Demon Slayer: Kimetsu No Yaiba Castelo Infinito fez história nos cinemas brasileiros. A animação de ação e fantasia acaba de se consolidar como a maior bilheteria de todos os tempos de um filme de anime no país.
Lançado em 11 de setembro, o longa-metragem já arrecadou quase US$ 8,1 milhões (R$ 43,8 milhões) em sua passagem pelo Brasil, repetindo o sucesso que já vinha tendo em outras partes do mundo.
Para se ter ideia, no cenário latino-americano, o longa alcançou o primeiro lugar nas bilheterias em 11 países, incluindo Brasil, México, Chile e Peru. Isso, após ultrapassar a marca de US$ 600 milhões arrecadados mundialmente e tornar-se nada menos do que o segundo filme mais visto na história do Japão – perdendo apenas para, veja só, outro título da franquia, Demon Slayer – Mugen Train: O Filme (2020).
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Filme é baseado em mangá e é sequência de anime
Sequência direta da quarta temporada do anime Kimetsu no Yaiba, o filme é o quarto título da franquia a estrear nos cinemas e o primeiro de uma trilogia cujos próximos longa-metragens ainda não têm data oficial para chegar às telonas.
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba é baseado na série de mangás de Koyoharu Gotoge, que cativou o mundo com sua trágica história de humanos e demônios.
Baseado no arco Castelo Infinito, o longa que está atualmente nos cinemas se debruça sobre a história de Tanjiro Kamado, um jovem que se uniu a um esquadrão de caçadores de demônios após sua irmã mais nova ter sido transformada em um deles.
Ao tentar salvar a vida do líder da Demon Slayer Corps, Tanjiro e os Hashias (espadachins de elite) são lançados no Castelo Infinito, um lugar que é o reduto de seus inimigos e um campo de batalha onde se estabelece o confronto final entre os esquadrão e as forças sombrias.
Dirigido por Haruo Sotozaki e lançado no Brasil pela Crunchyroll e Sony Pictures Entertainment, Demon Slayer: Kimetsu No Yaiba Castelo Infinito segue em cartaz nos cinemas brasileiros.
Em 3 de janeiro de 1977, o Homem-Aranha ganhou um espaço diferente das revistas em quadrinhos tradicionais: ele passou a estrelar tiras diárias de jornal, escritas porStan Lee e ilustradas pelo lendário John Romita Sr. O formato, popular na época, levou o herói aracnídeo para o cotidiano de milhões de leitores ao redor do mundo — incluindo os brasileiros.
Décadas depois, esse material raro retorna em uma coleção inédita em softcover, resultado de uma parceria entre aMarvel Comics, a Clover Press e a Library of American Comics. As tiras já haviam sido reunidas em edições de capa dura no passado, mas muitas se esgotaram rapidamente e viraram itens de colecionador.
No Brasil, algumas dessas tiras chegaram a ser publicadas em jornais e também em edições especiais da Editora Rio Gráfica (RGE) e depois Editora Abril, ainda que de forma irregular. Para muitos fãs, era a chance de acompanhar aventuras curtas, em ritmo diário, que se diferenciavam das revistas mensais.
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Além da qualidade da dupla Lee & Romita, as tiras de jornal marcaram gerações que, no Brasil, descobriram o herói em diferentes formatos.
Imagem: Reprodução/Marvel Comics
Ainda que não tenham tido uma publicação completa por aqui, muitos leitores lembram de ver o Aranha nos jornais locais, em edições especiais de bancas ou até em álbuns de recortes.
O projeto no Kickstarter
Para viabilizar o projeto, a Clover Press recorreu ao financiamento coletivo Kickstarter com uma meta modesta de US$ 10 mil. O resultado? Mais de US$ 140 mil arrecadados, com 23 dias de campanha restantes — mais de doze vezes a meta inicial.
Imagem: Reprodução/Marvel Comics
A publicação prevê ano a ano, cobrindo o período de 1977 a 1980, com o formato horizontal de 11 x 8,5 polegadas e estojos verticais para armazenamento. Ao todo são quatro volumes em um bundle para os apoiadores, com opções de tiers e brindes exclusivos.
O relançamento é uma oportunidade única para colecionadores brasileiros que sempre buscaram esse material. Mesmo sem previsão de publicação nacional, a versão em inglês chega em um momento em que o mercado de quadrinhos no Brasil está mais aberto a reimpressões históricas, como já vimos em relançamentos da Panini.
A Lenovo anunciou nesta terça-feira (30) a sua nova linha de notebooks que chegará ao Brasil. A companhia revelou os modelos IdeaPad Slim 3, IdeaPad Slim 5 e o gamer Legion 5i.
O Legion 5i chegará com opções de placa de vídeo até a GeForce RTX 5070e processador Intel Core Ultra 9 275HX. Ele tem suporte para até 32 GB de memória RAM DDR5-5600 com duplo slot SO-DIMM.
Outro destaque do novo notebook gamer da Lenovo é seu suporte para até 2 SSDs M.2 2242 com 1 TB cada. Sua bateria é de 80W e ele é compatível com Wi-Fi 7, para uma rede mais estável e veloz de conexão à internet.
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Com 15,1 polegadas, a tela OLED do Lenovo Legion 5i entrega resolução até 2,5K. Além disso, ela trabalha com 1000 nits de brilho, cobertura de 100% da gama de cores P3 e taxa de atualização de 90 Hz.
O notebook Lenovo Legion 5i possui uma passagem maior atrás para dispensar ar quente (Imagem: Diego Corumba/Canaltech)
Além disso, o notebook emprega o sistema de resfriamento Legion Coldfront Hyper, que conta com saída de ar quente em sua parte traseira — que é mais extensa para não atingir a tela do notebook. E como bom modelo gamer, ele possui teclado retroiluminado RGB em 24 zonas.
O modelo chega com o chip dedicado Lenovo LA de inteligência artificial, que otimiza o desempenho do sistema em tempo real, ajustando a energia para a CPU e GPU para maximizar a taxa de quadros e a oferta de 3 meses de assinatura do Xbox Game Pass.
O Lenovo Legion 5i será lançado no Brasil no mês de outubro com preços a partir de R$ 13.999.
Ascensão do Lenovo IdeaPad Slim
A Lenovo aproveitou a ocasião para também apresentar seus novos notebooks IdeaPad Slim — versão 3 e 5.
O IdeaPad Slim 3 trabalha com as três principais fabricantes de processadores da atualidade: Qualcomm (com o Snapdragon X de 8 núcleos), Intel (com Core i5-13420Hou Core i7-13620H) e AMD (que conta com Ryzen 7 7735HS).
Focado em inteligência artificial, o Lenovo IdeaPad Slim 3 tem como principal destaque as funções do Copilot+ PC e conectividade Wi-Fi 6. A versão com CPU Snapdragon X ainda acompanha uma bateria de 60W (os demais têm 50W) e leitor biométrico.
O IdeaPad Slim 3 já está disponível para compra no Brasil com os preços a partir de R$ 2.699 — com variedade a depender dos componentes selecionados.
O IdeaPad Slim 3 com CPU Qualcomm possui mais vantagens (Imagem: Diego Corumba/Canaltech)
Já o Lenovo IdeaPad Slim 5 tem como grande diferencial o acabamento em alumínio, conectividade Wi-Fi 7 e presença de processadores voltados para IA — com opções de AMD Ryzen AI 5 330 e Ryzen AI 7 350.
Com tela de 14 polegadas WUXGA e bateria de 60W, o modelo já está disponível para compra no Brasil e tem preços a partir de R$ 5.549.
Facilidades dos notebooks Lenovo
Tanto os modelos de notebook IdeaPad Slim 3 quanto o IdeaPad Slim 5 contarão com tecnologias proprietárias da Lenovo para aumentar o desempenho e produtividade dos usuários.
Uma delas é o Smart Connect, que permite a conexão de até 3 dispositivos simultâneos para compartilhar telas, arquivos e funções. O recurso está disponível para PCs com Windows 11 e smartphones e tablets com sistema Android.
Além disso, ambos possuem um display com tecnologia FHD+, com aspecto 16:10 e 90% de aproveitamento de tela; assim como a presença do Rapid Charge Boost para garantir recargas mais velozes.
Lenovo abraça custo-benefício e gamers em 2025
A ideia da Lenovo é trazer produtos que atinjam todos os públicos no fim deste ano, com notebooks voltados para o consumidor que procura um modelo custo-benefício até aqueles que vão atrás dos focados em alto desempenho.
Em entrevista exclusiva ao Canaltech, o diretor de vendas e produtos para o mercado consumidor — Luiz Sakuma — revela o que buscam com esta amplitude de catálogo:
“A Lenovo tem uma preocupação muito grande em democratizar a tecnologia inteligente para todos. Diante disso, trabalhamos muito com a nossa linha IdeaPad e anunciamos não apenas o Slim 3 com CPU Intel e AMD, mas também trazemos para o mercado o IdeaPad Slim 3 com processador Qualcomm”.
Ele explica que o plano era expandir o catálogo, para atender a uma busca específica do consumidor:
“Lançamos também, pela 1ª vez, a nova linha premium IdeaPad Slim 5. Trabalhamos com o IdeaPad 1, agora temos o IdeaPad Slim 3. A partir disso, ampliamos a família pensando no consumidor brasileiro, com o novo notebook com CPU AMD que conta com inteligência artificial e são capazes de ter mais de 40 TOPS dentro deste segmento”.
A proposta da Lenovo é trazer diversidade ao público brasileiro (Imagem: Diego Corumba/Canaltech)
“Falamos de atualizações de famílias de produto, com introdução de novos notebooks com CPU embarcada com inteligência artificial. Tudo isso para atender 100% do mercado brasileiro”, diz o diretor de vendas e produtos para o mercado consumidor da Lenovo Brasil.
Lançamento de novos tablets
A Lenovo também aproveitou a oportunidade para anunciar seus dois novos tablets, o Idea Tab (com CPU MediaTek Dimensity 6300) e o Idea Tab Plus (com processador MediaTek Dimensity 6400). Além do componente, a grande diferença do modelo aprimorado é que ele será vendido em várias cores.
Todos os modelos serão vendidos com capa, teclado e caneta (Imagem: Diego Corumba/Canaltech)
Os dois modelos estão disponíveis para venda, com o Idea Tab sendo vendido a partir de R$ 2.149 e o modelo Plus com o preço a partir de R$ 2.799. Eles já são vendidos com uma capa com teclado e caneta inclusos no pacote, que completa o kit para os usuários.
A OPPO anunciou nesta terça (30) a chegada do Reno14 5G ao mercado brasileiro, um celular que mira diretamente na fatia de consumidores dominada pelas linhas Galaxy A e Galaxy S FE da Samsung.
O modelo chega ao Brasil menos de uma semana depois de ser homologado pela Anatel, com proposta de intermediário premium, mas traz especificações que chamam atenção até de quem busca um topo de linha, principalmente no quesito câmeras e bateria.
O Reno14 chega com design fino (7,4 mm) e leve (187 g), mas sem abrir mão de robustez: é protegido por vidro Gorilla Glass 7i na frente e tem certificações de resistência que reforçam a durabilidade.
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Novo Reno 14 chega ao Brasil em duas opções de cor (Imagem: Canaltech)
O visual segue a identidade recente da OPPO, com cores chamativas como Verde Luminoso e Branco Pérola, apostando na estética para conquistar o público jovem.
Fotografia em destaque
O principal chamariz do Reno14 5G é o conjunto de câmeras. Na traseira, o celular combina um sensor principal de 50 MP com estabilização óptica (OIS), uma lente telefoto também de 50 MP com zoom óptico de até 3,5x, e uma ultra-wide de 8 MP.
Essa combinação permite mais versatilidade que a média da categoria intermediária, já que muitos concorrentes, incluindo alguns modelos da Samsung, ainda deixam de lado a lente telefoto.
Na frente, a aposta também é ousada: um sensor de 50 MP com autofoco, recurso geralmente restrito a smartphones premium. Isso coloca o Reno14 em posição de destaque para criadores de conteúdo, vlogs e chamadas de vídeo em alta qualidade.
No coração do aparelho está o processador MediaTek Dimensity 8350, fabricado em 4 nm, que entrega eficiência energética e desempenho sólido para jogos e multitarefas.
O chip trabalha em conjunto com 12 GB de RAM (LPDDR5X) e 512 GB de armazenamento (UFS 3.1) — uma configuração mais próxima de modelos premium do que de intermediários básicos.
Outro ponto forte é a bateria de 6.000 mAh, número raro até entre celulares top de linha. Além disso, o Reno14 suporta carregamento rápido de 80W SUPERVOOC, capaz de repor boa parte da carga em minutos.
No uso real, a promessa é de autonomia para um dia inteiro sem preocupações, mesmo com consumo intenso de mídia e jogos.
Preço e disponibilidade no Brasil
O celular chega ao mercado nacional em breve, mas a marca ainda não deu detalhes sobre o dia exato para início das vendas, tampouco o preço.
Vamos atualizar essa matéria com essas informações em breve.
Mari Passos, gerente de comunicação da Oppo no Brasil, apresenta o Reno 14 (Imagem: Léo Müller/Canaltech)
Ficha técnica do OPPO Reno14 5G
Tela: AMOLED flexível de 6,59” (1256 x 2760), 120 Hz, Gorilla Glass 7i;
Processador: MediaTek Dimensity 8350, octa-core;
Memória RAM: 12 GB (LPDDR5X);
Armazenamento: 512 GB (UFS 3.1), sem suporte a microSD;
Câmeras traseiras:
Principal: 50 MP, f/1.8, OIS, AF;
Telefoto: 50 MP, f/2.8, zoom óptico até 3,5x, OIS;
Ultra-wide: 8 MP, f/2.2, FOV 116°;
Câmera frontal: 50 MP, f/2.0, autofoco;
Vídeo (traseira): até 4K a 60 fps com OIS/EIS, slow motion até 960 fps em 720p;
A Xiaomi se prepara para lançar o 17 Ultra equipado com comunicação via satélite no mercado global. O recurso permite enviar mensagens SMS através de conexão direta com satélites orbitais, mesmo sem cobertura de redes celulares tradicionais.
A tecnologia foi disponibilizada inicialmente na China com a série Xiaomi 15. Agora, a fabricante expande a funcionalidade para dispositivos vendidos em outros países pela primeira vez.
O sistema de comunicação via satélite funciona em locais completamente fora da cobertura celular convencional. Usuários podem enviar mensagens em situações de emergência, seja em alto-mar, florestas densas ou regiões sem infraestrutura de telecomunicações.
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A implementação global deste recurso demonstra a estratégia da Xiaomi de competir diretamente com outros fabricantes que já oferecem conectividade satelital. O recurso atende principalmente quem trabalha ou viaja para terrenos desafiadores.
Sistema de cinco câmeras traseiras
Conforme rumores, o Xiaomi 17 Ultra vai contar com cinco sensores na parte traseira, cada um dedicado a uma tarefa específica de captura de imagem. A configuração inclui sensor ultra-wide JN5 para fotos panorâmicas e grupos.
Xiaomi 15 estreou comunicação via satélite (Divulgação/Xiaomi)Xiaomi 15 estreou comunicação via satélite (Divulgação/Xiaomi)Xiaomi 15 estreou comunicação via satélite (Divulgação/Xiaomi)
O sensor principal OVX10500U wide deve entregar imagens em alta resolução com desempenho superior em ambientes com pouca luz. Dois sensores telefoto completam o conjunto: JN5 para zoom óptico e HPE para captura de detalhes em longas distâncias.
A câmera frontal utiliza sensor OV50M de 50 megapixels para selfies e videochamadas. Essa combinação dos cinco sensores promete qualidade fotográfica profissional em diferentes condições.
Xiaomi 17 Ultra deve apresentar processador Snapdragon 8 Elite Gen 5
O chipset mais recente da Qualcomm equipa o dispositivo e garante performance para comunicação via satélite, processamento de imagens com inteligência artificial e jogos exigentes.
Diferente do Xiaomi 17 Pro, o modelo Ultra não deve trazer display secundário traseiro. A fabricante concentra os recursos em capacidade fotográfica e conectividade global.
Preço e disponibilidade
Ainda segundo rumores, o lançamento global do Xiaomi 17 Ultra deve acontecer nos próximos meses, com preço inicial estimado na faixa dos flagships premium do mercado internacional.
Vale lembrar que o Xiaomi 15 Ultra foi lançado apenas em março deste ano de 2025.
A integração de dados via Open Health — que conecta e padroniza dados de saúde de diferentes fontes — e o uso da inteligência artificial (IA) estão redefinindo os cuidados na jornada do paciente, com foco em tratamentos cada vez mais personalizados. Esses avanços já podem ser percebidos na área da saúde do Brasil.
A digitalização no setor da medicina foi um dos pontos centrais dos debates realizados no segundo dia do EmTech Brasil 2025, nesta terça-feira (30).
Dados disponibilizados pela pesquisa TIC Saúde 2024, desenvolvida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), apontam que 90% dos hospitais públicos do país contam com ao menos um sistemaeletrônico para registro das informações dos pacientes. Entre as instituições privadas, o número sobe para 93%.
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Contudo, a unificação desses dados para melhorar a jornada de tratamento das pessoas e otimizar os processos dos médicos ainda é algo que os especialistas consideram que precisa ser analisado.
“Temos uma questão muito relevante a ser tratada, que é como unificar todos esses dados. Open Health é um requisito para que possamos usar inteligência artificial como próximo passo”, destacou Luiz Durão, CIO da Origin Health.
LucianaPortilho, coordenadora de projetos de pesquisas TIC do Cetic.br, afirmou que o uso desses dados na área da saúde vai além da tecnologia e depende também da especialização das pessoas que lidam com essas informações.
“Esses profissionais têm que fazer treinamento em segurança da informação, entender como usar os sistemas. Equipes multidisciplinares são essenciais para que a coleta de dados seja eficiente e segura”, ressaltou Portilho.
Integração de dados via Open Health é um dos avanços que podem revolucionar a medicina (Freepik/Rawpixel)
IA e a jornada contínua do paciente
Neste cenário de inovações, o Open Health cria a base de dados para que os sistemas de IA possam aplicar essas informações a fim de personalizar o tratamento dos pacientes. Com isso, a saúde vai além do diagnóstico pontual, permitindo acompanhar continuamente todo o histórico da pessoa.
“O grande ganho será quando nós conseguirmos conectar de fato as pessoas com uma jornada de cuidado contínuo. Porque nós nos tornamos excelentes gestores de eventos, mas ninguém faz gestão ao longo da vida das pessoas”, explicou Sergio Ricardo Santos, sócio e vice-presidente da Galileu Saúde.
O executivo acrescenta que utilizar a IA na medicina de precisão é uma grande oportunidade para fazer um acompanhamento do paciente em um regime “24 por 7”, com médicos tendo acesso a dados que foram cruzados e tratados pela tecnologia.
Com os dados integrados e profissionais capacitados para lidar com essas informações, os modelos de inteligência artificial podem cada vez mais antecipar problemas de saúde e orientar decisões clínicas de forma personalizada.
Personalização de tratamentos com auxílio da IA foi um dos temas do EmTech Brasil 2025 (João Melo/Canaltech)
Avanços dependem da qualidade dos dados
Contudo, Alexandre Chiavegatto Filho, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, ressaltou que o sucesso neste tipo de abordagem depende da qualidade dos dados, o que confere ainda mais importância à base fornecida pelo Open Health.
“Machine learning aprende via exemplos. Se os dados são mal coletados, o algoritmo não aprende. Precisamos desses dados para criar predições confiáveis”, pontuou o docente.
Os especialistas entendem que há agora uma grande oportunidade de desenvolver sistemas eficientes e integrar os avanços tecnológicos à medicina, para que a área esteja sempre alinhada com outros setores que incorporam a tecnologia aos serviços diários.
“Se não pudermos converter a IA para promover acompanhamento contínuo, teremos desperdiçado talvez uma das maiores capacidades que a tecnologia pode trazer para a saúde das pessoas”, enfatizou Sergio Ricardo Santos.
A cada nova geração, o Wi-Fi se consolida como uma das inovações mais importantes do nosso século. A tecnologia se tornou um motor fundamental para a economia global, gerando um valor econômico de US$ 4,3 trilhões em 2024 e com projeção de alcançar US$ 4,9 trilhões em 2025. Esse crescimento é reflexo de um uso massivo: enquanto a média de dados móveis por pessoa nos Estados Unidos, por exemplo, é de cerca de 23 GB, o uso de dados via Wi-Fi em banda larga chega a impressionantes 650 GB por mês.
Se as gerações anteriores, incluindo a mais recente Wi-Fi 7, foram impulsionadas por uma corrida por velocidades cada vez maiores — com foco em uma taxa de transferência ultra-alta, a próxima grande revolução da tecnologia sem fio muda o foco do “quão rápido” para o “quão confiável”. O Wi-Fi 8, que está em desenvolvimento sob o padrão 802.11bn, tem como principal objetivo a “Ultra-Alta Confiabilidade” (Ultra High Reliability — UHR). A promessa é uma conexão que não apenas atinge velocidades impressionantes, mas que as mantém de forma consistente em ambientes do mundo real, cheios de interferências e múltiplos dispositivos.
Conexão em malha: um trabalho em equipe que faz toda a diferença no Wi-Fi 8
Uma das grandes inovações do Wi-Fi 8 é a coordenação de múltiplos pontos de acesso (APs). Em muitos lares, a adoção de redes em malha (rede mesh, onde vários roteadores são colocados em pontos estratégicos de uma casa grande, para formar uma só rede) para ampliar a cobertura já é uma realidade. Contudo, sem uma coordenação efetiva, esses APs podem competir entre si pelo espectro, prejudicando o desempenho.
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E aí entra a primeira diferença do Wi-Fi 8. Para resolver isso, o Wi-Fi 8 introduz o Coordinated Spatial Reuse (Co-SR), que permite que os APs ajustem sua potência de transmissão para evitar interferências e permitir comunicações simultâneas. Em um cenário familiar, por exemplo, onde duas pessoas estão baixando filmes em andares diferentes de uma casa, essa tecnologia pode evitar que a velocidade caia drasticamente devido à concorrência entre os dispositivos. Estudos preliminares mostram que o Co-SR pode aumentar a taxa de transferência total do sistema entre 15% e 25%.
Outra diferença é uma tecnologia complementar chamada Coordinated Beamforming (Co-BF), que permite que os APs direcionem os sinais com mais precisão, minimizando a interferência em dispositivos não-alvo. Essa funcionalidade pode ser crucial em situações nas quais os dispositivos estão próximos uns dos outros, e as simples reduções de potência não seriam suficientes. O Co-BF pode trazer um ganho de até 50% na taxa de transferência em redes mesh.
Otimização do canal e velocidade constante
Outros pontos de atrito na experiência do usuário também foram abordados no Wi-Fi 8. A tecnologia de Novas Taxas de Dados (New Data Rate) visa preencher as lacunas entre os diferentes níveis de modulação e codificação (MCS). Em cenários práticos, isso significa que a velocidade da conexão não cairá drasticamente ao se afastar do roteador, garantindo uma transmissão de dados mais estável e com ganhos de 5% a 30%, dependendo das condições. O Dynamic Sub-channel Operation (DSO) também tem um papel crucial. Em ambientes onde múltiplos dispositivos competem pelo serviço, como quando um grupo de amigos se junta para baixar arquivos grandes, o DSO pode otimizar o uso do espectro disponível, resultando em melhorias de mais de 20% em vários casos de uso e podendo atingir até 80% em cenários de pico de transferência.
A promessa do futuro
O Wi-Fi 8, com o padrão 802.11bn, tem aprovação prevista para setembro de 2028, mas, como vimos com as gerações anteriores, os primeiros produtos podem chegar ao mercado antes da finalização oficial do padrão. A aposta é que essas inovações não apenas resolvam problemas cotidianos, mas também preparem a infraestrutura para novas aplicações que exigem conexões ultraestáveis e de baixa latência, como a realidade estendida (XR), a automação industrial e a e-saúde. A jornada de cada nova geração de Wi-Fi é a garantia de que as nossas redes sem fio podem, e vão, acompanhar as necessidades do futuro.
De novas vacinas ao desenvolvimento de técnicas de edição genética, soluções relacionadas à biotecnologia avançam rapidamente dentro dos laboratórios. Mas a transformação da saúde com essas inovações só acontece, de fato, quando essas pesquisas são aplicadas no dia a dia.
Essa conversão de descobertas científicas básicas em aplicações práticas é conhecida como pesquisa translacional, que chega à sociedade em forma de medicamentos, vacinas e avanços tecnológicos capazes de impactar a vida das pessoas.
Esse foi um dos assuntos abordados por Mat Honan, editor-chefe do MIT Technology Review, nesta terça-feira (30), durante o segundo dia de painéis do EmTech Brasil 2025.
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“Quando pensamos em biotecnologia, buscamos tecnologias de ponta que representem uma mudança científica além das fronteiras do laboratório, capazes de melhorar a vida de milhares de pessoas”, destacou o editor-chefe.
O jornalista acrescentou que uma inovação só se concretiza quando a descoberta é transformada em um produto útil para a sociedade.
Exemplos recentes de pesquisas translacionais
Roberta Arineli, editora executiva do MIT Technology Review Brasil, citou o CRISPR — técnica de edição genética que modifica DNA com rapidez e precisão — e as vacinas de RNA mensageiro desenvolvidas durante a pandemia de Covid-19 como grandes exemplos de avanço da biotecnologia no campo da ciênciatranslacional.
Mas a editora ressalta que é preciso medir a expectativa em relação ao que está sendo desenvolvido em laboratórios e o que, de fato, pode chegar aos hospitais e centros de tratamento.
“Nem toda promessa vai se cumprir. Nem tudo o que está na bancada dos laboratórios vai chegar à vida real. Precisamos diferenciar o que é hype do que realmente vai impactar as pessoas”, pontuou Arineli.
Roberta Arineli e Mat Honan participaram de painel sobre biotecnologia no EmTech Brasil 2025 (João Melo/Canaltech)
Avanço acelerado da biotecnologia e conexão com a IA
A editora do MIT Technology Review Brasil ressaltou também que a expectativa é de que novos investimentos no mercado biofarmacêutico possibilitem a criação de um ecossistema de inovação rápida.
Nesse cenário de mudanças aceleradas, a inteligência artificial (IA) surge como um fator que deve se tornar imprescindível para novas descobertas e para a otimização de processos nos próximos anos.
“As descobertas na medicina por meio da inteligência artificial estão só começando, mas já são extremamente empolgantes. Às vezes fico cansado do hype em torno da IA, mas isso muda quando vejo o que ela realmente pode fazer”, afirmou Mat Honan.
Há dois anos, a AMD lançou a primeira versão do AFMF (AMD Fluid Motion Frames), um gerador de quadros via driver que pode ser usado por placas de vídeo mais antigas em, literalmente, qualquer jogo. Agora, segundo informações encontradas no log de um novo driver de prévia, o Time Vermelho está trabalhando para trazer o AFMF 3 junto de uma nova versão do frame gen.
O driver 25.20, que ainda não tem previsão para chegar, menciona “FRAMEGEN” e “FrameGenV3Profile” e “AFMF3”. Isso quer dizer que esse driver, quando chegar para todos, trará uma nova versão do gerador de quadros via driver da AMD, possivelmente trazendo mais desempenho e melhor qualidade de imagem.
AFMF ativa gerador de quadros via driver para GPUs Radeon
O AMD Fluid Motion Frames chegou em janeiro de 2024 trazendo geração de quadros aos jogos que não oferecem suporte nativamente, ou seja, que não implementaram alguma versão do FSR. Ele pode ser ativado através do software Adrenalin, já que é um recurso via driver e, por isso, é algo exclusivo para as placas de vídeo Radeon.
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Achado vem do Fórum Guru3D (Imagem: Reprodução)
Donos de GPUs Radeon RX 6000 (RDNA 2) podem ativar o AFMF 2.1 através do software de forma global, aplicando automaticamente a todos os jogos, ou individualmente. Já quem tem as placas de vídeo baseadas em RDNA 3 e RDNA 4 pode usar a suite HYPR-RX, que conta com outros recursos além do gerador de quadros, como Super Resolution, Anti-Lag, Radeon Boost, entre outros.
O AFMF 3 pode ser oficializado quando a AMD lançar o novo FSR Redstone, recurso voltado para as Radeon RX 9000 e que faz uso de renderização neural para melhorar a qualidade de imagem e desempenho, algo possível nas GPUs RDNA 4 por conta dos novos núcleos voltados para aceleração de IA dessa arquitetura.
O CEO do Spotify, Daniel Ek, anunciou que deixará o comando da empresa para assumir a presidência executiva. A partir de 1º de janeiro de 2026, Alex Norström e Gustav Söderström se tornarão co-CEOs.
Após 20 anos no cargo, Ek comunicou a decisão nesta terça-feira (30) aos investidores. O movimento, segundo ele, tem como objetivo dedicar mais tempoa outros interesses comerciais.
“Na minha função como presidente executivo, vou me concentrar no longo prazo da empresa e manter o Conselho e nossos co-CEOs profundamente conectados por meio do meu engajamento”, afirmou Ek em comunicado.
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Ele destacou ainda que a decisão formaliza uma prática que já vinha ocorrendo, já que Norström e Söderström dividiam responsabilidades de liderança nos últimos anos. “A gestão dupla da empresa simplesmente alinha os cargos à forma como já operamos”, completou.
Ek quer ajudar a criar “superempresas”
Em nota paralela, Ek comentou que frequentemente é questionado sobre como criar mais Spotifys fora da Europa. Segundo ele, sua nova função permitirá contribuir para a formação de “superempresas”, companhias capazes de desenvolver novas tecnologias em escala global.
“Compartilharei mais sobre como colocarei parte da minha energia de construção nisso”, concluiu.
Renderizações em alta resolução do Galaxy S26 Ultra foram publicadas pelo site Android Headlines, e revelam prováveis mudanças tímidas para a nova geração. As alterações devem ser focadas na região ao redor das lentes traseiras.
Esse módulo envolve as três maiores lentes, que permanecem alinhadas na vertical mais à esquerda. Portanto, o novo design faz o aparelho se assemelhar aos celulares dobráveis da linha Galaxy Z Fold.
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Foi dito que a ilha de câmeras se projeta 4,5 mm para além da tampa traseira. A quarta câmera, o flash e outros sensores estão fora do módulo principal, em um arranjo próximo do que é visto no Galaxy S25 Ultra.
Galaxy S26 Ultra vai ter mudanças sutis de visual (Imagem: Divulgação/Samsung)
O design ainda apresenta moldura e traseira planas, além de cantos levemente arredondados. Os botões físicos ficam no lado direito do dispositivo, enquanto a bandeja para SIM, o alto-falante, a porta USB-C e a abertura para S Pen estão localizados na parte inferior.
Galaxy S26 Ultra teve prováveis especificações reveladas
A mesma fonte também reforçou quais devem ser as principais especificações do Galaxy S26 Ultra. Uma das novidades deve ser a chegada do processador Snapdragon 8 Elite Gen 5, provavelmente em uma versão “for Galaxy” ligeiramente mais rápida.
No entanto, a Samsung também deve adotar seu próprio processador Exynos 2600 em seus smartphones, dependendo do mercado em que forem vendidos.
Outros detalhes técnicos do celular devem incluir:
Versões com até 16 GB de RAM e 1 TB de armazenamento interno;
Câmera principal de 200 MP, ultrawide de 50 MP, telefoto 3x de 10 MP e periscópio 5x de 50 MP;
Por enquanto, a Samsung ainda não confirmou a data de lançamento de seus novos celulares avançados. Contudo, caso mantenha o cronograma das gerações anteriores, os modelos podem chegar por volta do mês de janeiro de 2026.
A NordVPN tem uma oferta especial para assinar o serviço de VPN com mais de 70% de desconto no plano de dois anos. Ao adquirir a promoção, o plano Básico pode sair por R$ 8,90 ao mês no período (em pagamento único).
Todos os planos da NordVPN garantem proteção para até 10 dispositivos ao mesmo tempo, então é possível garantir privacidade e segurança na web para todos os celulares, tablets e computadores da família. Além disso, o serviço conta com uma série de proteções contra ameaças digitais.
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O que é uma VPN e por que ela é importante?
VPN é uma sigla em inglês para “Rede Privada Virtual” e funciona como uma tecnologia muito importante para aumentar a segurança digital. A rede opera com uma série de servidores espalhados no mundo todo que escondem as suas informações online, como endereço IP e localização.
Quando um dispositivo está conectado a uma VPN, o site tem acesso somente ao IP do servidor escolhido, e não aos dados do aparelho. A medida dificulta a ação de rastreadores e outros possíveis ataques pela web.
Além disso, uma VPN é alternativa para evitar restrições geográficas, como acessar a internet de um país para conferir catálogos de streamings e outros sites locais. A medida pode até garantir preços mais baixos na compra de passagens de avião e hospedagens em hotéis.
Por que escolher a NordVPN?
A NordVPN é uma das principais empresas do segmento e traz soluções amplas de proteção: são mais de 8 mil servidores espalhados entre 165 localizações diferentes e com largura de banda ilimitada, então você pode acessar servidores de diversas regiões do mundo sem comprometer a velocidade da conexão.
O serviço pode ser conectado a diferentes tipos de aparelhos, incluindo roteadores, TVs, consoles de videogame, celulares, PCs e tablets.
Veja os benefícios no plano de dois anos:
Básico (R$ 240,30, equivalente a R$ 8,90 por mês): VPN segura e rápida e proteção contra ameaças;
Plus (R$ 294,30, equivalente a R$ 10,90 por mês): VPN, proteção antimalware e de navegação, bloqueador de anúncios e gerenciador de senhas;
Completo (R$ 375,30, equivalente a R$ 13,90 por mês): VPN, proteção antimalware e de navegação, bloqueador de anúncios, gerenciador de senhas e 1 TB de armazenamento na nuvem.
Alguns dias após ter liberado a página oficial do Galaxy Tab A11, a Samsung oficializou o lançamento de seus novos tablets acessíveis. Os modelos prometem trazer alta versatilidade para estudos, entre outras tarefas de produtividade.
Para quem estuda, a Samsung recomendou o aplicativo de notas, que tem suporte para cálculo automático de equações.
Linha Galaxy Tab A11 quer levar produtividade ao patamar acessível
A principal diferença entre os tablets está na dimensão de tela, com 8,7 e 11 polegadas para o Tab A11 e A11 Plus respectivamente. Ambos têm taxas de atualização a 90 Hz.
Linha Galaxy Tab A11 tem dois modelos (Imagem: Divulgação/Samsung)
Já o processador do Galaxy Tab A11+ ainda não foi divulgado, mas o produto virá com versões de até 256 GB de armazenamento interno. O modelo base chega a 128 GB, e os dois têm suporte para expansão a até 2 TB com cartão micro SD.
Os dois tablets também se diferenciam na bateria, já que o Tab A11 Plus tem capacidade de 7040 mAh e carregamento rápido de 25W. Por sua vez, o A11 base tem 5.100 mAh.
Segundo a Samsung, o Galaxy Tab A11 já está disponível, enquanto a chegada do Plus é prevista para o fim de 2025.
Os preços dos modelos variam de acordo com a região. Na Irlanda, o A11 Wi-Fi de 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento custa € 180 (R$ 1.125 em conversão direta), enquanto a versão de 8/128GB sai por € 230 (~R$ 1.438).
Existe um mito confortável – e caro – no mercado brasileiro: “basta contratar a ferramenta certa que a empresa acelera”. A realidade que vejo todos os dias em pequenas e médias empresas é outra. Tecnologia sem processo vira barulho, e barulho consome a moeda mais cara do negócio: tempo e atenção. O software entra, o faturamento não muda, a equipe volta para a planilha, o WhatsApp vira central de operações e a frustração cresce. Não é falta de recursos. É falta de organização orientada a resultados.
Há um padrão quase didático nas pequenas e médias empresas brasileiras. A captação acontece em mil canais, mas o contexto não chega inteiro a lugar nenhum. O lead chega aquecido no WhatsApp e esfria por falta de roteamento e SLA. As propostas demoram porque cada uma é um artesanato. A gestão pede relatório e recebe planilhas conflitantes. O time trabalha muito, mas o funil avança pouco. O marketing mede clique, a venda mede “sensação”. No meio disso, brotam integrações improvisadas e “puxadinhos digitais” que até funcionam por um mês, isso até o primeiro pico de demanda.
Esse caos é caro e invisível. Caro porque gera custo de oportunidade (negócios que nunca acontecem). Invisível porque a operação até entrega alguma coisa, mas entrega com variância alta: ora dá certo, ora não. O resultado é uma empresa que vende sem conseguir prever. E sem previsibilidade não há estratégia; há aposta.
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Por que a adoção de tecnologia falha tanto?
No Brasil, a adoção falha menos por tecnologia e mais por estrutura. Alguns obstáculos são clássicos:
Cultura do improviso: somos bons em apagar incêndios, mas ruins em desenhar rotas. Assim, a ferramenta vira atalho para não encarar processo;
Trauma de implantações: projetos mal conduzidos ensinam a lição errada: “ERP, CRM, CLM e outros complicam”. Volta-se à planilha como porto seguro;
Integrações cruciais negligenciadas: ERP de um lado, mensageria WhatsApp de outro, telefone “por fora”. O dado não conversa, a gestão não governa;
Foco em feature, não em valor: debate-se botão, perde-se o “lucro”. O que muda no dia seguinte e daqui a dois anos? A conversa raramente chega aí;
Captação sem orquestração: WhatsApp, Instagram, e-mail e formulários operam como ilhas. O cliente troca de canal; a empresa perde o fio.
Somam-se a tudo isso a burocracia, o custo de capital e a escassez de tempo gerencial. O resultado é um teatro de transformação digital: muito anúncio e pouca alteração do que importa: cadência, conversão, ticket, churn, margem.
O diferencial de quem organiza
O ponto de virada não está numa “super feature”. Está em processo que reduz entropia. Empresas que performam tratam o CRM como o que ele deve ser: o coração da operação comercial, um sistema operacional de atenção.
O que isso significa na prática?
Contexto único por lead: cada sinal (WhatsApp, e-mail, Instagram, telefone) cai na mesma história. Quem atende sabe o que aconteceu antes;
Roteamento com SLA e redistribuição: lead parado não esfria; muda de mão. Conflitos entre vendedores viram regra, não exceção;
Cadências e lembretes que protegem o follow-up: menos memória, mais sistema. Ganha-se consistência, que é onde a conversão mora;
Propostas sem fricção e assinatura eletrônica: fechar deixa de ser um calvário. A energia volta para o diagnóstico, não para o PDF;
Métricas que explicam o avanço: tempo-até-primeiro valor, taxa de avanço por interação, motivos de perda narrados pelo comprador;
IA para tirar o trivial do caminho: o que é óbvio, a máquina resolve; o humano foca em contexto, risco e próximo passo.
Esse arranjo produz o ativo mais subestimado das PMEs: previsibilidade, uma vantagem competitiva que barateia a decisão. Com ela, a empresa investe com convicção, contrata com segurança, negocia melhor. Sem ela, qualquer crescimento vira sorte estatística.
Dois caminhos, dois destinos
Pense em duas empresas de serviços recorrentes, ambas com o mesmo produto e o mesmo orçamento. A primeira compra software, mantém rotinas antigas e torce. A segunda reorganiza o processo e escolhe tecnologia para executar a nova disciplina: Discovery de 15 minutos em até 48 horas, roteamento por SLA, cadências que protegem o follow-up, micro provas enviadas entre uma interação e outra, propostas com assinatura eletrônica, painéis vivos. Após 90 dias, a primeira “aprendeu a ferramenta”; a segunda mudou seu futuro financeiro. Não é retórica. É aritmética de funil aplicada ao tempo.
“Organizar para vender melhor” não é slogan
Esse é um método que respeita o tempo do comprador e o tempo do gestor. No lado do comprador, significa responder rápido e resolver algo real na primeira janela. No lado do gestor, significa confiar menos em heróis e mais em sistema. Heróis cansam; sistemas escalam.
No meu terreno, CRM, a prova é visível. Quando o coração bate direito, a operação ganha ritmo: menos atrito, mais avanço; menos “sensação”, mais dado útil; menos correria, mais decisão. Quando não bate, qualquer pico de demanda revela o que já estava frágil.
Um convite aos empreendedores e gestores de PMEs
Antes de discutir qual software comprar, responda com brutal honestidade: qual problema recorrente eu quero que pare de acontecer? Se você não consegue nomeá-lo, você está comprando um catálogo de botões. Se consegue, então o desenho do processo vem antes, e o software certo vem para operar esse desenho.
Comece por 30 dias de disciplina:
Mapeie seu funil real (não o desejado);
Defina SLA por etapa e o que acontece quando não cumpre (redistribui, sobe alerta, muda de canal);
Construa micro provas (vídeos de 3 a 5 minutos, comparativos, diagnósticos) que o comprador pode consumir entre interações
Centralize canais no CRM e pare de gerenciar pelo aplicativo que está mais à mão;
Meça tempo-até-primeiro valor. Se reduzir, você está na trilha certa.
A tecnologia certa existe e evolui. O que não pode continuar igual é a lógica de adoção: comprar ferramenta para tapar silêncio de processo. Processo organizado é vantagem competitiva porque transforma atenção em resultado e resultado em previsibilidade. O resto é ruído.
Na PipeRun, seguimos esse princípio todos os dias: organizar para vender melhor. Não é sobre mais um software na sua pilha. É sobre dar um coração cadenciado à sua receita. Quando o coração bate no ritmo certo, o negócio respira. E cresce.
O trabalho remoto deixou de ser tendência para virar padrão em muitas empresas pelo mundo. Agora, em 2025, uma busca ganha força no Brasil: atuar em companhias internacionais com pagamento em dólar.
A alta da moeda norte-americana frente ao real transforma essas vagas em alvo de quem deseja melhorar renda e carreira. Plataformas especializadas mostram um crescimento no número de oportunidades para talentos brasileiros, especialmente em tecnologia, marketing, design e atendimento ao cliente.
Portais globais e redes de recrutamento já concentram posições com remuneração explícita em dólar, como esses abaixo:
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Crossover – foco em tecnologia, com salários competitivos em dólar;
Remote OK e We Work Remotely – curadoria de oportunidades internacionais em diversas áreas;
FlexJobs e AngelList – para quem busca startups ou contratos freelancer;
Toptal – voltada a especialistas em software e design, também com contratos em dólar.
Além dos sites, grupos no LinkedIn, Slack, Discord e Telegram se consolidaram como espaços de networking e de divulgação de novas vagas. Para encontrar mais facilmente essaas oportunidades, procure termos como “salary in USD” ou “compensation: USD” na descrição.
Lembre também que essas vagas priorizam contratos de freelancer e vale perguntar na entrevista se a empresa trabalha com pagamento em moeda estrangeira — e vale destacar que ferramentas como PayPal, Wise e contas internacionais em bancos digitais já fazem parte da rotina de quem recebe em dólar.
Atenção à tributação e contratos
Mesmo se encontrar a oportunidade, ideal, é preciso organizar-se. Todo valor recebido deve ser declarado no Imposto de Renda brasileiro. Além disso, algumas empresas usam intermediários conhecidos como Employer of Record para lidar com pagamentos internacionais.
Outubro de 2025 confirma o cenário: nunca foi tão possível trabalhar para fora do país, recebendo em moeda forte sem sair de casa. Mas conquistar essas vagas exige preparo — desde currículo em inglês até conhecimento em contratos globais.
Para quem souber aproveitar, a chance não é apenas de aumentar a renda, mas também de construir uma carreira internacional sem fronteiras.
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