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“Monstro” da BYD: U9 Track Edition pode ser carro mais potente do mundo

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China (MIIT) revelou o que esperar do novo U9, outra versão do primeiro supercarro da BYD. Chamado de Track Edition, o modelo promete 3.019 cv de potência — se confirmado, o número vai tornar o novo U9 o carro de produção mais potente já feito. 

Isso significa que o novo modelo vai ter 1.700 cv a mais que seu antecessor na configuração menos potente, e promete alcançar a velocidade máxima de 350 km/h. Para isso, o superesportivo deve contar com um motor elétrico em cada eixo, com cada um entregando cerca de 744 cv

Não surpreende se as especificações realmente forem estas; afinal, o modelo foi planejado para enfrentar o rival SU7 Ultra na busca pelo título de carro mais rápido no circuito de Nürburgring Nordschleife, na Alemanha. 


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Superesportivo com muita autonomia

De acordo com o CarNewsChina, o BYD U9 Track Edition conta com bateria semelhante à do U9, o que significa que este vai contar co uma bateria LFP que promete autonomia de 405 km. O visual deve ser aquele já conhecido do U9, com teto de fibra de carbono e asa traseira ajustável por meio de controle eletrônico. 

O BYD U9 Track Edition promete propulsão em seus quatro eixos (BYD/Divulgação)

Finalmente, o sistema do U9 fica completo com o DiSus-X, seus recursos de controle inteligente da carroceria — é este o responsável pelos movimentos que fizeram a fama do modelo, como “dançar”, pular e girar em 360º ao redor do próprio eixo.  

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Vídeo: Seu celular é smart, e seu carro? Conheça o BYD Dolphin Mini

 

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Antes do SMS e WhatsApp: relembre o Bip e seus códigos secretos

Atualmente, enviar uma mensagem para outra pessoa é muito simples com aplicativos como o WhatsApp e Telegram, ou até mesmo via SMS, sem precisar de internet. Contudo, antes dessas tecnologias, o Bip permitiu enviar e receber mensagens rapidamente por códigos e marcou época com um som de notificação característico.

O Bip, ou Pager, popular nos anos 80 e 90, foi a primeira tecnologia de para mensagens instantâneas fora de casa. A popularidade era tanta que, o som da chegada das mensagens se tornaram sinônimo de status social, na época.

Como funcionava o Bip e sua rede de códigos secretos?

O sistema do Bip era surpreendentemente simples e eficiente. Para enviar uma mensagem, era preciso ligar para uma central de atendimento, informar o número do destinatário e ditar o recado.


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A mensagem era enviada via sinais de rádio. A central codificava a mensagem e a transmitia via antenas especializadas. Todos os aparelhos na região recebiam o sinal, mas apenas o Bip com o código correto exibia a informação.

Os modelos mais baratos só mostravam números, o que criou uma verdadeira linguagem de códigos. A criatividade dos usuários transformou limitações técnicas em arte comunicativa.

Entre os códigos mais populare, estão:

  • 911: Emergência ou “me liga urgente”;
  • 143: “Eu te amo” (1 letra em I, 4 em Love, 3 em You);
  • 411: “Preciso de informação”;
  • 07734: Virado de cabeça para baixo mostrava “hELLO”;
  • Seu telefone: O mais comum, pedindo retorno da ligação;
  • 200TRAB: “Estou no trabalho”;
  • 100CASA: “Estou em casa”;
  • Horários: Como “1430” para “nos encontramos às 14:30”.
bip
O Bip ou “Pager” permitia a comunicação via códigos (Imagem: Reprodução/Silicon UK)

Solução para comunicação móvel já dominava o mercado nos anos 90

O Bip chegou ao Brasil na década de 80, inicialmente restrito a médicos e executivos. O preço elevado limitava seu uso, mas com a popularização, o aparelho se tornou acessível para a classe média.

Empresas como Tele-Bip e Multicanal dominavam o mercado nacional. O serviço custava cerca de R$ 30 por mês (valores da época), enquanto o aparelho variava entre R$ 100 a R$ 300, dependendo do modelo.

Os Pagers alfanuméricos, mais caros, permitiam mensagens de texto completas. Já os numéricos, populares pela economia, exigiam criatividade para transmitir informações através de códigos.

A rede de cobertura era ampla nas grandes cidades, com antenas estrategicamente posicionadas para garantir alcance máximo. O sistema era mais confiável que os primeiros celulares, funcionando até em elevadores e locais com sinal fraco.

Bip inovador pode voltar ao mercado brasileiro?

Apesar do fim da era dourada nos anos 2000, alguns setores ainda utilizam Pagers por sua confiabilidade. Hospitais e serviços de emergência mantêm sistemas ativos devido à estabilidade da rede, para possíveis situações críticas.

bip - pager
Bip chamava a atenção pela praticidade de uso (Imagem: Reprodução/It Still Works)

Não existe previsão para o retorno comercial do Bip no Brasil. A tecnologia foi completamente superada pelos smartphones, que oferecem funcionalidades muito superiores.

Por outro lado, podemos dizer que a necessidade de mensagens curtas e objetivas, popularizada pelos códigos numéricos, influenciou diretamente o desenvolvimento do SMS e, posteriormente, das redes sociais.

No final, o pequeno aparelho que “bipava” na cintura foi fundamental para a comunicação instantânea durante décadas e contribuiu para a evolução da tecnologia de comunicação atual.

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VÍDEO: WhatsApp funcionando offline e sem internet? O que é o Bitchat e as mensagens via Bluetooth do APP

 

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Nokia tijolão: entenda o segredo da durabilidade e o sucesso do jogo da cobrinha

O Nokia 3310 e outros modelos da linha “tijolão” marcaram época na indústria de celulares com características que hoje parecem impossíveis: bateria que durava uma semana e resistência a impactos que destruiriam qualquer smartphone moderno. 

Entre os anos 90 e 2000, esses aparelhos se tornaram referência mundial de durabilidade e introduziram o conceito de entretenimento móvel através do famoso “jogo da cobrinha”, o Snake.

Como o Nokia “tijolão” durava tanto?

A durabilidade dos celulares da Nokia antigos resultava de decisões específicas de engenharia e escolha de materiais. O projeto priorizava resistência e longevidade em detrimento da estética moderna.


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A estrutura utilizava policarbonato de alta densidade, material conhecido pela capacidade de absorver impactos sem fraturas. O design compacto mantinha os componentes internos bem protegidos, com telas pequenas que reduziam significativamente os pontos vulneráveis.

A arquitetura interna seguia princípios de simplicidade funcional. Com menos circuitos complexos e componentes móveis, os aparelhos apresentavam menor probabilidade de falhas mecânicas ou eletrônicas.

As baterias de NiMH (Níquel-Hidreto Metálico) ou Li-Ion (Íons de Lítio) ofereciam autonomia superior devido ao baixíssimo consumo energético dos componentes. O processamento mínimo necessário para funções básicas garantia semanas de uso com uma única carga.

nokia tijolão nokie 3310
Nokia 3310 se tornou sinônimo de durabilidade (Imagem: Reprodução/Kreosan)

Essa combinação técnica transformou os aparelhos da Nokia em sinônimo de confiabilidade, estabelecendo padrões de durabilidade que permanecem como referência até hoje.

Jogo da cobrinha foi fenômeno global antes das redes sociais

O Snake, ou “jogo da cobrinha”, representou a primeira experiência de entretenimento móvel popular no mundo inteiro, antecipando por anos a era dos jogos para celular. Desenvolvido originalmente em 1976, o conceito foi adaptado pela Nokia e se tornou um fenômeno cultural.

A mecânica simples escondia um design viciante: controlar uma linha que cresce continuamente enquanto coleta objetos, evitando colisões. Essa simplicidade permitia compreensão imediata, mas exigia habilidade crescente para pontuações altas.

O jogo vinha pré-instalado na maioria dos celulares da Nokia, eliminando barreiras de acesso. Sem necessidade de downloads ou pagamentos adicionais, estava disponível instantaneamente para milhões de usuários.

A competição por recordes criava engajamento duradouro. A busca por pontuações superiores, seja individual ou entre grupos, alimentava sessões prolongadas de jogo e discussões sobre estratégias.

Dessa forma, o Snake estabeleceu bases para a indústria de jogos mobile que movimenta bilhões atualmente e opções de entretenimento móvel, como redes sociais.

JOGO DA cobrinha
Jogo da cobrinha é famoso até hoje (Imagem: Reprodução/Griphy)

Nokia 3310 foi importante para democratizar smartphones

O Nokia “tijolão” vai além de aspectos técnicos, e representa um marco na democratização dos celulares. Esses equipamentos tornaram a comunicação sem fio acessível para camadas populacionais que anteriormente não tinham acesso à tecnologia.

O modelo estabeleceu expectativas de mercado que se mantém até hoje: confiabilidade operacional, autonomia energética superior e interface intuitiva

Além disso, o “jogo da cobrinha” demonstrou que um game mobile pode ser um grande diferencial nos smartphones e impulsionou a indústria dos jogos mobile.

Em outras palavras, as inovações que o Nokia 3310 apresentou se mantém presente até hoje nos celulares modernos.

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VÍDEO: Nokia Tijolão – DENTRO do 3310 em detalhes

 

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Chuveiro elétrico é só no Brasil mesmo? Entenda por que ele é tão onipresente

Para nós, brasileiros, tomar banho em um chuveiro elétrico é algo completamente natural. O aparelho, que aquece a água instantaneamente e de forma relativamente barata, está presente em milhões de casas, de grandes cidades a áreas rurais.

Basta viajar para outros países para perceber uma diferença notável: o chuveiro elétrico praticamente só existe no Brasil. Lá fora, o aquecimento da água costuma ser feito por sistemas centralizados, boilers ou aquecedores a gás. Então, por que esse equipamento se tornou tão onipresente no Brasil e raro no resto do mundo?

Uma invenção brasileira que conquistou o país

O chuveiro elétrico foi desenvolvido e popularizado no Brasil como uma solução prática e acessível para o banho quente. Diferente de sistemas de aquecimento central ou a gás, ele não exige infraestrutura complexa


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Basta um ponto de energia e água encanada para instalar o aparelho, o que o torna ideal para diferentes tipos de residências, incluindo apartamentos pequenos ou casas simples.

O uso massivo do chuveiro elétrico só foi possível devido à capacidade energética do país (Divulgação/Astra)

Além disso, o Brasil tem abundância de energia elétrica em muitas regiões, com destaque para a geração hidrelétrica.

Esse cenário favoreceu o uso massivo do chuveiro elétrico, já que o custo de instalação é baixo e o consumo de energia só acontece durante o banho, tornando-o mais eficiente para famílias que querem economizar.

Por que outros países não usam chuveiro elétrico?

Antes de tudo, seria errado afirmar que só existe chuveiro elétrico no Brasil. Apesar de incomum, o modelo também pode ser encontrado em países da América Latina como Peru (o maior importador do mundo), Bolívia, Paraguai, México, Costa Rica, Guatemala, Equador e Cuba.

O modelo também tem presença emergente na África, com vendas em países como Quênia e Uganda, embora em menor escala. No entanto, esses mercados ainda não veem o chuveiro elétrico como padrão, como acontece no Brasil.

Em grande parte do mundo (especialmente em países frios), o padrão é utilizar aquecedores centrais ou sistemas a gás. Existem alguns motivos para isso:

Apesar de ser uma espécie de “patrimônio cultural brasileiro”, o chuveiro elétrico também é utilizado em outros países (Divulgação/Lorenzetti)
  • Voltagem e infraestrutura elétrica: em países como os Estados Unidos, a maioria das residências funciona em 110V, o que dificulta o uso de chuveiros elétricos potentes. Já no Brasil, com muitas regiões usando 220V, os aparelhos conseguem atingir temperaturas confortáveis;
  • Cultura e hábitos de banho: em alguns países, o banho diário e demorado com água quente não é tão comum quanto no Brasil. Investir em aquecimento elétrico instantâneo não faria tanto sentido para esses padrões de consumo;
  • Clima e tradição energética: países frios já possuem sistemas de aquecimento de água integrados à calefação da casa, aproveitando o mesmo sistema para chuveiros, torneiras e até radiadores.

Hoje, o chuveiro elétrico faz parte da identidade doméstica do Brasil. Ele representa acesso rápido ao conforto térmico, mesmo em lares com orçamentos modestos.

Embora haja discussões sobre consumo energético e segurança, ele continua sendo a escolha dominante no país, enquanto permanece quase inexistente em outros lugares.

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Banho Quente de verdade e sem susto na conta de luz

 

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Quem é quem em Os Caras Malvados: guia dos animais e suas habilidades

Com a promessa de encantar o público de todas as idades, Os Caras Malvados 2 finalmente chegou aos cinemas trazendo mais uma aventura da gangue de animais criminosos mais querida das telonas. Desenvolvida pela DreamWorks, a sequência deve encantar as crianças com uma expansão das habilidades dos protagonistas, que prometem animar ainda mais o segundo filme da franquia com a chegada de novos personagens.

Inspirado na série literária infantil escrita por Aaron Blabey, Os Caras Malvados fez sucesso em 2022 com a história de um grupo de animais compostos por Sr. Lobo, Sr. Cobra, Sr. Piranha, Sr. Tubarão e Srta. Tarântula, conhecidos como notórios criminosos. Na primeira animação, os bandidos tentam evitar uma sentença de prisão prometendo se tornar cidadãos exemplares, mas tudo não passa de um fingimento para evitar as grades.

Já a recém-lançada sequência se passa cinco anos após os eventos do primeiro Os Caras Malvados. Na trama, o Sr. Lobo e sua trupe de foras-da-lei, agora repaginados, tentam seguir o exemplo de boa índole. Porém, tudo vai por água abaixo quando eles acabam se envolvendo com um assalto de alto risco de proporções internacionais.


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É nesse cenário que vamos nos reencontrar com os famosos animais da animação, que possuem características únicas que definem sua posição na querida gangue. Assim, olhando para esses traços marcantes, o Canaltech preparou um guia completo sobre os protagonistas de Os Caras Malvados e suas respectivas habilidades na arte do crime para você se preparar para assistir ao novo filme nas telonas.

 

Sr. Lobo: o estrategista do grupo

O grande estrategista da gangue, o Sr. Lobo faz parte da espécie lobo-cinzento, o membro mais selvagem da família dos canídeos. Em Os Caras Malvados, o personagem lidera o grupo usando sua inteligência tática, responsável por orquestrar e conduzir os planos maléficos da trupe.

No segundo filme, o Sr. Lobo retorna como líder do grupo de criminosos, trazendo toda sua habilidade com assaltos para enfrentar um desafio de nível internacional, enquanto tenta mostrar o exemplo de boa cidadania para seus colegas.

O Sr. Lobo é o líder da gangue de criminosos em Os Caras Malvados (Imagem: Divulgação/Universal Pictures).

Sr. Cobra: o arrombador de cofres

Com seu deslocamento sinuoso, o Sr. Cobra, da espécie cobra píton, é conhecido por seu sarcasmo e pela personalidade bastante mal-humorada, algo que contrasta bastante com o otimismo do Sr. Lobo.

A principal habilidade do Sr. Cobra na gangue é ser o responsável por abrir fechaduras e cofres sem muito esforço, uma habilidade que nem sempre dá muito certo – como quando, no primeiro filme, ele tenta roubar algo de uma maleta, mas acaba ficando preso depois que um policial fecha a mala sem perceber que ele está ali.

Sr. Cobra é especialista em abrir fechaduras complicadas (Imagem: Divulgação/Universal Pictures).

Srta. Tarântula: a hacker do time

Como o nome já diz, a Srta. Tarântula é uma aranha que atua no grupo de criminosos como especialista em tecnologia. Sempre que a gangue precisa apostar em serviços de hacker e outros assuntos envolvendo o universo digital, é justamente a Srta. Tarântula que vem ao resgate.

Apostando em suas oito patas para ganhar vantagem, a tarântula invade sistemas e desarma qualquer tipo de segurança digital em uma questão de segundos, algo muito útil para resolver a situação complicada do assalto de alto risco em Os Caras Malvados 2.

A Srta. Tarântula é a especialista em tecnologia do grupo em Os Caras Malvados (Imagem: Divulgação/Universal Pictures).

Sr. Tubarão: o mestre do disfarce

Ninguém sabe se disfarçar tão bem quanto o Sr. Tubarão em Os Caras Malvados. Conhecido no mundo do crime por suas habilidades de transformação, o tubarão-branco pode até parecer feroz e intimidador, mas ele é o mais bem-humorado da gangue.

Com um arsenal de objetos, vestimentas e acessórios, o Sr. Tubarão usa seus disfarces para se infiltrar em locais sem que sua real identidade seja revelada, algo imprescindível para as atividades criminosas do grupo. Alguns dos mais notáveis, inclusive, incluem transformações em uma mulher grávida, um gerente de banco, o Papai Noel e até mesmo a Mona Lisa.

(Imagem: Divulgação/Universal Pictures).

Sr. Piranha: o imprevisível

No grupo, o Sr. Piranha é aquele que serve como o membro mais impulsivo e imprevisível, o que rende momentos bastante caóticos para todos os envolvidos. A principal habilidade do peixe é sua força bruta para realizar ataques rápidos (além da mordida afiada).

Durante as missões dos Caras Malvados, é o Sr. Piranha que protagoniza as sequências mais impetuosas, servindo como o lado selvagem da gangue durante as missões, já que sua personalidade agressiva sempre coloca todo mundo em situações inesperadas.

O Sr. Piranha é o imprevisível do grupo, criando situações caóticas (Imagem: Divulgação/Universal Pictures).

Onde assistir ao filme Os Caras Malvados 2?

Os Caras Malvados 2 está em cartaz nas principais redes de cinema do Brasil. O primeiro filme está disponível para streaming na Claro TV+ e para compra ou aluguel no Google Play, Prime Video e Apple TV.

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O que é a Xbox Game Bar? Entenda como ela funciona

PC gamers têm diversas opções de programas que fazem monitoramento de hardware, mostram os FPS, tiram print da tela e mais à disposição. Todos eles exigem uma instalação e configuração a parte, mas se você usa Windows, o Xbox Game Bar é uma opção nativa e integrada ao sistema operacional, oferecendo tudo isso e mais.

O Xbox Game Bar oferece diversos recursos e não são todos os programas do tipo que fazem igual. Dependendo da escolha, é necessário dois deles para fazer o que a ferramenta da Microsoft oferece sozinha. Por conta disso, ela se torna uma opção interessante para quem não quer ter diferentes aplicações instaladas.

Porém a ferramenta gamer para Windows vai além e vamos dar uma olhada no que ela é capaz de fazer.


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O que é o Xbox Game Bar?

Por mais que o Xbox Game Bar seja conhecido como uma forma de tirar print dos jogos, gravar um trecho de gameplay, ou mostrar os FPS em tempo real, a ferramenta vai além. Ela é um hub da marca gamer da Microsoft, usada também para iniciar todos os jogos instalados no PC de forma rápida, seja com o mouse ou com o próprio controle de Xbox.

 

Existem ainda opções sociais, como chat com os contatos, galeria de imagens, conquistas alcançadas nos games, e mais, tudo em um lugar de fácil acesso.

Acessando o Xbox Game Bar

Por ser algo integrado ao Windows, o Xbox Game Bar já inicializa junto com o sistema e, por isso, é possível abri-lo através de atalho (Win + G), por atalho no menu iniciar ou fixando o ícone na barra de tarefas, por exemplo. Com o controle do Xbox, basta apertar o botão principal com o ícone da marca que a ferramenta é ativada.

Aqui vale uma observação importante: ao pressionar o botão de Xbox no controle, pode ser que o Steam ative o modo Big Picture se ele estiver rodando em segundo plano, já que esse é o comando padrão para abri-lo nesse modo.

Ao abrir o Xbox Game Bar, várias janelas pequenas aparecerão na tela. Pode até parecer confuso, a princípio, já que cada janela é um recurso diferente. É possível fechar as que não forem úteis, e na próxima vez que abrir o Game Bar, aparecerá somente as janelas que deixou abertas por último.

O que o Xbox Game Bar consegue fazer?

Abaixo, você confere as principais opções disponíveis na barra de games da Microsoft:

  • Menu Widget – opções em que é possível escolher os recursos favoritos para ficarem destacados na barra.
  • Áudio – similar à configuração de áudio do próprio Windows, é possível ajustar o som de diferentes aplicações, saída e entrada de som durante a jogatina, sem precisar dar Alt + Tab.
  • Capturar – por aqui, tiramos prints dos jogos, gravamos o gameplay (com possibilidade de captura do microfone durante a gravação). É possível ver o que foi capturado ao clicar em “Ver minhas capturas”.
  • Desempenho – essa opção é o monitoramento de hardware (CPU, GPU, VRAM, RAM), além de mostrar os FPS, tudo em tempo real.
  • Assistência para jogos – caso se sinta perdido em um determinado jogo, é possível pesquisar sobre ele no assistente. É como se fosse uma pesquisa no navegar comum, com resultados pelo Bing.
  • Xbox Social – assim como o Steam, o Xbox Game Bar também tem uma janela separada que mostra os contatos, quem está online, o que eles estão jogando. Dá para criar grupos e iniciar uma conversa por essa janela também.
  • Conquistas do Xbox – essa opção permite ver as conquistas do jogo que estiver aberto.
  • Recursos – nessa opção, conseguimos ver as aplicações que estão rodando em segundo plano e qual o nível de impacto de cada uma no hardware.
É possível encher a tela de widgets se você quiser (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)

Vale lembrar que o Xbox Game Bar também permite adicionar diversos widgets, como Spotify e Discord, entre vários outros, para funcionarem com o jogo aberto, sem precisar minimizá-lo para dar uma conferida na música que está rolando, por exemplo.

O Xbox Game Bar é importante também para o funcionamento de hardware específico, como os processadores AMD Ryzen com a tecnologia X3D. A ferramenta da Microsoft está disponível para Windows 11, e também para Windows 10, que será descontinuado em breve.

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Interestelar: sucesso de Christopher Nolan ganha reexibição nos cinemas

Os fãs de Christopher Nolan têm motivos para comemorar. Uma das obras-primas do diretor, Interestelar (2014), vai retornar às telonas ainda este mês, com sessões especiais entre os dias 28 de agosto e 3 de setembro.

Sonorizado por Hans Zimmer, o título é um dos mais populares de ficção científica dos últimos anos e já teve a pré-venda para as suas reexibições abertas na última quinta-feira (14).

A novidade foi anunciada ainda no embalo das comemorações do longa-metragem, que em outubro de 2024 completou uma década desde que chegou aos cinemas. Muito elogiado pela crítica e pelo público, Interestelar arrecadou US$ 758,6 milhões em todo o mundo e foi indicado a cinco categorias do Oscar 2015, vencendo a de Melhores Efeitos Visuais.


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Filme eleva teorias científicas

 

Ambientado em um um futuro não tão distante, Interestelar conta a história de Cooper (Matthew McConaughey), um ex-piloto de testes da NASA, viúvo e pai de dois filhos, que assim como o resto da humanidade tem de lidar o perigo da extinção de nossa espécie frente às tempestades de poeira e pragas nas plantações.

Tudo muda, no entanto, quando o personagem descobre uma anomalia gravitacional no quarto da filha e acaba indo parar em uma instalação secreta da NASA. Uma ousadia que o leva a ser incluído em um plano ousado complexo do Professor John Brand: pilotar uma nave espacial através de um buraco de minhoca e colonizar um planeta habitável com embriões congelados, garantindo assim a sobrevivência da humanidade.

Uma missão que o piloto deve realizar ao lado da Dra. Amelia Brand (Anne Hathaway), filha do professor Brand e cientista da NASA, deixando para trás sua filha Murph (Jessica Chastain quando adulta) e seu filho Tom (Casey Affleck quando adulto) aos cuidados de seu sogro idoso, Donald (John Lithgow).

Famoso pelas teorias e hipóteses astronômicas nas quais realmente se baseia, mas foram extrapoladas para a construção de sua história, o filme contou com produção executiva e consultoria científica do físico teórico Kip Thorne, que lançou o livro de não ficção A Ciência de Interstellar a respeito das ideias contidas em sua trama.

Para quem ficou curioso e quer aproveitar a oportunidade para ver as imagens grandiosas do filme nas telonas, vale consultar a programação das redes de cinema da sua cidade para informações sobre datas e horários das exibições de Interestelar.

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Tem como colocar saldo no Jaé pelo celular? Saiba como recarregar o cartão

O Jaé pode ser recarregado diretamente pelo app do sistema de bilhetagem do Rio de Janeiro (RJ). O passo a passo é simples, e te permite o uso do saldo para fazer os pagamentos tanto pelo app, via QR Code, ou pelo cartão físico.

Como recarregar o Jaé

Siga os passos para adicionar saldo ao cartão Jaé pelo aplicativo no celular:

  1. Baixe o aplicativo Jaé Transporte (Android | iOS);
  2. Faça login na sua conta;
  3. Clique em “Recarga”;
  4. Selecione a forma de pagamento (Pix, Boleto ou Crédito);
  5. Toque sobre “Continuar”;
  6. Indique o valor da recarga;
  7. Prossiga clicando em “Continuar” novamente;
  8. Clique em “Finalizar”;
  9. Confira se o saldo já está disponível em sua Conta Transporte.
    Como recarregar o Jaé pelo app (Imagem: Captura de tela/Bruno De Blasi/Canaltech)
    Como recarregar o Jaé pelo app (Imagem: Captura de tela/Bruno De Blasi/Canaltech)

Vale destacar que após efetuar a recarga do Jaé não é necessário validá-la, como acontecia com outros sistemas de bilhetagem, como o RioCard. Além disso, o saldo pode ser usado através do QR Code, no pagamento pelo app, ou pelo cartão vinculado à conta.  


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Tem como carregar pelo PC?

No momento, a opção de adicionar saldo na Conta Transporte pelo computador está indisponível. No entanto, segundo informações da plataforma, ela ficará disponível “em breve”.

Comprei o cartão na maquininha. Dá para carregar pelo app?

Não. Se você comprou o seu cartão Jaé nos terminais de autoatendimento em estações do VLT e em outros locais espalhados pela cidade, ainda não é possível recarregá-lo através do aplicativo. Neste caso, será preciso adicionar saldo nas maquininhas ou através de estabelecimentos parceiros, como bancas de jornal e lojas licenciadas.

Quanto custa as passagens? 

O valor das passagens dos modais continua o mesmo, já que não incidem taxas ou tarifas adicionais para utilizar o Jaé. 

A seguir, confira o preço da passagem dos modais com suporte ao sistema de bilhetagem: 

  • Ônibus: R$ 4,70;
  • BRT: R$ 4,70;
  • VLT: R$ 4,70;
  • Vans Municipais: R$ 4,70;
  • Metrô: R$ 7,90.

Onde o Jaé é aceito?

Veja onde o Jaé é aceito:

  • Ônibus municipais do Rio de Janeiro (RJ);
  • BRT do Rio de Janeiro (RJ);
  • VLT do Rio de Janeiro (RJ);
  • Vans municipais do Rio de Janeiro (RJ);
  • Metrô.

Ainda dá para usar o RioCard?

O Jaé é aceito com exclusividade em ônibus e vans municipais, no BRT, VLT e no transporte complementar conhecido como “cabritinho”. Desde 2 de agosto, apenas o novo sistema de bilhetagem é aceito nos modais de transporte.

Ou seja, não é mais possível pagar passagens com o RioCard, exceto se o Bilhete Único Intermunicipal estiver habilitado no cartão.

O Jaé tem integração?

Sim. O Jaé possui integração entre ônibus, BRT e VLT, seguindo as regras do Bilhete Único Carioca (BUC). O BUC já está habilitado em todos os cartões ou contas Jaé, com possibilidade de integração de até três modais, dependendo do transporte.

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Em que fase da Lua estamos hoje? Satélite fica minguante neste sábado (16)

Desde a última sexta-feira (8), a Lua está em sua fase cheia, iluminando o céu com todo o seu brilho. Mas esse espetáculo já está prestes a mudar. Neste sábado (16), às 02h12 (horário de Brasília), o satélite natural entra oficialmente na fase minguante, com metade de seu disco iluminado, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). A fase segue até o próximo dia 23 de agosto, quando teremos a Lua nova.

O que é a fase minguante?

A Lua minguante é o período que sucede a fase cheia e antecede a nova. Nessa fase, no Hemisfério Sul, vemos um “C” invertido no céu, como se fosse a letra “D” de “diminuindo”.

Esse formato acontece devido à perspectiva diferente de cada hemisfério. Conforme os dias passam, a parte iluminada vai diminuindo gradualmente até a Lua desaparecer por completo na fase nova.


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Durante a Lua minguante, o satélite nasce cada vez mais tarde e pode ser observado com mais clareza nas primeiras horas da manhã, antes do nascer do Sol. Isso ocorre porque ela está mais próxima do Sol no céu, tornando-se menos visível à noite.

Lua minguante influencia as marés

 Satélite fica minguante neste sábado (Imagem: Luke Stackpoole/Unsplash)

Apesar de não afetar diretamente o clima, a Lua minguante influencia as marés. Nesse período, elas ficam menos extremas (as chamadas marés de quadratura), porque a força gravitacional da Lua está menos alinhada à do Sol.

A Lua influencia as marés porque sua gravidade atrai a água dos oceanos. Quando a força gravitacional da Lua e do Sol atuam alinhadas (como na Lua nova e Lua cheia), ocorrem as marés de sizígia, que são mais extremas: marés altas mais altas e marés baixas mais baixas.

Na Lua minguante (e também na crescente), o Sol e a Lua ficam a aproximadamente 90° um do outro no céu, e suas forças gravitacionais não se somam totalmente. Isso gera as marés de quadratura, menos intensas, com variações menores entre maré alta e maré baixa.

Curiosidades sobre a Lua minguante

O termo “minguante” vem do latim minuare, que significa “diminuir”. A Lua minguante é, assim, uma transição importante do ciclo lunar, marcando a contagem regressiva para o recomeço do ciclo na Lua nova. Mesmo com menos brilho, ela continua sendo uma boa razão para olhar para o céu.

Como diferenciar a Lua crescente da Lua minguante

Um jeito simples de distinguir as duas fases é usar a “regra do C e do D”: no Hemisfério Sul, a Lua crescente lembra a letra “C” (de crescente), enquanto a minguante pode lembrar um “D” (de decrescente), indicando que está encolhendo.

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GE TV: rival da CazéTV vai chegar às TVs TCL grátis e sem anúncios do YouTube

A GE TV, novo concorrente da Cazé TV, estará presente em breve nas TVs TCL como canal Fast no serviço TCL Channels. O serviço garante que o consumidor vai poder assistir aos conteúdos sem propagandas do Youtube, já que os canais Fast funcionam com anúncios integrados.

A notícia compartilhada com o Canaltech em primeira mão pela fabricante chinesa destaca a proposta da Globo em oferecer a GE TV em diferentes plataformas. Ao mesmo tempo, a novidade é uma adição que complementa a estratégia da TCL em abordar esportes.

“A TCL sempre investe muito em marketing relacionado ao esporte, a gente entende que isso é um conteúdo que é atrativo para o nosso usuário”, reforçou Luiz Felipe Reis, Gerente de Conteúdo da TCL, em entrevista para o Canaltech.


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Vale lembrar que a marca já patrocina as futuras Olimpíadas, até 2032, a CONMEBOL Libertadores, árbitros de campeonatos nacionais de futebol, a seleção brasileira e europeias, a NFL (National Football League) e a AFL (Australian Football League).

De acordo com Reis, a parceria pode estrear já em agosto, com previsão para o dia 24 deste mês.

GE TV será concorrente da Cazé TV

Sem dúvidas, a GE TV vai chegar para concorrer diretamente com a CazéTV, de Casimiro Miguel, que se consolidou como principal referência em transmissões esportivas gratuitas no digital.

Neste ano, o canal da CazéTV no Youtube chamou a atenção por transmitir todas as partidas da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. A Globo transmitiu a competição na TV aberta, mas com um número menor de jogos.

Para disputar com a Cazé, a Globo deve investir em um conteúdo voltado para o público jovem, com uma comunicação descontraída e com nomes queridos por esse público.

É importante destacar que a Samsung oferece a CazéTV em seu catálogo de canais Fast do serviço Samsung TV Plus. Por outro lado, a TCL terá a alternativa da Globo para atrair audiência interessada em conteúdo esportivo.

Segundo apurações do UOL e Estadão, a primeira transmissão da GE TV deve ser o jogo Brasil x Chile pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, marcado para 4 de setembro no Maracanã. A partida pode marcar o retorno de Neymar à Seleção Brasileira, aumentando ainda mais o interesse do público.

cazé tv
CazéTV está disponível na Samsung TV Plus (Imagem: Divulgação/Samsung)

O serviço também deve exibir competições como Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, que são transmitidos pela Globo na TV aberta.

Globo contratou nomes de peso da ESPN e TNT Sports

Para formar o elenco da GE TV, a Globo investiu em contratações estratégicas:

  • Jorge Iggor deixou a TNT Sports após 18 anos para ser a principal voz das transmissões. O narrador era o segundo mais importante na hierarquia da emissora, ficando atrás apenas de André Henning.
  • Bruno Formiga também se despediu da TNT Sports após 12 anos de casa. O comentarista ganhou destaque principalmente nas transmissões da Champions League no antigo Esporte Interativo.
  • Mariana Spinelli acertou saída da ESPN para se juntar ao projeto. A apresentadora conduzia diversos programas da emissora Disney e também atuava como comentarista em jogos de futebol feminino.
  • Luana Maluf, especialista em conteúdos digitais, chegou da Amazon Prime para reforçar o elenco do novo canal.

TCL aposta no crescimento dos canais Fast

Segundo Luiz Felipe Reis, da TCL, o Brasil é um mercado estratégico para a TCL no segmento de canais Fast:

 “O Brasil é o mercado mais importante por uma larga vantagem em relação aos outros, tirando Estados Unidos e China”, explicou o executivo.

TCL Channels
TCL oferece 110 canais gratuitos no serviço TCL Channels (Imagem: Divulgação/TCL)

O especialista no tema reforçou que o público brasileiro é referência mundial em consumo de streaming gratuito, e que a ideia é seguir investindo em conteúdo personalizado para o Brasil, inclusive em esportes:

“A gente tem um DNA muito ligado ao esporte. Trouxemos o Desimpedidos, vamos lançar o N Sports esse ano, o Time Brasil…temos anúncios mais impactantes, inclusive, para fazer, possivelmente, nas próximas semanas”, finalizou o executivo.

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A Mulher da Casa Abandonada: confira entrevista sobre série do Prime Video

Chegou ao Prime Video nesta sexta-feira (15) os três episódios de A Mulher da Casa Abandonada, série documental da plataforma inspirada no podcast de mesmo nome lançado pela Folha de São Paulo em 2022.

Criado pelo jornalista Chico Felitti, que teve a ideia para sua história quando descobriu uma mansão em ruínas em um bairro nobre de São Paulo e ficou curioso pela existência de uma senhora um tanto peculiar vivendo no local, o podcast foi um fenômeno estrondoso na época de seu lançamento.

Responsável por revelar uma história criminosa ocorrida mais de 30 anos antes nos Estados Unidos, A Mulher da Casa Abandonada ganhou projeção nos noticiários, redes sociais e rodas de conversa da época, fazendo com que a casa virasse ponto turístico em São Paulo e levantasse muitos debates sobre seus desdobramentos.


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Série é versão e não adaptação do podcast

 

Segundo a diretora da série, Kátia Lund (Cidade de Deus), assim como “outros streamings e diretores”, ela também se interessou pelo caso logo de imediato, tomando a iniciativa de ligar para a Amazon e pedir para encabeçar a série caso eles comprassem o material original.

“Eu acho essa história muito forte, além de ser uma metáfora da história do Brasil, da sociedade, família, arquitetura, arte brasileira. Tem muitas camadas nessa história, então eu achei importante e interessante contá-la”, pontuou em entrevista exclusiva ao Canaltech.

Chico Felitti, que também atuou como produtor executivo e consultor criativo da série (além de agora também viver um personagem da história), contou ainda que Kátia propôs algo que ninguém até então havia sugerido: “fazer uma nova versão e não uma adaptação do podcast, contando esse caso com outra perspectiva e profundidade”.

Uma ideia que deu origem ao projeto lançado nesta sexta-feira no Prime Video.

História trata de crime bárbaro

Composto por três episódios de pouco mais de 30 minutos de duração cada, A Mulher da Casa Abandonada conta a história da personagem-título: uma mulher descoberta por Chico, a princípio devido a curiosidade e compaixão por sua situação, mas que se revela, na verdade, ser uma foragida do FBI.

Chamada Margarida Bonetti, ela e o ex-marido, Renê Bonetti, foram acusados de manter uma empregada em situação análoga à escravidão nos Estados Unidos, explorando Hilda Rosa dos Santos por quase 20 anos, até a vítima ser ajudada por vizinhos.

Embora Renê tenha sido julgado, condenado e ficado seis anos encarcerado, Margarida foi apenas indiciada no país, nunca tendo ido a julgamento porque fugiu para o Brasil. Uma história que, inclusive, teve grande repercussão jurídica nos Estados Unidos na época, levando à criação de uma lei que protege vítimas de trabalho forçado.

“Diferente de outros true crimes, esse crime não tem um corpo estendido no chão com sangue. É uma violência chocante, é um crime bárbaro, mas cometido entre quatro paredes. Então essas reencenações [da série] dão uma ideia dos relatos que a Hilda conta e também do relato dos vizinhos, investigadores e policiais”, explicou Mariana Paiva, roteirista do show.

Vítima contribuiu com depoimentos chocantes

Hilda Rosa dos Santos contribiu com vários depoimentos à série (Imagem: Divulgação/Prime Video)

São esses relatos citados por Mariana, aliás, que tornam a série ainda mais visceral, especialmente por muitos deles virem da própria Hilda, que diferente da época do podcast decidiu agora contar sua versão da história.

Ainda vivendo nos Estados Unidos, Hilda foi procurada pessoalmente por Kátia, com quem se sentiu confortável para contar o que aconteceu. A brasileira, no entanto, não tinha certeza se queria falar sobre o assunto para a série, mas acabou se decidindo ao perceber que podia ajudar outras pessoas com seus depoimentos.

“Ela queria falar comigo como pessoa, mas ela não queria falar para o mundo inteiro ou fazer um filme. Mas quando ela percebeu que ela podia ajudar [outras pessoas] contando essa história de novo, ela resolveu fazer as entrevistas, que de fato às vezes não eram muito confortáveis”, esclareceu a diretora.

Investigação de Chico aumentou número de denúncias

Esse sentimento de propósito foi algo também experimentado por Chico Felitti, que na época do podcast se deparou com uma repercussão inimaginável e de “balbúrdia”, como ele mesmo diz, da história, mas que teve impacto real de transformação na sociedade.

“Eu tive certeza de que eu havia feito a coisa certa e de que o trabalho havia encontrado algum sentido quando começaram a aumentar o número de denúncias de suspeita de trabalho analogo á escravidão doméstica no Brasil”, contou ao Canaltech. “[O número] dobrou no Brasil inteiro nas semanas seguintes, e triplicou em algumas regiões do país”

Podcast criado por Chico Felitti aumentou denúncias de trabalho análogo à escravidão doméstica (Imagem: Divulgação/Prime Video)

Com a série agora no ar, o jornalista também acha ser possível que outras mudanças como essa possam vir à tona, já que ao menos no que diz respeito A Mulher da Casa Abandonada, ele acredita que o trabalho de Kátia Lund, Mariana Santos e de toda e equipe do Prime Video abraçou e arrematou de vez as tramas da história.

“Um possível desdobramento [da série] é que a gente preste mais atenção em possíveis outros casos. […] Infelizmente o Brasil é um país que tem muitas histórias parecidas como essa a se contar e prestar atenção”, finalizou.

Com produção da Coiote, e produção executiva de Kátia Lund, Marcia Vinci, Gil Ribeiro, Margarida Ribeiro e Chico Felitti, os três episídios de A Mulher da Casa Abandonada podem ser assistidos no Prime Video.

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Call of Duty: Black Ops 7 vai misturar multiplayer na campanha principal

Um novo rumor apresentado nesta quinta-feira (14) aponta que Call of Duty: Black Ops 7 terá uma missão da campanha principal que vai ser integrada por diversos jogadores no multiplayer online. Segundo o insider Tom Henderson, ela vai permitir até 32 pessoas no último capítulo do título.

De acordo com as informações apresentadas, esta fase final apresentará uma experiência de extração. Porém, o fato de você ter apoio não significa que isso será fácil de alguma forma:

“Ouvi que a missão será hardcore e similar a outros shooters de extração no mercado; se você for morto e seu esquadrão sucumbir, você perderá todo o progresso do seu personagem”, afirma Tom Henderson no Insider Gaming.


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Ele também diz que Call of Duty: Black Ops 7 terá uma progressão cruzada entre a campanha, multiplayer e o modo Zombies. Isso significa que o público poderá subir de nível com seu personagem, armas e no passe de batalha dentro do amplo leque de modalidades — não apenas pelas disputas online, como era antes.

Imagem de Call of Duty: Black Ops 7
Você estará pronto para encerrar Call of Duty: Black Ops 7 com seus amigos? (Imagem: Reprodução/Activision)

Ainda que todos os COD mais recentes exijam que o usuário tenha conexão à internet, em plataformas como PlayStation e Xbox é exigida uma assinatura para acessar o multiplayer

A Activision não revelou se os não-assinantes terão bots ou se esta fase final de Call of Duty: Black Ops 7 estará bloqueada para este trecho. Mais informações devem ser divulgadas próximo ao lançamento do jogo.

Mapa final de Call of Duty: Black Ops 7

Tom Henderson aponta que a missão final do novo jogo da franquia será Avalon, que estava prevista para chegar inicialmente no battle royale Call of Duty: Warzone — porém, os estúdios Treyarch e Raven Software decidiram migrar para a experiência principal.

Vale notar que a Activision ou qualquer um dos estúdios responsáveis não confirmaram as informações. Levando em consideração que o jogo será um dos destaques na gamescom 2025, provavelmente veremos mais detalhes já a partir da Opening Night Live, que ocorrerá na próxima terça-feira (19).

Imagem de Call of Duty: Black Ops 7
COD: BO 7 será um dos grandes destaques da Xbox na gamescom 2025 (Imagem: Divulgação/Activision)

Call of Duty: Black Ops 7 não teve data de lançamento confirmada até o momento, mas vazamentos apontam que o título chegará no dia 14 de novembro de 2025. Ele chegará ao PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series e PC — por enquanto, não há qualquer menção ao Nintendo Switch 2. 

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O ChatGPT-5 não desgosta de você | O desafio da IA com “inteligência emocional”

No último dia 7 de agosto, uma nova atualização do ChatGPT — o ChatGPT-5 — foi lançada, o que levou alguns usuários a sentir falta da personalidade anterior do modelo de linguagem, encorajadora e motivacional. Agora, a inteligência artificial é mais fria e “empresarial”. A medida foi parte de um esforço para reduzir o comportamento nocivo tomado por alguns usuários, que chegaram até a acreditar estarem sendo encorajados a “sair da Matrix”, sendo uma espécie de Neo revelado pelo chatbot.

Os problemas recentes demonstram o desafio de construir inteligências artificiais com algo crucial para a convivência humana: inteligência emocional. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) propuseram, recentemente, um novo benchmark (ponto de referência) para medir como sistemas de IA manipulam e influenciam seus usuários, tanto positiva quanto negativamente.

Inteligências artificiais e sua capacidade emocional

A maioria dos benchmarks de IA buscam medir inteligência a partir da capacidade do modelo de responder perguntas de provas, resolver quebra-cabeças lógicos e problemas matemáticos. À medida que os problemas psicológicos de usuários têm surgido, no entanto, fica mais evidente que aspectos sutis da inteligência, como o emocional e a interação eficiente com humanos, também são importantes.


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Um quesito importante que está sendo buscado pelos criadores de chatbots é a inteligência emocional — muitas IAs demonstraram bajular e encorajar comportamentos nocivos aos usuários, acreditando estar ajudando (Imagem: Iris Helen Silvy/Pixabay)
Um quesito importante que está sendo buscado pelos criadores de chatbots é a inteligência emocional — muitas IAs demonstraram bajular e encorajar comportamentos nocivos aos usuários, acreditando estar ajudando (Imagem: Iris Helen Silvy/Pixabay)

À Wired, o MIT compartilhou um artigo que delineia os parâmetros do novo benchmark proposto, incluindo: 

  • Encorajamento de hábitos sociais saudáveis;
  • Apoio ao desenvolvimento de pensamento crítico;
  • Desenvolvimento de habilidades de raciocínio;
  • Incentivo à criatividade;
  • Estímulo à busca por senso de propósito.

A ideia seria fazer os sistemas entenderem quando usuários ficam dependentes demais do ChatGPT, bem como identificar quando ficam viciados em relacionamentos românticos artificiais ao invés de relações humanas verdadeiras. Modelos de linguagem costumam mimetizar a comunicação humana engajadora, mas isso pode acabar sendo prejudicial. A OpenAI teve, recentemente, que deixar sua IA menos “bajuladora”, parando de concordar com tudo que o usuário responde.

Alguns usuários acabam criando ilusões severas sobre a realidade, criando cenários fantásticos e tendo isso reforçado pela IA. A startup Anthropic também atualizou seu chatbot, Claude, para evitar o reforço de “mania, dissociação e perda de conexão com a realidade”. Pattie Maes, coordenadora do Media Lab do MIT, espera que o novo benchmark ajude desenvolvedores a construir comportamentos mais saudáveis entre os usuários.

Versões recentes do ChatGPT foram criticadas por trazer personalidades muito extremas, de positivas e bajuladoras a frias e impessoais — empresa busca um equilíbrio e, principalmente, inteligência emocional pela IA (Imagem: Marcelo Salvatico/Canaltech)
Versões recentes do ChatGPT foram criticadas por trazer personalidades muito extremas, de positivas e bajuladoras a frias e impessoais — empresa busca um equilíbrio e, principalmente, inteligência emocional pela IA (Imagem: Marcelo Salvatico/Canaltech)

Como muitas pessoas buscam chatbots especificamente para apoio psicológico, é importante que eles tenham inteligência emocional — não faz sentido, segundo os cientistas, ter o raciocínio lógico mais poderoso do mundo se não há uma maneira de se conectar positivamente com os usuários. Um bom modelo, segundo o pesquisador Valdemar Danry, também do Media Lab do MIT, sabe a hora de falar “talvez você deva falar com um familiar sobre esses problemas”.

Uma das maneiras de construir o benchmark envolve usar um modelo de IA para simular interações humanas desafiadoras, com humanos reais avaliando o desempenho do chatbot. Um modelo, por exemplo, desenvolvido para ajudar estudantes, teve de ajudar um aluno desinteressado. Considera-se um bom desempenho o caso em que a IA encoraja o usuário a pensar por si mesmo e desenvolver um interesse genuíno em aprender.

Não é questão de ser inteligente em si, mas sim de entender as nuances psicológicas, sendo capaz de ajudar os usuários de maneira respeitosa e não viciante. Em comunicações recentes, a OpenAI declarou estar otimizando modelos futuros do ChatGPT para conseguir detectar sinais de aflição emocional e mental, se ajustando para ajudar o usuário. A empresa também está deixando o chatbot menos bajulador e trabalha em seus próprios benchmarks de inteligência psicológica.

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VÍDEO | Chat GPT, Perplexity, Claude, Gemini: QUAL escolher?

 

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GTA V, Hellblade II e Supraworld recebem suporte a DLSS 4

A Nvidia anunciou que o DLSS 4 está chegando aos jogos Grand Theft Auto V Enhanced, Senua’s Saga: Hellblade II, Supraworld e Titan Quest 2 para jogadores que possuem placas de vídeo da série GeForce RTX 50.

No premiado jogo da Rockstar, a tecnologia DLSS 4 com Multi-Frame Generation permite um ganho de quase 4x na taxa de quadros, mesmo com GTA V Enhanced em 4K, ray tracing e todas as configurações no máximo nas GeForce RTX 50, garantindo também o aprimoramento da imagem.

“Em 2560×1440 e 1920×1080, o ganho médio de 3,1 vezes com DLSS 4 e Multi-Frame Generation faz com que várias configurações atinjam o limite de 500 quadros por segundo do jogo, oferecendo aos proprietários de GeForce RTX Série 50 a melhor experiência possível”, informou a companhia em comunicado.


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Outro jogo que irá suportar o DLSS 4 é Senua’s Saga: Hellblade II Enhanced, que ganhou uma atualização robusta e chegou ao PlayStation 5 nesta semana. Além da melhora na taxa de quadros, Hellblade II ganhará suporte ao NVIDIA Reflex, que reduz a latência da jornada de Senua no PC em até 57%.

Senua’s Saga: Hellblade II Enhanced chegou ao PlayStation 5 em 12 de agosto (Divulgação/Microsoft)

Supraworld e Titan Quest II também foram contemplados com a integração ao DLSS 4. A lista de jogos e aplicativos com recursos de RTX já passa dos 800 softwares.

DLSS 4 garante ganhos que passam dos 800% em jogos

Diferente das gerações anteriores da tecnologia, o DLSS 4 Multi-Frame Generation permite gerar três quadros por inteligência artificial a cada quadro renderizado nativamente pela GPU, graças à nova arquitetura Blackwell e ao upgrade nos núcleos Tensor, que garantem ganhos expressivos ao ativar o recurso.

Testes com Cyberpunk 2077 revelaram que os ganhos de FPS podem ultrapassar 800% com a tecnologia em placas da série RTX 50.

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Vídeo: Nintendo Switch 2 é melhor ou pior que PC intermediário?

 

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7 diferenças entre JRPG e RPG ocidental

O JRPG e o RPG ocidental podem estar dentro do mesmo gênero, mas possuem individualidades que os tornam bem diferentes um do outro. Não é incomum vermos fãs de um e não do outro, com cada experiência nutrindo a sua própria base de jogadores.

Porém, de bater o olho, você sabe dizer qual é qual? Caso não, hoje o Canaltech vai te ajudar a compreender todos os elementos que cobrem esses gêneros tão similares, mas muito diferenciados

Para entender melhor as diferenças entre o JRPG e o RPG ocidental, listamos 7 aspectos principais que você poderá notar dentro de cada gênero. Afinal de contas, como diz Shakespeare, “há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia”.


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7. Estética

Uma das principais diferenças entre o RPG ocidental e o JRPG é em sua estética. Enquanto os WRPGs buscam trazer personagens e cenários realistas, com um tom mais sombrio, os JRPGs acabam apresentando algo mais próximo ao visto em animes e mangás.

Recentemente, alguns RPGs japoneses têm migrado para o realismo na busca por um apelo global. Franquias como Final Fantasy já migraram para este formato, mas continuam seguindo os seus padrões “clássicos” para não perder a identidade que seguiram até então. 

Imagem de Final Fantasy XVI
Final Fantasy XVI é um JRPG, mas valoriza a estética realista (Imagem: Divulgação/Square Enix)

6. Origem

Mesmo que “tudo seja RPG”, cada um dos gêneros seguiu um caminho diferente. Após sucessos como Wizardry e Ultima, o JRPG deu os seus primeiros passos para franquias como Final Fantasy e Dragon Quest — que estabeleceram padrões mantidos até hoje.

Porém, o RPG ocidental também puxa outra inspiração: Dungeons & Dragons. A partir disso, os jogadores têm uma liberdade maior e podem personalizar mais a sua experiência. Assim, passa uma cultura em que os fãs podem ter uma imersão maior ao se “inserirem” nos games.

Imagem de Dungeons & Dragons
Dungeons & Dragons foi essencial para formular a estrutura do RPG ocidental (Imagem: Divulgação/Wizards of the Coast)

5. Extensão dos diálogos

Ainda que não tenha uma “regra” propriamente dita, um ponto em que não dá para se debater é na quantidade massiva de diálogos que o JRPG “prende” o jogador. Com trechos expositivos, cutscenes e outros elementos, muitas vezes os jogadores só conseguem avançar depois de ver todo o bate-papo.

Isso não significa que um RPG ocidental não tenha longos diálogos ou algo assim, mas grande parte deles só ocorre por escolha do jogador — por ir até um personagem específico para acionar trechos do tipo. Neste aspecto, os fãs de WRPG estão menos presos a esta ferramenta dentro do roteiro.

Imagem de Persona 5
Está preso em algum diálogo? Muito provavelmente está lidando com um JRPG (Imagem: Rafael Arbulu/Canaltech)

4. Apresentação do cenário

Uma das grandes diferenças entre o JRPG e o RPG ocidental é a forma como o mundo do jogo é apresentado. No RPG japonês, o público vê cada cidade, trecho do mapa e caminho traçado pelo grupo de heróis integrando de algum modo a narrativa. Aqui, tudo é importante e amplia sua experiência.

Já nos WRPGs, nós somos apresentados a um grande sandbox. Você tem os lugares que tem de ir, mas existem diversos lugares que estão espalhados e apenas esperando a sua descoberta. Aqui você decide para onde ir e o que fazer em cada lugar.

Imagem de The Witcher 3
Com um mapa sandbox, você pode ter várias surpresas conforme explora com seu personagem (Imagem: Divulgação/CD Projekt Red)

3. Progressão da trama

Talvez uma das diferenças mais notáveis, a forma como a história é contada nestes gêneros “denuncia” a identidade de cada um. O RPG ocidental geralmente é centrado nas decisões do jogador e as consequências de seus atos. Você tem liberdade e, geralmente, seguirá para finais distintos na trama. 

O JRPG muitas vezes implica uma jornada épica, cujo todo o universo dependerá de sua ação heroica. Mesmo com um mundo aberto, você tem uma trama mais linear e normalmente seguirá uma estrutura que começa com “resgate um gato” e terminará com “mate uma divindade caótica”. 

Imagem de Dragon Quest XI
Nos JRPGs você sempre encara uma “força maior” no fim da trama (Imagem: Divulgação/Square Enix)

2. Personagens principais

Os personagens também são um grande alerta para quem deseja seguir com um JRPG ou RPG ocidental. A principal diferença está na estrutura que cada um segue para a sua narrativa: o RPG japonês, por exemplo, sempre traz um grupo de heróis pré-definidos que se completa, fala muito sobre amizade, união e todos se apoiam caso algo de errado aconteça. 

Pela estrutura sandbox, os WRPGs não costumam trazer histórias em grandes grupos. Geralmente o jogador é um “lobo solitário” que está explorando o mundo do jogo, fazendo o papel do jogador dentro de suas estruturas. Assim, poderá fazer escolhas, sofrer consequências e passar pelo que vier sem comprometer as histórias que ocorrem em paralelo.

Imagem de The Elder Scrolls V: Skyrim
The Elder Scrolls V: Skyrim e outros RPGs ocidentais te botam na posição de lobo solitário na trama (Imagem: Divulgação/Bethesda)

1. Combate

A diferença mais gritante entre o JRPG e o WRPG é na forma como o combate se apresenta. No sistema japonês, é gritante a presença de confrontos em turnos ou utilizando o sistema de Active Time Battle (ATB) — que exige um timing para cada uma das ações que executa.

No RPG ocidental, temos de forma majoritária os combates em tempo real, que mais se assemelham aos jogos de ação. Isso não quer dizer que eles estejam presos a isto (tanto que Final Fantasy 15 e 16 se expressam desse modo), mas é um elemento que se faz presente em 99% das experiências para cada um.

Imagem de Pokémon Scarlet
Batalha de turnos é muito mais comum de ser vista em JRPGs (Imagem: Reprodução/Nintendo)

Distância entre os RPGs

Essa divisão “territorial” entre os JRPGs e os RPGs ocidentais é uma barreira que está sendo reduzida aos poucos. Enquanto vemos estúdios japoneses adotando elementos americanos e europeus (como a Square Enix, FromSoftware e outros), também temos estúdios deste lado do planeta mantendo a tradição vista nos jogos nipônicos.

Dito isso, não deve demorar muito para vermos uma mistura ainda maior e, quem sabe, mais similaridades do que diferenças entre os gêneros. Ainda assim, entre as principais distinções de cada, vemos hoje:

  1. Combate do JRPG e do RPG ocidental
  2. Personagens principais
  3. Progressão da trama
  4. Apresentação do cenário
  5. Extensão dos diálogos
  6. Suas raízes
  7. Questões estéticas

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