Pular para o conteúdo

Essas regras de trânsito já foram lei no Brasil — e hoje parecem mentira

O Código de Trânsito Brasileiro passou por várias mudanças nas últimas décadas, e algumas são tão inusitadas que marcaram a memória dos motoristas. Algumas delas chamaram atenção pela natureza inusitada — por exemplo, já houve uma época em que era obrigatório ter um kit de primeiros socorros no carro.  

Hoje, a lei não exige mais este item no veículo. Mesmo assim, sua exigência no pasado mostra como vários itens e regras já foram parte da rotina motoristas brasileiros, mas hoje não são mais exigidos. 

Confira a seguir algumas das normas mais inusitadas que já existiram e que atualmente não valem mais:


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

1. Extintor de incêndio

Desde os anos 1970, era exigido que todos os carros vendidos no Brasil tivessem um extintor de incêndio. Talvez você não se lembre, mas a regra ficou ainda mais específica em 2009, quando a legislação passou a exigir que o equipamento fosse do tipo pó químico ABC. Quem não se adaptasse estava sujeito a multa

Embora não seja mais obrigatório ter extintor no carro, o item ainda pode causar multa (Paulo Amaral/Canaltech)

Eis que, em 2015, a obrigatoriedade foi retirada. Atualmente não é obrigatório ter o item no carro, mas se o condutor tiver um extintor vencido no veículo pode ser multado.

2. Farol baixo 

Já em 2016, entrou em vigor a lei que obrigava o uso do farol baixo durante o dia em rodovias para melhorar a visibilidade dos carros, mas a norma gerou dúvidas: a regra valia só para carros com as luzes de rodagem diurnas (DLR)?

Carros com carros com luz de rodagem diurna não precisam usar farol durante o dia (Divulgação/den-belitsky/Envato)

Após e idas e vindas, ficou definido que o farol baixo só tinha que ser usado nos carros sem DRL. Por isso, desde 2023 o equipamento deve estar presente em todos os carros do país.  

3. Kit de primeiros socorros

Pois é, em 1998 passou a ser obrigatório ter um kit de primeiros socorros nos carros com itens específicos, como rolos de ataduras, esparadrapo e pacotes de gaze. No ano seguinte, a obrigatoriedade do item foi derrubada. 

O Nissan XTerra tinha uma área especial para o kit de primeiros socorros (Nissan XTerra)

É interessante lembrar que o Nissan XTerra foi lançado em 2003 (ou seja, quando a medida não era mais obrigatória), e mesmo assim tinha um kit de primeiros socorros de fábrica no porta-mala. O motivo? O item seria de grande ajuda para o caso de aventureiros em trilhas e outros locais remotos se depararem com alguma emergência.

Leia também:

Vídeo: Como funcionam os novos radares de São Paulo e Curitiba?

 

Leia a matéria no Canaltech.

Call of Duty: Black Ops 7 chega em novembro, mas sem versão para Switch 2

A poucos dias da Opening Night Live, evento de abertura da gamescom 2025 que acontece em 19 de agosto, uma nova informação indica que Call of Duty: Black Ops 7 será lançado em 14 de novembro, mas, aparentemente, não chegará para o Nintendo Switch 2 na estreia.

De acordo com o confiável insider Billbil-kun, Black Ops 7 chegará para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series em 14 de novembro, cerca de um mês após o lançamento do shooter rival Battlefield 6, que vem registrando números expressivos.

Apesar de também estar agendado para chegar à geração passada, o título não estará presente no Nintendo Switch 2 — pelo menos não no lançamento, como afirma o insider.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Vale lembrar que, durante o processo de aquisição da Activision Blizzard, a Microsoft fechou um acordo de 10 anos com a Nintendo para levar a franquia Call of Duty às suas plataformas. Black Ops 7 será o segundo jogo da série desde o acordo, e ainda não houve um lançamento da franquia para os consoles da Big N.

Call of Duty: Black Ops 7 pode chegar ao Nintendo Switch 2 um dia?

Embora, aparentemente, não vejamos o novo CoD no Nintendo Switch 2, isso não significa que este e outros títulos da franquia não possam chegar ao novo console híbrido da Big N em uma data posterior.

Segundo rumor, Call of Duty: Black Ops 7 chega em 14 de novembro de 2025 (Divulgação/Microsoft)

Tanto a Microsoft quanto a Activision já demonstraram interesse em levar Call of Duty ao Switch anteriormente, o que é de se esperar, visto que tanto o console híbrido original quanto o Switch 2 se destacam pela sua enorme base de jogadores.

Apesar de o rumor partir de uma fonte confiável, vale ressaltar que nenhuma informação sobre a data de lançamento e o Nintendo Switch 2 foi oficializada pela Activision. Provavelmente, veremos mais detalhes de Call of Duty: Black Ops 7 durante a gamescom 2025, que acontece entre os dias 20 e 24 de agosto. A Opening Night Live, apresentação de abertura da feira, ocorre no dia 19 de agosto.

Leia também no Canaltech:

Vídeo: Nintendo Switch, PS5 ou Xbox? Ainda vale a pena comprar um console em 2025?

 

Leia a matéria no Canaltech.

iPhone 17 vem aí com novo design e câmeras melhores; veja tudo que já sabemos

A Apple prepara o lançamento dos modelos iPhone 17, e muitas informações sobre os dispositivos já foram vazadas. Embora os detalhes ainda não sejam oficiais, eles dão direções em relação a como devem ser os novos dispositivos. 

No total, a linha deve trazer quatro aparelhos: iPhone 17, 17 Air, 17 Pro e 17 Pro Max. O destaque ficará por conta do inédito modelo Air, esperado com um visual ultrafino para concorrer com o Galaxy S25 Edge

Ultrafino à vista

O iPhone 17 Air deve entrar no lugar do que seria o iPhone 16 Plus, mas com características bastante diferentes. 


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Afinal, a sua espessura será de 6 mm ou menos, com variações nos rumores entre 5 mm e 6,25 mm. Para efeito de comparação, grande parte dos celulares atuais supera os 7 mm. 

Seu peso estimado é de 145 gramas, algo próximo do iPhone SE 2 e do iPhone 13 mini, por exemplo. 

O dispositivo ainda é esperado com as seguintes características:

  • Tela de aproximadamente 6,6 polegadas;
  • Câmera traseira única de 48 MP;
  • Manutenção do carregamento sem fio MagSafe, além dos botões de Ação e Controle de câmera;
  • Opções de cores em preto, prata, dourado e azul-claro;
  • Preço intermediário entre o iPhone 17 e 17 Pro.

iPhone 17 é esperado com tela maior

Outra novidade deve ser a chegada do iPhone 17 base com tela de 6,3 polegadas, maior que as 6,1 polegadas da geração atual.

Portanto, o celular igualaria o tamanho esperado para o iPhone 17 Pro, com as mesmas 6,3 polegadas. O iPhone 17 Air e o Pro Max são esperados com 6,6 e 6,9 polegadas, respectivamente. 

iPhone 17 Air
iPHone 17 Air pode ser principal novidade da linha (Imagem: Reprodução/Majin Bu)

Todos os modelos devem ter taxas de atualização a 120 Hz, em vez de ser uma solução exclusiva dos Pro. O Always-On Display ainda pode ser expandido para toda a linha.

Ainda no aspecto de construção, iPhone 17 Pro e Pro Max podem substituir o titânio por alumínio. Isso fornece maior durabilidade ao dispositivo, enquanto a manutenção da parte traseira em vidro deve garantir o suporte para recargas sem fio.

Design renovado para o Pro

É esperado que o módulo de câmeras traseiras do iPhone 17 Pro/Pro Max ganhe um novo formato retangular horizontal. As cores especuladas incluem o preto, cinza, prata e azul escuro, além de um inédito tom laranja.

iPhone 17 Pro
iPhone 17 Pro pode ter mudança de visual (Imagem: Reprodução/Majin Bu)

O iPhone 17 terá design semelhante ao iPhone 16, enquanto o Air traria uma solução também “esticada”, embora mais fina. 

As cores disponíveis para os modelos “não-pro” podem incluir o preto, branco, cinza metálico, azul claro, verde e roxo. 

iPhone 17 Pro deve ter câmeras aprimoradas para vídeo

Na traseira, o iPhone 17 Pro Max terá três câmeras de 48 MP. Melhorias na qualidade das gravações de vídeo são esperadas, após a Apple ter dedicado os últimos anos aos recursos para fotos. 

Por isso, deve ser o primeiro iPhone com gravação em 8K, que repete a configuração vista no S25 Ultra. 

Além disso, o iPhone 17 Pro poderá ter abertura mecânica para ajuste manual, similar a câmeras DSLR. Esse modelo ainda deve permitir gravação dupla de vídeo, na frontal e traseira simultaneamente, o que não é exatamente uma novidade no universo Android. 

Todos os modelos terão câmera frontal de 24 MP com lente de seis elementos — portanto, uma melhoria em relação aos atuais 12 MP. 

Ainda mais desempenho

Todos os modelos podem usar o inédito chip A19, fabricado em processo de 3 nm pela TSMC.  Os modelos iPhone 17 e 17 Air teriam o A19 padrão, enquanto os 17 Pro e Pro Max devem vir com o A19 Pro. 

Contudo, há a possibilidade de o iPhone 17 Air usar o A19 Pro com um núcleo GPU a menos.

iPhone 17 Pro
Novos iPhones chegam em setembro (Imagem: Reprodução/Majin Bu)

Os modelos iPhone 17 Air, Pro e Pro Max devem ter 12 GB de RAM, que ficaria limitada a 8 GB no  iPhone 17. 

O Air ainda deve ser o único a trazer um modem 5G desenvolvido pela própria Apple. Sua velocidade máxima pode ser de 4 Gb/s, valor inferior ao dos componentes da Qualcomm equipados nos outros aparelhos da série. 

No aspecto de bateria, o carregamento com fio pode chegar a 35 W, sem grandes mudanças em relação ao modelo anterior. Já o carregamento sem fio teria suporte a 25 W com o padrão Qi 2.2, mesmo em adaptadores de terceiros. 

Preços e disponibilidade 

Os preços para o iPhone 17 devem aumentar nos Estados Unidos, com valores a partir de US$ 850 (R$ 4.590 em conversão direta).

Trata-se de um aumento de valor de US$ 50 (R$ 270), que pode se manifestar em toda a linha. 

Já o iPhone 17 Air pode ter um preço de US$ 899, ou R$ 4.855.

Preços para o mercado brasileiro não foram confirmados. 

O lançamento da linha iPhone 17 pode ocorrer no dia 9 de setembro, segundo rumores recentes. A pré-venda aconteceria a partir do dia 12, seguida pela disponibilidade geral no dia 19. 

Leia mais no Canaltech:

Saiba por que é tão difícil sair do ecossistema da Apple:

 

Leia a matéria no Canaltech.

Máquina de lavar louças da Xiaomi faz desinfecção e seca com grafeno

A Xiaomi anunciou o lançamento de sua nova máquina de lavar louças Mijia Smart Dishwasher S20. O modelo promete melhorar os processos de secagem e desinfecção, além de contar com integração a casas inteligentes. 

Para isso, a máquina utiliza secagem por grafeno de ponta, e combina essa tecnologia com circulação de ar quente em um sistema duplo de dutos.  

Durante o processo de secagem, a porta abre automaticamente em um ângulo de 10 graus. Isso melhora o fluxo de ar, e remove a umidade em aproximadamente 12 a 25 minutos, de acordo com a Xiaomi. 


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Secar louças Xiaomi máquina
Nova máquina da Xiaomi tem funcionamento smart (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Há ainda um novo modo chamado de “desinfecção única”, pensado para consumidores focados em higiene. 

Afinal, combina ar quente de alta temperatura e tecnologia antibacteriana por plasma, que deve entregar um nível de desinfecção comparável ao de armários dedicados para isso. A eficácia foi validada com base em padrões técnicos de referência, como ressaltou a marca. 

Máquina de lavar louças da Xiaomi tem funcionamento inteligente

Assim como diversos outros produtos de casa inteligente da marca chinesa, a máquina de lavar louça faz parte da plataforma Xiaomi HyperConnect. Isso garante compatibilidade direta com outros itens conectados na rede. 

Por meio de aplicativo de celular, é possível agendar ciclos de lavagem com até 24 horas de antecedência, e receber notificações em tempo real. 

Outras características do equipamento incluem:

  • Identificação inteligente de sujeira, que ajusta automaticamente o uso de detergente conforme a necessidade
  • A recarga única de detergente, com capacidade de 450 ml e suporte para cerca de três semanas de uso regular;
  • Motor inversor fabricado na Alemanha, capaz de gerar uma pressão de água de 50.000 Pa;
  • Cobertura de tripla pulverização, que promete aumentar a eficácia em áreas difíceis de alcançar;
  • 33% mais eficiência na limpeza de superfícies.

A pré-venda do produto está disponível na China, pelo preço de 3.499 yuan — ou R$ 2.627 em conversão direta. Não há previsão para vendas em escala global.

Leia mais no Canaltech:

Saiba como escolher a lava-louças certa:

 

Leia a matéria no Canaltech.

Kindle Colorsoft é bom? Testamos o primeiro leitor colorido da Amazon

A Amazon trouxe o Kindle Colorsoft ao Brasil em julho de 2025 e o novo leitor de e-books é a opção para quem quer ler quadrinhos em cores, mas manter o conforto visual que os e-readers oferecem. Nós testamos o dispositivo pelas últimas semanas e, agora, contamos tudo sobre ele. 

Prós

  • Bateria que dura semanas
  • Primeiro Kindle com tela colorida
  • Interface bem organizada e ágil
  • Permite anotações em cores em livros em preto e branco

Contras

  • Bateria inferior ao modelo comum ou Paperwhite
  • Cores um pouco “lavadas”
  • Exibição perde um pouco a textura de “papel”

Tela

A comparação com as versões anteriores do Kindle é inevitável ao observar a tela do Colorsoft. Além da novidade das cores, o display apresenta uma aparência mais próxima às telas convencionais, perdendo parte daquela textura característica de papel que tanto apreciamos nos e-readers tradicionais.

Ainda assim, ele continua sendo um display e-ink, que oferece um conforto visual bem satisfatório. Ele permite ler por longas horas sem sentir qualquer incômodo nos olhos.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Tela colorida do Kindle Colorsoft também é destaque para a exibição de capas dos livros (Imagem: Gabriel Furlan Batista/Canaltech)

O leitor chega com duas versões: uma comum e uma Signature Edition. Esta última oferece controle automático de brilho, que identifica a quantidade de luz ambiente e se adapta para uma melhor exibição. Ambos contam com ajuste de temperatura da luz. 

O tamanho da tela também é o mesmo nas duas edições, com 7 polegadas, e 25 LEDs espalhados ao redor da tela, para um brilho mais alto. Como comparação, o Paperwhite tem 17, e a versão básica conta com 4. 

“Apesar das cores mais “lavadas”, o Kindle Colorsoft é a melhor opção para quem quer um leitor de e-books com tela colorida. Ele oferece tanto conforto quanto cores o suficiente para uma boa experiência.”

— Bruno Bertonzin

Usabilidade e leitura

A experiência de uso do Kindle Colorsoft é bem agradável. Por ter uma tela colorida, ele perde um pouco a textura de papel que há no Paperwhite e no modelo de entrada. Ainda assim, ele mantém o conforto para ler por várias horas. 

Quanto às cores do painel, elas são boas o suficiente para entender os quadrinhos, e melhora muito o consumo desse tipo de conteúdo. No entanto, é importante destacar a limitação causada pelas cores mais “lavadas” do que veríamos um display tradicional.   

Experiência de leitura do Kindle Colorsoft é satisfatória para ebooks coloridos (Imagem: Gabriel Furlan Batista/Canaltech)

A comparação com um tablet pode parecer inevitável por quem não conhece este tipo de dispositivo ainda, mas é fato que são propostas diferentes, então esse paralelo é inválido

Não só pelo cansaço visual que o tablet causa a longo prazo, mas pelas constantes distrações que pode causar — sem contar na autonomia da bateria. 

Para quem lê em preto e branco, ele não é o modelo mais indicado, e a própria Amazon destaca a superioridade do Paperwhite neste quesito

Ainda assim, se você lê tanto quadrinhos e revistas quanto livros monocromáticos, ele é uma ótima opção. Eu, particularmente, não leio HQs, mas ainda assim gostei bastante da experiência com o Colorosoft. 

Design e construção

Em relação ao design, a Amazon adotou a mesma identidade visual do Kindle Paperwhite no Colorsoft. Assim, o leitor com tela colorida tem a mesma aparência, com bordas generosas e frontal toda plana. 

A construção, porém, é um pouco diferente. O novo modelo tem um acabamento em plástico na traseira, enquanto o Paperwhite tinha uma finalização um pouco emborrachada.  Na prática, o Colorsoft deve ser mais resistente a riscos ou marcas de uso na parte de trás. 

Kindle Colorsoft tem a mesma identidade visual do Paperwhite (Imagem: Gabriel Furlan Batista/Canaltech)

Ele também ganhou um aspecto mais brilhante, tanto no logo quanto na totalidade da traseira. Visualmente, ficou mais elegante, mas isso é apenas estética. O tamanho também está ligeiramente maior, mas nada que impacte tanto no uso. 

Desempenho e especificações principais

O Kindle Colorsoft “base”, tem 16 GB de armazenamento interno, enquanto o Signature Edition oferece o dobro, com 32 GB

Essa versão é mais indicada para quem também usa o recurso Amazon Audible, que usa mais espaço com seus audiobooks. A versão mais completa tem mais um extra: o suporte para carregamento sem fio. 

A Amazon não informa o nome do processador usado nos e-readers, mas, na prática, eles estão bem rápidos e responsivos. Trocar de página e navegar na biblioteca é quase instantâneo ao toque no display. 

Kindle Colorsoft tem um ótimo desempenho e construção avançada (Imagem: Gabriel Furlan Batista/Canaltech)

Assim como os demais dispositivos Kindle, o Colorsoft também tem resistência à água, com certificação IPX8, que garante proteção até mesmo contra submersão em casos de acidentes. 

Bateria e carregamento

A bateria do Kindle Colorsoft aparece como ponto positivo e negativo nessa análise, e vamos explicar o motivo. O leitor com tela colorida da Amazon mantém a bateria que dura semanas, que é um dos pontos fortes do aparelho. 

No entanto, sua autonomia é bem menor que os modelos base e Paperwhite. Enquanto estes chegam a 12 semanas de duração, a estimativa do Colorsoft é de 8 semanas. 

Naturalmente, essa ainda é uma ótima marca, e para leitores mais ocasionais, a estimativa pode ser ainda maior. Mas não dá para deixar de destacar que a duração é a menor da série disponível no Brasil.

Kindle Colorsoft tem bateria que dura semanas (Imagem: Gabriel Furlan Batista/Canaltech)

Quanto ao carregamento, a versão Signature Edition oferece, além da porta USB-C, o suporte para carga sem fio, mas não tem o acessório incluso no kit, apenas um cabo. 

O tempo de carregamento é de aproximadamente duas horas e meia, de acordo com a Amazon. Em duas semanas que estou com o leitor, não consegui descarregá-lo completamente para confirmar essa informação. 

“Apesar de a bateria ser levemente inferior a dos outros modelos, o Kindle Colorsoft também oferece semanas de duração com uma carga.”

— Bruno Bertonzin

Concorrente direto

No Brasil, não há concorrente para o Kindle Colorsoft, mas uma alternativa — para quem for importar — é o Kobo Clara Colour. Os dois leitores têm especificações muito parecidas, com poucas diferenças.

Uma delas é a presença de uma versão com 32 GB no modelo Signature da Amazon, enquanto o Kobo vai até 16 GB. O modelo com mais armazenamento também conta com carregamento sem fio. 

Quanto à bateria, ambos prometem uma autonomia de semanas. Segundo a Amazon, o Colorsoft chega a 8 semanas, enquanto a Rakuten promete seis para o Clara Colou, ambos com base em uma leitura diária de 30 minutos.

Quanto ao preço, é importante destacar que o Colorsoft você já paga em real, enquanto o Clara Colour ainda pode haver acréscimos com impostos de importação. Mas, falando apenas da conversão direta, os valores ficam:

  • Kindle Colorsoft: R$ 1.499 (modelo base) e R$ 1.649 (Signature Edition);
  • Kobo Clara Colour: US$ 170 (modelo único, cerca de R$ 915 em conversão direta).

$(function() {
$(‘body’).append(“

n

n

n”);
iniciaGaleria($(‘#_d69b5e’));
});

Vale a pena comprar o Kindle Colorsoft?

Sim, vale a pena comprar o Kindle Colorsoft. Apesar de o preço estar um pouco alto para os padrões de um Kindle, este é o único dispositivo realmente interessante para quem quer ler HQs com imersão e conforto. 

Suas cores, apesar de serem menos intensas e ter um aspecto um pouco “lavado”, são boas para leitura de quadrinhos e revistas, e entregam uma experiência satisfatória.

Naturalmente, a comparação com tablet é injusta e, se você realmente quer cores mais “reais”, eles são melhores. Mas a autonomia de bateria, o conforto de leitura e a experiência de uso do Colorsoft são imbatíveis. 

Leia mais no Canaltech: 

Leia a matéria no Canaltech.

Atualize o WinRAR agora: falha grave deixa hackers controlarem seu PC

Uma vulnerabilidade crítica no WinRAR está sendo explorada ativamente por cibercriminosos para instalar malware em computadores das vítimas sem que elas percebam. A falha de segurança, catalogada como CVE-2025-8088 e com pontuação 8.8 na escala CVSS, permite que arquivos maliciosos sejam extraídos para pastas específicas do sistema operacional quando usuários abrem arquivos aparentemente inofensivos.

Descoberta em julho de 2025 pela ESET, a vulnerabilidade afeta todas as versões do popular compressor de arquivos até a 7.12 e já foi corrigida na versão 7.13, lançada em 30 de julho. O problema explora uma técnica chamada “path traversal” combinada com “Alternate Data Streams” (ADS) para contornar as proteções do software e extrair arquivos executáveis para locais críticos do Windows, como a pasta de inicialização do sistema.

O que torna essa vulnerabilidade perigosa é o fato de o WinRAR não possuir sistema de atualização automática, exigindo que usuários façam o download manual da nova versão. Isso significa que milhões de pessoas ao redor do mundo continuam vulneráveis a ataques que podem comprometer completamente seus computadores apenas por abrirem um arquivo RAR malicioso recebido por e-mail ou baixado da internet.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Entenda a vulnerabilidade do WinRAR em detalhes

A vulnerabilidade do WinRAR é do tipo “path traversal” — também conhecida como directory traversal — que permite aos atacantes manipularem o caminho onde os arquivos são extraídos durante a descompactação. Em condições normais, quando você extrai um arquivo RAR, todos os arquivos contidos nele são salvos na pasta que você especifica. Porém, essa falha permite que cibercriminosos ignorem essa restrição e coloquem arquivos maliciosos em qualquer local do sistema.

Arquivo comprimido aparentemente inofensivo contém muito mais apenas um currículo (Imagem: Reprodução/ESET)

A exploração da falha utiliza uma funcionalidade pouco conhecida do Windows chamada Alternate Data Streams (ADS). Esse recurso permite que arquivos tenham múltiplos fluxos de dados anexados, criando essencialmente “arquivos ocultos” dentro de um arquivo principal. Na prática, os atacantes criam arquivos RAR que aparentam conter apenas um documento inofensivo — como um currículo em PDF —, mas que na verdade carregam dezenas de ADS maliciosos invisíveis para o usuário.

Quando a vítima abre o arquivo no WinRAR, o software extrai não apenas o documento visível, mas também todos os ADS ocultos, depositando-os em locais estratégicos do sistema. Os criminosos utilizam sequências como “……%TEMP%” nos nomes dos arquivos ADS para navegar pela estrutura de diretórios e alcançar pastas críticas como a de inicialização do Windows, garantindo os malwares sejam executados automaticamente no próximo login do usuário.

Para mascarar a atividade maliciosa, os atacantes incluem propositalmente ADS com caminhos inválidos que geram mensagens de erro inofensivas no log do WinRAR. Essas mensagens servem como cortina de fumaça, fazendo com que as vítimas ignorem os avisos genuinamente perigosos sobre arquivos sendo extraídos para locais suspeitos. Apenas usuários que rolarem a tela de erros até o final conseguiriam notar os caminhos maliciosos entre as mensagens de alerta.

Descompressão do arquivo exibe mensagens de alerta no log do WinRAR (Imagem: Reprodução/ESET)

Através dessa técnica, os criminosos conseguem instalar diferentes tipos de malware nos sistemas das vítimas. As campanhas observadas entregaram backdoors como SnipBot, RustyClaw e agentes Mythic — todos capazes de executar comandos remotamente, roubar dados confidenciais e baixar módulos adicionais para expandir o controle sobre as máquinas infectadas. O processo é completamente silencioso após a abertura inicial do arquivo, não exigindo nenhuma ação adicional da vítima.

Grupo hacker tem longo histórico de ataques “zero-day”

Por trás da exploração da vulnerabilidade do WinRAR está o RomCom, um grupo de hackers alinhado à Rússia e conhecido por suas operações sofisticadas contra alvos estratégicos. Também rastreado pelos codinomes Storm-0978, Tropical Scorpius e UNC2596, o RomCom combina atividades de espionagem com operações convencionais de cibercrime, focando no roubo de dados e extorsão através de ransomware.

Análise mais atenta do log revela arquivos ocultos extraídos em diretórios específicos sem conhecimento do usuário (Imagem: Reprodução/ESET)

Esta é a terceira vez que o RomCom é flagrado explorando vulnerabilidades zero-day — falhas de segurança desconhecidas pelos desenvolvedores e, portanto, sem patches disponíveis no momento do ataque. Em junho de 2023, o grupo explorou uma falha no Microsoft Word para atacar entidades governamentais e de defesa na Europa. Já em outubro de 2024, utilizaram uma combinação de vulnerabilidades no Firefox e Windows para distribuir seus backdoors.

O histórico do RomCom mostra um padrão consistente de ataques altamente direcionados usando malwares personalizados. O grupo desenvolve suas próprias ferramentas, incluindo o backdoor SnipBot (também conhecido como SingleCamper), o downloader RustyClaw e o MeltingClaw. Esses malwares são projetados para permanecer ocultos nos sistemas infectados enquanto coletam informações sensíveis e mantêm acesso persistente às redes corporativas.

Nas campanhas envolvendo a vulnerabilidade do WinRAR, o RomCom demonstrou um grande nível de preparação e reconhecimento prévio. Os atacantes incluíram verificações específicas em seus malwares para confirmar se estavam executando nos ambientes corporativos corretos, comparando nomes de domínio das empresas-alvo com valores pré-programados. Essa precisão cirúrgica indica que o grupo realizou extenso levantamento de inteligência antes dos ataques, confirmando o caráter altamente direcionado da operação.

O que fazer para se manter protegido?

A atualização para o WinRAR 7.13 ou superior deve ser feita imediatamente por todos os usuários do software. Esta não é uma recomendação opcional — é uma questão crítica de segurança que pode determinar se seu computador será comprometido por cibercriminosos. Acesse o site oficial do WinRAR e faça o download da versão mais recente, substituindo completamente a instalação anterior.

Essa ação é urgente e necessária, pois o WinRAR não possui sistema de atualização automática, tornando cada usuário individualmente responsável por manter o software seguro. Configure lembretes mensais para verificar atualizações ou considere migrar para alternativas como o 7-Zip, que possui recursos similares e recebe atualizações mais frequentes de segurança.

Adote extrema cautela com arquivos RAR recebidos por e-mail, especialmente aqueles que chegam de remetentes desconhecidos ou com temas relacionados a currículos e oportunidades de trabalho — exatamente a isca usada pelos atacantes do RomCom. Antes de abrir qualquer arquivo compactado suspeito, escaneie-o com um antivírus atualizado e considere usar um ambiente isolado ou máquina virtual para teste.

Fluxograma ilustra atuação de um dos malwares distribuídos pelo RomCom usando a vulnerabilidade do WinRAR (Imagem: Reprodução/ESET)

Mantenha todos os softwares do sistema atualizados, não apenas o WinRAR. Vulnerabilidades como essa frequentemente são combinadas com outras falhas para maximizar o impacto dos ataques. Configure atualizações automáticas sempre que possível e monitore regularmente os softwares que não oferecem essa funcionalidade.

Implemente uma solução de segurança robusta que inclua proteção em tempo real contra malware, firewall ativo e monitoramento de comportamento suspeito no sistema. Ferramentas modernas de segurança conseguem detectar atividades maliciosas mesmo quando elas exploram vulnerabilidades zero-day, oferecendo uma camada adicional de proteção enquanto os patches não estão disponíveis.

Por fim, eduque sua equipe ou família sobre os riscos associados a arquivos compactados e e-mails de phishing. A exploração da falha do WinRAR depende inteiramente da interação humana para ser bem-sucedida — usuários conscientes dos riscos representam a linha de defesa mais eficaz contra esse tipo de ameaça.

Leia a matéria no Canaltech.

WhatsApp vai mostrar as últimas pessoas de olho nos seus Status, diz site

O WhatsApp desenvolve uma novidade nos Status: uma miniatura para mostrar as últimas pessoas que viram a publicação, similar ao que acontece no Instagram. A informação é do site WABetaInfo.

Por enquanto, o recurso está em fase de preparação, então sequer está disponível para testes na versão Beta. Caso seja confirmada, a mudança pode facilitar o caminho para descobrir a audiência das publicações no mensageiro.

Como funciona atualmente?

Ao publicar alguma coisa nos Status, o WhatsApp apenas lista o número de pessoas que viram o conteúdo ao lado de um ícone de olho. É necessário abrir uma tela adicional para ver quem foram essas pessoas e ter todas as informações, incluindo nomes e a ordem de quem viu por último.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Como pode mudar?

O ajuste em desenvolvimento coloca uma miniatura com a foto de perfil das últimas pessoas que viram a publicação. É um resultado similar ao que já acontece nos Stories do Instagram, por exemplo, e ajuda a descobrir quem abriu o post ou não.

Ao abrir a lista completa, o mensageiro ainda mostra os acessos mais recentes e traz outra novidade: um atalho para descobrir os ajustes de privacidade daquele Status. O app permite escolher quem pode visualizar as imagens e vídeos, então é possível comparar rapidamente as diferenças entre posts.

Vale reforçar que o recurso não tem previsão de lançamento na versão estável do aplicativo.

WhatsApp pode mostrar miniatura com as visualizações recentes (Imagem: Reprodução/WABetaInfo)

WhatsApp trabalha para levar Status aos grupos

O mensageiro da Meta também testa uma opção para criar Status específicos em grupos, já disponível na versão Beta do app. Somente os participantes da conversa podem criar e ver as publicações, o que abre a oportunidade para criar conteúdos mais temáticos e segmentados.

Leia também:

VÍDEO: IP48 vs. IP68: Qual a real diferença na proteção de poeira e água nos celulares comuns e dobráveis?

 

Leia a matéria no Canaltech.

MSI Claw A8 AI+ ganha até 30% mais desempenho com novo ajuste da Intel

O MSI Claw A8 AI+ é o único console portátil equipado com um processador Intel Lunar Lake, mais especificamente o Core Ultra 7 258V, no mercado. Por mais que sua adoção tenha sido quase inexistente, essa CPU é uma das melhores opções disponíveis no mercado, e agora está ficando mais interessante ainda com uma nova atualização, que libera mais energia para o componente e permite o handheld da MSI obter 30% mais desempenho.

Depois do review publicado recentemente pelo TechPowerUp, a Intel notificou o site dizendo que existe um novo power limit para o processador, além de uma nova atualização no MSI Center; por isso, os testes foram refeitos.

MSI Claw A8 AI+ quase dobra os FPS em alguns jogos

Subindo a potência do Intel Core Ultra 7 258V de 15W para 30W, foi possível chegar perto de 2x mais performance em Cyberpunk 2077 na resolução HD. O jogo saiu de 34 FPS para 54 FPS. Outros jogos como Control, Hogwarts Legacy e Shadow of the Tomb Raider também registraram aumento em FPS, entre 10% e 30% mais performance com esse ajuste na energia.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

MSI Claw A8 AI+ teste TPU
Desempenho em Control (TechPowerUp)
MSI Claw A8 AI+ teste TPU
Desempenho em Cyberpunk 2077 (TechPowerUp)
MSI Claw A8 AI+ teste TPU
Desempenho em Hogwarts Legacy (TechPowerUp)
MSI Claw A8 AI+ teste TPU
Desempenho em Shadow of the Tomb Raider (TechPowerUp)

Com esse ganho extra de desempenho no processador da Intel, o MSI Claw A8 AI+ se destaca no segmento, sendo uma opção que faz frente aos novos modelos com Ryzen Z2 Extreme que estão chegando com a variante desse modelo em questão, além do Lenovo Legion Go 2 e o ASUS ROG Xbox Ally.

O Intel Core Ultra 7 258V é um processador de 8 núcleos, divididos em 4 de performance e 4 de eficiência, sem hyper-threading, já que a tecnologia foi abandonada nessa geração, mas voltará nas próximas. Ele conta com iGPU Arc 140V com 8 núcleos Xe2, a melhor implementação da série e a mesma presenta no Core Ultra 9 288V.

Esse SKU também está disponível para notebooks, como o Dell XPS 13 2025. Mas, neste caso, ele tem mais energia disponível, entregando ainda mais desempenho e se estabelecendo com uma ótima solução com gráficos integrados mobile.

Veja mais do CTUP:

 

Leia a matéria no Canaltech.

Linha Xiaomi 16 terá salto na qualidade das câmeras, diz informante

Os Xiaomi 16 e 16 Pro devem trazer melhorias significativas para a câmera frontal. O perfil Digital Chat Station compartilhou informações sobre os sensores na rede social Weibo. 

Espera-se que ele tenha um novo sensor de 50 MP, além de um campo de visão mais amplo. Outras melhorias podem incluir o suporte para foco automático, e gravações em 4K a 60 fps.

Para efeito de comparação, a geração tem uma câmera frontal de 32 MP — configuração presente desde a série Xiaomi 13, de 2022.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Na parte traseira, ambos os novos celulares devem trazer um sensor principal de 50 MP. O tamanho do sensor deve ser de 1/1,3 polegadas, ligeiramente menor que os componentes de 1 polegada do Xiaomi 15 Ultra. 

Xiaomi 15 Pro
Novo Xiaomi deve ser lançado em breve (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Foi dito que o modelo Pro contria com melhor faixa dinâmica, que promete entregar resultados melhores entre as partes mais claras e escuras da imagem. Deve incluir também um sensor ToF para detecção de profundidade aprimorada em retratos. 

Xiaomi 16 pode estrear chip da Qualcomm

Assim como já ocorreu em anos anteriores, a linha Xiaomi 16 deve estar entre as primeiras a contarem com plataformas avançadas da Qualcomm

Neste caso, o chip escolhido deve ser o Snapdragon 8 Elite 2, cujo lançamento é previsto para o mês de setembro.  

Uma novidade para este ano pode ser a inclusão de um modelo “Pro Max” mais avançado. De forma curiosa, é a mesma nomenclatura usada pela Apple em seus smartphones. 

Um vazamento ainda indica que o modelo básico pode ter um avanço de bateria, com capacidade de 7.000 mAh. 

Espera-se que os celulares sejam apresentados entre setembro e outubro. No entanto, as versões globais devem chegar apenas em março do ano seguinte, durante a Mobile World Congress, em Barcelona, Espanha. 

Leia mais no Canaltech:

Saiba o que significa realmente a resistência IP68 para celulares:

 

Leia a matéria no Canaltech.

É proibido usar texturas em Free Fire para personalizar skin?

Quem joga Free Fire há um tempo já deve ter ouvido falar nas famigeradas texturas, principalmente entre os usuários de dispositivos Android. Mas, afinal, o que são essas texturas? É possível levar ban por utilizá-las?

Para responder a essas e outras perguntas relacionadas às polêmicas texturas em Free Fire, o Canaltech trouxe tudo o que você precisa saber sobre esses recursos e as possíveis punições para quem as utilizar.

O que são e para que servem as texturas em Free Fire?

As texturas nada mais são do que modificações que permitem alterar a aparência de skins, armas, emotes, cenários e outros elementos de Free Fire, por meio da substituição dos arquivos do código-fonte do jogo. Normalmente, esses recursos só ficam visíveis aos usuários que aplicam as modificações. Geralmente, essas texturas são disponibilizadas de forma gratuita em sites e aplicativos de procedência duvidosa.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Texturas do Free Fire são modificações que alteram o código-fonte do jogo

Um exemplo famoso é a troca de personagens e cenários por elementos de Dragon Ball. Alguns jogadores também usam esse artifício para adquirir itens lendários dentro do jogo, como cosméticos, sem qualquer custo.

Antes que perguntem: não, as texturas não podem ser aplicadas em aparelhos da Apple. Isso porque o processo de modificação envolve o gerenciamento de arquivos do jogo, algo possível somente em dispositivos Android ou em emuladores do sistema operacional.

Jogador pode ser banido de Free Fire por usar texturas?

Como as texturas são baseadas em modificações de arquivos do Free Fire, sem qualquer autorização da Garena, a prática é considerada trapaça pela desenvolvedora e pode resultar em banimento temporário ou até permanente.

Aplicar texturas no Free Fire pode causar banimento (Divulgação/Garena)

A Garena deixa claro que qualquer modificação dos arquivos do jogo pode resultar em punição. Ao site Free Fire Mania, a empresa comentou: “Qualquer aplicativo de terceiros que interfira ou modifique o cliente do Free Fire não é permitido. Continuaremos a otimizar nosso sistema antihack, garantindo um ambiente de jogo justo para todos os nossos jogadores.”

Então, é melhor pensar duas vezes antes de tentar incorporar ou modificar arquivos do jogo, incluindo as famigeradas texturas. O risco de perder a conta no battle royale é bem grande, principalmente se levarmos em conta que essas modificações geralmente só ficam visíveis para o usuário que fez a alteração, ou seja, outros jogadores não verão que seu personagem é o Goku ou algo do tipo.

Como personalizar skins sem risco de ser banido de Free Fire?

Como mencionado, aplicar texturas no Free Fire é uma prática perigosa. Além do risco de banimento, sites e aplicativos que disponibilizam pacotes do tipo podem conter arquivos maliciosos e infectar seu dispositivo facilmente.

A principal dica para personalizar skins e outros cosméticos é por meio dos “Codiguins FF” — códigos promocionais gratuitos da Garena disponibilizados em redes sociais, livestreams e eventos. O grande problema é que os “codiguins” normalmente são limitados e têm um prazo de validade para serem resgatados.

Esses códigos normalmente possuem de 12 a 16 caracteres, combinando letras maiúsculas e números. Ao serem resgatados, os itens aparecem no “Cofre” do lobby. Vale lembrar que não é possível resgatar códigos em contas de convidados.

É possível resgatar códigos de cosméticos no site da Garena (Divulgação/Garena)

O processo é bem simples: basta acessar o site de recompensas da Garena e logar com sua conta. Depois disso é só digitar seu código e resgatar seu item.

Leia também no Canaltech:

Vídeo: Afinal, celular gamer faz sentido ou não? 

 

Leia a matéria no Canaltech.

DC & Marvel juntas novamente: confira a lista dos crossovers confirmados

Fazia muito tempo que os fãs de quadrinhos não viam um crossover entre a Marvel Comics e a DC Comics, mais precisamente desde 2003. Uma geração inteira nunca pôde curtir uma aventura de Batman e Capitão América ou Superman e Homem-Aranha juntos. E, agora, ambas as editoras decidiram acabar com essa espera, e o encontro entre Batman e Deadpool não será apenas o do Homem-Morcego e o Mercenário Falastrão.

Quem achava que seria apenas mais um daqueles “heróis se confrontam e depois se unem para vencer seus vilões” estão aos poucos vendo que o reencontro entre Marvel e DC será muito maior do que todos pensavam inicialmente.

Juntamente com as histórias principais de Batman e Deadpool publicadas em cada editoria, as edições terão também colaborações que trazem encontros há muito tempo sonhados pelos fãs e homenageiam autores que trabalharam com propriedades semelhantes em ambas as empresas.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Enquanto a Marvel Comics é mais comedida em seus anúncios, a DC Comics já adiantou que Batman/Deadpool #1 oferecerá 64 páginas de uma mistura impensável de universos. A começar pelos detalhes iniciais da edição escrita por Grant Morrison e ilustrada por Dan Mora.

Imagem: Divulgação/DC Comics

“Batman/Deadpool #1 da DC não é apenas um crossover de quadrinhos entre editoras icônicas, é um choque metafísico entre duas filosofias narrativas. Um personagem paira nas sombras do trauma e da justiça. O outro cambaleia pelo caos, quebrando a quarta parede e, ocasionalmente, as leis da física. Juntos, eles são forçados a enfrentar uma ameaça que não apenas coloca seus mundos em perigo, mas também questiona sua própria existência como c construções ficcionais

Com uma história principal de Grant Morrison e Dan Mora, Batman/Deadpool #1 inaugura uma saga que distorce a realidade, misturando terror cósmico, comédia noir pastelão e sessões de terapia metaficcional. É o tipo de história em quadrinhos que sabe que é uma história em quadrinhos, se deleita em ser uma história em quadrinhos, usa sua essência cômica como arma — e te desafia a continuar lendo mesmo assim!”

Crossovers confirmados pela Marvel e a DC

Além do crossover titular entre Bruce Wayne e Wade Wilson, a DC também confirmou os outros talentos que darão corpo às 64 páginas da edição one-shot.

Imagem: Divulgação/DC Comics

Abaixo estão todos os autores envolvidos em capas e pequenos contos presentes na edição:

  • Dan Mora – Batman/Deadpool 
  • Lee Bermejo – Coringa/Doutor Destino
  • Mark Brooks – Zatanna/Feiticeira Escarlate
  • Jim Cheung e Jay David Ramos – Mulher-Maravilha/Capitão América
  • Amanda Conner e Alex Sinclair – Arlequina/Hulk
  • Nick Dragotta e Frank Martin – Batman/Justiceiro
  • Jenny Frison – Mulher-Maravilha/Tempestade
  • Andy Kubert e Alejandro Sánchez – Robin (Damian Wayne)/Gambit
  • Jae Lee e June Chung – Grande Barda/Vampira da Terra Selvagem
  • Jim Lee, Scott Williams e Alex Sinclair – Batman/Wolverine
  • Alexander Lozano – Mulher-Maravilha/Ms. Marvel
  • Sean Murphy e Simon Gough – Lobo/Deadpool
  • Frank Quitely – Batman/Deadpool
  • Bruno Redondo – Asa Noturna (Dick Grayson)/Wolverine (Laura Kinney)
  • Hayden Sherman – John Constantine/Doutor Estranho
  • Bill Sienkiewicz – Batman/Deadpool — uma homenagem a The Incredible Hulk #340
  • Ryan Sook – Batman/Deadpool — uma homenagem a Crisis on Infinite Earths #7
  • Sozomaika – Mulher-Gato/Emma Frost

Batman/Deadpool #1 chega em 19 de novembro pela DC Comics. Deadpool/Batman #1 estará disponível na Marvel Comics em 17 de setembro.

Leia mais:

Leia a matéria no Canaltech.

Marvel e DC anuncia encontro entre dois heróis legados favoritos dos fãs

A já aguardada HQ Batman/Deadpool #1, fruto do retorno da parceria entre Marvel Comics e DC Comics, acaba de ficar ainda mais interessante. Além do encontro entre o Cavaleiro das Trevas e o Mercenário Tagarela, a edição contará com histórias bônus que vão reunir alguns dos maiores heróis legados das duas editoras.

Segundo o anúncio oficial revelado nas redes sociais, Batman/Deapool inclui um encontro inédito entre a Wolverine Laura Kinney e Asa Noturna 
(Dick Grayson)
, seguidores do Wolverine John Logan e do Batman Bruce Wayne.

Os poucos detalhes revelados até agora sobre a trama principal escrita por Grant Morrison com arte de Dan Mora, agitam os fãs com quatro histórias extras: Doutor Estranho com Constantine, Arlequina com Hulk, Super Choque com Ms. Marvel e Wolverine e Asa Noturna, que terão seu conto assinado por Tom Taylor e Bruno Redondo.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

A dupla criativa é conhecida por trabalhos marcantes com os dois personagens: Taylor já escreveu arcos aclamados tanto de Laura Kinney na fase X-23, quanto de Dick Grayson; e, junto de Redondo, comandou a fase do Asa Noturna 2021, quando se tornou sucesso de crítica e público.

Imagem: Reprodução/Marvel Comics e DC Comics

Segundo a sinopse divulgada no site oficial da DC, o encontro promete ser “cinético e emocionalmente carregado”, unindo “acrobacias e adamantium em uma história que vai cortar fundo”. 

Com lançamento marcado para 19 de novembro de 2025, Batman/Deadpool #1 chega como um dos maiores eventos do ano, não apenas pela união das duas gigantes dos quadrinhos, mas também pela reunião de criadores que marcaram época e agora terão a chance de colocar alguns de seus personagens mais queridos frente a frente.

Leia mais:

Leia a matéria no Canaltech.

Doutor Estranho e John Constantine se encontram em saga inédita da Marvel/DC

O mundo da magia nos quadrinhos vai tremer neste outono. Pela primeira vez em mais de 20 anos, Marvel Comics e DC Comics vão unir forças, e um dos encontros mais aguardados desse crossover histórico colocará frente a frente os dois maiores magos de seus universos: Doutor Estranho e John Constantine.

A reunião acontecerá em Batman/Deadpool #1, com roteiro de Scott Snyder, James Tynion IV e Joshua Williamson, e arte de Hayden Sherman. A HQ, além da história principal de Grant Morrison e Dan Mora, contará com histórias extras reunindo personagens icônicos das duas editoras. Uma das capas variantes já divulgadas mostra o primeiro encontro entre os dois místicos.

O evento marca o fim de um hiato de crossovers entre as editoras, que não publicaram coisa alguma juntas desde JLA/Avengers, de 2003. Desta vez, serão apenas dois especiais gigantes: Batman/Deadpool e Deadpool/Batman.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Além do encontro entre o Cavaleiro das Trevas e o Mercenário Tagarela, o crossover terá outros duelos e parcerias inusitadas, como Demolidor e Arqueiro Verde, Asa Noturna e Wolverine Laura Kinney, Arlequina e Hulk, entre outros.

Imagem: Reprodução/Marvel Comics e DC Comics

O embate entre Estranho e Constantine é um sonho antigo dos fãs. Enquanto o Mago Supremo da Marvel domina feitiços complexos e artefatos místicos como o Olho de Agamotto, o bruxo de rua/detetive do oculto da DC é famoso por vencer batalhas usando truques, manipulação e inteligência afiada. 

Em um combate “justo”, Estranho provavelmente levaria a melhor; mas Constantine raramente joga limpo, e sua astúcia pode mudar o jogo. Curiosamente, John Constantine foi inspirado em parte no próprio Doutor Estranho. O cocriador Alan Moore já afirmou que queria criar uma versão “operária” do mago aristocrático típico dos quadrinhos, e a contraposição de classes será um elemento extra nesse encontro.

Vale lembrar que Constantine ficou de fora do crossover de 1995 devido a políticas editoriais da DC, mas agora, finalmente, terá a chance de medir forças com o Mago Supremo da Marvel.

Batman/Deadpool #1 chega às bancas gringas no dia 19 de novembro de 2025.

Leia mais:

Leia a matéria no Canaltech.

10 jogos que definiram o Game Boy Advance

Apesar de ter uma vida útil curta, o Game Boy Advance foi um portátil fantástico que abrigou jogos excelentes, de ports a títulos originais. O pequeno console também marcou o fim da linha Game Boy, que fazia um sucesso estrondoso desde 1989.

Lançado em 2001, o Game Boy Advance foi o principal portátil da Nintendo até 2004, quando deu lugar ao Nintendo DS. O console ficou conhecido como um “Super Nintendo de bolso”, recebendo diversas versões e jogos das séries Donkey Kong e Super Mario Bros. O GBA também abrigou títulos da franquia Pokémon, como os aclamados Ruby, Sapphire e Emerald, além dos remakes da primeira geração, FireRed e LeafGreen.

Apesar de ser frequentemente associado ao SNES, o Game Boy Advance conseguiu criar seu próprio estilo e estética, o que resultou em games marcantes até hoje. Pensando nisso, reunimos nesta lista os jogos que definiram um dos portáteis mais inesquecíveis da indústria.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

10. Mega Man Battle Network

A Capcom foi uma das publicadoras mais relevantes do Game Boy Advance, desenvolvendo, inclusive, um dos jogos da franquia Zelda para o portátil. Uma de suas principais franquias, Mega Man, deixou sua marca bem registrada no pequeno console da Nintendo, com a estreia dos spin-offs Mega Man Zero e Mega Man Battle Network.

Mega Man Battle Network foi uma das maiores guinadas da franquia Mega Man com relação ao gameplay (Divulgação/Capcom)

Este último foi uma ótima cartada da Capcom, trazendo uma jogabilidade completamente diferente do que tínhamos visto na franquia até então. Mega Man Battle Network mistura elementos de estratégia e combate tático em grades, além da exploração fora das batalhas. O jogo também fez bom proveito do hardware do Game Boy Advance, com uma trilha sonora de qualidade e gráficos que envelheceram muito bem.

9. Kirby & The Amazing Mirror

Falando em qualidade gráfica e sonora, Kirby & The Amazing Mirror é um excelente exemplo de quão bonitos e marcantes eram os jogos lançados para o GBA. Para quem não sabe, o personagem estreoupela primeira vez no Game Boy original em 1992, no saudoso Kirby’s Dream Land. Portanto, quando Amazing Mirror chegou ao Game Boy Advance, em 2004, o personagem já estava praticamente em casa.

Cabo Game Link permitia co-op local entre até quatro jogadores no GBA (Divulgação/Nintendo)

O jogo tem fortes elementos de metroidvania e pode ser bem desafiador, principalmente para quem almeja os 100%. Outro destaque é o uso do famoso Cabo Game Link, que permitia o co-op local entre até quatro jogadores — um recurso muito utilizado no Game Boy Advance.

8. Boktai: The Sun Is in Your Hand 

Recurso era o que não faltava no GBA, afinal, estamos falando de um console da Nintendo. Desenvolvido por ninguém menos que Hideo Kojima, Boktai: The Sun Is in Your Hand usava e abusava de uma funcionalidade muito particular, que pode ter afetado até mesmo sua popularidade: a luz solar.

Boktai usava sensores fotossensíveis no cartucho (Divulgação/Konami)

O cartucho de Boktai possuía um sensor fotossensível, usado para que os jogadores pudessem captá-la para recarregar as armas do protagonista, Django. Com isso, o herói podia combater criaturas como vampiros. É provável que a mecânica tenha impactado negativamente a popularidade de Boktai ao longo dos anos, justamente por ser um recurso quase impossível de se emular. Esse também pode ter sido o motivo para a Konami ‘esquecer’ da franquia após a sequência, Boktai 2: Solar Boy Django.

7. Golden Sun

O primeiro ano do Game Boy Advance foi recheado de títulos de peso e, certamente, um deles é o RPG Golden Sun, que ganhou uma sequência no GBA e uma terceira entrada no Nintendo DS.

Os principais destaques de Golden Sun são seu belo acabamento gráfico — principalmente durante as batalhas, momento em que o RPG adota uma perspectiva pseudo-3D —, além de sistemas criativos como a Psynergy (magias usadas tanto em combate quanto na exploração) e as criaturas elementais Djinn, que permitem ao jogador alterar a classe e os atributos dos personagens.

Golden Sun foi produzido pela Camelot, famosa por jogos de esportes da Nintendo (Divulgação/Nintendo)

O RPG foi desenvolvido pela Camelot, que começou como grande parceira da SEGA e segue com a Nintendo desde Mario Golf (Nintendo 64), passando por Golden Sun e focando principalmente em jogos de esporte, como Mario Golf: Super Rush (2021). O primeiro Golden Sun continua sendo aclamado como um dos melhores jogos do Game Boy Advance.

6. Metroid: Zero Mission

Metroid: Zero Mission retorna às origens da série, trazendo o primeiro título em forma de remake para o Game Boy Advance com conteúdo adicional. Embora seja um destaque, este não foi o primeiro jogo da franquia a chegar ao GBA, já que, dois anos antes, Metroid Fusion já fazia um enorme sucesso no portátil da Big N.

Metroid: Zero Mission é uma excelente porta de entrada para o gênero metroidvania (Divulgação/Nintendo)

Mesmo tantos anos após seu lançamento, Metroid: Zero Mission continua sendo um excelente jogo e uma porta de entrada perfeita para quem quer experimentar o gênero metroidvania sem o risco de se perder, como pode acontecer nas terras de Hallownest, em Hollow Knight. Este é um daqueles jogos que podemos dizer que envelheceu como vinho.

5. Fire Emblem

Não faltaram RPGs criativos e de qualidade no Game Boy Advance. O portátil, inclusive, foi responsável por popularizar franquias que seguem firmes até hoje, como é o caso de Fire Emblem. Lançado em 2003 para o GBA, Fire Emblem: The Blazing Blade (conhecido apenas como Fire Emblem no Ocidente) foi o primeiro título da série de RPG tático a ser lançado fora do Japão, o que marcou uma virada de chave para a franquia.

Fire Emblem do Game Boy Advance foi o primeiro jogo da série a chegar no Ocidente (Divulgação/Nintendo)

Seu lançamento internacional também foi impulsionado por jogos com uma pegada parecida, como Advance Wars, e pela inclusão dos personagens Marth e Roy em Super Smash Bros. Melee, quando eles ainda eram conhecidos apenas por jogadores japoneses.

4. The Legend of Zelda: The Minish Cap

Um dos clássicos do Game Boy Advance, The Legend of Zelda: The Minish Cap pode ser considerado a ‘cara’ do portátil, sendo o título mais conhecido da franquia para o GBA. Desenvolvido pela Capcom, o game se destacava pela mecânica de encolhimento, usada para se comunicar com os Picori, resolver quebra-cabeças e expandir a já profunda exploração.

The Legend of Zelda: The Minish Cap é um dos ícones do Game Boy Advance (Divulgação/Nintendo)

Uma de suas principais características são os elementos de backtracking, que o colocam no mesmo pacote que muitos jogos metroidvania. A progressão acontece ao obter novas armas e equipamentos para superar caminhos e obstáculos. É outro game com o estilo marcante do GBA, que engloba os principais elementos da série em gráficos de cair o queixo.

3. Advance Wars

Dos mesmos criadores de Fire Emblem, Advance Wars passou por uma situação semelhante a do RPG tático, chegando ao mercado global somente com seu lançamento para o Game Boy Advance, em 2001. A série de estratégia por turnos conta com elementos de RPG e tema militar, apesar de seus personagens mais cartunescos e caricatos.

Advance Wars incentivou a Nintendo a levar Fire Emblem para o Ocidente (Divulgação/Nintendo)

Além de popularizar o gênero no GBA, Advance Wars foi responsável por incentivar a Nintendo a levar Fire Emblem para o mundo todo. Em 2023, Advance Wars e Advance Wars 2: Black Hole Rising, ambos do Game Boy Advance, ganharam um remake para o Nintendo Switch.

2. Castlevania: Aria of Sorrow

A série Castlevania marcou presença no Game Boy Advance, incluindo Castlevania: Circle of the Moon, que acompanhou o lançamento do console. Contudo, o principal destaque vai para Castlevania: Aria of Sorrow, produzido por Koji Igarashi — creditado como um dos principais desenvolvedores por trás de Symphony of the Night.

Castlevania: Aria of Sorrow se destacou pelo sistema Tactical Soul (Divulgação/Konami)

Castlevania: Aria of Sorrow foi responsável por inaugurar o sistema de absorção de almas, chamado Tactical Soul, que permitia ao protagonista absorver os poderes dos inimigos. A mecânica é uma das bases para Bloodstained: Ritual of the Night, sucessor espiritual de Castlevania criado pelo próprio Igarashi.

1. Pokémon FireRed & LeafGreen

Não há tarefa mais difícil do que definir apenas um jogo Pokémon para representar o Game Boy Advance, portátil que abrigou verdadeiras joias como Pokémon Ruby, Sapphire e Emerald, além de diversos spin-offs, como Pokémon Pinball e Pokémon Mystery Dungeon. No fim, a escolha recai sobre Pokémon FireRed & LeafGreen, justamente por serem os remakes definitivos dos primeiros jogos, lançados em 1996.

Pokémon Fire Red/Leaf Green é um remake dos primeiros jogos da franquia (Divulgação/Nintendo)

Pokémon FireRed & LeafGreen são verdadeiros clássicos cult e uma peça de nostalgia para muitos até hoje. É um daqueles títulos que se joga incansavelmente e que permite personalizar a jornada, já que é possível formar diversas equipes com os 150 Pokémon originais. Apesar de perder o posto de jogo de GBA mais vendido da história para Pokémon Ruby & Sapphire, é inegável o impacto que os remakes de Kanto têm até hoje.

Jogos que deram cara ao Game Boy Advance

A Nintendo é amplamente conhecida por sua postura severa com relação à violação de suas propriedades intelectuais. No entanto, é inegável que práticas como a emulação ajudaram a conservar e até a popularizar o Game Boy Advance, pelo menos no Brasil. Por isso, o GBA continua sendo relembrado e benquisto por uma comunidade cativa que experimenta e até cria jogos para o sistema.

Relembre os 10 jogos que ajudaram a definir e popularizar o Game Boy Advance:

  1. Pokémon FireRed/LeafGreen
  2. Castlevania: Aria of Sorrow
  3. Advance Wars
  4. The Legend of Zelda: The Minish Cap
  5. Fire Emblem
  6. Metroid: Zero Mission
  7. Golden Sun
  8. Boktai: The Sun Is in Your Hand
  9. Kirby & The Amazing Mirror
  10. Mega Man Battle Network
     

Leia também no Canaltech:

Vídeo: Nintendo Switch, PS5 ou Xbox? Ainda vale a pena comprar um console em 2025?

 

Leia a matéria no Canaltech.

Fique por dentro das novidades!

A Shop Eletron é sua parceira em ferramentas e equipamentos de qualidade, oferecendo produtos resistentes e soluções práticas.

© 2025 Shop Eletron | Todos os direitos reservados