuggler em questão vai continuar semeando caos na sua vida para sempre.

Parcerias com marcas como o Bob Esponja impulsionam as vendas dos Fugglers, que estão virando a nova febre do mundo dos colecionáveis (Imagem: Spin Master/Nickelodeon/Divulgação)
Parcerias com marcas como o Bob Esponja impulsionam as vendas dos Fugglers, que estão virando a nova febre do mundo dos colecionáveis (Imagem: Spin Master/Nickelodeon/Divulgação)

Um cômico aviso pode ser lido nos Termos e Condições do site, onde é dito que a empresa não assume responsabilidade pelos atos que podem ser cometidos pelas pelúcias, como mudar o horário de todos os relógios, atacar a geladeira, abrir buracos negros, viajar no tempo, soltar puns, usar seu cartão de crédito para financiar campanhas políticas e muito mais.

Para ajudar na popularização dos Fugglers, a marca tem parcerias com franquias famosas como O Senhor dos Anéis, Gremlins, Tartarugas Ninja, DC Comics e Bob Esponja. Além disso, há várias edições especiais e bonecos feitos para datas comemorativas, como o Natal. No Brasil, as pelúcias podem ser encontradas em lojas como Ri Happy e Candide.

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VÍDEO: Como transformar sua foto em arte estilo Studio Ghibli

 

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Chaves e a briga dos bastidores: o que dividiu o elenco

Cultuado por diferentes gerações, Chaves é um dos programas mais icônicos da TV latino-americana, que há mais de 50 anos continua a ser referência não só no seu país de origem, México, mas também em nações como o Brasil, Argentina, Chile e Colômbia.

Criado por Roberto Gómez Bolaños em 1973, como uma evolução de algumas esquetes que o comediante já apresentava no programa Los Supergenios de la mesa cuadrada, o seriado perdurou por sete anos no ar. O que, para além de episódios icônicos e frases marcantes, também rendeu algumas boas brigas de bastidores.

Embora muita gente não saiba, os últimos anos de Chaves foram marcados por uma série de desavenças, que envolveram principalmente três atores do elenco: o próprio criador e protagonista do show, Bolaños, o ator e humorista mexicano Carlos Villagrán, que fazia o papel de Quico, e a atriz e comediante Florinda Meza, responsável por dar vida a Dona Florinda.


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Para além de todo o sucesso que teve, Chaves também contou com muitas brigas de bastidores (Imagem: Divulgação/Televisa)

Quico foi alvo de disputa por créditos criativos

A mais notória briga de bastidores do programa veio mesmo dos intérpretes de Chaves e Quico que, conforme os episódios foram ao ar e a popularidade de ambos os personagens aumentava, também começaram a ter desavenças por trás das câmeras.

Villagrán, que alegava ter criado alguns dos trejeitos e bordões de Quico, ainda que todos os personagens e roteiros do show tivessem saído da mente criativa de Chespirito (o apelido carinhoso de Bolaños), passou a se sentir co autor do menino mimado. Uma percepção que o levou a cobrar do colega de elenco os direitos sobre o personagem, que na época vinha ganhando destaque entre o público.

Villagrán, inclusive, chegou a dizer anos mais tarde que a fama de Quico vinha despertando a inveja de outros atores do elenco, e que como criador da “alma do personagem” tinha o direito de usá-lo em carreira solo fora da série.

O pedido foi visto como petulância por Bolaños, que não aceitou a justificativa do colega. E, a partir de 1977, a situação entre os atores tornou-se bastante insustentável, fazendo com que, inicialmente, outras figuras do elenco como Ramón Valdés (Seu Madruga) e Maria Antonieta de las Nieves (Chiquinha) apoiassem Chespirito.

Florinda ganhou influência nos bastidores do show

Segundo rumores, outra questão que influenciou na briga entre Bolanõs e Villagrán foi a cada vez mais crescente influência de Florinda Meza no programa.

Embora Florinda Meza tenha negado, rumores afimravam que a atriz tinha enorme influência nas decisões importantes da série (Imagem: Divulgação/Televisa)

Florinda, que vivia a personagem homônima no seriado, começou a namorar Bolanõs em 1977, quando o ator se separou de sua então esposa Graciela Fernández, com quem tinha seis filhos

Na época, muito se especulou que o romance havia causado incômodo na equipe do programa, já que, supostamente, havia começado a partir de um caso extraconjugal. E que, conforme os meses transcorreram, colegas de elenco começaram a ficar especialmente contrariados com o quarto Florinda passou a opinar em decisões importantes de Chaves.

Villagrán, inclusive – artista com quem muitos diziam que Florinda também havia namorado no começo do programa –, chegou a chamar a atriz de “controladora” várias vezes para a imprensa. E, anos mais tarde, relatou que sentia que suas tentativas de negociar com Bolaños eram barradas por influência da própria colega de elenco, que exercia enorme influência em Chespirito.

Atores de Quico e Seu Madruga saíram de Chaves

Tudo, no entanto, se complicou em 1979, quando a briga dos intérpretes de Chaves e Quico chegou ao seu estopim.

Na época, Villagrán saiu de Chaves e entrou na justiça contra Bolaños e a Televisa para que tivesse o direito de interpretar o personagem fora da série. Uma exigência que ele eventualmente conquistou, ainda que fosse proibido de dar vida ao personagem em alguns países como o próprio México.

Durante esse tempo, Ramón Valdés também saiu do programa e foi trabalhar no circo. Uma decisão que, segundo o filho do ator, teve a ver com a direção do programa, que sofria cada vez mais interferências de Florinda Meza nos bastidores.

Carlos Villagrán e Ramón Valdés saíram de Chaves antes do fim do programa (Imagem: Divulgação/Televisa)

Valdés até chegou a voltar para Chaves em 1981, quando o seriado já havia sido incorporado novamente ao programa Chespirito, mas depois de um ano saiu definitivamente da série ao constatar que a influência de Florinda ainda era muito grande nos bastidores.

Nos anos seguintes, o ator se mudou para a Venezuela, onde chegou a trabalhar novamente com Villagrán, contudo, acabou ficando muito debilitado devido ao seu diagnóstico de câncer de estômago e faleceu em 1988, aos 63 anos.

Programa chegou ao fim

Embora Chaves tenha continuado com a saída de Villagrán e Valdés, e até outros personagens tenham sido incorporados ao elenco – como foi o caso de Raúl Padilla que deu vida ao carteiro Jaiminho e de Maria Antonieta de las Nieves, que também passou a fazer com regularidade Donas Neves, a bisavó de Chiquinha – a separação marcou o início do fim.

Com a volta do programa para um segmento de esquetes de Chespirito, outro problemas começaram a aparecer entre o elenco, como a idade já avançada de Bolaños, que aos 63 anos tinha cada vez mais dificuldade para interpretar uma criança, e os problemas cardiovasculares de Edgar Vivar (Professor Girafales).

Dessa forma, em 1991 foi exibida a última esquete de Chaves, que desde janeiro de 1980 já não era mais um programa independente.

Briga de Bolanõs e Villagrán nunca acabou

A tetativa da Televisa de selar a paz entre Villagrane e Bolaños (Imagem: Divulgação/Televisa)

Em paralelo a tudo isso, Villagrán se manteve completamente afastado da Televisa e de Bolanõs. Ao longo dos anos, o ator se tornou rival público de Chespirito e passou a trocar farpas com o humorista sempre que era entrevistado pela imprensa, ficando por mais de 20 anos sem falar com o antigo colega.

Para espanto dos fãs, em 2000, os dois diminuíram o tom das críticas e chegaram a se reencontrar em um evento da Televisa, em que se reconciliaram publicamente. A paz selada, no entanto, não durou muito e os humoristas voltaram a se acusar, pondo um fim ao conflito apenas em 2014, quando Bolanõs faleceu e Villagrán lamentou não ter feito as pazes com o colega.

Chespirito processou intérprete de Chiquinha

Antes de sua morte, Bolanõs chegou ainda a brigar judicialmente com Maria Antonieta de las Nieves que, em 1995, após o fim do programa Chespirito, registrou a personagem Chiquinha em seu nome para que pudesse continuar se apresentando de forma solo.

Roberto Gomes Bolaños e Maria Antonieta de las Nieves durante as gravações de Chaves (Imagem: Divulgação/Televisa)

Bolanõs descobriu a situação apenas em 2000 e tentou recorrer na justiça, mas perdeu o processo e entrou em uma briga pública com Maria, chegando a excluir a icônica personagem da série animada do Chaves, lançada em 2006.

O comediante tentou recorrer outras vezes na justiça, mas o processo só acabou em 2014 com a morte de Bolaños e a decisão legal de Maria de ser a verdadeira detentora dos direitos de Chiquinha.

Dsde então, a atriz voltou a ter contato com a família de Chespirito e se reconciliou com Roberto Gómez Fernández, filho de Bolaños, em 2022. Maria, inclusive, chegou a fazer uma pequena participação na série biográfica sobre o comediante, Chespirito: Sem Querer Querendo, além de dar um “intensivão” para Paola Montes de Oca, atriz que a interpretou no show. 

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Marvel pode substituir o Surfista Prateado em sincronia com o MCU

Uma das figuras mais icônicas da Marvel está prestes a passar por uma transformação radical. A editora está sugerindo não apenas a morte iminente de Norrin Radd, o Surfista Prateado original, como também insinuando a chegada de uma nova personagem para assumir o título do arauto cósmico. 

Atenção para spoilers de Death of the Silver Surfer!

Bem, de tempos em tempos, a Marvel vem realizando soft reboots constantes em seu seus núcleos de personagens, e isso envolve tirá-los de cena momentaneamente para entender como o público, o Universo Marvel e as outras propriedades interagem com as ausências — afinal, a melhor forma de atualizar um herói é compreender a falta que ele faz.


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Nos últimos anos, cantinho cósmico tem recebido mais atenção, especialmente com a mudança de hierarquia de poder com a revelação de entidades na minissérie G.O.D.S., a “promoção” de Jean Grey e Tempestade dos X-Men em forças superiores, assim como as histórias do Hulk e de Thor relacionadas às próprias estruturas fundamentais do Universo Marvel.

Galactus vem sofrendo alterações e ganhando mais estofo, e o Surfista Prateado há um tempo vem se tornando cada vez mais importante. Embora não tenha um título mensal, Norrin Radd recebeu vários upgrades em minisséries, e chegou a hora de revisitar toda sua história e agregar as coisas de forma mais consistente.

Nova minissérie vai aposentar momentaneamente o Surfista Prateado (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

E como a Marvel Comics normalmente precisar dar apoio ao Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês), este é o melhor momento de fazer isso com o Surfista Prateado. Isso porque o personagem vai aparecer na forma de uma variante de outra Terra, possivelmente como Shalla-Bal, a amada de Radd do planeta Zenn-La original. 

Morte do Surfista Prateado

Em Death of the Silver Surfer, publicado recentemente, a trama reacende um antigo dilema do herói: como encontrar paz em um mundo que o teme? Com Galactus fora de cena, Norrin tenta viver discretamente na Terra, mas acaba sendo caçado pelo BAN (Bureau of Alien Neutralization), agência que o considera o alienígena mais perigoso do planeta. A perseguição, porém, parece ter consequências ainda mais profundas do que se imaginava.

Em Death of the Silver Surfer #2, o BAN invade o corpo adormecido de Galactus para extrair sua energia cósmica — ato que pode reacordar o Devorador de Mundos. Enquanto isso, Norrin salva Skaar, filho de Hulk, de um ataque da agente Major Kelly Koh.

Major Kelly Koh pode ser a substituta de Norrin Radd (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

O detalhe curioso é que, durante esse confronto, Koh entra em contato com o “Old Power” — uma versão sintética do mesmo poder cósmico que alimenta o Surfista Prateado. Esse momento pode parecer passageiro, mas levanta uma hipótese de que Kelly pode estar sendo preparada para ser a nova Surfista Prateada. Embora ainda não manifeste habilidades equivalentes às de Norrin, o contato com o Old Power pode ter iniciado uma transformação irreversível.

Como dito acima, essa teoria ganha força com a iminente estreia do Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, que chega aos cinemas nesta semana e contará com a atriz Julia Garner interpretando uma versão feminina do Surfista Prateado, Shalla-Bal.

Contudo, ao invés de simplesmente adaptar Shalla-Bal das telonas, os quadrinhos parecem seguir uma direção própria, talvez optando por introduzir uma nova personagem original — Major Koh — como substituta oficial.

Isso se encaixa na abordagem da editora nos últimos anos: trazer elementos do MCU, mas com reinterpretações nos quadrinhos. Foi o caso de Kamala Khan, que ganhou poderes de “luz sólida” como na série, ou da recente formação dos Thunderbolts liderada por Bucky Barnes.

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Você consegue usar Maps e outros aplicativos se o GPS deixar de funcionar?

No último final de semana, as redes sociais foram tomadas por boatos de que os Estados Unidos desativariam o GPS no Brasil. Além de ser uma medida tecnicamente complexa e improvável, uma eventual queda do serviço de satélites não iria interromper por completo o funcionamento de apps como Maps, Waze e Uber.

Isso acontece porque o GPS é um dos sistemas de geolocalização que existem no mundo, mas não é o único. Muitos celulares já possuem receptores compatíveis com outros sistemas do tipo, então poderiam usar os respectivos dados. O Canaltech explica o caso:

GPS e GNSS são a mesma coisa?

Não. Sigla em inglês para “Sistema Global de Navegação por Satélite”, o GNSS é um sistema que usa uma constelação de satélites que orbitam sobre a terra para trazer dados precisos de localização


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A partir da posição de quatro ou mais satélites, é possível entender as coordenadas exatas de um receptor (que pode ser celular, computador, relógio, e por aí vai).

O GPS é um modelo de GNSS feito pelos Estados Unidos com usos civis e militares. Por ser o sistema mais antigo, é comum que os serviços de geolocalização em geral sejam chamados de GPS, porém são todos sistemas com as mesmas funções.

“GNSS é o nome genérico de um sistema de navegação por satélite global. Então nós temos o GPS, que é o GNSS dos EUA; o GLONASS, da Rússia, o Galileo, da União Europeia; o BeiDou, da China, e assim em diante”, explica o físico do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Unesp de Bauru (SP), Demilson Quintão.

O bloqueio do GPS afetaria os aplicativos no dia a dia?

Provavelmente não. A maioria dos aparelhos disponíveis no mercado são compatíveis com alternativas ao GPS, como GLONASS e Galileo, então eles usariam essas tecnologias para incorporar os dados de localização caso houvesse algum problema com o sinal do GPS.

O iPhone tem suporte ao GLONASS desde a versão 4S, por exemplo, enquanto modelos mais novos são compatíveis com GPS, GLONASS, Galileo, QZSS (Japão), BeiDou e NavIC (Índia).

Demilson Quintão entende que aplicativos como Google Maps, Waze e iFood funcionariam normalmente porque receberiam os dados de outros conjuntos de satélites. O único impasse estaria com aparelhos mais antigos com receptores que se conectam somente ao sistema dos EUA. 

“O GPS foi o primeiro GNSS que surgiu, então tem muito equipamento antigo que só é capaz de receber sinais dele, mas para celulares e coisas mais novas, isso não vai afetar em nada”, detalha.

Você ainda pode descobrir quais são os satélites que fornecem dados na sua região com a ajuda de ferramentas gratuitas, como o app GPS Test (Android). Ao ativar o acesso à localização do aparelho, o app cria um mapa com todas as constelações ao redor.

Aplicativo GPS Test mostra todos os satélites ao redor (Imagem: Captura de tela/André Magalhães/Canaltech)

É possível bloquear o GPS?

É possível, mas muito improvável. Os Estados Unidos poderiam desativar a frequência de uso civil do GPS, por exemplo, mas isso afetaria todos os outros países ao redor que estivessem na área de cobertura dos satélites, aponta o físico do IPMet. Além disso, os outros serviços concorrentes ainda estariam disponíveis.

Existem algumas alternativas que atrapalham o sinal, porém não são simples. Uma delas é o jamming, que usa interferência de rádio para bloquear o acesso à localização numa região específica muito usado em zonas de guerra, mas exigiria instalações em todo o país.

Outra técnica é o spoofing, ainda mais sofisticada, que usa equipamentos para enganar os receptores com sinais falsos. Novamente, isso exigiria a presença de tais máquinas em solo nacional.

Por que o Brasil não tem um GNSS próprio?

Ter um GNSS próprio envolve criar uma constelação de satélites e exige investimentos muito altos em infraestrutura. O CTO da empresa de análise de dados beAnalytic, Claudio Lima Bezerra, explica que o Brasil e outros países usam as tecnologias já existentes por conta desses obstáculos.

“Envolve investimentos bilionários, infraestrutura espacial avançada e décadas de desenvolvimento tecnológico. Em vez disso, o país opta por utilizar os sistemas já existentes, como o GPS, o Galileo, o GLONASS e o BeiDou, que são abertos ao uso civil e gratuitos”, afirma.

Confira outras matérias sobre o tema:

VÍDEO: O GPS pode ser bloqueado em território nacional? Entenda melhor aqui!

 

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O Diabo Veste Prada 2: tudo sobre a sequência do filme com Anne Hathaway

Pegue sua revista de moda favorita e capriche no look porque a saga mais fashionista do cinema está voltando: depois de fazer muita gente ingressar na faculdade de jornalismo nos anos 2000, a comédia O Diabo Veste Prada finalmente vai ganhar uma sequência. Com o retorno de Anne Hathaway (Interestelar) na pele da icônica Andy Sachs, o longa promete emocionar os fãs de longa data da produção original.

Se você também faz parte do grupo de pessoas que mal vê a hora de sentar na poltrona do cinema para descobrir como será a versão atualizada de Andy Sachs, o Canaltech veio ao resgate com um guia completo de tudo que sabemos sobre O Diabo Veste Prada 2 até o momento.

Tudo sobre O Diabo Veste Prada 2

Qual é a história de O Diabo Veste Prada 2?

Com retorno de Meryl Streep, sequência de O Diabo Veste Prada deve acompanhar momento delicado na carreira de Miranda Priestly (Imagem: Divulgação/20th Century Fox).

Mesmo com a produção a todo vapor, O Diabo Veste Prada 2 ainda não teve sua sinopse oficial confirmada pelo 20th Century Studios e pela Disney, estúdios por trás do longa. De acordo com a Variety, porém, a suposta história da sequência vai acompanhar Miranda Priestly (Meryl Streep), a arrogante editora-chefe da revista de moda Runway, lidando com uma crise na carreira à medida que o declínio no modo tradicional de publicação de impressos ameaça o seu emprego.


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No meio desse estresse, Miranda ainda precisa lidar com Emily Charlton (Emily Blunt), sua antiga assistente que agora é uma executiva poderosa de um grupo de luxo que possui a verba de publicidade que Priestley precisa para salvar a Runway.

Quem está no elenco de O Diabo Veste Prada 2?

Nomes do elenco principal de O Diabo Veste Prada retorna para sequência, como Anne Hathaway (Imagem: Divulgação/20th Century Fox).

Embarcando na onda de nostalgia, O Diabo Veste Prada 2 conta com o retorno de grande parte do elenco do filme de 2006. Para começar, Anne Hathaway volta na sequência como a protagonista Andy Sachs, a jornalista que topa trabalhar para a Runway no longa original.

Vencedora de um Oscar, Hathaway é um dos nomes mais prestigiados de sua geração. A atriz é lembrada por O Diário da Princesa (2001), Os Miseráveis (2012) e Interestelar (2014), apenas para citar alguns. Nos últimos anos, ela chamou a atenção na comédia romântica Uma Ideia de Você (2024).

Além de Hathaway, O Diabo Veste Prada 2 contará com o retorno de Meryl Streep como a icônica Miranda Priestly, a editora-chefe arrogante da Runway. Streep é o tipo de personalidade que dispensa apresentações, sendo lembrada por uma enxurrada de filmes, como Mamma Mia! (2008) e As Pontes de Madison (1995).

Confira a seguir quais nomes já foram confirmados no elenco da sequência de O Diabo Veste Prada:

  • Emily Blunt (Um Lugar Silencioso) retorna como Emily Charlton, a ex-assistente de Miranda Priestly no primeiro filme;
  • Stanley Tucci (Conclave) retorna como Nigel, funcionário e confidente de Miranda no longa de 2006;
  • Kenneth Branagh (Assassinato no Expresso do Oriente) estreia como marido de Miranda;
  • Tracie Thoms (Rent: Os Boêmios) volta como Lily, melhor amiga de Andy no original;
  • Tibor Feldman (About A Teacher) volta como Irv Ravitz, o CEO da empresa por trás da Runway;
  • Lucy Liu (As Panteras), que ainda não teve seu papel revelado;
  • Justin Theroux (The Leftovers), sem papel revelado;
  • B.J. Novak (The Office), sem papel revelado;
  • Pauline Chalamet (A Vida Sexual das Universitárias), sem papel revelado;
  • Simone Ashley (Bridgerton), também sem papel revelado por enquanto.

Qual é a equipe por trás de O Diabo Veste Prada 2?

O Diabo Veste Prada 2 tem direção de David Frankel, que comandou o filme de 2006 e agora retorna para a sequência. Frankel também é conhecido pelos longas Beleza Oculta (2016) e Marley & Eu (2008).

Já o roteiro é assinado por Aline Brosh McKenna, a roteirista do filme original. Ela também é conhecida por ter sido a showrunner da série Crazy Ex-Girlfriend e pela direção da comédia romântica Na Sua Casa ou na Minha? (2023).

Primeiro teaser e imagens de Anne Hathaway nos bastidores

Ainda temos um longo caminho até a estreia de O Diabo Veste Prada 2, mas a sequência já recebeu algumas atualizações que empolgaram os fãs. A primeira delas foi a divulgação do teaser de anúncio, que mostra o icônico sapato vermelho que estampa o pôster do longa dos anos 2000 se transformando em dois.

Confira o teaser a seguir:

 

Além do teaser, as primeiras imagens de Anne Hathaway na sequência já estão circulando por aí. A atriz até divulgou em primeira mão nas redes sociais uma imagem dela caracterizada como a protagonista, escrevendo na legenda “Andy Sachs 2025” para confirmar o início das gravações. Veja a seguir:

Quando O Diabo Veste Prada 2 estreia nos cinemas?

Vai demorar um pouco para que O Diabo Veste Prada 2 chegue aos cinemas: o filme será lançado no dia 1 de maio de 2026. A data marca o aniversário de 20 anos do longa original.

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