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Quando Metroid Prime 4: Beyond será lançado no Switch 2?

A Nintendo traz em Metroid Prime 4: Beyond a sua grande aposta para 2025, com lançamento previsto para o Switch e Switch 2. Após 18 anos desde o último capítulo e 8 anos depois de seu anúncio oficial, o título carrega grandes expectativas e trará Samus Aran de volta aos holofotes.

Com lançamento confirmado para o fim do ano, ele é a cartada final da Big N para fechar o ano com chave de ouro — após grandes sucessos como o próprio Switch 2, Mario Kart World e Donkey Kong Bananza.

Para marcar em sua agenda, hoje o Canaltech detalha a data de lançamento de Metroid Prime 4 e o que esperar da nova aventura da heroína mais badass da Nintendo. E não vai demorar muito!


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Data de lançamento de Metroid Prime 4: Beyond

Depois de reiniciar a produção do jogo algumas vezes, a Nintendo revelou que Metroid Prime 4: Beyond será lançado no dia 4 de dezembro de 2025. Ele chegará com versões tanto para o Switch quanto para o Switch 2.

Imagem de Metroid Prime 4
Metroid Prime 4: Beyond chegará em breve (Imagem: Divulgação/Nintendo)

De acordo com a Big N, seus títulos first-party que também recebem mídia física (que é o caso) são disponibilizados na eShop a partir de 1h (horário de Brasília). Ou seja, este é o horário que poderá começar sua aventura.

Não foi estabelecido quando será liberado o preload de Metroid Prime 4: Beyond, mas costuma acontecer alguns dias antes de seu lançamento. Assim, poderá pular o tempo de download e já partir direto para a ação.

Além disso, é bom liberar espaço no seu Switch ou Switch 2. Segundo com os dados apresentados na Nintendo eShop, ele tem a estimativa de ocupar 28,9 GB. Isso sem contar atualizações, obviamente.

Samus Aran no Switch 2

É importante notar que Metroid Prime 4: Beyond contará com algumas diferenças entre a sua versão para Switch e Switch 2. É importante notar que as mudanças entre as versões não estarão no conteúdo, mas sim na fidelidade gráfica e nos recursos exclusivos.

A versão para Nintendo Switch 2 receberá dois modos: Desempenho e Qualidade. No primeiro, você poderá jogar na resolução de 1080p com taxa de quadros de 120 FPS com o console na dock. Em sua forma portátil a única diferença é a resolução que é reduzida para 720p.

Já no Modo Qualidade os jogadores terão uma resolução 4K e taxa de quadros de 60 FPS com o videogame em sua dock. No modo portátil, a imagem cai para 1080p. Em todos, o público poderá contar com a tecnologia HDR.

 

Além disso, os jogadores também terão acesso ao Joy-Con 2 como mouse enquanto jogam Metroid Prime 4: Beyond no Switch 2. Desta forma, a Big N garante que esta será a “versão definitiva” do título e são tecnologias que seus próximos games devem explorar mais de 2026 em diante. 

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3 eletrônicos que sentimos saudades e 3 que ninguém quer de volta

A tecnologia muda rápido e, com ela, alguns eletrônicos desaparecem quase sem deixar rastro. Ainda assim, existem produtos que marcaram época, despertam nostalgia e até poderiam voltar com uma releitura moderna. Outros, no entanto, foram esquecidos por bons motivos e dificilmente alguém sentiria falta deles.

A seguir, reunimos três aparelhos que fizeram história e três que ninguém sente saudades. Confira:

Eletrônicos que deixaram saudades

1. MP3 Players e iPod Classic

Nos anos 2000, carregar centenas de músicas no bolso parecia magia. Os MP3 players e o icônico iPod Classic transformaram a forma de ouvir música e foram o primeiro contato de muita gente com playlists personalizadas.


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Hoje, os serviços de streaming assumem esse papel, mas o sentimento de “ter sua biblioteca pessoal” ainda desperta saudade. A Apple até lançou um iPod Touch em 2019 e até hoje há comunidades que restauram modelos antigos.

É fato: qualquer celular pode ser usado para escutar música hoje em dia, mas ter um dispositivo super compacto exclusivamente para isso também tinha sua utilidade.

Ao mesmo tempo que se tornaram completamente obsoletos, os iPods ainda fazem falta para muita gente (Alveni Lisboa/Canaltech)

2. Polaroid e câmeras digitais simples

A era das fotos instantâneas foi substituída pelos smartphones, mas a estética vintage permanece viva. As câmeras Polaroid, assim como as populares Cybershot da Sony e Kodaks de bolso, permitiam registrar momentos sem filtros ou edições.

Hoje, as câmeras instantâneas voltaram ao mercado como item retrô, provando que a fotografia física ainda tem seu charme. Existem até profissionais que utilizam câmeras antigas apenas para conseguir aquele aspecto vintage inigualável – algo que nenhuma alternativa moderna consegue replicar com perfeição.

3. Walkman e discman

Ouvir um CD inteiro durante uma viagem tinha um ritual próprio: escolher o álbum, ajeitar o fone e evitar que o aparelho batesse na mochila para não pular a faixa. O Walkman e o Discman foram companheiros inseparáveis de muita gente e marcaram o começo da mobilidade na música.

Vários fones Bluetooth atuais homenageiam esse período com modos “retro equalizer”. Não dá para negar que esse tipo de acessório era bem menos prático que os MP3 players, mas ele ainda nos estimulava a investir na nossa própria coleção de CDs – mais uma coisa que está em extinção nos dias de hoje.

Eletrônicos que ninguém quer de volta

1. DVDs e toca-fitas de carro

A era dos DVDs e fitas cassete revolucionou o entretenimento – mas hoje, nos desacostumamos a depender de um disco físico para assistir a algo. Além do desgaste do material, o tempo de espera, rebobinagem e o espaço ocupado tornaram tudo menos prático. Já no carro, o toca-fitas era campeão de travamentos e chiados — saudades? Não muitas.

Para mérito de coleção, até seria interessante ter sua própria biblioteca de filmes para não depender somente do streaming. Contudo, isso ainda não justificaria a necessidade de ter um DVD player; hoje em dia, se você tem um PS4 ou PS5, já tem um aparelho Blu-ray em casa – e, “de brinde”, um videogame.

2. Telefones com teclado físico (e sem internet)

Todo mundo tem celular hoje em dia, mas nos primórdios dessa tecnologia, eles não faziam metade do que fazem hoje. Modelos como Nokia 1100 e Motorola V3 são icônicos e até viraram item de colecionador, mas seria difícil viver com eles nos tempos modernos.

Digitar em T9, sem touchscreen e com limite de caracteres por SMS parece pré-histórico perto de qualquer smartphone atual. Na época era considerado o ápice da tecnologia, mas hoje apenas não faz mais sentido.

Nostálgicos? Com certeza; úteis? infelizmente, não mais (Divulgação/Nokia)

3. Televisões de tubo

Talvez o item mais rejeitado da lista – apesar de ainda ser estimado por quem coleciona consoles antigos. As TVs de tubo eram pesadas, ocupavam muito espaço e tinham resolução limitada. A virada para as telas planas transformou completamente o ambiente das salas.

Hoje, qualquer modelo 4K de entrada supera as imagens que antes eram consideradas “de cinema”. Por maior que seja a nostalgia, carregar uma TV de 40 kg (ou até mais) nunca foi muito prático.

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Salão do Automóvel chega ao fim; veja 5 carros “dos sonhos”

O Salão do Automóvel de São Paulo de 2025 chega ao final neste domingo (30), após oito dias de “festa” para quem é apaixonado pelo universo sobre rodas. O retorno após um hiato de 7 anos foi um sucesso e, para 2026, uma nova edição já foi confirmada pela organização.

Entre as muitas atrações e novidades mostradas pelas montadoras, as marcas chinesas mereceram destaque, assim como atrações especiais, com direito ao Batmóvel do Neymar e a uma réplica de Fórmula 1 construída inteiramente com peças de LEGO.

Houve também um espaço dedicado a carros clássicos e, claro, aos chamados “carros dos sonhos”. Se você não teve a oportunidade de ir ao Salão, prepare-se, então, para essa lista com 5 carros que muitos sonham, mas apenas os milionários conseguem levar para a garagem.


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5. Porsche 911 GT3 992.2

Vamos abrir a lista de 5 carros dos sonhos que estiveram expostos no Salão do Automóvel de São Paulo em 2025 com uma verdadeira máquina alemã: o Porsche 911, na versão GT3 992.2.

Icônico 911 na versão GT3 992.2 chamou a atenção no Salão do Automóvel de São Paulo (Imagem: Divulgação/Porsche)

O modelo, avaliado em cerca de R$ 2 milhões, é um dos mais expressivos da marca alemã quando o assunto é levar para as ruas o desempenho de um carro programado para as pistas. O Porsche 911 tem uma extensa linha e o GT3 992.2, sem dúvida, é um dos destaques do portfólio.

4. McLaren Artura

Eleito o carro de melhor desempenho do ano pela publicação britânica Auto Express, o McLaren Artura talvez seja a definição perfeita de “carro dos sonhos”. Afinal, ele entrega design, tecnologia de ponta e (muito) desempenho em um só produto.

Superesportivo custa entre R$ 2,8 e R$ 3,2 milhões (Imagem: Divulgação/McLaren)

O McLaren Artura exposto no Salão do Automóvel de SP custa entre R$ 2,8 milhões e R$ 3,2 milhões no Brasil, muito por conta de seu powertrain. Ele é formado por um motor V6 biturbo atrelado a outro elétrico, de fluxo axial, localizado na caixa de transmissão. A potência pode chegar perto dos 700 cv, com pouco mais de 65 kgf/m de torque.

3. Chevrolet Corvette Stingray 1LT conversível

Chegamos ao terceiro entre os 5 carros dos sonhos que estiveram na edição 2025 do Salão do Automóvel, e o eleito foi o Chevrolet Corvette Stingray 1LT conversível, ícone da indústria automotiva estadunidense.

O Corvette Stingray exposto no evento tem sob o capô um motor V8 de 6,2 litros que entrega 495 cv nas mãos de quem tiver coragem e destreza para se sentar ao volante. Importadoras que trabalham com a marca prometem trazer o carro ao Brasil por um preço “baratinho”: R$ 1,54 milhão.

2. Lamborghini Revuelto

Uma lista de carro dos sonhos que se preze precisa ter uma “Lambo”, não é mesmo? E o modelo escolhido para representar a luxuosa marca de superesportivos no Salão de SP em 2025 foi o Lamborghini Revuelto.

Revuelto é o primeiro carro híbrido plug-in da montadora (Imagem: Divulgação/Lamborghini)

Substituto do lendário Aventador, o Lamborghini Revuelto é o primeiro modelo híbrido plug-in da marca, aliando três motores elétricos com um propulsor V12 aspirado. O resultado? Um total de 1.015 cv de potência e 73,9 kgf/m de torque. E ele pode ser “seu” ao custo de R$ 8 milhões, em média.

1. Rolls-Royce Cullinan Novitec Spofec Overdose

Fechamos nossa relação de 5 carros dos sonhos que estiveram no Salão do Automóvel com aquele que, sem sombra de dúvidas, é o mais luxuoso da listinha preparada pelo CT Auto: Rolls-Royce Cullinan Novitec Spofec Overdose.

 

O carro é, como o próprio nome diz, uma “overdose”, mas positiva, de luxo, tecnologia e potência. Dotado de um motor V12 biturbo de 6.75 litros, ele entrega 695 cv de potência nas mãos do motorista e um conforto digno de uma sala de estar da casa de um milionário. O preço? “Apenas” R$ 8,2 milhões.

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Vídeo: Baterias BYD: A Verdade por trás dos Mitos!

 

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Visitamos o iSOC: por dentro do maior centro de segurança da América Latina

Imagine uma sala repleta de telas gigantes, onde dezenas de operadores acompanham em tempo real o que acontece em milhares de pontos espalhados pelo Brasil.

O cenário lembra filmes de ação e de ficção científica, com direito a salas de “força-tarefa” separadas por vidros espelhados unidirecionais – daqueles em que quem está dentro vê tudo fora, mas quem está fora não vê nada dentro. 

O Canaltech visitou a sede da SegurPro, em São Paulo (SP), para conhecer o iSOC – Intelligent Security Operations Center. Inaugurado em 2020, o local é considerado o maior centro de controle da América Latina, e o primeiro do tipo a entrar em operação globalmente pela companhia.


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Mas, ao contrário do caos frenético retratado em Hollywood, a experiência no local é de processos bem definidos

O ambiente é organizado e mais silencioso do que se espera, focado no que a empresa chama de “Segurança Híbrida”: um conceito que tenta unir a vigilância física tradicional com análise massiva de dados.

O conceito de Segurança Híbrida

A ideia por trás do iSOC não é apenas gravar imagens, mas interpretá-las. Segundo Gustavo Ushimaru, diretor de Negócio e Tecnologia da SegurPro, a segurança moderna não se sustenta apenas com um vigilante na portaria ou com uma câmera na parede. “A segurança híbrida é uma solução na qual a gente envolve tecnologia na ponta, pessoas e plataformas”, afirma.

Na prática, isso significa que os 1.496 pontos monitorados pela empresa — que vão de bancos a centros logísticos — alimentam uma plataforma centralizada.

O sistema utiliza inteligência artificial (IA) para filtrar o que é relevante, reduzindo o número de alarmes falsos que chegariam aos operadores humanos.

“Quanto mais a gente conseguir usar a tecnologia para tratar esse alarme, melhor. Às vezes, sei que aquilo não é um alarme baseado numa imagem que estou vendo e consigo tratar isso com IA”, completa o executivo.

Gadgets: de “olho mágico” a neblina artificial

Durante a visita, tivemos acesso a algumas das tecnologias utilizadas na ponta da operação. Alguns itens parecem de filme de ação, desenhados para situações específicas onde a presença humana seria arriscada ou ineficiente. 

Entre os destaques, estão uma “bola extintora”, que, ao ser arremessada em um foco de incêndio – como um barril em chamas – explode e apaga o fogo rapidamente. 

Ainda na parte de extintores, vimos também um modelo em bastão – uma versão “de bolso” – bem fácil de carregar e que pode evitar princípios de incêndio. 

O item que mais pareceu “coisa de filme” foi o botão de pânico, em que ao apertar, o usuário pode compartilhar sua localização em tempo real e equipes de segurança podem resolver a ocorrência. É útil principalmente para casos de sequestro ou até acidentes, em que pegar o telefone pode ser difícil. 

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Bola extintora e botão de pânico, respectivamente (Imagem: Marcelo Fischer/Canaltech)

Vimos também um vídeo de simulação do gerador de neblina, que, em poucos segundos, deixa mínima a visibilidade dentro de algum ambiente fechado com uma fumaça densa. 

Por fim, dos diversos tipos de câmeras que possuem na operação, a que mais chamou atenção foi uma bem discreta, menor que um olho mágico de porta, quase imperceptível mas que grava em alta qualidade.

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Em destaque, a câmera minúscula da SegurPro (Imagem: Marcelo Fischer/Canaltech)

IA que prevê comportamento

Além dos equipamentos físicos, outro grande trunfo do monitoramento atual é a análise comportamental. O sistema tenta identificar padrões suspeitos ao invés de esperar por um crime ou ocorrência. 

Gustavo cita o exemplo de rondas virtuais em comércios de rua. “Se o cliente quer saber se tem alguém rondando a frente da loja, o sistema notifica. Por exemplo, uma moto que deu três ou quatro voltas no quarteirão”, detalha.

A IA identifica a anomalia (o veículo passando repetidamente) e alerta o operador no iSOC, que pode acionar a polícia ou um vigilante local antes que uma abordagem aconteça.

O uso de IA no setor reflete uma tendência de mercado. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), a adoção de Inteligência Artificial em soluções de segurança cresceu de 54% para 64,3% em apenas um ano no Brasil.

Dados além da segurança

A integração dos dados do iSOC é utilizada também para a logística de grandes eventos. Durante o festival The Town e no GP de Fórmula 1, ambos em Interlagos, a tecnologia foi usada para gestão de multidões. 

Analistas identificaram, através de mapas de calor e fluxo de pessoas, que determinados acessos estavam congestionados. “A gente sentou com o cliente para propor uma melhoria no layout. Às vezes, a gente precisa segurar um pouco o pessoal no fundo para que a frente ande”, conta Gustavo.

Apesar de todo o aparato tecnológico e do crescimento da automação, a visita ao iSOC reforça que o fator humano segue indispensável. A tecnologia filtra e agiliza, mas a decisão final e a inteligência emocional para lidar com crises ainda dependem de pessoas capacitadas operando os sistemas. 

“Não adianta trazer a tecnologia se, na ponta, nossos funcionários não souberem entregar o serviço”, finaliza o diretor.

Veja também:

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Robôs, IA e mais: 5 previsões de tecnologia para 2026, segundo o CTO da Amazon

A inteligência artificial (IA) terá, novamente, um grande papel de destaque no próximo ano. É o que mostra o CTO da Amazon, Werner Vogels, entre suas previsões de tecnologia para 2026, que envolvem a presença de robôs cuidadores, a “era dos desenvolvedores renascentistas” e mais.

As previsões foram compartilhados pelo executivo nesta semana. Para Vogels, haverá o início de uma transição para um novo ciclo, onde a IA e a computação avançada são exploradas para reforçar a autonomia e o bem-estar.

“Estamos entrando em uma era de colaboração interdisciplinar, impulsionando descobertas em ritmo acelerado. Uma era em que a IA está no circuito humano, e não o contrário. Esse ciclo está criando uma enorme oportunidade para resolver problemas que realmente importam”, disse.


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5 apostas para 2025, segundo o CTO da Amazon

A seguir, confira cinco previsões compartilhadas por Vogels:

1. Robôs cuidadores

Os robôs já marcam presença em diversas áreas de sociedade, especialmente em fábricas e em demais escalas de produção. Contudo, esses dispositivos ainda não são, necessariamente, companheiros dos seres humanos.

Segundo o chefe de tecnologia, o avanço da IA emocional e de dispositivos móveis desencadeou uma mudança na interação com as máquinas. Neste sentido, os dispositivos passam de apenas “ferramentas transacionais” para “companheiros capazes de apoio efetivo”.

Tal avanço tende enfrentar a solidão, de maneira que contribua com cuidadores humanos para enfrentar o isolamento social. Por outro lado, ainda há alguns desafios, como ajustar as soluções para garantir que os robôs não explorem a confiança emocional dos usuários.

2. Desenvolvedores renascentistas

Além de gerar textos, imagens e vídeos, plataformas como o ChatGPT, Gemini e Anthropic também são capazes de ajudar a criar códigos do zero. Não à toa, “vibe coding” se tornou uma das palavras do ano em 2025 com o uso crescente de IA no desenvolvimento de softwares.

Vogels observa que este não é o “fim dos desenvolvedores”, mas o início do “renascimento dos desenvolvedores”. Para ele, haverá uma combinação do código gerado por inteligência artificial com criatividade, curiosidade e pensamento sistêmico “tipicamente humanos”.

Em sua visão, os desenvolvedores do futuro serão capazes de dialogar com máquinas, resolver ambiguidade humana e criar soluções que a “IA sozinha não concebe”.

Código gerado por IA será combinado com criatividade, curiosidade e pensamento sistêmico humano, diz CTO da Amazon (Imagem: Reprodução/Pexels/luis gomes)
Código gerado por IA será combinado com criatividade, curiosidade e pensamento sistêmico humano, diz CTO da Amazon (Imagem: Reprodução/Pexels/luis gomes)

3. Quantum-safe

A computação quântica está muito mais próxima do que o imaginado para o CTO da Amazon. Porém, tamanha evolução traz um grande risco: a capacidade de quebrar os sistemas de criptografia atuais.

“Avanços na correção de erros, em algoritmos e em hardware estão reduzindo drasticamente esses prazos. Isso significa que a proteção de criptografia que nossos dados oferecem hoje estará vulnerável de três a cinco anos”, disse Vogels. “Atores maliciosos já estão coletando dados criptografados agora, esperando para descriptografá-los mais tarde.”

Neste sentido, ele destaca que haverá o início de uma corrida global pela adoção de criptografia pós-quântica em 2026, a fim de reforçar a proteção de sistemas pessoais, corporativos e governamentais.

4. Tecnologia de defesa no dia a dia da população

De acordo com Vogels, haverá uma redução no tempo entre o “campo de batalha” e a “aplicação civil” de inovações militares em sistemas autônomos para oferecer resposta a desastres, acesso à saúde em regiões remotas e soluções para outros problemas críticos.

A estimativa vem do crescimento do investimento em tecnologia de defesa. Em comum, as soluções se concentram em sensores, algoritmos e drones, garantindo mais autonomia em ações de emergência.

O executivo destaca que serviços de saúde, emergência e de infraestrutura precisam se preparar para novas capacidades que virão de investimentos atuais em defesa nos próximos dois anos.

IA abre novas oportunidades para educação (Imagem: Pixabay)
IA abre novas oportunidades para educação (Imagem: Pixabay)

5. Aprendizado personalizado

A IA também impacta a área da educação. Além dos chatbots que ajudam a fazer buscas, é possível utilizar a tecnologia para oferecer ciclos personalizados a estudantes, que se adaptam a necessidades diferentes.

Esse poder de customização foi ressaltado pelo CTO da Amazon, devido ao seu potencial para transformar a educação através dos “tutores movidos por IA”.

“Em 2026 e nos anos seguintes, a tutoria personalizada por IA será tão onipresente quanto os smartphones. Cada aluno terá acesso a instruções adaptadas ao seu estilo de aprendizagem, ritmo, idioma e necessidades”, pontuou.

Leia mais:

VÍDEO: Por que tudo agora tem Inteligência Artificial gratuita? É de graça mesmo? E a paga?

 

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Quanto custaria um Renault Clio antigo hoje, com a inflação?

O Renault Clio, clássico hatch compacto da marca francesa, segue em produção em alguns países da Europa, mas, no mercado brasileiro, saiu de cena em 2017, após 18 anos de vida, para dar lugar ao Kwid.

Enquanto esteve em produção por aqui, a partir de 1999 (nove anos após ser lançado lá fora). o Clio chegou a alcançar conquistas interessantes. O hatch compacto foi eleito 3ª melhor compra do país pela Revista Quatro Rodas em 2007, atrás apenas de Honda Fit e Honda Civic, mas à frente do badaladíssimo Toyota Corolla.

Por se tratar de um modelo icônico, fica a pergunta: quanto custaria um Renault Clio antigo hoje, com a correção dos índices de inflação?. Para responder a essa questão, usaremos como exemplo a primeira geração do carro a desembarcar por aqui, em 1999, combinado?


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Embarque nessa “jornada matemática” com o CT Auto e confira.

Primeira geração do Renault Clio a chegar ao Brasil data de 1999 (Imagem: Corvettec6r/Wikipedia/CC

Quanto custava um Renault Clio quando chegou ao Brasil?

Se você acompanha nossas matérias sobre “quanto custaria” determinado carro antigo hoje, com a correção da inflação, sabe que os primeiros passos para descobrir o valor é encontrar o preço original do modelo em questão, no caso o Renault Clio.

Em nossas pesquisas, encontramos que um Renault Clio RN, equipado com motor 1.0 aspirado, custava, em novembro de 1999, mês em que chegou por aqui, pouco menos de R$ 20 mil: R$ 19.490,00.

 

Quanto custaria um Renault Clio em 2025, com a inflação?

Chegou a hora da matemática para descobrirmos, enfim, quanto custaria um Renault Clio 1999, o primeiro lançado no Brasil, 26 anos depois, com a correção dos índices de inflação.

Para isso, como de costume, utilizaremos a calculadora oficial do Banco Central do Brasil. O mês inicial será novembro de 1999 e, o final, setembro de 2025, último disponível no sistema até o momento.

Com esses parâmetros, descobrimos que um Renault Clio 1999 custaria hoje, com a correção da inflação, R$ 91.692,45. O preço reflete a incisão de um percentual do IPCA de 370,46% no período, e faria do hatch francês um carro bem menos acessível hoje do que foi à época de seu lançamento.

Clio ano/modelo 1999 ainda pode ser encontrado no mercado de usados (Imagem: Divulgação/Renault)

No mercado de usados, porém, um Clio de 1ª geração, ano/modelo 1999, sai bem mais barato hoje em dia, segundo a Tabela Fipe. De acordo com o aferidor de preços referência no Brasil, é possível encontrar um hatch francês por preços entre R$ 6,8 mil e R$ 7,4 mil. O desafio, porém, é encontrar um em boas condições e, para isso, é bom seguir dicas de especialistas em mercado ouvidos pelo CT Auto, combinado?

Leia também:

Vídeo: Peugeot 2008: Um convite à experiência de dirigir com estilo

 

 

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7 prompts para criar uma foto de Natal com o Gemini

O Natal sempre rende fotos cheias de clima festivo, e agora a IA pode ajudar a criar versões ainda mais bonitas desses momentos. Com o Gemini, é possível transformar imagens simples em cenas aconchegantes, criativas e totalmente personalizadas usando apenas alguns comandos de texto.

Como criar fotos natalinas com o Gemini? 7 prompts

Confira sete prompts para criar fotos de Natal com o Nano Banana Pro no Gemini:

  1. Segurando um floco de neve
  2. Foto em família;
  3. Sentada em frente a uma árvore de Natal;
  4. Segurando luzes de Natal;
  5. Arrumando a árvore de Natal;
  6. Em uma cadeira de balanço suspensa;
  7. Foto do pet em roupas natalinas.

1. Segurando um floco de neve

Essa é aquela foto clássica que transmite aconchego instantâneo. A cena mostra você sentada diante da árvore iluminada, segurando um floco de neve em frente a um dos olhos enquanto os pisca-piscas dourados no colo iluminam o ambiente.


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  • Prompt: “Fotografia de close-up natalina, aconchegante e iluminada. Mulher [substituir pelo meu rosto] sentada em frente a uma árvore de Natal acesa. Ela usa um suéter vermelho oversize e está com os cabelos soltos em ondas. Segura um floco de neve diante de um dos olhos, com um sorriso leve. No colo, há pisca-piscas dourados iluminando a cena. Ao fundo, a árvore decorada com luzes quentes e presentes dourados. Atmosfera acolhedora, caseira e mágica.”

2. Foto em família

Para quem gosta de registrar o momento em família, esse estilo traz um ar leve e espontâneo. Todos aparecem deitados juntos em um cobertor macio, com roupas combinando e expressões naturais.

  • Prompt: “Retrato de família natalino, deitados juntos sobre um cobertor macio cor creme. Os pais usam suéteres de tricô creme combinando e gorros de Papai Noel, sorrindo calorosamente. Entre eles está o filho pequeno, usando um suéter vermelho de Natal com desenho de rena, calças bege e gorro de Papai Noel. A família está posicionada bem próxima, com as cabeças alinhadas, criando um clima natalino acolhedor, alegre e descontraído. As expressões são felizes e naturais, destacando o espírito festivo do Natal com uma atmosfera íntima e aconchegante.”

3. Sentada em frente a árvore de Natal

Aqui, a ideia é criar uma imagem charmosa e bem iluminada sem parecer montada demais. A pessoa aparece sentada em um tapete macio, cercada por bolas decorativas que refletem as luzes ao redor.

  • Prompt: “Crie um retrato aconchegante de uma jovem em um ambiente natalino com base na foto em anexo. Ela está sentada em um tapete bege macio, cercada por bolas decorativas vermelhas e brancas que refletem as luzes do ambiente. Ela está vestindo um suéter vermelho grande combinado com meias pretas na mesma tonalidade e mostra uma árvore de Natal decorada com bolas vermelhas e brancas, luzes douradas suavemente brilhantes e uma lareira acesa, emanando uma luz quente e aconchegante. A atmosfera transmite uma atmosfera elegante, calorosa e natalina, com uma aparência suave que realça o brilho da neve e a vivacidade das cores. Ela tem um leve sorriso encantador.”
    Gemini
    O Gemini pode criar imagens natalinas a partir de fotos comuns. (Imagem: Viviane França/Canaltech)

4. Segurando luzes de Natal

Nesse estilo, o destaque vai para o contraste entre o fundo escuro e o brilho das luzes. Você segura os LEDs perto do rosto, criando um efeito de profundidade que deixa a foto mais artística.

  • Prompt: “Crie um retrato de estúdio, meio corpo, baseado na foto em anexo. Mulher com expressão serena e sorriso leve. Fundo preto e desfocado. Ela segura luzes natalinas pretas com LEDs brancos perto do rosto, no primeiro plano à esquerda, criando profundidade. A iluminação das luzes destaca o rosto. Usa suéter vermelho de gola alta. Iluminação suave e dramática, clima festivo e caloroso, olhar direto para a câmera.”

5. Arrumando a árvore de Natal

Nada mais natalino do que registrar o momento de decorar a árvore. Aqui, você aparece de costas, com um laço vermelho no cabelo, prestes a colocar um enfeite nos galhos.

  • Prompt: “Foto natalina de costas: mulher em frente à árvore de Natal decorada em vermelho e dourado, com base no rosto da imagem em anexo. Cabelo solto ondulado com laço vermelho grande. Ela veste suéter branco oversized de tricô. Posição: mãos erguidas para colocar enfeite na árvore. Fundo iluminado com luzes douradas. Estilo: retrato festivo doce e acolhedor.”

6. Em uma cadeira de balanço suspensa

Essa composição aposta no conforto e funciona super bem. Você aparece dentro de uma cadeira de balanço suspensa, decorada com luzes douradas, enquanto segura uma caneca e olha pela janela com neve caindo.

  • Prompt: “Com base na minha foto sem mudar minhas características faciais crie uma fotografia minha realista, bonita e aconchegante sentada dentro de uma cadeira de balanço suspensa (swing chair) de vime marrom ricamente decorada com luzes de Natal (fairy lights) douradas. Ela está vestindo um suéter de malha vermelho oversize vibrante e calças brancas justas. Nos pés, ela usa botas de inverno brancas com acabamento em pele sintética. Ela está segurando uma caneca branca com as duas mãos e olhando pensativamente para a esquerda, para uma grande janela com uma vista de inverno nevada e embaçada (bokeh) do lado de fora.”

7. Foto do pet em roupas natalinas

Aqui, a ideia é destacar o pet. A foto mostra o animal com o mesmo rosto da imagem original, usando uma roupinha natalina e um gorro vermelho.

  • Prompt: “Cria um ensaio natalino do meu pet realista, mantendo o mesmo rosto da imagem de referência, com dentes pra fora. Fundo de Natal vermelho com estrelas e luzes brilhantes. Meu pet de gorro natalino, roupa vermelha, sorrindo. Uma foto encantadora.”

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VÍDEO: Google Gemini: Gênio ou Problema? 😮

 

Leia a matéria no Canaltech.

Onde jogar os títulos indicados ao The Game Awards 2025?

Faltam pouco menos de duas semanas para conhecermos o Jogo do Ano e os outros vencedores do The Game Awards 2025. A temporada de eventos é um dos períodos em que os jogadores mais querem jogar para entrar nas discussões, torcer por seus títulos favoritos do ano na premiação ou criticar o TGA por não premiar aquela joia escondida.

O evento comandado por Geoff Keighley acontece na noite do dia 11 de dezembro. Então, ainda dá tempo de aproveitar alguns jogos antes do resultado do The Game Awards 2025.

Infelizmente, muitos jogos indicados deste ano contam com campanhas bem extensas. Os candidatos ao Jogo do Ano, por exemplo, levam de 18h a 35h para zerar o modo história, o que pode pesar na hora de jogar tudo antes do prêmio.


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De qualquer maneira, se você quer jogar o máximo possível os indicados ao The Game Awards 2025, o Canaltech te conta onde jogar cada um deles.

Onde jogar os indicados do The Game Awards 2025

Confira abaixo a lista completa com todos os indicados e onde jogar:

Clair Obscur: Expedition 33 é o candidato com mais chances a ganhar o Jogo do Ano no The Game Awards 2025 (Divulgação/Sandfall Interactive)

Melhor Jogo do Ano

  • Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Death Stranding 2: On The Beach (PlayStation 5)
  • Donkey Kong Bananza (Nintendo Switch 2)
  • Hades II (PC, Nintendo Switch e Nintendo Switch 2)
  • Hollow Knight: Silksong (PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Kingdom Come: Deliverance II (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)

Melhor Direção de Jogo

  • Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Death Stranding 2: On The Beach (PlayStation 5)
  • Ghost of Yōtei (PlayStation 5)
  • Hades II (PC, Nintendo Switch e Nintendo Switch 2)
  • Split Fiction (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)

Melhor Narrativa

  • Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Death Stranding 2: On The Beach (PlayStation 5)
  • Ghost of Yōtei (PlayStation 5)
  • Kingdom Come: Deliverance II (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • Silent Hill f (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)

Melhor Direção de Arte

  • Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Death Stranding 2: On The Beach (PlayStation 5)
  • Ghost of Yōtei (PlayStation 5)
  • Hades II (PC, Nintendo Switch e Nintendo Switch 2)
  • Hollow Knight: Silksong (PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e Xbox Game Pass)

Melhor Trilha Sonora e Música

  • Christopher Larkin, Hollow Knight: Silksong (PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Darren Korb, Hades II (PC, Nintendo Switch e Nintendo Switch 2)
  • Lorien Testard, Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Toma Otowa, Ghost of Yōtei (PlayStation 5)
  • Woodkid and Ludvig Forssell, Death Stranding 2: On The Beach (PlayStation 5)

Melhor Design de Som

  • Battlefield 6 (PC, PlayStation 5, Xbox Series)
  • Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Death Stranding 2: On the Beach (PlayStation 5)
  • Ghost of Yōtei (PlayStation 5)
  • Silent Hill f (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)

Melhor performance

  • Ben Starr, Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Charlie Cox, Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Erika Ishii, Ghost of Yōtei (PlayStation 5)
  • Jennifer English, Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Konatsu Kato, Silent Hill f (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • Troy Baker, Indiana Jones and the Great Circle (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)

Melhor Inovação em Acessibilidade

  • Assassin’s Creed Shadows (PC, Nintendo Switch 2, PlayStation 5, Xbox Series e Ubisoft+)
  • Atomfall (PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Doom: The Dark Ages (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • EA Sports FC 26 (Amazon Luna, PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • South of Midnight (PC, Xbox Series e Xbox Game Pass)

Melhor Jogo que Impacta

  • Consume Me (PC)
  • Despelote (PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • Lost Records: Bloom & Rage (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • South of Midnight (PC, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Wanderstop (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)

Melhor Jogo em Andamento

  • Final Fantasy XIV (PC, PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • Fortnite (Android, iOS, PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • Helldivers 2 (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • Marvel Rivals (PC, PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • No Man’s Sky (PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e Xbox Game Pass)

Melhor Apoio à Comunidade

  • Baldur’s Gate 3 (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • Final Fantasy XIV (PC, PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • Fortnite (Android, iOS, PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • Helldivers 2 (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • No Man’s Sky (PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e Xbox Game Pass)

Melhor Jogo Independente

  • Absolum (PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5) 
  • Ball x Pit (PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Blue Prince (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Hades II (PC, Nintendo Switch e Nintendo Switch 2)
  • Hollow Knight: Silksong (PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e Xbox Game Pass)

Melhor Estreia de Jogo Independente

  • Blue Prince (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Despelote (PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • Dispatch (PC e PlayStation 5)

Melhor Jogo Mobile

  • Destiny: Rising (Android e iOS)
  • Persona 5: The Phantom X (Android, iOS e PC)
  • Sonic Rumble (Android, iOS e PC)
  • Umamusume: Pretty Derby (Android, iOS e PC)
  • Wuthering Waves (Android, iOS, PC e PlayStation 5)

Melhor Jogo VR/AR

  • Alien: Rogue Incursion (Meta Quest 3, PC, PSVR 2)
  • Arken Age (Meta Quest 3, PC, PSVR 2)
  • Ghost Town (Meta Quest 3, PC, PSVR 2)
  • Marvel’s Deadpool VR (Meta Quest 3)
  • The Midnight Walk (PC e PSVR 2)

Melhor Jogo de Ação

  • Battlefield 6 (PC, PlayStation 5, Xbox Series)
  • Doom: The Dark Ages (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Hades II (PC, Nintendo Switch e Nintendo Switch 2)
  • Ninja Gaiden 4 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Shinobi: Art of Vengeance (PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)

Melhor Jogo de Ação/Aventura

  • Death Stranding 2: On the Beach (PlayStation 5)
  • Ghost of Yōtei (PlayStation 5)
  • Indiana Jones and the Great Circle (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Hollow Knight: Silksong (PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Split Fiction (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)

Melhor RPG

  • Avowed (PC, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Clair Obscur: Expedition 33 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Kingdom Come: Deliverance II (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • The Outer Worlds 2 (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Monster Hunter Wilds (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)

Melhor Jogo de Luta

  • 2XKO (PC)
  • Capcom Fighting Collection 2 (PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • Fatal Fury: City of the Wolves (PC, PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • Mortal Kombat: Legacy Kollection (PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • Virtua Fighter 5 R.E.V.O. World Stage (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)

Melhor Jogo para Família

  • Donkey Kong Bananza (Nintendo Switch 2)
  • LEGO Party! (PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • LEGO Voyagers (PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • Mario Kart World (Nintendo Switch 2)
  • Sonic Racing: CrossWorlds (PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • Split Fiction (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)

Melhor Jogo de Simulação/Estratégia

  • The Alters (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • FINAL FANTASY TACTICS – The Ivalice Chronicles (PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • Jurassic World Evolution 3 (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • Sid Meier’s Civilization VII (PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • Tempest Rising (PC)
  • Two Point Museum (PC, Nintendo Switch 2, PlayStation 5 e Xbox Series)

Melhor Jogo de Esporte/Corrida

  • EA Sports FC 26 (Amazon Luna, PC, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • F1 25 (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)
  • Mario Kart World (Nintendo Switch 2)
  • Rematch (PC, PlayStation 5, Xbox Series e Xbox Game Pass)
  • Sonic Racing: CrossWorlds (PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)

Melhor Jogo Multiplayer

  • Arc Raiders (PC, PlayStation 5, Xbox Series)
  • Battlefield 6 (PC, PlayStation 5, Xbox Series)
  • Elden Ring Nightreign (PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series)
  • Peak (PC)
  • Split Fiction (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)

Melhor Jogo de Esports

  • Counter-Strike 2 (PC)
  • DOTA 2 (PC)
  • League of Legends (PC)
  • Mobile Legends: Bang Bang (Android e iOS)
  • Valorant (PC, PlayStation 5 e Xbox Series)

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Como resgatar dinheiro investido com o app do FGC

Quem possuía valores aplicados no Banco Master, que teve sua liquidação extrajudicial decretada recentemente, pode utilizar o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para recuperar o dinheiro. 

O processo de recuperação é digital e feito diretamente no aplicativo do FGC. Mas, apesar da garantia, o pagamento não é automático – o credor precisa solicitar o reembolso seguindo algumas etapas de segurança.

Abaixo você confere um guia prático de como utilizar a ferramenta e outras dúvidas gerais sobre o FGC. Neste texto há:


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  • Como usar o app do FGC para resgatar dinheiro investido
  • O que é o FGC?
  • Qual o valor máximo que pode ser resgatado?
  • Em quais casos a pessoa pode ser ressarcida?
  • Como saber se uma instituição faz parte do FGC?

Como usar o app do FGC para resgatar dinheiro investido

O processo de ressarcimento é totalmente digital para pessoas físicas, sem necessidade de ir à uma agência. 

Para que o cliente possa pedir a devolução do dinheiro investido, o liquidante nomeado pelo Banco Central (BC) precisa consolidar a lista de todos os clientes e valores devidos, e enviá-la ao FGC. O processo leva em torno de 30 dias. 

Depois que a lista com seu nome for enviada, siga estes passos:

  1. Baixe o aplicativo do FGC (Android | iOS);
  2. Selecione “Novo usuário” e preencha seus dados;
  3. Toque em “Solicitar garantia” e faça validação de identidade;
  4. Informe uma conta corrente ou poupança na sua titularidade em outra instituição financeira;
  5. Assine o termo.

O pagamento costuma acontecer em até 48 horas úteis após a validação final. 

É possível já fazer o seu cadastro e preencher seus dados (etapa 2) antes da consolidação da lista de clientes. A diferença é que a opção “Solicitar garantia” não estará disponível. 

Para Pessoas Jurídicas, o processo não é pelo app, mas sim pelo Portal do Investidor no site do FGC (portal-investidor.fgc.org.br). 

app FGC
Só é possível fazer o procedimento de ressarcimento se você for cliente de algum banco liquidante (Imagem: Captura de tela/Marcelo Fischer/Canaltech)

O que é o FGC?

O Fundo Garantidor de Créditos é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que funciona como um tipo de “seguro” para o sistema financeiro nacional

Ele não utiliza dinheiro público. Seus recursos vêm de contribuições mensais feitas pelos próprios bancos e instituições associadas.

O objetivo principal do fundo é proteger depositantes e investidores em casos de intervenção ou liquidação extrajudicial de uma instituição financeira, como ocorreu com o Banco Master, garantindo estabilidade no sistema econômico.

Qual o valor máximo que pode ser resgatado?

A garantia do FGC cobre até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição financeira ou conglomerado. Esse valor inclui tanto o montante principal investido quanto os rendimentos acumulados até a data da decretação da liquidação.

Valores que excederem os R$ 250 mil por banco entram na “massa falida” e só são recuperados — se houver recursos — após um longo processo judicial.

Há também um teto global. Cada investidor tem um limite de garantia de R$ 1 milhão a cada quatro anos. Ou seja, se você tiver investimentos em vários bancos que quebrem simultaneamente, o ressarcimento total não ultrapassa essa faixa.

Em quais casos a pessoa pode ser ressarcida?

Nem todos os investimentos são cobertos. A garantia do FGC aplica-se aos produtos mais conservadores e populares de renda fixa. Estão cobertos:

  • Conta corrente e poupança;
  • CDB (Certificado de Depósito Bancário) e RDB (Recibo de Depósito Bancário);
  • Letras de Crédito (LCI e LCA);
  • Letras de Câmbio (LC) e Letras Hipotecárias (LH).

Aplicações como fundos de investimento, debêntures, ações, previdência privada e títulos do Tesouro Direto não contam com garantia do FGC.

Como saber se uma instituição faz parte do FGC?

A grande maioria dos bancos comerciais, bancos de investimento e sociedades de crédito do Brasil são associados obrigatórios. 

A lista completa e atualizada está no site do FGC (fgc.org.br). 

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Apple Pencil para iPhone? Veja o projeto que a Apple jogou no lixo

Steve Jobs não curtia as canetas Stylus, mas a Apple quase lançou uma para o iPhone. Conheça a história do “Apple Marker”, o projeto cancelado para proteger o iPad e a filosofia da empresa. Entenda por que as canetas não foram assumidas pela Maçã.

De baixa qualidade à precisão técnica

Em 2007, Steve Jobs decretou: “Ninguém quer uma stylus”. Naquela época, ele estava certo. As telas eram resistivas (exigiam força física para o toque) e as canetas eram imprecisas, lentas e fáceis de perder.

Steve Jobs não queria canetas no iPhone (Imagem: Divulgação/Apple)

A Apple revolucionou ao apostar em telas capacitivas de alta qualidade, feitas para o dedo. Porém, a tecnologia evoluiu. Hoje, canetas digitais não são mais simples pedaços de plástico que imitam um toque grosseiro na tela.


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Dispositivos como o iPad e a linha Galaxy S Ultra usam camadas extras na tela para identificar milhares de níveis de pressão. Isso permite desenhar com traços finos ou grossos apenas variando a força da mão.

Essa tecnologia também permite a “rejeição de palma”. Você pode apoiar a mão na tela enquanto escreve, e o software sabe ignorar sua pele, focando apenas na ponta precisa da caneta. O iPhone, nativamente, não tem essa camada extra.

Apple Marker de 50 dólares

Apesar da resistência histórica, engenheiros da Apple trabalharam em um projeto secreto. Rumores e vazamentos de códigos indicam a existência de um protótipo chamado internamente de “Apple Marker”.

Diferente do Apple Pencil profissional do iPad, que custa caro e tem bateria, o Marker seria um produto de entrada. O preço estimado seria de US$ 50.

A tecnologia seria similar à S-Pen antiga da Samsung: passiva. Ele não teria bateria interna. Funcionaria com indução eletromagnética da própria tela ou chips passivos, similar a como um cartão de crédito funciona por aproximação.

Isso resolveria o problema do carregamento, mas traria limitações. Ele provavelmente não teria sensores de pressão complexos, servindo mais para anotações rápidas e navegação do que para arte profissional.

Filosofia da empresa

Por que o projeto morreu antes de chegar às lojas? A principal razão corporativa pode ser a “canibalização”. A Apple temia que um iPhone com caneta roubasse o mercado do iPad Mini ou dos iPads de entrada.

O Apple Pencil é um diferencial de venda dos tablets da marca. Levar isso para o celular, o produto mais popular da empresa, poderia enfraquecer a linha de tablets que domina o setor educacional e artístico.

Além disso, existe o peso da filosofia de Steve Jobs. Lançar uma caneta para o iPhone seria admitir que a concorrência (como a antiga linha Galaxy Note) tinha razão em certos aspectos.

No fim, a Apple optou pela simplicidade. O iPhone continua sendo um dispositivo focado na interação direta com os dedos, sem a complexidade de hardware adicional que uma stylus exigiria. O “Apple Marker” foi engavetado.

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Assista: Apple Pencil para iPhone, o protótipo de stylus no iOS

 

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Obsolescência programada: porque alguns eletros estragam mais rápido que outros

A ideia de que produtos são “projetados para durar menos” acompanha o consumidor há décadas. A obsolescência programada é a suspeita de que alguns produtos são feitos pelas marcas justamente para estragar mais rápido, seja por escolha de materiais, componentes mais baratos ou até pela pressa em lançar novidades.

Mas será que a obsolescência programada realmente existe? Segundo o engenheiro eletricista e professor da PUCPR, Voldi Costa Zambenedetti, antes de falar em programação para falhas, é essencial entender que todo equipamento tem uma vida útil natural.

Com isso, cada componente possui um número esperado de ciclos de funcionamento. Essa soma de ciclos define o que, tecnicamente, chama-se MTBF (Mean Time Between Failure), ou tempo médio entre falhas.


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Em outras palavras, “quanto maior a vida útil de cada componente, maior a vida útil do equipamento final”, afirma Zambenedetti.  No entanto, componentes mais duráveis também custam mais, o que afeta diretamente o preço final do produto.

Desgaste natural x decisão de projeto

De acordo com o professor, não é possível afirmar categoricamente que produtos são feitos para durar pouco, embora seja tecnicamente possível projetar um equipamento com mais ou menos tempo de vida útil. Isso não significa uma armadilha, mas uma escolha de qualidade que influencia tanto o custo quanto a durabilidade.

Zambenedetti lembra que todo projeto envolve escolher um nível de qualidade.

“Em produtos feitos para grandes compradores, como indústrias e montadoras, é comum exigir especificações de durabilidade. Já em produtos de consumo, essa exigência não existe”, diz o professor. “Cada fabricante decide o padrão de qualidade que deseja atingir”.

Apesar disso, há casos históricos de intencionalidade, como o famoso cartel Phoebus, que reduziu deliberadamente a vida útil das lâmpadas no início do século XX. Esse episódio reforça a desconfiança do público até hoje.

Por que alguns eletros estragam mais rápido?

Segundo o professor, a percepção de que celulares e eletrônicos duram pouco é real. Esses aparelhos dependem de blocos eletrônicos complexos, difíceis de reparar individualmente. Além disso, sofrem com a obsolescência tecnológica, que torna modelos de um ou dois anos “velhos” rapidamente.

Eletrodomésticos tradicionais, como geladeiras, ventiladores e liquidificadores, tendem a durar mais (Imagem: Freepik)

eletrodomésticos tradicionais, como geladeiras, ventiladores e liquidificadores, tendem a durar mais. Eles têm menos eletrônica sensível, utilizam motores robustos e permitem manutenção mais simples.

Zambenedetti destaca ainda que muitos eletrônicos se tornaram commodities, produzidos em massa por diversas empresas. Isso barateia o produto, mas reduz a qualidade dos componentes e, consequentemente, a vida útil.

Como saber se um produto foi feito para durar pouco?

Para o consumidor comum, é difícil identificar intencionalidade. “A rigor, apenas um ensaio sistemático poderia fornecer este dado”, explica o professor. Na prática, valem algumas pistas:

  • Avaliações de consumidores;
  • Histórico da marca;
  • Tempo de garantia oferecido além do exigido por lei;
  • Políticas de reparabilidade.

O engenheiro ainda destaca avanços como o Índice de Reparabilidade, já adotado na União Europeia, e leis que obrigam fabricantes a oferecer peças de reposição por um período mínimo.

Quando produtos duram menos, o resultado envolve mais lixo e mais gastos. O professor alerta para o aumento do descarte de resíduos e a pressão sobre sistemas de reciclagem. A solução passa por logística reversa, em que fabricantes recolhem e reaproveitam seus produtos, e pela conscientização dos consumidores sobre o descarte correto.

Então a discussão vai além de simplesmente apontar fabricantes ou produtos “que quebram rápido”. A obsolescência existe, mas nem sempre de forma intencional ou maliciosa. Todo produto tem uma vida útil natural, e muitas vezes a escolha de materiais, componentes e processos de fabricação determina se ele vai durar mais ou menos.

Como explica o professor Voldi Costa Zambenedetti, “apenas um ensaio sistemático poderia comprovar se um produto foi projetado para durar menos”. Ainda assim, exemplos históricos mostram que, em alguns casos, essa prática já foi deliberada (ou seja: obsolescência programada).

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De 9h a 20 minutos de trabalho: nova IA promete ‘liberar o tempo’ de advogados

Já pensou em realizar uma tarifa que duraria, normalmente, 9 horas em apenas 20 minutos? Essa é uma das promessas do novo CoCounsel Core, o novo assistente de inteligência artificial (IA) da Thomson Reuters com foco em departamentos jurídicos, que busca liberar “horas faturáveis” dos advogados.

A aposta gira em torno do sistema que chegou ao Brasil recentemente, fruto de um investimento anual de mais de US$ 100 milhões em IA para criar chatbots e demais soluções para atender profissionais de setores específicos.

Ao Canaltech, o vice-presidente de Legal Professionals para a América Latina Rodrigo Hermida pontua que o Brasil possui um volume e grau de complexidade alto em comparação com outros países da região. Isso faz com que boa parte do tempo do advogado seja voltado para um trabalho manual e repetitivo.


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Na visão do executivo, tarefas como fazer resumos e análises, extrair dados, rascunhar documentos, entre outras, podem ser facilmente feitas por ferramentas de IA. Assim, é possível “desbloquear” um “tempo valioso” para focar em atividades mais estratégicas.

Parte dessa promessa é garantida nas funcionalidades para buscar, analisar e comparar informações e documentos do CoConcil Core. Com interface similar ao ChatGPT, é possível anexar arquivos e enviar comandos (prompts) para buscar cláusulas específicas de contratos, por exemplo, e recebê-las em um texto corrido ou até mesmo em uma tabela equiparando cada ponto.

Hermida destaca, com base no uso diário de clientes, que há atividades com duração de sete a nove horas sendo concluídas em apenas 20 minutos com a tecnologia. Afinal, não é necessário ler documento por documento para encontrar detalhes, montar resumos, e afins.

No lugar, basta anexar os arquivos, preparar o prompt com a solicitação desejada, e enviar. Depois, como em outras IAs, a solução vai gerar a resposta após analisar os dados inseridos.

Essas informações ainda podem ser utilizadas posteriormente não apenas para consultas, mas para preparar rascunhos de contratos, petições, cartas e afins. Também é possível estruturar elementos gráficos, como linhas do tempo, para auxiliar equipes no trabalho do dia a dia.

Além do tempo, o executivo destaca que a solução reduz o risco de erro humano, uma vez que há menos desgaste da equipe no dia a dia da operação.

“Se você tem que ler vários documentos de centenas páginas cada para extrair o ‘core’ do contrato, próximos passos, prazos, e mais, o risco humano é alto”, exemplifica. “Não porque a pessoa vai cometer um erro, mas porque fica cansada depois de tanto trabalho.”

CoCounsel Core analisa arquivos, gera rascunhos de documentos e demais ações com IA generativa (Imagem: Divulgação/Thomson Reuters)
CoCounsel Core analisa arquivos, gera rascunhos de documentos e demais ações com IA generativa (Imagem: Divulgação/Thomson Reuters)

Veto às alucinações

Apesar de facilitar o trabalho no dia a dia, plataformas de IA generativa não são totalmente confiáveis. Afinal, desde a estreia do ChatGPT e de outros apps, como o Gemini, Perplexity e Claude, há registros de erros em retornos sobre notícias, pessoas e até alimentos.

Esse fator se torna ainda mais crítico ao considerar o uso profissional, especialmente em áreas sensíveis, como a jurídica. Neste sentido, o vice-presidente da Thomson Reuters explica que algumas preocupações foram levadas em conta para evitar episódios de “alucinação” e outras falhas em potencial.

Além de um time interno de advogados e especialistas que realizam testes e ajustes periódicos na ferramenta, o treinamento conta com uma curadoria de dados feita pela própria empresa. Clientes ainda conseguem integrar o seu repositório de documentos, a fim de “especializar” o CoCounsel Core nas necessidades do dia a dia do escritório.

A gerente de produto Patrícia Garro também destaca que há uma camada extra de configuração de prompts para “vetar” as respostas para que tenham um fenômeno de alucinação ou de criação espontânea. A ideia do ajuste é impedir retornos fora da documentação ou da informação que o usuário forneceu no prompt.

As notas de rodapé integram a lista de recursos para garantir mais segurança aos usuários. Neste caso, o chatbot dispõe um link que abre o documento usado como fonte e mostra o local exato de onde a informação foi extraída.

“Isso facilita que o cliente dê esse check, essa assinatura final, para vir e falar: ‘não, de fato essa informação aqui é verídica, de fato toda essa análise está respaldada na documentação que eu forneci para a plataforma’”, disse Garro.

O CoCounsel Core, cabe ressaltar, atua apenas como um assistente. Assim, de maneira similar a outras plataformas semelhantes, o advogado ou juiz é sempre o responsável pelas decisões finais.

Essa visão também foi compartilhada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, em uma palestra no Web Summit Rio sobre o uso de IA na corte. Na ocasião, ele destacou que “o juiz vai ser sempre responsável pela decisão” ao utilizar sistemas de inteligência artificial, ressaltando a importância de confirmar as informações antes de usá-las.

IA da Thomson Reuters usa API da OpenAI (Imagem: Bruno De Blasi/Canaltech)
IA da Thomson Reuters usa API da OpenAI (Imagem: Bruno De Blasi/Canaltech)

GPT-5

A similaridade com o ChatGPT vai além da interface: para processar e fornecer informações, a plataforma da Thomson Reuters utiliza a API da OpenAI, com acesso ao GPT-4o, GPT-4.1 e o GPT-5. “A ideia é migrar toda a atividade para o GPT-5, que é o que temos de mais novo hoje”, afirmou a gerente de produto.

Esses modelos operam “sob o capô” da ferramenta, e em conjunto conforme as necessidades para oferecer melhores soluções para leitura, gerar textos, e afins. A ideia é que a escolha da tecnologia ocorra de maneira transparente e automática, para que o usuário se preocupe apenas com a sua atividade, e não em selecionar a “melhor IA”.

Para garantir mais segurança, especialmente ao considerar que muitas das informações trabalhadas são confidenciais, o CoCounsel Core não retém dados para treinamento. Neste caso, os arquivos anexados são enviados apenas durante o uso do app, sem retenção para aperfeiçoamento.

A plataforma, no entanto, está disponível apenas para clientes corporativos.

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Vale a pena esperar a Black Friday para comprar um carro novo?

A Black Friday, criada nos Estados Unidos como uma data de liquidações após o Dia de Ação de Graças, se consolidou como o maior evento global de descontos no varejo. No Brasil, a prática ganhou força nos últimos anos — inicialmente concentrada em eletrônicos e eletrodomésticos, mas hoje impactando praticamente todos os setores, inclusive o automotivo.

Atualmente, quase todas as grandes montadoras com operação no país participam da ação, oferecendo condições especiais para atrair consumidores ao longo de todo o mês de novembro.

Como funciona a Black Friday automotiva

Diferente dos Estados Unidos, onde as promoções costumam durar apenas um dia, no Brasil a Black Friday geralmente se estende durante todo o mês. No setor automotivo, as marcas costumam antecipar as campanhas já no início de novembro, oferecendo bônus de fábrica, condições especiais de financiamento e descontos diretos no preço de tabela.


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Nos últimos anos, Volkswagen, Fiat, Hyundai e Chevrolet estiveram entre as montadoras que ofereceram abatimentos significativos em modelos de grande volume, além de taxas zero ou entrada reduzida em planos de financiamento. Algumas concessionárias também complementam as ofertas com emplacamento gratuito, IPVA pago ou pacotes de revisões incluídos.

O desconto é real? 

Apesar das oportunidades, é importante ter cautela na hora de comprar um carro novo durante a Black Friday. Diferente de adquirir uma televisão ou smartphone, trata-se de um investimento alto, com impacto financeiro de longo prazo.

Antes de se deixar levar pelas ofertas, o consumidor deve:

  • Verificar o valor de tabela do modelo antes do início das campanhas, já que algumas montadoras podem reajustar preços nas semanas anteriores;
  • Comparar propostas entre diferentes concessionárias da mesma marca;
  • Avaliar custos adicionais, como documentação, seguro e manutenção;
  • E considerar se o veículo passará por reestilização ou nova geração nos meses seguintes — o que pode desvalorizar a compra atual.

Em muitos casos, o desconto anunciado não cobre esses custos extras ou não representa uma economia real em relação a outros períodos do ano.

Vale esperar (ou não) pela Black Friday

Se o consumidor já tem um modelo definido e encontra uma condição comprovadamente abaixo da média de mercado, a Black Friday pode ser uma boa oportunidade de compra. É justamente nesse cenário que as promoções realmente fazem sentido no setor automotivo.

Para 2025, a expectativa é de que as campanhas continuem focadas em SUVs e compactos nacionais, segmentos que concentram a maior parte das vendas no Brasil. Mas atenção: nem toda promoção é real. Por isso, pesquise com antecedência, analise as condições com calma e desconfie de descontos muito altos. Na dúvida, vale consultar o histórico de preços e negociar diretamente com diferentes concessionárias.

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O que é um jogo beat ‘em up?

O fliperama brilha, as palavras “INSERT A COIN” piscam na sua tela. Você insere a ficha na máquina para começar o seu jogo e o que vê? Vários oponentes surgem, enquanto você avança para cima de cada um, seja com socos, chutes ou no uso de alguma arma que achou no chão. 

Seja em Final Fight, Fatal Fury, Teenage Mutant Ninja Turtles, Double Dragon, Cadillac and Dinosaurs ou centenas de outros entre os anos 1980 e 1990, isto representava o ápice da experiência nos arcades. O prazer de derrubar vários inimigos e um chefão ao fim das fases, sem qualquer pudor.

Com muita diversão, brigas de rua e a possibilidade de reunir seus amigos para uma jogatina cooperativa, os beat ‘em up foram uma verdadeira febre nos fliperamas e nos consoles. E não é para menos, já que geralmente atraem pelos seus fortes personagens, ação desenfreada e muitas cores.


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No entanto, você sabe o que realmente define um jogo do gênero para outras experiências — como ação e aventura? Para responder essa questão, nós do Canaltech apresentamos o que faz um título um membro da categoria beat ‘em up, como ele surgiu e evoluiu ao longo dos anos. INSERT A COIN:

Imagem de Cadillacs and Dinosaurs
Jogos beat ‘em up são sobre armas brancas e punhos, mas isso não impede uma bazuca aparecer aqui e ali (Imagem: Reprodução/Capcom)

O que é um jogo beat ‘em up?

O gênero é conhecido por apresentar personagens que avançam nos cenários side-scroller, enquanto enfrentam vários inimigos em seu caminho. É comum a temática urbana, de vigilantes contra o crime organizado ou em busca de vingança, mas também há alguns que exploram o lado fantasioso.

O objetivo é ir de um lado do mapa para outro, sem ter sua vida reduzida pelos oponentes. Para enfrentá-los, os jogadores contam com os punhos, pés e armas brancas que podem ser encontradas pelo cenário em um gameplay simples (soco, chute, pulo, especial e movimentos).

Além das armas, podem ser encontrados power-ups que recuperam os pontos de vida, aumentam sua força e oferecem outras melhorias. De barras de chocolate, latas de refrigerante a até caixas de pizza (COWABUNGA!), sua função é de aprimorar os habilidosos que sobreviveram aos desafios. 

Imagem de TMNT: Turtles in Time
As Tartarugas Ninjas se beneficiam de pizzas que encontram no caminho (Imagem: Reprodução/Konami)

Ainda que seja predominante os beat ‘em up no formato 2D side-scroller, o avanço da tecnologia também agregou os jogos tridimensionais neste pacote. Experiências clássicas como The Warriors, Fighting Force, Yakuza e até mesmo o recente Sifu se encaixam nesta categoria. 

Por natureza, a categoria segue padrões repetitivos. Em quase todos você verá os mesmos inimigos, elementos do cenário e até a distribuição de itens em um “ciclo” até o fim da aventura. 

Para driblar esta dinâmica, os beat ‘em up possuem uma dificuldade elevada (você não conseguirá ver repetições se não passar de fase, não é?), cenários diferentes de fundo e até uma seleção de personagens com características únicas — geralmente com armas ou combos próprios.

Embora concebidos para serem jogados de forma solo, eles se destacaram bastante por avançarem ao formato cooperativo. Não apenas por ser mais divertido confrontar bandidos ou monstros com amigos, mas por exigirem na época que cada um deles compre uma ficha a mais nos fliperamas. 

Ultrapassamos a “era de ouro” dos arcades, mas a possibilidade de reunir os amigos se tornou um pré-requisito para um bom beat ‘em up. Alguns como Scott Pilgrim Vs. The World – The Videogame e TMNT: Shredder’s Revenge, por exemplo, permitem até 4 pessoas simultaneamente. 

A história do beat ‘em up

Você sabia que o gênero nasceu com Bruce Lee? Na verdade, foi quase isso. Em 1978 estreou o filme Jogo da Morte (Game of Death), com o ator no elenco e o mostrava subir uma pagoda enquanto enfrentava uma série de oponentes com suas técnicas de kung-fu.

Imagem de Jogo da Morte
O filme de Bruce Lee inspirou desenvolvedores a criarem o gênero beat ‘em up (Imagem: Divulgação/MUBI)

E o que isso tem a ver com beat ‘em up? Simples, a categoria surgiu com inspiração deste longa-metragem, porém com elementos de outra produção: Detonando em Barcelona (Wheels on Meals, no original), de 1984. O jogo Kung-Fu Master acompanha Thomas — no filme, interpretado por Jackie Chan —- enquanto encara diversos inimigos e tenta salvar Sylvia das garras do vilão Mr. X. 

A experiência foi extremamente popular, principalmente nos Estados Unidos. Ao permitir que o personagem lutasse, com pulos e agachamentos, o público não largava os fliperamas para encarar seus desafios. Porém, ele fez muito mais do que abrir as portas para o beat ‘em up na indústria do entretenimento.

Um exemplo disso foi a versão para Nintendinho, que teve o envolvimento direto de Shigeru Miyamoto como diretor. O projeto trouxe experiência e o inspirou a criar sua própria aventura. Para a surpresa de todos, Super Mario Bros. nasceu em 1985 (no ano seguinte ao lançamento de Kung-Fu Master). 

O diretor da versão para fliperamas era Takashi Nishiyama, que usou as batalhas contra chefões como base para criar a base de um “tal” de Street Fighter, em 1987. Depois disso, ele trabalhou na SNK e estabeleceu pilares para franquias como Fatal Fury e The King of Fighters.

E não foi apenas nos games, o beat ‘em up inspirou o mangaká Akira Toriyama — que trabalhava em um mangá com o nome de Dragon Ball. Kung-Fu Master levou o artista a desenvolver o arco Red Ribbon, o que ajudou a estabelecer Goku como uma das maiores figuras do Japão.

Outros tentaram replicar seu sucesso e, apesar da popularidade, só um inovou as suas mecânicas: Nekketsu Kõha Kunio-kun (1986). Ao invés do personagem principal andar apenas para os lados, ele também podia se movimentar para cima e para baixo — o que se tornou um padrão aos demais.

Imagem de Renegade
No mercado ocidental, Nekketsu Kõha Kunio-kun virou Renegade (Imagem: Reprodução/Technos Japan)

Enquanto Kung-Fu Master mostrava Thomas em uma torre, Nekketsu Kõha Kunio-kun foi o primeiro a popularizar os cenários urbanos e temas como vingança dentro dos beat ‘em up. No mercado ocidental, o título ficou conhecido pelo nome de Renegade.

Apesar do gênero se tornar comum, ele só se tornou um grande sucesso nas mãos de Double Dragon (1987). Ele foi o primeiro a adicionar o modo cooperativo para 2 jogadores, assim como aprimorou as movimentações de seus personagens. Estes fatores o tornaram um hit instantâneo e ajudaram a mantê-lo como o principal pilar da categoria.

A partir dele, grandes estúdios ficaram de olho e decidiram trazer suas próprias experiências ao mercado. E assim nascem Streets of Rage, Final Fight, Golden Axe e games inspirados em HQs como Teenage Mutant Ninja Turtles e Cadillac and Dinosaurs. 

Apesar de ter perdido popularidade na era dos jogos 3D, o gênero sobreviveu de certo modo. Na geração do PlayStation 2, Xbox e GameCube, ele foi “substituído” pelos hack-and-slash. A ideia era usar a base do beat ‘em up e adaptar isso para ambientes tridimensionais maiores.

Imagem de Golden Axe
Golden Axe é um grande exemplo de que beat ‘em up não é apenas briga urbana (Imagem: Reprodução/Capcom)

God of War, Devil May Cry, Bayonetta e outros usam muito de suas mecânicas, apesar de terem uma identificação própria. Enquanto isso, outros games como a franquia Yakuza se manteve fiel aos moldes tradicionais e o preservou por um longo período. 

O renascimento do beat ‘em up

Nos anos 2010, eles voltaram a aparecer com maior frequência — muito pela onda retrô que os jogadores queriam. Isso foi responsável pelo surgimento de muitas franquias, assim como o retorno de outras clássicas ao longo dos anos.

Com a ascensão de estúdios independentes, foi possível tirar alguns projetos do papel como Guacamelee!, Streets of Rage 4 e Teenage Mutants Ninja Turtles: Shredder’s Revenge — 3 games aclamados pela crítica e pelo público, que conseguem inovar ao mesmo tempo que se mantêm fiéis à sua base.

E eles não param por aí. Mighty Morphin’ Power Rangers: Rita’s Rewind tenta trazer a glória dos heróis clássicos para os tempos modernos; assim como Marvel Cosmic Invasion — que revive as maiores aventuras dos super-heróis da Casa das Ideias dentro do gênero. E a promessa é que isso avance mais.

5 características dos jogos beat ‘em up

Algumas características tornam fácil a identificação de um jogo beat ‘em up dos demais. Confira abaixo a essência dos títulos presentes no gênero:

  • Pancadaria solta: todo bom jogo da categoria te leva para uma pancadaria, seja com mãos, pés ou armas brancas
  • Progressão linear: os jogadores avançam na trama de forma linear (seja no formato 2D ou 3D), com fases que têm início, meio e fim
  • Similaridade com jogos de luta: eles não só se parecem, como estão interconectados. A diferença é que os combates não são 1v1, mas sim um ou mais jogadores contra uma horda de inimigos em sequência
  • Gameplay simples: apesar de terem combos, os movimentos de cada personagem são fáceis de executar e memorizar. Até quem não tem experiência conseguiria assimilar sem dificuldades
  • Estrutura de desafio: muitos títulos abrem espaço para o desafio não ser apenas os oponentes e chefões. Carros que passam na rua, vasos que caem de janelas e outras interações podem te comprometer de vários modos. Os jogadores talvez possam usar elementos similares do cenário contra inimigos

Desta forma, pode reconhecer mais facilmente quando vê um beat ‘em up e compará-los com outros gêneros. Entre as principais produtoras, a Dotemu e SNK são vistas hoje como as principais companhias que continuam a investir neste mercado. 

5 subcategorias do gênero beat ‘em up

Os jogos beat ‘em up se garantem em uma estrutura básica, mas que pode receber diversas nuances conforme os jogadores encontram experiências mais imersivas. Desta forma, abre as portas para subgêneros e categorias que podem estar atreladas à base até hoje ou se tornaram únicas. São eles:

Imagem de Scott Pilgrim vs. The World - The Videogame
Os beat ‘em up foram responsáveis por expandir a indústria de jogos e criaram subcategorias (Imagem: Divulgação/Ubisoft)
  • Beat ‘em up side-scrolling: é um design simples e funcional, que permite os personagens apenas se moverem da direita para a esquerda (similar aos jogos de plataforma). Um exemplo disto é Viewtiful Joe, lançado em 2003
  • Beat ‘em up belt-scroll: além de se mover para os lados, os personagens também podem se movimentar para cima e para baixo. Double Dragon, Final Fight, Street of Rage e alguns outros popularizaram este entre os fãs
  • Beat ‘em up 3D: a diferença é apenas a forma como os jogadores enxergam os personagens, mas mantém a mesma base dos moldes 2D. Yakuza, Fighting Force e The Bouncer estão dentro desta vertente 
  • Hack and Slash: sejam eles 2D (como Shinobi, Strider, Golden Axe) ou 3D (Devil May Cry, God of War, No More Heroes), aqui a ideia é se manter focado em combates, mas com destaque para armas brancas
  • Musou: o formato de combates de 1v1000 surgiu dos beat ‘em up, no qual personagens em ambiente tridimensional tem de encarar milhares de inimigos simultâneos. Assim como o Hack and Slash, ele é um dos únicos que seguiu um caminho próprio e teve acrescentado seu próprio conjunto de regras

5 jogos beat ‘em up essenciais

Se você é fã dos jogos beat ‘em up ou quer começar a aprender como funciona o gênero, algumas experiências se tornaram clássicos que merecem ser visitados — sejam eles antigos ou versões mais modernas. Confira:

5. Streets of Rage 2

Lançado no Mega Drive em 1992, Streets of Rage 2 é descrito até os dias atuais como o melhor game da categoria já levado aos consoles de mesa. Ele representou um verdadeiro milagre técnico para a sua época e continua atual, mesmo na geração atual.

Sua grande vantagem é usar a fórmula de Final Fight e aperfeiçoar ela ao máximo — com mecânicas e movimentos fluídos, golpes especiais que consomem a vida dos personagens (e os obrigam a agir de forma estratégica) e a presença de uma trilha sonora aclamada até hoje.

Imagem de Streets of Rage 2
Streets of Rage 2 é uma verdadeira aula de como fazer um beat ‘em up bem-feito (Imagem: Reprodução/SEGA)

4. Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name

Uma grande homenagem ao caminho de Kiryu Kazuma, Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name foi lançado em 2023 para que o público mais atual soubesse as conquistas do personagem ao longo da franquia. Ele serve para complementar a história de Yakuza: Like a Dragon.

Aqui os jogadores encontram um beat ‘em up 3D completo, com o herói a relembrar seus tempos dourados e melhores histórias enquanto tenta esconder sua verdadeira identidade dos seus inimigos. Ele é uma verdadeira aula de como se traz um jogo destes para a geração atual em grande estilo

 

3. Cadillacs and Dinosaurs

O beat ‘em up de 1993 se tornou um verdadeiro clássico cult, principalmente no Brasil. Na experiência você vê exatamente o que o nome Cadillac and Dinosaurs sugere: carros lindos, personagens (masculinos e femininos) atléticos e, claro, dinossauros que vão aparecer em seu caminho.

Ele é baseado nas HQs “Xenozoic Tales”, que mostra um futuro pós-apocalíptico onde os humanos escaparam para o subterrâneo para escapar da poluição e desastres climáticos. Quando voltaram à superfície, descobriram que os répteis voltaram a comandar a cadeia alimentar.

Imagem de Cadillacs and Dinosaurs
Aqui é permitido dar socos em dinossauros e tentar derrubar os poderosos répteis na mão (Imagem: Reprodução/Capcom)

2.Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge

Ainda que muitos recomendem TMNT: Turtles in Time (1991), foi Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge (2022) que fez ressurgir a paixão dos jogadores pelos irmãos quelônios mais descolados do planeta – depois de gerações de títulos medianos para ruins.

Com a possibilidade de controlar até 4 personagens simultâneos, experiência multiplayer online, diversos aliados das Tartarugas Ninjas jogáveis e uma aventura marcante, ele logo caiu nas graças do público e se tornou um dos beat ‘em up mais amados da atualidade

 

1. Double Dragon

O clássico que popularizou os jogos beat ‘em up e moldou toda a base dele como a conhecemos. Double Dragon surgiu em 1987 e mostrou como era a experiência de forma cooperativa pela 1ª vez — com um formato belt-scroll, o que tornou tudo ainda mais estratégico e imersivo.

Ao lado dos irmãos Lee, muitos viram mecânicas que se tornaram emblemáticas dentro do gênero: roubar armas de inimigos, mundo side-scrolling contínuo e um formato mais simples de comandos nos controles. A série vive até hoje, com Double Dragon Revive (2025).

Imagem de Double Dragon
Beat ‘em up só se tornou uma experiência cooperativa após Double Dragon (Imagem: Divulgação/Arc System Works)

A vingança dos beat ‘em up

Mesmo distantes dos seus tempos dourados, os beat ‘em up mostraram resistência e continuam a atrair uma legião de fãs ao redor do mundo. Basta notar a popularidade que TMNT: Shredder’s Revenge e dos games da linha Yakuza — esta que vem crescendo ano após ano.

Sem fugir de suas raízes e com muitas evoluções, não há uma desaceleração de seu ritmo, apenas mais formas das experiências se tornarem mais imersivas. Elas seguiram um longo caminho e, até onde a vista enxerga, ainda vão conquistar mais pessoas enquanto expandem.

Seja de forma solo ou com companhia (filhos, par romântico, amigos etc.), nos fliperamas, consoles de mesa ou dispositivos portáteis, a nossa recomendação é que não deixe as letras INSERT A COIN piscarem por muito tempo. Insira a ficha e dê play na diversão para explorar mais deste universo, que não haverá arrependimentos — apenas uma grande aventura.

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Por que ChatGPT e Copilot vão parar de funcionar no WhatsApp em 2026?

Microsoft e OpenAI recentemente anunciaram que vão remover os perfis de Copilot e ChatGPT do WhatsApp a partir de janeiro do ano que vem. Isso significa que não será possível conversar com as IAs no mensageiro da Meta, abrindo caminho para usar os respectivos apps ou o assistente Meta AI.

O motivo é o mesmo: o WhatsApp mudou as políticas de uso da plataforma e incluiu uma nova seção para limitar a distribuição de LLMs de terceiros. O Canaltech explica o cenário:

  • Por que algumas IAs não vão funcionar no WhatsApp?
  • Quando os serviços vão parar de funcionar?
  • A medida afeta todos os chatbots?
  • O que fazer com as conversas com cada chatbot?

Por que algumas IAs não vão funcionar no WhatsApp?

O WhatsApp mudou as políticas de acesso à API da plataforma na versão Business — ou seja, a medida impacta diretamente as empresas que oferecem serviços a partir do mensageiro. 


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Uma das menções aborda os “provedores de IA” (empresas que oferecem LLMs e plataformas de IA generativa) e proíbe o uso do WhatsApp Business para “fornecer, entregar, oferecer, vender ou de outra forma disponibilizar tais tecnologias quando estas forem a funcionalidade principal (e não incidental ou auxiliar)”.

Dessa forma, as empresas que usavam o WhatsApp como um canal extra para acessar os seus respectivos chatbots não poderão mais manter os perfis ativos com a mudança. A Meta alega que tais serviços poderiam sobrecarregar a plataforma e dificultar o funcionamento de outros clientes.

Por outro lado, a medida também pode ser interpretada como uma forma de priorizar o acesso ao assistente Meta AI, oferecido de forma nativa no app.

Integração do ChatGPT foi liberada no final de 2024 e será encerrada em janeiro de 2026 (Imagem: Bruno De Blasi/Canaltech)

Quando os serviços vão parar de funcionar?

Os novos termos entram em vigor a partir de 15 de janeiro de 2026. Microsoft e OpenAI vão suspender seus respectivos serviços no app a partir da mesma data.

A medida afeta todos os chatbots?

Não. Empresas que usam um chatbot de IA para atendimento ao cliente poderão manter a ferramenta ativa, por exemplo.

A mudança nas políticas afeta principalmente aquelas empresas que usavam o LLM como único atrativo para atrair clientes no app.

O que fazer com as conversas com cada chatbot?

A Microsoft já confirmou que não será possível sincronizar o histórico de conversas do Copilot no WhatsApp com o aplicativo do assistente em outras plataformas. 

Por outro lado, a OpenAI permite vincular a conta do ChatGPT ao WhatsApp e importar o histórico de conversas feitas pelo mensageiro.

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VÍDEO: Meta IA no WhatsApp: PERIGOSO ou não?

 

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