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Review Volkswagen Tera: herdeiro do Gol é ótimo, mas peca no desempenho

O Volkswagen Tera, novo SUV de entrada lançado pela marca alemã, chegou ao mercado brasileiro cercado de expectativa. Afinal, foi apontado pelos executivos como “herdeiro” da posição de ícone, antes ocupada por Fusca, Gol e tantos outros. Será mesmo que ele é merecedor de tanta confiança ou há pontos a melhorar?

Após passar alguns dias de posse da versão topo de linha do Tera, a High, equipada com o pacote Outfit The Town Edition, o CT Auto pôde desvendar, enfim, o porquê de tanta gente apostar que o SUV compacto assumirá, em breve, a liderança do ranking dos carros mais vendidos do país.

Embora não seja um modelo repleto de luxo, o Tera se destacou pelo bom conjunto mecânico e pela excelente dirigibilidade, características que são inerentes aos carros da Volkswagen. O pacote tecnológico e o acabamento, ao menos na versão topo de linha, também estão acima da média.


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Há, porém, um “pecado capital”, relacionado ao desempenho, que pode pesar na hora do comparativo com rivais também equipados com motor 1.0 turbo. Confira a seguir o review completo e entenda melhor o porquê de, apesar desse “defeito” (que explicaremos logo mais), muitos apostarem que o Tera será, em breve, um campeão em vendas no Brasil.

Volkswagen Tera mostrou excelentes qualidades, mas “tropeçou” no desempenho (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

 

Prós

  • Design moderno
  • Dirigibilidade
  • Pacote tecnológico
  • Consumo de combustível

Contras

  • Desempenho
  • Espaço traseiro
  • Preço

Conectividade, Tecnologia e Segurança

No campo da conectividade, tecnologia e segurança, há pouco a se falar negativamente a respeito do Volkswagen Tera — pelo menos da versão topo de linha, como a testada pelo CT Auto. Um dos únicos “senões” fica em relação à ausência de uma porta USB tradicional, ainda desejada por quem não dispensa as músicas guardadas em um bom e velho pendrive.

Para compensar, a Volkswagen disponibiliza 4 saídas USB-C espalhadas pela cabine do SUV compacto; duas para os ocupantes da parte dianteira e duas voltadas para quem estiver sentado no banco de trás (mas, para isso, precisa caber lá, como falaremos a seguir).

Central multimídia é bem intuitiva, mas ausência de portas USB sem serem “tipo C” frustrou experiência (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

A central multimídia VW Play  é bastante intuitiva, tem pareamento sem fio com Android Auto e Apple CarPlay e também oferece apps instalados na própria tela, como Waze e Spotify. Apenas a imagem da câmera de ré deixa um pouco a desejar, mas nada que chegue a atrapalhar na hora das manobras.

O painel de instrumentos digital oferece variações de estilo ao toque de um botão que fica no volante e entrega ao motorista todas as principais informações de condução, como autonomia restante, consumo médio ou imediato, temperatura do óleo e muito mais.

Em termos de segurança, destaque para os recursos presentes no pacote ADAS, em especial para a correção de faixa, que atua de forma precisa e, além disso, impede que motoristas “sem educação” troquem de pista sem sinalizar corretamente com a alavanca de seta.

Painel varia o design ao toque de um botão e exibe informações essenciais ao motorista (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

Conforto e Experiência de uso

A experiência de uso ao volante do Tera High Outfit pode ser analisada sob dois prismas: um é bastante positivo, mas o outro chega a ser preocupante, justamente pelo fato de o SUV ser a grande aposta da marca para se tornar o novo ícone da consagrada história da V no país.

Vamos começar, então, pelas coisas boas. O Tera High é um SUV compacto com jeitão e dimensões de hatch (4,15 m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,50 m de altura e 2,57 m de entre-eixos). Esse ponto mostrou-se fundamental para tornar a dirigibilidade do carro um dos pontos altos.

O Tera tem respostas rápidas e precisas ao volante, é equilibrado nas curvas e mostrou um excelente ajuste na suspensão. Características que todos que já dirigiram um Volkswagen “raiz” (como o Gol), conhecem bem e são admiradores.

Tera tem respostas rápidas ao volante e muita estabilidade (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Ironicamente, o “defeito” que citamos mais acima aparece também durante a condução. O motor 170 TSI, infelizmente, parece não dar conta de tudo o que o Tera tem a oferecer ao motorista. Além do delay no acelerador, que tira a “emoção” de arrancar com um carro turbo, os 116 cv e 16,8 kgf/m de torque só empolgam quando a faixa de rotação chega perto dos 3.000 rpm.

A explicação para isso é bem simples: a Volkswagen optou por fazer do Tera um SUV eficiente e econômico. Por isso, priorizou a troca de marchas mais rápida e a rotação baixa do motor. O resultado, na prática, é visto no consumo, que nos testes do CT Auto ficou em 9,4 km/l no etanol melhor que o índice oficial do Inmetro, que é de 8,6 km/l.

A solução para acabar com a possível fama de “manco”, na verdade, também é simples: basta dar ao Tera o 1.0 200 TSI, propulsor que equipa o Nivus. Dessa forma, o SUV terá 128 cv de potência e um torque de 20,4 kgf/m, configuração que parece mais acertada à proposta e, também, ao preço da versão topo de linha do herdeiro do Gol.

Motor 1.0 170  TSI é econômico, mas peca no desempenho (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Outros ajustes

Além desse “probleminha” no desempenho, há outros dois senões a citar na experiência a bordo do Tera. O ar-condicionado causou estranheza, não pelo fato de não ser dual zone, mas por sua aparência, meio retrô, e a dificuldade de manuseio. Embora tenha comandos digitais, ele é difícil de regular, pois exige toques leves em determinados lugares da tela, tanto para o controle da temperatura quanto da intensidade da ventilação.

O espaço traseiro, por sua vez, pode ser visto como um grande problema, especialmente se os ocupantes dos bancos da frente tiverem estatura elevada. Nos testes com o CT Auto, por exemplo, não foi possível colocar um passageiro atrás do motorista por conta do ajuste necessário para conduzir o carro da forma correta. O porta-malas, por sua vez, tem um bom espaço (350 litros) para a categoria.

Cabine do Tera é aconchegante, mas não para quem se senta atrás. Nos detalhes, espaço traseiro reduzido, painel do ar-condicionado e bom porta-malas (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

“O Volkswagen Tera mostrou que é um digno representante da família alemã no que diz respeito ao conjunto mecânico e à dirigibilidade, mas merecia um motor um pouquinho mais forte, como o 200 TSI, que já existe na marca.”

— Paulo Amaral

Design e Acabamento

Em relação a design e acabamento, porém, o Volkswagen Tera High Outfit é praticamente perfeito. Externamente falando, é inegável a beleza do SUV compacto, que tem linhas agressivas e modernas, em um conceito superior ao mostrado pelo “irmão” T-Cross e até pelo Nivus, com o qual até tem certas semelhanças.

O acabamento interno, pelo menos na versão topo de linha, também é excelente. A Volkswagen optou por usar o mesmo material dos bancos do Outfit em pontos do painel e das portas, criando zonas macias ao toque e, assim, evitando entregar apenas o já ultrapassado plástico duro ao cliente.

Versão topo de linha do Tera tem lindo design, ótimo acabamento e encaixe das peças (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

O nível de encaixe das peças também é muito bom, assim como a interação com a central multimídia. As luzes na cor branca, que percorrem parte do painel, dão um charme especial ao Tera High e também se mostraram uma bola dentro da Volkswagen.

 

“Em termos de design e acabamento interno, o Volkswagen Tera High Outfit foge do padrão que nos acostumamos a ver nos carros da marca. E isso é uma ótima notícia para quem apostar no SUV compacto.”

— Paulo Amaral

Concorrentes

Os principais concorrentes do Tera no mercado são o Fiat Pulse e o Renault Kardian, mas alguns outros modelos também podem ser apontados como rivais em potencial, como o Citroën Basalt e o Nissan Kicks Play.

Em relação ao Pulse, a desvantagem do Tera fica no fato de o portfólio não contar com nenhuma versão eletrificada, enquanto o SUV da marca italiana já tem duas variantes com essa opção na linha: Audace Hybrid e Impetus Hybrid.

O Renault Kardian mostrou ter um melhor acerto no quesito desempenho, graças ao motor 1.0 de 125 cv. O preço do SUV compacto francês, em sua versão topo de linha, se equivale ao do Tera High.

A vantagem do Tera, portanto, fica em cima do Basalt e do Kicks Play, tanto na dirigibilidade quanto no desempenho. No caso do duelo contra o modelo japonês, também pende para o SUV da Volkswagen o fato de o projeto ser mais moderno e agressivo.

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Volkswagen Tera Hight Outfit The Town: vale a pena?

Depois de analisar minuciosamente o Tera High Outfit na versão The Town Edition, chegou a hora de responder se vale a pena ou não pagar quase R$ 150 mil pelo novo candidato a ícone da Volkswagen.

A verdade é que o preço de R$ 146.990,00, anunciado pela marca em seu site oficial em agosto de 2025, pode ser considerado um pouco salgado, principalmente no comparativo com os principais concorrentes que listamos aqui.

Por esse valor já é possível comprar modelos com motorização híbrida de marcas rivais, e não necessariamente das chinesas, que de vez em quando oferecem carros de categorias diferentes por valores abaixo da tabela.

Vale a pena comprar o Tera? SUV compacto tem potencial, mas poderia entregar mais (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

O Tera tem, sim, bastante potencial para se tornar o carro mais vendido do Brasil e trilhar o caminho de ícones como o Fusca e o Gol, mas, para isso, deverá contar muito com as versões mais simples e, também, mais acessíveis disponíveis no mercado

Além da High Outfit The Town Edition, o SUV é vendido em outras três configurações: MPI (aspirada, com câmbio manual), TSI (turbo, com câmbio manual) e Comfort (mesmo conjunto da Outfit, mas com menos acessórios). Os preços partem de R$ 105.890,00, cerca de R$ 4 mil a mais que um Basalt 1.0 aspirado.

* A unidade do Volkswagen Tera utilizada para esse review foi gentilmente cedida ao CT Auto pela Volkswagen do Brasil.

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8 formas inesperadas de usar o ChatGPT no dia a dia

O ChatGPT entrega mais do que textos e respostas para perguntas. A Inteligência Artificial da OpenAI tem vários recursos que não são muito explorados e que podem ajudar no dia a dia, seja no trabalho, seja na rotina pessoal, como o agendamento de tarefas, respostas personalizadas, GPTs customizados e lousa interativa.

8 maneiras inusitadas de usar o ChatGPT no dia a dia

Confira 8 formas inesperadas de utilizar o ChatGPT na sua rotina diária:

  1. Agendar tarefas
  2. Criar GPTs personalizados
  3. Personalizar respostas da IA
  4. Organizar projetos
  5. Usar a lousa interativa
  6. Ativar o chat temporário
  7. Alterar a personalidade da IA
  8. Compartilhar conversas

1. Agendar tarefas

No ChatGPT, você pode agendar tarefas para serem realizadas em dias e horários específicos, como lembretes ou ações recorrentes. Para isso, é necessário enviar um prompt no chat, como “Me lembre do aniversário da minha mãe em 13 de março”.


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Quando a data chegar, você vai receber uma notificação por push ou e-mail, mesmo que não esteja online. No entanto, o agendamento de tarefas só está disponível para os usuários dos planos pagos da IA.

2. Criar GPTs personalizados

Nos planos Plus, Pro e Enterprise, você pode criar versões customizadas da IA para diferentes tarefas. Com os GPTs personalizados, é possível definir instruções, adicionar informações sobre um tema e configurar recursos, como navegação na web ou geração de imagens.

3. Personalizar respostas da IA

Você pode personalizar respostas da IA para que o estilo, o nível de formalidade ou o tipo de conteúdo gerado estejam sempre alinhados com o que você precisa.

Para isso, basta fornecer informações sobre suas preferências e necessidades para o chatbot na aba “Personalização” das configurações.

Passos para personalizar as respostas do ChatGPT
É possível personalizar as respostas do ChatGPT de acordo com suas preferências. (Imagem: Captura de tela/Viviane França/Canaltech)

4. Organizar projetos

O recurso “Projetos” permite que você agrupe chats, arquivos e informações importantes em um só lugar. Ele é ideal para trabalhos colaborativos ou pesquisas a longo prazo. 

É só clicar em “Novo projeto” na barra lateral para começar a utilizar a ferramenta, porém não está disponível no plano gratuito.

5. Usar a lousa interativa

Na lousa interativa do ChatGP, dá para editar conteúdos, adicionar comentários e solicitar ajustes para a IA em um espaço separado do chat e diretamente no texto ou código, sendo bastante útil em brainstorming, programação e produção de conteúdo.

Qualquer usuário, inclusive das assinaturas gratuitas, podem usar a lousa: clique no ícone de “+”, vá em “Mais” e selecione “Lousa”.

Passos para usar a lousa interativa do ChatGPT
A lousa interativa pode ser ativada no menu de opções do chat. (Imagem: Captura de tela/Viviane França/Canaltech)

6. Ativar o chat temporário

Nos chats temporários, as conversas são apagadas assim que a interação termina. Eles oferecem mais privacidade e segurança, sendo ideais para interações rápidas ou pontuais, quando você não precisa ou não quer que o histórico seja salvo.

Dá para ativar a função no balão de diálogo pontilhado no topo do chat.

7. Alterar a personalidade da IA

Com o lançamento do GPT-5, a OpenAI anunciou quatro novas personalidades do ChatGPT além da padrão: cínico, robô, ouvinte, nerd. Cada personalidade ajusta a forma como a IA responde para adequar a interação ao contexto desejado.

Elas estão disponíveis em todos os planos da IA, porém seu uso é limitado na assinatura gratuita.

8. Compartilhar conversas

O ChatGPT oferece o recurso de links compartilhados, que permite gerar URLs para suas conversas. Assim, é possível compartilhar toda a interação sem precisar de capturas de tela.

As conversas compartilhadas podem ser acessadas por qualquer pessoa que possua o link. Por isso, é importante não incluir informações sensíveis na conversa.

Passos para compartilhar conversas no ChatGPT
Você pode criar URLs para suas conversas com o ChatGPT e compartilhar os chats com amigos ou colegas de trabalho. (Imagem: Captura de tela/Viviane França/Canaltech)

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10 jogos que definiram o PlayStation

Lançado em 1994, o PlayStation marcou não apenas toda uma geração, mas também deu início à maior plataforma da indústria gaming. Se o PS2 detém o recorde de console mais vendido de todos os tempos, é por causa do legado do seu antecessor e suas franquias.

Com milhares de jogos e experiências marcantes, chega até a ser um crime estabelecer “apenas” 10 que definiram o console nos anos 1990. Porém, o Canaltech aceita qualquer desafio e hoje lista os jogos que inegavelmente fizeram parte da vida de todos que jogaram o PlayStation.

Seja por serem os favoritos de muitos, por trazer inovações ou representar um passo muito importante dentro do seu próprio gênero, confira abaixo os 10 jogos que definiram o PlayStation durante os anos 1990.


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10. Tekken 3

O responsável por trazer aversões ao lutador Eddy Gordo, Tekken 3 foi o ápice dos jogos de luta 3D no PlayStation. E o que você não sabe é que ele era uma maravilha técnica já naquela época, afinale ele rodava a nada menos que 60 FPS no videogame,

Desta forma, os jogadores não viam apenas mais um jogo onde tinha de socar o outro adversário. Havia ali uma fluidez e dinâmica que ultrapassaram os padrões estabelecidos por franquias como Street Fighter e Mortal Kombat — o que elevou seu patamar ao lado destes colossos. 

Imagem de Tekken 3
Nenhum jogo de luta se igualava a Tekken 3 no PlayStation (Imagem: Divulgação/Namco)

9. Crash Bandicoot 3: Warped

Todo videogame tinha o seu mascote e o PlayStation não seguiu um caminho diferente. Se víamos Mario na Nintendo e o Sonic na SEGA, a Sony e a Naughty Dog trouxeram ao público Crash Bandicoot 3: Warped como o jogo definitivo para um dos seus personagens mais carismáticos.

Com uma variedade de fases, mundos a se explorar, habilidades extras e muito carisma, o título encantou o público muito mais do que as aventuras anteriores (principalmente pelo estúdio abrir mão da dificuldade vista em seus antecessores) e se tornou icônico. Ele está nas mãos do Xbox e da Activision hoje em dia, mas é inegável o carinho que os fãs do PS1 têm até hoje. 

Imagem de Crash Bandicoot 3
Interativo e divertido, Crash Bandicoot 3: Warped foi o ápice da franquia (Imagem: Divulgação/Naughty Dog)

8. Castlevania: Symphony of the Night

O ano era 1997 e o público acompanhava pela 1ª vez Alucard abrindo caminho no sombrio castelo para enfrentar seu próprio pai: Drácula. Castlevania: Symphony of the Night e o programador Koji Igarashi apresentaram ao público como os jogos metroidvania deviam se portar e estabeleceu todos os padrões que são repetidos até os dias atuais.

Na experiência, você tem um conjunto impressionante de ações. Armas diferentes funcionam de formas distintas, o protagonista se transforma em morcego, névoa, lobo e outros com um gameplay único para cada um e você tem toda a estrutura do castelo invertido, que permite explorar todo o mapa novamente, agora de cabeça para baixo e com novos desafios. 

Imagem de Castlevania: Symphony of the Night
Quando esse castelo virava de cabeça para baixo, o caldo esquentava (Imagem: Divulgação/Konami)

7. Gran Turismo

A Sony operou um verdadeiro milagre para dar vida a Gran Turismo no PlayStation. Antes dele, só víamos títulos de corrida arcade — vide Top Gear, Cruis’n World e outros que fizeram sucesso nos fliperamas e nos consoles 16-bit. Porém, aqui víamos um verdadeiro simulador de corrida.

Porém, foi uma verdadeira briga fazer isso. Primeiro eles tiveram de criar uma forma de armazenar todos os dados em um CD-ROM (eram mais de 140 veículos), assim como necessitou de um verdadeiro estudo físico para adaptar o motor, comportamento dos carros e os gráficos “realistas” (com um abuso do poder de processamento do PS1). 

Imagem de Gran Turismo
Gran Turismo foi o primeiro simulador de corrida de verdade (Imagem: Divulgação/Sony)

6. Tony Hawk’s Pro Skater

Jogos de esporte sempre fizeram sucesso, mas nenhum foi tão descolado e cheio de alma quanto Tony Hawk’s Pro Skater. Ele não era apenas uma experiência arcade de skate no PlayStation, mas uma verdadeira homenagem ao estilo de vida, cultura e aos atletas que faziam parte daquele mundo.

Ainda que não tenha apresentado “novidades” em termos técnicos, THPS integrou muito bem as suas mecânicas, as sinistras manobras e a trilha sonora para trazer algo que sequer passou perto de ser replicado. Anos depois. nem Skate 3 (uma das franquias mais famosas da EA) chegou perto de alcançar sua relevância e importância. 

Imagem de Tony Hawk's Pro Skater
Músicas e esporte radical combinaram muito bem no PlayStation (Imagem: Divulgação/Activision)

5. Ape Escape

Uma das grandes novidades que o PlayStation trouxe ao mercado foi o controle DualShock, mas por alguns anos nenhum estúdio conseguiu tirar seu potencial ao máximo. No entanto, isso não foi o caso de Ape Escape, que teve todo o seu desenvolvimento girando em torno das funções do periférico.

O título da Japan Studio permitia que os jogadores utilizassem o analógico esquerdo para mover o personagem, enquanto o direito controlava os itens que seu herói utilizava (rede de captura, estilingue e diversos outros) com um alcance de 360º. A partir dele, os desenvolvedores passaram a dar atenção para o DualShock e todos os seus recursos. 

Imagem de Ape Escape
Ape Escape girava em torno das tecnologias do DualShock (Imagem: Divulgação/Sony)

4. Metal Gear Solid

Muito antes de Death Stranding e da demo P.T., Hideo Kojima exercia a sua genialidade de diferentes formas. Porém, nenhuma delas se igualou ao seu trabalho em Metal Gear Solid, lançado no PlayStation em 1998. Este título foi o pioneiro de muitos modos, o que criou uma grande base de fãs ao redor do planeta.

Seja pelo uso do motor 3D em tempo real para a renderização de cenas (o que trazia cutscenes mais longas e complexas), interatividades únicas com o DualShock, uso diferenciado dos periféricos como o Memory Card (como na batalha contra o Psycho Mantis) e diversas outras que o público se surpreendeu no fim da década de 1990.

Imagem de Metal Gear Solid
Solid Snake ressaltou a genialidade de Hideo Kojima nos anos 1990 (Imagem: Divulgação/Konami)

3. Resident Evil

Criado por Shinji Mikami, Resident Evil representou o pontapé inicial na febre que foi os jogos “survival horror” no PlayStation. Presos em uma mansão, os agentes da S.T.A.R.S. têm de encarar uma grande ameaça: um apocalipse zumbi que está prestes a acontecer em Raccoon City.

Com uma mistura de cenas gravadas dentro da própria narrativa do jogo, o título abriu portas para grandes sucessos como o 2º e 3º game — que furaram de vez a bolha e se tornaram mundialmente aclamados pelo público e por fãs do terror. 

Imagem de Resident Evil
Resident Evil deu início à era dos survival horrors (Imagem: Divulgação/Capcom)

2. Tomb Raider

Na indústria gaming, sempre vimos jogos de aventura. Pitfall, Indiana Jones e vários outros heróis fizeram a alegria da molecada. Porém, nenhum sorriso era tão sincero e cheio de brilho quanto o de um garoto ao ver a exuberância e curvas de Lara Croft em Tomb Raider.

A heroína, munida de duas pistolas, não apenas cativou o público pela sua beleza (?), mas também por toda a ação que a experiência trazia. Ao lado dela, os jogadores visitam templos, veem resquícios de civilizações perdidas, enfrentam feras selvagens e têm em mãos uma verdadeira inovação dentro do gênero.

Imagem de Tomb Raider
Tomb Raider virou um verdadeiro símbolo no PlayStation (Imagem: Divulgação/Eidos)

1. Final Fantasy VII

Falando de inovações, Final Fantasy VII não foi um dos maiores ícones dos JRPGs à toa. O primeiro projeto do gênero em 3D, depois do grande sucesso do seu antecessor, não gerou apenas um impacto para o PlayStation e na SquareSoft (hoje Square Enix), mas também em toda comunidade gamer.

A capa com Cloud na frente de um reator Mako que já mostram o tom da trama, a presença sufocante de Sephiroth, o grupo de heróis que tinha um carisma acima do nível e diversos outros fatores elevaram todos os padrões nos anos 1990. Além disso, ele foi um dos maiores carros-chefes do PS1, impulsionando as vendas do console como um dos seus grandes exclusivos e por marcar, em definitivo, o fim da parceria entre a SquareSoft e a Nintendo. 

Imagem de Final Fantasy VII
Tudo em Final Fantasy VII era épico (Imagem: Divulgação/Square Enix)

A geração PlayStation

Claro que todo mundo que teve um PlayStation conheceu ao menos uma destas franquias e jogos. Isso quando não teve em mãos outras pérolas como Digimon World, Vigilante 8, Twisted Metal, Grand Theft Auto, Syphon Filter, Monster Rancher (com a mecânica de trocar CDs para criar monstros), Spyro: Year of the Dragon e outros grandes sucessos que nasceram nesta era.

E entre todos, aqueles que definiram a experiência de jogar no PS1 foram:

  1. Final Fantasy VII
  2. Tomb Raider
  3. Resident Evil
  4. Metal Gear Solid
  5. Ape Escape
  6. Tony Hawk’s Pro Skater
  7. Gran Turismo
  8. Castlevania: Symphony of the Night
  9. Crash Bandicoot 3: Warped
  10. Tekken 3

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Perdeu a gamescom 2025? Veja os principais jogos anunciados

A gamescom 2025 vai continuar até o domingo (24), mas já contou com diversos anúncios e novidades que vão ser disponibilizados nos próximos meses e anos.

Se a vida entrou no seu caminho e te impediu de ver algum jogo revelado ou novidades sobre a sua franquia favorita, não se preocupe. Hoje o Canaltech vai te ajudar a relembrar tudo o que perdeu nos últimos dias.

Veja os principais jogos anunciados na gamescom 2025, assim como novidades imperdíveis daqueles games que estão na sua lista dos mais esperados.


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10. Resident Evil Requiem

A Capcom prometeu e cumpriu: Resident Evil Requiem, o nono jogo da franquia, estava presente na gamescom 2025. Foi apresentado um trailer de gameplay que mostra os jogadores no papel de Grace Ashcroft sendo caçada por uma criatura assombrosa — para dizer o mínimo.

Além do vídeo, a produtora também levou uma demonstração para o evento que permite ao público fugir deste ser abismal enquanto resolve diversos quebra-cabeças no estilo “clássico”. Apesar de não haver novidades na jogabilidade da franquia, o visual está mais do que caprichado.

 

9. Quando chega o ROG Xbox Ally?

A Microsoft resolveu apresentar mais detalhes sobre o ROG Xbox Ally, seu novo console portátil produzido pela ASUS. E a data de lançamento dele é o que causou o maior impacto: os dois modelos serão lançados no dia 16 de outubro de 2025 (em territórios limitados, o Brasil receberá “depois”). 

Além de mostrar quando o videogame virá — para alguns — a companhia também revelou na gamescom 2025 como fará a certificação para títulos que rodam bem dentro da sua plataforma. Ela funcionará de forma similar à vista no Steam Deck e será amplamente visível na interface, o que pode ajudar muita gente a se divertir mais no videogame.

Imagem do ROG Xbox Ally
Os ROG Xbox Ally chegarão ao mercado em outubro de 2025 (Imagem: Divulgação/Microsoft)

8. Anime de Sekiro: Shadows Die Twice

Sekiro: Shadows Die Twice ganhou o prêmio de Jogo do Ano na The Game Awards 2019 e sumiu por completo depois disso. A FromSoftware não trouxe expansões ou qualquer conteúdo extra, pulando diretamente para Elden Ring e Armored Core 6 na sequência (que foram muito bem-recebidos).

Porém, para a surpresa de muitos, 6 anos depois o estúdio e a Crunchyroll anunciaram um anime que adapta a jornada do Lobo nos videogames. Sekiro: No Defeat será produzido pelo mesmo estúdio de Chainsaw Man e chegará na plataforma de streaming em 2026 — ainda sem data definida. 

 

7. Indiana Jones e o Grande Círculo no Nintendo Switch 2

Muito se fala nos grandes jogos do Xbox chegando no PS5, mas a Microsoft surpreendeu durante a gamescom 2025 e anunciou Indiana Jones e o Grande Círculo para o Nintendo Switch 2 — o primeiro jogo da produtora que chegará ao novo console híbrido da Big N.

A data de lançamento ainda não foi divulgada, mas eles prometem que a aventura será vista na plataforma em 2026. A iniciativa visa estreitar ainda mais os laços entre ambas as companhias, com esperança de que outros grandes títulos venham para o Switch 2 posteriormente.

 

6. World of Tanks: Heat quer disputar com COD e Battlefield

O fim do ano terá uma disputa acirrada entre Call of Duty: Black Ops 7 e Battlefield 6, mas isso não impede nenhum outro estúdio de tentar achar um lugar ao sol no meio deste confronto clássico. É o caso de World of Tanks: Heat, um FPS de guerra com a presença de tanques e muita ação.

Um dos grandes destaques do jogo é que ele será free-to-play, com a presença de personalização em alto nível de seus personagens e dos tanques de guerra — o que pode atrair a atenção de muitos fãs. Ele segue sem uma data de lançamento prevista.

 

5. Onimusha: Way of the Sword

A Capcom não é feita só de Resident Evil e mostrou na gamescom 2025 o que estava preparando para Onimusha: Way of the Sword. Em um trailer de gameplay, vimos destaque para o sistema de parry — o que torna os combates mais estratégicos e similares ao que é visto em soulslikes.

Ainda que o vídeo tenha chamado a atenção no evento, a produtora mantém o mistério sobre a sua data de lançamento. No vídeo a previsão de 2026 continua, porém mais informações devem ser divulgadas em um breve futuro (já que logo temos a The Game Awards 2025 e outros “Direct” do estúdio). 

 

4. Halo no PS5, ou quase isso

A Sony, mesmo ausente da gamescom 2025, deu um jeito de aparecer na semana de anúncios. E mesmo que tenham anunciado o multiplayer Ghost of Yotei: Legends no evento, o que realmente salta aos olhos foi o crossover de Helldivers 2 com Halo.

Diversos itens da franquia do Xbox chegarão ao multiplayer, já que tanto a companhia quanto a Microsoft celebram o lançamento do jogo no Xbox na próxima terça-feira (26). Se isso não é um aceno para vermos Master Chief no PS5 em breve, confie que nada mais trará o herói ao PlayStation.

 

3. Call of Duty: Black Ops 7

Call of Duty: Black Ops 7 foi levado pela Activision Blizzard para a gamescom 2025 com diversas novidades para o público, que vão desde os modos do multiplayer, detalhes de sua história e o que os fãs podem esperar ver dentro das partidas.

Porém, nenhuma delas foi tão significativa do que a confirmação da sua data de lançamento. O título virá ao PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series e PCs no dia 14 de novembro de 2025 e terá testes beta a partir do mês de outubro — então é bom se preparar, já que a experiência promete bastante.

 

2. “Sucessor espiritual” de Black Myth: Wukong

Após o sucesso de Black Myth: Wukong, a Game Science voltou a aparecer com o anúncio de seu novo jogo — Black Myth: Zhong Kui. A intenção é expandir o universo mitológico chinês com outra divindade de seu panteão, com a premissa de manter a fidelidade gráfica que foi tão aclamada.

O estúdio afirma que seu gênero continuará dentro do ARPG, mas apenas uma cutscene foi divulgada oficialmente, então não foi possível ver o jogo em ação e como ele será diferente do antecessor. A previsão é que ele chegue ao PC e todos os “consoles mainstream”, mas sem qualquer data. 

 

1. Hollow Knight: Silksong

6 anos depois e após muitos memes e piadas na comunidade gamer, Hollow Knight: Silksong finalmente deu as caras na gamescom 2025 e recebeu uma data de lançamento. O metroidvania chegará ao público no dia 4 de setembro de 2025, daqui a poucas semanas.

Também foi divulgado um trailer inédito da experiência, com a revelação de diversos inimigos que encontrará dentro do game, assim como uma imersão maior com cenários interativos — como pilares de vento e inundações de lava vulcânica ocorrendo pelo mapa. 

 

Os principais anúncios na gamescom 2025

A gamescom 2025 contou com diversos outros anúncios, das mais variadas categorias e relevância. Os fãs de soulslikes, por exemplo, terão Lords of the Fallen 2; assim como também veremos um crossover inédito entre Sonic e Pac-Man em Sonic Racing: CrossWorlds. 

Isso sem mencionar a chegada de mais títulos retrô em Mortal Kombat: Legacy Kollection e o anúncio de La Divina Commedia (que não é Dante’s Inferno 2) — além da presença de Chronos: The New Dawn, Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 e Europa Universalis V. Entre os destaques, temos:

  1. Data de lançamento de Hollow Knight: Silksong
  2. O “sucessor espiritual” de Black Myth: Wukong
  3. Toneladas de novidades de Call of Duty: Black Ops 7
  4. Halo no PS5, ou quase isso
  5. Mais gameplay de Onimusha: Way of the Sword
  6. World of Tanks: Heat quer disputar com COD e Battlefield
  7. Indiana Jones e o Grande Círculo no Nintendo Switch 2
  8. Vem aí anime de Sekiro: Shadows Die Twice
  9. Quando chega o ROG Xbox Ally?
  10. Gameplay de Resident Evil Requiem

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Tarifaço no preço dos alimentos: saiba como usar a tecnologia para economizar

As tarifas de 50% aplicadas pelo governo dos Estados Unidos estão em vigor no Brasil há mais de duas semanas e, ao contrário do esperado, os preços dos produtos mais afetados, como carnes, café e açúcar, não sofreram um impacto significativo. Ainda assim, a tecnologia pode ser uma aliada na hora de economizar, caso o cenário mude.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os preços de alimentos e bebidas tiveram queda de 0,27% em julho, uma redução maior do que a registrada em junho, que foi de 0,18%.

Em relação ao tarifaço, grande parte dos exportadores de alimentos conseguiu redirecionar a produção para outros países ou manter contratos com os Estados Unidos, mesmo com as taxas.


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Como a tecnologia pode ajudar a economizar nas compras 

É sempre vantajoso usar a tecnologia para reduzir gastos nas compras do mês. Veja algumas formas:

Use app de comparação de preço

Alguns apps de redes de supermercados oferecem promoções e ofertas do dia, como:

  • Clube Extra;
  • Pão de Açúcar Mais.

Programas de cashback

Procure redes de mercados que oferecem programas de cashback, em que é possível acumular pontos ao comprar produtos selecionar e resgatá-los em compras futuras. Empresas que oferecem esse tipo de condição são Carrefour e a rede Hirota.

Carteiras digitais

Além da práticas, algumas carteiras digitais oferecem descontos e parcerias em supermercados, como PicPay e Mercado Pago. 

Peça sugestões para IAs

Modelos de linguagem como ChatGPT e Gemini conseguem ajudar na montagem de lista de compras com limitações de preços, por exemplo. Dessa forma, elabore o prompt dessa forma ou altere conforme achar necessário:

“ChatGPT, crie uma lista mensal para uma família de 4 pessoas com arroz, feijão, carnes, leite e produtos de limpeza, gastando até R$800.”

Leia mais:

VÍDEO: Seu celular mostra o preço justo das compras no mercado? Como consultar os preços online #DicaDeApp

 

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Do Windows 95 ao Windows 11: o que mudou nos últimos 30 anos?

O Windows 95 completa 30 anos de aniversário neste domingo (24) como um dos lançamentos mais importantes da Microsoft. Pela primeira vez, a empresa lançou uma interface mais amigável para os usuários e destacou o seu nome na índustria de computadores pessoais.

Algumas novidades da versão de 1995 se tornaram parte da fundação do sistema operacional, como o Menu Iniciar. Por outro lado, bastante coisa mudou nos últimos 30 anos — confira quais.

O que mudou do Windows 95 para o Windows 11?

Confira a lista:


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  1. Menu Iniciar mais completo
  2. Barra de Tarefas
  3. Visual
  4. Navegador padrão
  5. Maior segurança
  6. Download mais fácil de apps
  7. Assistente de IA

1. Menu Iniciar mais completo

O Menu Iniciar foi revolucionário no Windows 95: pela primeira vez, a Microsoft trazia um atalho para concentrar todos os apps instalados e facilitar a navegação.

Uma das principais mudanças ocorreu no Windows 8, com a implementação de blocos separados por categorias e um modo em tela cheia, mas a empresa voltou atrás na geração seguinte. Atualmente, o Windows 11 concentra arquivos recentes e aplicativos mais usados, além de espaço para conferir a integração com o telefone. 

Menu Iniciar foi levado ao centro da tela e ganhou novo visual no Windows 11 (Imagem: Emanuele Almeida/Canaltech)

2. Barra de Tarefas

A Barra de Tarefas foi uma das grandes novidades do Windows 95, como parte das iniciativas da MS para tornar o sistema mais amigável ao usuário. 

Por muito tempo, o formato convencional da barra foi mantida, mas o Windows 11 chegou com um ajuste radical ao colocar os ícones de apps no centro da tela, quebrando com um padrão de anos com os ícones no canto esquerdo. 

3. Visual

Não dá para acusar a Microsoft de mesmice: o sistema teve muitas caras com o passar do tempo. O formato tradicional do Windows 95 deu lugar aos tons mais coloridos do Windows XP, que passou para o visual transparente do Windows Vista e os Live Tiles do Windows 8.

O Windows 11 adotou uma nova linguagem de design chamada Fluent, com ícones flutuantes, efeitos de profundidade e muito 3D.

Visual do Windows 95 ficou no passado (Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

4. Navegador padrão

A Microsoft tomou uma medida drástica ao usar o Internet Explorer como navegador padrão e “sufocar” a concorrência no Windows. O navegador se tornou o mais popular por causa do sistema operacional, mas também parou no tempo enquanto outros concorrentes construíam opções melhores.

Após a popularização de Chrome e Firefox, o IE perdeu forças até ser desativado pela MS. O Edge, solução atual, se consolidou como uma opção mais confiável para navegar pela web sem baixar outro aplicativo.

5. Maior segurança

Segurança sempre foi um grande problema das primeiras versões domésticas do Windows. O sistema era um alvo fácil de malwares e tinha poucas barreiras nativas de proteção, o que exigia o uso de antivírus de terceiros.

A situação começou a mudar com a chegada do Windows Defender, antivírus nativo do SO com desempenho similar ao de concorrentes em testes de performance. Além disso, versões mais recentes como o Windows 11 contam com recursos de biometria e criptografia de arquivos. 

Microsoft Defender aumentou a segurança dos computadores (Imagem: Divulgação/Microsoft)

6. Download mais fácil de apps

Antes, instalar novos programas no PC exigia os CD-ROMs de instalação ou baixar os arquivos executáveis em sites de terceiros. O processo mudou bastante com o passar dos anos, principalmente com acesso a conexões mais rápidas na internet.

O Windows atualmente concentra a maioria de seus apps compatíveis na Microsoft Store, assim como ocorre no macOS. Dessa forma, é possível encontrar versões oficiais e ainda manter todos os softwares atualizados numa experiência similar à dos celulares.

7. Assistente de IA

Na época do Windows 95, ter um assistente que atende a todos os comandos em linguagem natural parecia algo vindo de um filme de ficção científica. Com o Microsoft Copilot, isso se tornou realidade — além de tirar dúvidas rápidas, os PCs Copilot+ conseguem vasculhar arquivos e realizar ações nos documentos salvos.

A Gigante de Redmond já havia tentado implementar um assistente de voz antes com a Cortana, mas o experimento não deu muito certo. O Copilot, por outro lado, se tornou uma opção mais confiável.

Leia também:

VÍDEO: a primeira cópia do Windows 95 foi preservada

 

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Em que fase da lua estamos? Rara Lua negra acontece neste sábado (23)

Neste sábado (23), às 03h06 (horário de Brasília), a Lua entra novamente na fase nova, mas com um detalhe especial: trata-se de uma “Lua Negra“, um fenômeno raro que só acontece a cada 33 meses. Embora seja invisível a olho nu, esse evento chama atenção por sua peculiaridade no calendário lunar e pela oportunidade que oferece aos amantes da astronomia: uma noite de céu escuro perfeito para observar estrelas e a Via Láctea.

Durante a fase nova, a Lua fica alinhada entre a Terra e o Sol, com seu lado iluminado voltado para longe de nós. Assim, não há reflexão da luz solar em direção ao nosso planeta, o que a torna invisível no céu noturno.

Diferente de uma superlua ou de um eclipse lunar, não há espetáculo direto para se observar no momento exato da Lua Negra. Porém, o “palco escuro” que ela deixa no céu é o grande atrativo para os astrônomos e curiosos.


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Curiosidades sobre a Lua Negra

Existem dois tipos: a Lua Negra mensal, que é quando ocorrem duas luas novas no mesmo mês do calendário, e a Lua Negra sazonal, quando acontecem quatro luas novas dentro de uma mesma estação, e a terceira recebe esse nome. É justamente esse segundo caso que veremos neste sábado (23).

Lua negra não é vista no céu (Imagem: Aryan Nikhil/Unsplash)

A Lua Negra sazonal ocorre apenas uma vez a cada 33 meses, o que a torna mais rara que a Lua Azul. Apesar do nome, ela não apresenta nenhuma mudança de cor ou brilho especial. Na verdade, é justamente o oposto: sua invisibilidade marca o evento.

Nos dias seguintes, a Lua volta a aparecer no céu como um finíssimo crescente prateado, visível logo após o pôr do Sol no horizonte oeste.

O que acontece na fase da Lua nova?

Na fase de Lua nova, é quando ocorrem as chamadas marés de sizígia, em que a força gravitacional do Sol e da Lua atuam juntas, provocando marés mais intensas, tanto altas quanto baixas. Além disso, é nesse período que podem ocorrer eclipses solares, já que o alinhamento entre os três astros pode projetar a sombra da Lua sobre a Terra.

Leia também:

VÍDEO | CURIOSIDADES SOBRE A LUA

 

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Chega de lentidão: SSD WD Green SN350 de 500 GB barato e com frete grátis no ML

Seu PC ou notebook anda lento, demorando uma eternidade para ligar e para abrir os programas mais básicos? Saiba que você não está sozinho, e o principal culpado por essa lentidão pode ser o seu antigo disco rígido (HDD) ou SSD SATA, que simplesmente não consegue mais acompanhar as demandas do dia a dia.

A solução mais eficaz para dar uma nova vida à sua máquina é investir em um SSD NVMe. Ele substitui as partes mecânicas dos HDs por chips de memória e o antigo protocolo SATA pelo mais veloz NVMe, garantindo velocidades de leitura e escrita de dados muito superiores. Isso se traduz em um sistema que liga em segundos, programas que abrem quase instantaneamente e uma agilidade geral que transforma completamente a experiência de uso.

E a boa notícia é que o SSD WD Green SN350 de 500 GB está com um preço excelente no Mercado Livre. Usando o cupom de desconto que o Canaltech Ofertas encontrou, ele sai por apenas R$ 211,50 com frete grátis, uma oportunidade e tanto para fazer esse upgrade que vai parecer que você trocou de computador.


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Como é o SSD WD Green SN350?

O grande trunfo do WD Green SN350 é o salto de desempenho que ele proporciona, especialmente para quem está migrando de um HDD convencional. Com 500 GB de capacidade, ele oferece espaço de sobra para instalar o sistema operacional, seus programas essenciais e até alguns jogos, garantindo que tudo rode com muito mais velocidade e fluidez.

WD Green SN350 é o modelo ideal para quem busca mais desempenho saindo dos HDDs, mas sem gastar muito dinheiro (Imagem: Reprodução/Western Digital)

Do ponto de vista técnico, estamos falando de uma unidade no formato M.2 NVMe, o que significa que ele se conecta diretamente à placa-mãe, eliminando os gargalos dos antigos cabos SATA. Utilizando interface PCIe 3.0, ele promete velocidades de leitura de até 2.400 MB/s. Para colocar em perspectiva, um HDD tradicional raramente passa dos 150 MB/s. É uma diferença brutal, que você sentirá desde o primeiro boot.

Ficha técnica completa do SSD WD Green SN350

  • Capacidade: 500 GB
  • Interface: PCIe Gen 3.0 x4
  • Formato: M.2 2280
  • Velocidade de Leitura Sequencial: Até 2.400 MB/s
  • Velocidade de Escrita Sequencial: Até 1.650 MB/s

Vale a pena comprar o SSD WD Green SN350?

O WD Green SN350 é um excelente SSD de entrada, ideal para quem quer fazer o primeiro upgrade e sair de um HDD mecânico sem gastar muito. O custo-benefício desta oferta é o seu maior atrativo, como destacam os compradores: ele é perfeito para revitalizar máquinas mais antigas e dar aquele “gás” que faltava.

A instalação é simples para quem já tem alguma familiaridade, bastando conectá-lo ao slot M.2 da placa-mãe. Um ponto de atenção, citado por alguns usuários, é que pode ser necessário fazer uma configuração na BIOS (mudar de RAID para AHCI) para que o sistema o reconheça. Feito isso, a experiência é transformadora, deixando o PC “bala”.

Excelente SSD de entrada, WD Green SN350 está em promoção no Mercado Livre, por apenas R$ 211 (Imagem: Reprodução/Western Digital)

Porém, é fundamental alinhar as expectativas. A linha WD Green é focada no uso cotidiano e não em performance extrema. Um dos pontos de atenção é o seu cache de apenas 5 GB. Na prática, ao transferir arquivos muito grandes (acima de 5 GB) de uma só vez, a velocidade pode cair, chegando a patamares semelhantes ao de um disco rígido tradicional.

Portanto, o WD Green SN350 vale muito a pena para o usuário doméstico e casual que busca um upgrade para o sistema operacional e programas do dia a dia. Para esse público, a agilidade e a resposta rápida do sistema serão notáveis. Contudo, não é a melhor opção para profissionais que precisam transferir grandes volumes de dados constantemente ou para gamers que querem instalar jogos muito pesados e buscam os menores tempos de loading possíveis.

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Quanto Ganha um Motorista de Uber em São Paulo?

O desemprego, a inflação e o sonho de complementar a renda mensal ainda faz com que muita gente busque nas plataformas de aplicativo de transportes, como a Uber, o objetivo de fechar as contas mensais no “azul”.

A autonomia e a flexibilidade também se tornaram atrativos para milhares de motoristas, mas a resposta para a “pergunta do milhão” para quem quer saber quanto ganha um motorista de Uber em São Paulo é uma enorme interrogação.

Afinal, para determinar com precisão esse valor, é preciso analisar uma série de variáveis. O mais correto, portanto, é admitir que tal pergunta simplesmente não tem uma resposta única, pois envolve mais do que apenas o valor bruto das corridas.


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Isso não impede, porém, que uma estimativa possa ser calculada. De acordo com as pesquisas feitas pelo CT Auto, inclusive com motoristas que são cadastrados na plataforma da Uber, a média para quem dirige cerca de 60 horas semanais em São Paulo pode chegar a superar os R$ 3.700 por mês. Entenda melhor essa conta.

Trabalhar como Uber em São Paulo pode ser bom para ganhar dinheiro, mas exige sacrifícios (Imagem: Erik Mclean/Unsplash)

Fatores que influenciam nos ganhos na Uber

O valor apontado para quem trabalha cerca de 60 horas semanais considera os principais custos da operação de um motorista cadastrado na Uber, como combustível, manutenção, seguro, impostos e, claro, as taxas cobradas pela plataforma.

Para chegar ao ganho médio de R$ 3.700 líquidos por mês, porém, o motorista de Uber que roda em São Paulo precisa saber que há diversos fatores envolvidos no processo, que vão desde o horário escolhido para trabalhar até a categoria escolhida.

Categoria em que o veículo está enquadrado interfere no valor (Imagem: André Magalhães/Canaltech)

Confira a seguir o que influencia no valor final que um motorista de Uber ganha por mês em São Paulo.

  • Horário de trabalho: a escolha por períodos de “pico” (manhãs, noites em fim de semana e finais de tarde) aumenta a chance de corridas mais lucrativas;
  • Categoria enquadrada: ter um carro melhor pode ser mais caro, mas se ele se encaixar em categorias como Confort e Black, o valor das corridas será maior e, consequentemente, o percentual nas mãos do motorista, também;
  • Calculadora na mão: planejar, na ponta do lápis, qual será o valor final em mãos após cada corrida é fundamental para ganhar melhor como motorista de Uber em São Paulo. Para isso, a melhor conta é ver quantos reais por quilômetro determinada corrida está pagando. Se o valor for superior a R$ 2, pode pegar sem medo.

São Paulo é bom para trabalhar como motorista de Uber?

Depois de tomar conhecimento sobre quanto ganha, em média, um motorista de Uber em São Paulo, uma outra pergunta precisa ser respondida: ainda é bom trabalhar pela plataforma de aplicativo na capital paulista?

Há, na verdade, pontos positivos e negativos a serem pesados na balança antes de emitir uma opinião definitiva. A favor de quem pensa em trabalhar como Uber em São Paulo está o fato de a cidade ser uma enorme metrópole e, assim, possuir alta demanda por carros de aplicativo.

O lado negativo é a alta concorrência, o tráfego pesado e a violência urbana, que vem escalando dia após dia. Vale pontuar também que para ganhar um bom salário como motorista de Uber, seja em SP ou em outra cidade, é preciso ter dedicação, resiliência e planejamento. Afinal, como autônomo, o profissional precisa lembrar de colocar nos custos uma reserva para férias, plano de saúde e demais gastos cotidianos.

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Vídeo: Parece novidade, mas carros elétricos existem há mais de cem anos. O que mudou?

 

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Metal Gear Solid Delta não passa de 60 FPS nem suporta ultrawide no PC

O vindouro remake de Metal Gear Solid 3, pela Konami, chamado de Metal Gear Solid Δ (Delta): Snake Eater, que chega no final de agosto a todas as plataformas, não terá alguns recursos apreciados pelos gamers na edição de PC.

A crítica especializada já teve acesso ao jogo e deu uma nota, em geral, alta, garantindo média de 86 no Metacritic com mais de 60 reviews. O desempenho nos consoles, no entanto, foi criticado, com alguns problemas perceptíveis de performance. Nos computadores, apesar das notícias serem melhores, algumas limitações foram impostas pela Konami.

 

O game ficará limitado a 60 FPS, não podendo subir os frames por segundo além disso, e resoluções ultrawide também não serão suportadas — ou seja, se você tem um monitor com 2560×1080 pixels de resolução ou mais, na proporção 21:9, não poderá aproveitar todo o espaço de tela, ficando apenas no widescreen padrão.


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Até o momento, a Konami não anunciou melhorias para corrigir os problemas dos consoles ou remover as limitações do PC. Metal Gear Solid Δ: Snake Eater chegará aos Xbox Series X|S, Playstation 5 e PC em 28 de agosto de 2025.

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VÍDEO | PC de Mesa ou Notebook? #Shorts

 

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Expo Magalu 2025: tudo sobre o evento da Magazine Luiza que movimentou a semana

Aconteceu nesta semana a 4ª edição da Expo Magalu, maior evento do Magazine Luiza voltado para os vendedores do seu marketplace. Nos dias 20 e 21 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP), lideranças da varejistas e de outras grandes empresas estiveram presentes nos diversos palcos do evento. 

Além dos conteúdos, o evento também foi marcado pelo forte networking com troca de experiências e proximidade entre Magalu e sellers, além de novidades para quem vende com a empresa. 

O Canaltech fez a cobertura do Expo Magalu 2025 e reuniu os destaques dos dois dias de evento. 


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Dia 1 

Logo após a abertura do evento, um time de peso do Magalu com o CEO Fred Trajano, o VP de Plataformas André Fatala, o Diretor Executivo de Marketplace Ricardo Garrido, a Diretora de Marketing Mariane Paiva e a Diretora do Magalu Entregas, anunciou diversas novidades que chegarão em breve aos sellers

Entre as novidades, estão:

  • Score de Plataforma para sellers;
  • Magalu Vídeos, nova plataforma com conteúdos em vídeo no catálogo de produtos;
  • Magalu Entregas Vapt, sistema de entrega no mesmo dia;
  • FreteBack.

Fred também deu alguns “spoilers” sobre a futura Galeria Magalu, loja conceito da empresa que sediada no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista em São Paulo. 

Fabrício Garcia, VP Comercial e Operacional, detalhou o projeto da loja, que contará com experiências imersivas de marcas do ecossistema Magalu e até um teatro com conceito totalmente diferente do convencional. 

A dupla Fred Trajano e André Fatala anunciou também que a Lu do Magalu, influenciadora virtual da empresa, terá um “cérebro” movido por inteligência artificial (IA). Os executivos afirmaram que estão acontecendo testes para que a Lu funcione como um agente de compras para os usuários da marca pelo WhatsApp

O primeiro dia do Expo Magalu contou também a Gerente da Meta, Daiane Quesada, explicando como os vídeos podem impulsionar vendas, e com diretora-geral de varejo do Google no Brasil, Gleidys Salvanha, falando sobre novas soluções de retail media para os vendedores do marketplace.

Outros destaques do dia 20 ficaram com a palestra cheia de energia e motivação do fundador da Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, contando sua trajetória e experiência no varejo, e da vice-presidente da Cimed, Karla Marques, que deu dicas para mídia orgânica e collabs em sua apresentação.

fred trajano e andré fatala
André Fatala e Fred Trajano no palco do Expo Magalu 2025 (Imagem: Fotografia/Fernanda Santos/Canaltech)

Dia 2

No segundo dia, a Presidente do Conselho de Administração do Magalu, Luiza Helena Trajano, abriu o dia divulgando dados da Comunidade Seller Mulheres de Negócios de Luiza. A pesquisa revelou que 15% das empresas abertas por homens no Brasil têm mulheres na liderança, e destacou também a presença feminina em cargos de liderança nestes negócios. 

A Comunidade Sellers também foi destaque na palestra das executivas Patrícia Pugas e Ana Luiza Herzog, ambas do Magalu. Elas destacaram a importância de uma cultura organizacional sólida e com propósito para alcançar o alto desempenho.

O Canaltech também marcou presença no palco do Expo Magalu! Nosso Gerente Comercial, Leonardo Ramos, esteve ao lado do Gerente de Influenciadores do Magalu, Kaio Caldas, para discutir sobre a importância do conteúdo autêntico e da liberdade para estabelecer conexões genuínas com o público. 

Mudando o foco para a atividade física, o Líder de Insights do Google Brasil, Maurício Martiniano, e a CEO da Netshoes, Graciela Kumruian, estiveram no palco para revelar que 13 milhões de brasileiros praticam corrida, destacando uma tendência que chegou para ficar. O executivo do Google trouxe outro dado interessante: 75% dos corredores amadores iniciaram o esporte durante a pandemia.

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VÍDEO: Razr 60 Ultra em 2 meses de uso: respondendo as dúvidas de vocês sobre o dobrável da Motorola

 

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Inacreditável: GTA 6 custou mais caro que essas 10 coisas

O custo estimado para produzir GTA 6 nos últimos 12 anos é de aproximadamente US$ 2 bilhões, um valor absurdo e que demonstra o tamanho da aposta da Rockstar no seu próximo grande lançamento.

Porém, é surpreendente o quanto o desenvolvimento de GTA 6 foi muito mais caro do que muita coisa histórica, chique e cheia de glamour. E nós do Canaltech listamos 10 coisas que custaram menos do que fazer o novo jogo da franquia.

  • Todos os valores apontados nesta matéria sobre GTA 6 foram corrigidos pela inflação e convertidos para dólar

10. Cristo Redentor

O Cristo Redentor é um dos maiores cartões postais do Brasil e representa nosso país e cultura tanto quanto o samba e o futebol. O valor de sua construção nem chega perto da produção de GTA 6: ele custaria aproximadamente US$ 5 milhões nos dias atuais.


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Podemos ir além e traçar um paralelo para você ter uma ideia mais clara: o valor gasto pela Rockstar no novo título daria para construir cerca de 400 estátuas do Cristo Redentor em 2025 — algo muito impressionante, diga-se de passagem. 

Imagem do Cristo Redentor
Com o dinheiro de GTA 6, seria possível construir 400 estátuas do Cristo Redentor (Imagem: Pixabay/wsdamiao)

9. Torre Eiffel

Falando em cartões postais, do Brasil vamos para a França analisar a Torre Eiffel, um dos monumentos mais belos da sociedade moderna e o mais visitado de todo o mundo. Toda a obra custou aproximadamente US$ 41 milhões aos cofres públicos, uma bagatela em comparação ao que a Rockstar desembolsou com GTA 6.

Certo que os US$ 2 bilhões investidos na história de Lucia e Jason estão em um escopo bem distinto ao da obra que celebra os 100 anos da Revolução Francesa, mas ainda assim é uma diferença abismal de valores entre os dois elementos e mostra a força da Rockstar e da Take-Two. 

Imagem da Torre Eiffel
Nem mesmo o maior monumento da França chegou perto do orçamento da Rockstar (Imagem: Pixabay/nuno_lopes)

8. Uma passagem para a Lua pela SpaceX

Saindo um pouco do planeta Terra, se você decidir ligar para o Elon Musk neste exato momento e reservar uma passagem direto para a Lua — através da SpaceX — vai acabar com gastos menores do que os vistos no desenvolvimento de GTA 6.

Estimativas apontam que ingressos para a missão Ax-1 da companhia foram vendidos por US$ 62 milhões, então não seria problema algum ir ao espaço com o valor investido no jogo. Inclusive, levando em consideração que cabem até 4 pessoas na nave Dragon2, seria possível lotar 8 voos para fora do “Planeta Azul”.

Imagem do foguete da SpaceX
Com o dinheiro de GTA 6, dá para a SpaceX fazer 8 viagens lotadas para a Lua (Imagem: Divulgação/SpaceX)

7. Construção de uma pequena cidade no Brasil

Para construir uma pequena cidade do zero no Brasil, com uma população de até 200 mil habitantes — levando em consideração a compra e preparação de terreno, infraestrutura básica (pavimentação e rede de água e eletricidade, por exemplo), edifícios públicos e prédios de habitação e comerciais — o gasto estimado é de US$ 276,5 milhões em 2025.

Claro que este cálculo não envolve os gastos mensais e anuais, porém é possível traçar um parâmetro de que seria muito mais econômico construir um município brasileiro do que produzir GTA 6. Com o dinheiro investido pela Rockstar, seria possível fazer até 7 destas em solo nacional

Imagem de Cities Skylines 2
Sai mais barato construir uma cidade em Cities Skylines 2 (Imagem: Divulgação/Paradox Interactive)

6. Quadro “Salvator Mundi”

“Salvator Mundi”, quadro atribuído a Leonardo Da Vinci (o que é contestado por especialistas), é um dos mais caros já vendidos em toda a história da arte. Para ter uma ideia, ele foi vendido em um leilão por cerca US$ 590 milhões, um valor assustador.

Se alguém quisesse produzir GTA 6 apenas vendendo quadros, teria de ter 3 obras desta em sua galeria para alcançar o valor que a Rockstar investiu — o que dá uma certa noção da quantia massiva gasta pelo estúdio e pela Take-Two dentro do projeto.

Imagem do quadro Salvator Mundi
O quadro Salvator Mundi é a obra de arte mais cara já vendida em um leilão (Imagem: Reprodução/Museu do Louvre)

5. Trilogia “Despertar da Força” de Star Wars

Nem mesmo uma saga cinematográfica teve o orçamento de GTA 6, o que é realmente impressionante. A Disney desembolsou US$ 366,3 milhões em Star Wars: O Despertar da Força; US$ 303,3 milhões em Star Wars: Os Últimos Jedi e US$  305,2 milhões em Star Wars: A Ascensão Skywalker.

Somados, tudo teria custado aos cofres do rato milionário o montante de US$ 974,8 milhões — nem a metade do que a Rockstar tirou do bolso. Com US$ 2 bilhões, a LucasFilm conseguiria fazer duas trilogias inteiras e ainda sobraria um trocado

Imagem de Star Wars
3 filmes da saga Star Wars não chegam nem na metade do que foi gasto com GTA 6 (Imagem: Divulgação/Disney)

4. Construir uma pirâmide no Egito em 2025

O Egito é uma verdadeira jóia na Terra e um dos seus símbolos são as pirâmides, maravilhas do mundo antigo construídas para que os faraós repousassem após a sua morte. Caso algum milionário decida fazer a mesma coisa hoje em dia, o valor estimado que ele gastaria seria bem menor do que aquele usado para desenvolver GTA 6.

Para ter uma ideia, comprar todos os materiais necessários, pagar mão-de-obra e torcer pela sorte para sobreviver no calor escaldante do deserto egípcio custaria pelo menos US$ 1,2 bilhão em 2025 — claro, se obtiver a autorização para fazer tudo isso.  

Imagem das pirâmides no Egito
Construir uma pirâmide no Egito, do zero, custaria a partir de US$ 1,2 bilhão (Imagem: Pixabay/Walkerssk)

3. Compra do Instagram pelo Facebook

Quando Mark Zuckerberg decidiu comprar o Instagram, ele desembolsou uma quantia que hoje valeria US$ 1,4 bilhão — uma transação extremamente alta e que representou uma grande aposta que o bilionário, que também é dono do Facebook e WhatsApp, tinha no mercado das redes sociais.

Ainda que tenha sido uma das maiores compras da história dos apps & internet, nota-se que ele ainda não chegou perto de GTA 6. Isso não quer dizer que o executivo não tenha dinheiro para isso atualmente, apenas que ele obteve o controle sobre o que as pessoas postam e veem por muito menos do que a Rockstar injetou em seu jogo

Imagem do Instagram
O Instagram foi comprado pelo Facebook em 2012 (Imagem: Bruno de Blasi/Canaltech)

2. Time de futebol AC Milan

Sabe o que mais custaria US$ 1,4 bilhão em pleno ano de 2025? A venda do clube de futebol italiano AC Milan pelo mesmo valor que ele foi comprado em 2022, com correção da inflação. E ao menos eles não venceram muitos torneios ou tiveram conquistas relevantes para subir essa quantia hoje em dia.

Mesmo que o time não esteja em alta, é importante ilustrar que até mesmo em áreas onde vemos transações bilionárias como o futebol seguem abaixo do valor estimado para produzir GTA 6 até o seu lançamento em maio de 2026. Um absurdo, vale notar.

Imagem do AC Milan
Até comprar um time de futebol consagrado como o AC Milan sai mais em conta que produzir GTA 6 (Imagem: Pixabay/jorono)

1. Ponte Golden Gate

Um dos maiores símbolos da engenharia moderna, a ponte estadunidense Golden Gate — localizada na Califórnia — conecta as cidades de San Francisco e Sausalito e teve um custo elevadíssimo pela sua estrutura e pela sua distância: 2,7 km. 

Toda a Golden Gate teria o custo de US$ 1,6 bilhão se fosse construída em 2025, um valor que chegaria consideravelmente perto do dinheiro desembolsado pela Rockstar para produzir GTA 6. O jogo pode não conectar dois lugares, mas com certeza pode ser a conexão que o público tanto deseja com alguma experiência da indústria gaming.

Imagem da ponte Golden Gate
A ponte Golden Gate ilustra inúmeros filmes e seriados dos EUA (Imagem: Pixabay/12019)

Os gastos com GTA 6 são massivos

Se você levar em conta que GTA 6 lança apenas em 26 de maio de 2026, esta estimativa de US$ 2 bilhões pode ser ainda maior quando ele estiver concluído. Quem sabe ele não ultrapassa o valor do edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa, que teria custo de US$ 2,2 bilhões de fosse erguido nos dias atuais? 

Ainda que falte pouco para ele alcançá-lo, o título da Rockstar já se mostrou mais caro do que essas 10 coisas:

  1. Ponte Golden Gate
  2. O time italiano AC Milan
  3. Compra do Instagram pelo Facebook
  4. Construir uma pirâmide no Egito em 2025
  5. Produção da trilogia “Despertar da Força” de Star Wars
  6. Quadro “Salvator Mundi”
  7. Construção de uma pequena cidade no Brasil
  8. Uma passagem para a Lua pela SpaceX
  9. Torre Eiffel
  10. Cristo Redentor

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10 melhores jogos feitos por Yu Suzuki, pai da franquia Shenmue

A SEGA é uma das empresas mais importantes da indústria graças ao seu pioneirismo nos arcades e por ameaçar o mercado da poderosa Nintendo na geração dos 8 e 16 bits. Como toda companhia lendária, muitos talentos passaram pelos corredores da dona do Sonic. Um desses ícones, considerado por alguns como o “Shigeru Miyamoto da SEGA”, é Yu Suzuki.

Os jogadores mais novos talvez não o conheçam pelo nome, mas quem se aprofundou nos clássicos da empresa definitivamente se lembra de Suzuki ao ouvir falar de jogos como Virtua Fighter, Out Run, Space Harrier e Shenmue.

Pensando em sua importância para a SEGA, para a história dos arcades e para a indústria como um todo, o Canaltech reuniu os melhores jogos criados pelo mestre Yu Suzuki.


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10. Hang-On

Após o sucesso de Champion Boxing entre a liderança da SEGA, Yu Suzuki se envolveu em seu primeiro jogo de arcade. O desenvolvedor era conhecido por se preocupar com a imersão dos jogadores, e essa preocupação foi incorporada no jogo de corrida de motos Hang-On, lançado em 1985.

Hang-On foi um dos primeiros sucessos de Yu Suzuki nos arcades (Divulgação/SEGA)

No título, os jogadores subiam em uma réplica de moto em tamanho real para jogar, precisando se inclinar para a direita e para a esquerda para mover o personagem. Hang-On usava técnicas de escalonamento de sprites para passar a sensação de velocidade, um recurso que funcionou muito bem.

9. Space Harrier

Ainda em 1985, Suzuki se aventurou no gênero shooter com perspectiva pseudo-3D, mas não sem enfrentar problemas com a SEGA. Naquela época, a empresa via os shooters 3D com desconfiança, principalmente porque a maioria dos jogos do gênero havia fracassado comercialmente.

Foi aí que outra qualidade importante de Suzuki veio à tona: a capacidade de convencer a liderança da SEGA. Para isso, o desenvolvedor disse que “se o jogo não vendesse bem, aceitaria não receber salário nesse período”, conforme afirmou seu colega de desenvolvimento Satoshi Mifune.

Space Harrier revolucionou com suas técnicas e gráficos em pseudo-3D (Divulgação/SEGA)

Essa história toda deu origem a Space Harrier, um dos jogos mais importantes da SEGA na época do Master System e Mega Drive. Assim como Hang-On, a versão de arcade de Space Harrier contava com um hardware móvel, para acompanhar a jogatina. O shooter é considerado por muitos um marco do início dos jogos 3D, com tecnologias como sprite scaling, que aumentava e diminuía sprites em tempo real, além de seu icônico terreno xadrez, que intensificava a sensação de velocidade.

8. Out Run

A essa altura, já é possível perceber que Suzuki não era um mestre apenas no software, mas também se destacava ao projetar o hardware para seus jogos de fliperama. Um dos casos mais famosos é a “réplica” da Ferrari Testarossa nos arcades, usada em Out Run, outro grande clássico da SEGA lançado em 1986.

Yu Suzuki também se destacava pelo desenvolvimento de hardware para arcades (Divulgação/Arcade1Up)

Apesar de ainda estar no campo do pseudo-3D, Out Run impressionava por seus gráficos e sensação de velocidade proporcionadas pela técnica e experiência de Yu Suzuki, que desenvolveu o game com uma pequena equipe em apenas 10 meses.

7. After Burner

Um ano depois de Out Run, Suzuki retornaria aos shooters com After Burner, um rail shooter inspirado em filmes como Top Gun e na animação do Studio Ghibli, O Castelo no Céu (este último serviu para criar a temática do jogo). A intenção tanto do desenvolvedor quanto do seu time era fazer um verdadeiro Blockbuster da SEGA, o que acabou se concretizando.

After Burner foi uma das máquinas mais bem-sucedidas da empresa na época, figurando em segundo lugar entre os maiores sucessos dos fliperamas no Japão em 1988 e alcançando o top 5 na América do Norte no mesmo ano.

After Burne foi uma das máquinas de arcade mais vendidas em 1988 (Divulgação/SEGA)

Quando comparado aos jogos anteriores de Suzuki, a qualidade superior de After Burner era nítida. Parte dessa façanha técnica aconteceu por ser o primeiro jogo a fazer uso da placa de arcade Sega X Board, que facilitava a rotação e escala dos sprites in-game, criando gráficos em 3D. Claro que After Burner não ficaria para trás no quesito hardware, com assento rotatório e cockpit.

6. Virtua Racing

Yu Suzuki voltaria para as pistas em 1992 com Virtua Racing (ou V.R.), um marco não apenas para os jogos de corrida 3D, mas o começo de algo muito maior: a franquia Virtua. O jogo foi desenvolvido ao mesmo tempo em que a SEGA estava construindo a placa de arcade Model 1, utilizando todo o seu poderio.

Virtua Racing é considerado por muitos como um dos primeiros jogos a contar com humanos renderizados em polígonos 3D (Divulgação/SEGA)

Virtua Racing contava com gráficos em polígonos tridimensionais e, apesar de seu destaque ser principalmente seus carros e as corridas, é considerado por muitos como um dos primeiros jogos com humanos renderizados em polígonos 3D. Curiosamente, os personagens que aparecem brevemente seriam usados como base para criar os lutadores de Virtua Fighter.

5. Virtua Fighter 2

Uma das franquias mais populares de Yu Suzuki nasceria um ano após V.R.: Virtua Fighter. O título foi pioneiro como um dos primeiros jogos de luta totalmente renderizados em 3D, tornando-se o “pai dos fighting games 3D”. Nem é preciso notar o sucesso colossal da série depois desse primeiro lançamento, que se destacava por sua física e movimentos realistas para a época.

Virtua Fighter 2 se destacou pela física realista e gráficos de ponta para a época (Divulgação/SEGA)

Suzuki daria um salto ainda maior quando o segundo jogo da série, Virtua Fighter 2, chegou ao mercado. O título foi considerado avassalador no quesito animação e gráficos, destacando-se também pelos cenários e pelas texturas aplicadas a superfícies 3D. Também foi um dos responsáveis por impulsionar a tecnologia de motion capture na indústria, algo indispensável nos dias de hoje para jogos de alta performance.

Virtua Fighter 2 ganhou bastante destaque por se tornar um dos jogos que definiram o SEGA Saturn, com um port de alta qualidade para a época.

4. Virtua Cop

O desenvolvedor lendário da SEGA-AM2 seguiria envolvido com a série Virtua de alguma forma. Apesar de ter apenas supervisionado Virtua Cop, é impossível não se lembrar do clássico rail shooter de 1994.

Virtua Fighter foi pioneiro quando o assunto é shooter 3D com light gun (Divulgação/SEGA)

Assim como muitos projetos com Yu Suzuki, Virtua Cop tinha que ser pioneiro em algo, e no fim acabou revolucionando jogos 3D com light gun, sendo pilar para outros clássicos do gênero como House of the Dead e Time Crisis. A SEGA continuou promovendo o uso de polígonos 3D aqui, sendo um dos jogos de ação precursores dessa tecnologia.

3. Virtua Striker

Imagine a SEGA disputando o segmento de jogos de futebol com a Electronic Arts e a Konami. Pois isso aconteceu, pelo menos até o começo dos anos 2000, com a série Virtua Striker. Em uma tentativa de sair um pouco do mercado já saturado de jogos de corrida arcade, Yu Suzuki mostrou interesse em explorar o segmento do futebol.

O jogo começou a ser produzido para a mesma placa de Virtua Racing, mas acabou sofrendo problemas técnicos, em parte por ter que renderizar 22 jogadores no campo ao mesmo tempo, o que forçou o desenvolvimento de Virtua Striker para a placa de arcade Model 2.

A série Virtua Striker recebeu jogos até 2006 (Divulgação/SEGA)

O departamento de vendas da SEGA na época não tinha muitas expectativas para o título, o que quase acabou em um cancelamento. Satoshi Mifune convenceu Suzuki a perguntar ao time se eles queriam seguir com o projeto ou engavetá-lo. A série seguiu até 2006, com Virtua Striker 4 Ver. 2006 sendo a última entrada da franquia antes de ser esquecida pela SEGA.

2. Sonic the Fighters

Um dos desenvolvedores mais importantes da SEGA não poderia passar pelos corredores da empresa sem tocar em Sonic. Também desenvolvido para a placa Model 2, Sonic the Fighters (conhecido nos arcades como Sonic Championship) foi lançado em 1996 e contou com a participação de Yu Suzuki em sua produção.

Sonic the Fighters ainda pode ser comprado no Xbox via retrocompatibilidade (Divulgação/SEGA)

O jogo reuniu figurinhas carimbadas do universo de Sonic the Hedgehog em lutas de melhor de três onde a pancadaria rolava solta. Esqueça aquela história de sair correndo para coletar anéis: aqui, Sonic resolvia os problemas na base da porrada. Apesar de não ser um dos jogos mais aclamados de Yu Suzuki, Sonic the Fighters tem sua porção de nostalgia e é lembrado até hoje.

1. Shenmue

Apesar de seu controverso último jogo, lançado em 2019, Shenmue é considerado um dos jogos mais importantes de todos os tempos. O game foi idealizado por Yu Suzuki após uma viagem para a China, sendo até então um dos jogos mais caros já produzidos, se levarmos em conta o poder monetário da época. Nesse contexto, Shenmue pode ser considerado uma cartada final da SEGA para se manter no ramo de consoles, já que o título chegou ao Dreamcast.

O projeto de Shenmue foi aprovado pela SEGA por ter sido concebido como um “Virtua Fighter RPG”. Desenvolvido inicialmente para o SEGA Saturn, o jogo acabou migrando para o Dreamcast devido à baixa performance comercial do console anterior e a problemas técnicos.

Shenmue se destaca pela liberdade que concedia aos jogadores (Divulgação/SEGA)

Yu Suzuki conseguiu trazer sistemas revolucionários usados até hoje, desde seu mundo aberto impressionante, ciclo de tempo que acompanhava a vida real e até a rotina complexa de NPCs, que “viviam” mesmo sem a interação dos jogadores.

Além disso, Shenmue foi pioneiro nos Quick Time Events, algo que ficaria extremamente popular na era do PlayStation 2 e Xbox. Também é possível considerar o RPG narrativo como um dos primeiros AAA como concebemos hoje em dia, com alto investimento em direção de arte, narrativa e trilha sonora.

Obras-primas de Yu Suzuki

Apesar de ter construído seu nome com jogos de arcade, foi no SG-1000 (primeira versão do que viríamos a conhecer mais tarde como Master System) que Yu Suzuki lançou seu primeiro jogo: Champion Boxing.

O título de 1984 foi importante para a carreira do desenvolvedor. Com ele, Suzuki conseguiu impressionar os executivos da SEGA e ser promovido a líder de projeto em apenas um ano (segundo a companhia, um funcionário novo levaria pelo menos sete anos para alcançar o cargo).

Yu Suzuki era considerado como o “Shigeru Miyamoto da SEGA” (Divulgação/SEGA)

Dali em diante, Suzuki se destacou como fundador do icônico SEGA-AM2, divisão de desenvolvimento responsável pela maioria dos sucessos da SEGA nos arcades e que segue viva até hoje. Foi nela que o desenvolvedor conseguiu lançar seus principais jogos, incluindo a série Virtua, Shenmue e outros fenômenos.

Abaixo, relembre os melhores jogos criados pelo mestre Yu Suzuki:

  1. Shenmue
  2. Sonic The Fighter
  3. Virtua Striker
  4. Virtua Cop
  5. Virtua Fighter 2
  6. Virtua Racing
  7. After Burner
  8. Out Run
  9. Space Harrier
  10. Hang-On

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Tudo pronto! SpaceX leva foguete gigante até plataforma antes do voo do Starship

Na última quinta-feira (21), a SpaceX anunciou a conclusão de um dos passos mais importantes para o aguardado voo de teste do Starship: o deslocamento do Super Heavy, o maior foguete já construído, até a plataforma de lançamento em Boca Chica, no Texas. O lançamento do Flight 10 está previsto para este domingo (24), com janela de decolagem às 20h30 (horário de Brasília).

O Starship é composto pelo propulsor Super Heavy e pela espaçonave superior conhecida simplesmente como Ship, de 52 metros de altura. Ambos são feitos de aço inoxidável e utilizam os motores Raptor, considerados de nova geração (são 33 no Super Heavy e 6 no Ship).

Nesta missão, a SpaceX pretende repetir parte do perfil de voo já testado em 2025. O plano é que o Super Heavy realize uma descida controlada até o Golfo do México, enquanto o Ship siga trajetória até pousar no Oceano Índico, próximo à costa da Austrália Ocidental.


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“O propulsor Super Heavy foi movido para a plataforma de lançamento na Starbase antes do décimo teste de voo da Starship”, diz o comunicado feito pela SpaceX.

Histórico dos testes em 2025

O Flight 10 será o quarto lançamento do Starship em 2025. Nos três testes anteriores, a empresa conseguiu validar etapas cruciais, mas a espaçonave foi perdida em todas as tentativas: duas falharam ainda nos primeiros dez minutos de voo, e a mais recente não resistiu à reentrada atmosférica. Apesar dos contratempos, cada teste trouxe dados essenciais para a evolução do projeto.

Desenvolvido para ser totalmente reutilizável, o Starship é peça central nos planos da SpaceX para levar cargas e tripulações à Lua e a Marte. A NASA já conta com a versão adaptada do veículo para o programa Artemis, que visa o retorno de astronautas ao solo lunar.

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Novos Peugeot 208 e 2008 chegam em setembro com mesmo sistema híbrido da Fiat

Na última quinta-feira (21), a Stellantis finalmente anunciou a chegada dos novos Peugeot 208 e 2008 com sistema híbrido leve (MHEV). Os modelos já haviam sido flagrados em testes pelo Brasil pelo perfil @placaverde, mas chegarão oficialmente somente em setembro deste ano.

Na linha 2026, que ainda não estreou, o hatchback e o SUV da marca francesa serão equipados com o mesmo sistema híbrido já utilizado por Fiat Pulse e Fastback, que também fazem parte do Grupo Stellantis.

Portanto, o sistema será composto por uma pequena bateria de 12 volts montada abaixo do assento do motorista e um pequeno motor elétrico de apenas 4 cv, que substitui o alternador e o motor de partida. Ele não é capaz de movimentar o veículo sozinho.


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Ambos modelos continuarão equipados com motor 1.0 T200 turbo de 130 cv de potência e 30,4 kgfm de torque. O câmbio, para as versões com o novo sistema, também será o mesmo: CVT que simula sete marchas.

Sem mudanças no design dos novos modelos

O 208 e 2008 chegarão à linha 2026 sem mudanças visuais significativas. Os dois modelos devem manter as mesmas proporções e características de design já conhecidas.

Nos flagras, no entanto, é possível ver que o Peugeot 2008 pode ganhar novas rodas inspiradas no design do modelo europeu Alfa Romeu Giulia.

Mais híbridos da Stellantis a caminho

Com investimento de R$ 32 bilhões no Brasil até 2030, a Stellantis devem lançar mais alguns modelos com sistema híbrido no mercado brasileiro.

A estratégia da marca é lançar modelos com três tipos diferentes de tecnologia: híbridos leve (MHEV), que iniciaram o projeto, híbridos plenos (HEV) e híbridos plug-in (PHEV).

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