A IA está em praticamente todo lugar e, junto com ela, está um símbolo de estrela brilhando (✨) para sinalizar a função. Seja para editar um texto, tirar o fundo de uma imagem ou receber sugestões de músicas, o ícone está presente. Mas de onde vem a escolha por essa imagem?
O ícone rapidamente se tornou um método universal para indicar a tecnologia entre aplicativos e aparelhos. A seguir, o Canaltech explica a história da evolução do símbolo, da escolha pela estrela e o significado para quem usa.
Quando surgiu?
O símbolo ✨ está presente desde o primeiro conjunto de emojis lançado para celulares, mas um dos primeiros casos de uso para funções rápidas foi de autoria do Google, em 2016, quando adicionou o ícone na função “Explorar” no Documentos.
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Antes disso, a Adobe usava uma referência similar com a ferramenta Varinha Mágica do Photoshop, usada para selecionar elementos rapidamente.
Com relação à IA, a plataforma Jasper.ai foi uma das primeiras a usar o símbolo para sinalizar textos gerados com a tecnologia. A partir de 2023, com a explosão de popularidade de ChatGPT e outros aplicativos de IA generativa, o símbolo chegou a outros aplicativos para representar a nova tecnologia.
Notion, Spotify e Adobe são algumas das empresas que adotam o ícone. Normalmente, não são aplicados para uma função específica, como editar um texto, mas representam uma série de ferramentas que promovem ações rápidas com IA.
O Google informa que mais de cerca de 100 ícones dos sistemas de seus produtos já adotam o brilho para sinalizar uso de recursos inteligentes.
Alguns dos ícones do Google com o tradicional “brilho de IA” (Imagem: Divulgação/Google Design)
Por que a estrela?
O ícone é uma forma de trazer significado visual para uma tecnologia que não tem um objeto específico para representá-la, como um computador ou celular. O brilho também é associado com mágica, como a capacidade de “transformar” uma coisa em outra rapidamente.
De acordo com a especialista de design digital do Senac RJ, Michely Klopper, a escolha tem afeto simbólico e representa “uma solução leve para uma tecnologia supercomplexa”.
“O símbolo representa um grande salto na abordagem visual da IA: em vez de reforçar uma iconografia técnica (chips, cérebros, circuitos e robôs), ele comunica efeito, transformação e encantamento. A IA, principalmente em contextos generativos, provoca surpresa, entrega soluções inesperadas e parece operar ‘magicamente’”, explica Klopper.
Como o ícone normalmente é aplicado junto a outras imagens comuns em apps (microfones para áudios, quadros para imagens, e por aí vai), ele consegue expressar o papel de fazer uma função adicional, que exige pouca intervenção do usuário.
A especialista ainda reforça que o ícone tem alta legibilidade, visto que está disponível no formato de emoji e tem consistência entre sistemas, incluindo dispositivos móveis e desktop.
Mais um símbolo universal
Depois que muitas empresas passaram a usar a mesma solução para indicar ferramentas de IA, o ícone se tornou um formato universal de representar um conceito. É um caminho parecido com o saudoso disquete (💾), que deixou de ser um objeto usado no cotidiano para virar sinônimo de salvar arquivos.
O especialista em web design e coordenador de Conteúdo Educacional da Alura, Felipe Labouriau, afirma que ícones unificados podem ajudar a reduzir a curva de aprendizado das pessoas e aumentar a acessibilidade da tecnologia.
“A padronização visual é essencial para a construção de uma referência universal entre usuários e interfaces. Assim como o disquete se consolidou como ícone de “salvar”, mesmo após seu uso físico desaparecer, o ✨ pode funcionar como um marcador conceitual da era da IA generativa”, completa.
Você já olhou para o céu e se perguntou como são formadas as nuvens de chuva e se toda nuvem é capaz de provocar chuva? Conversamos com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para entender melhor esse fenômeno natural que faz parte do nosso dia a dia, mas que envolve processos atmosféricos complexos e fascinantes.
Segundo o meteorologista Olívio Bahia do Sacramento, do INMET, a formação das nuvens depende de dois fatores principais: umidade e mecanismo de levantamento.
“Para formação de nuvens temos que ter 2 elementos básicos. O primeiro é a umidade, ou seja, vapor d’água na atmosfera. O segundo é o mecanismo de levantamento”, explica.
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Esse mecanismo pode ser o calor do solo, montanhas, frentes frias ou convergência de ventos, que forçam o ar úmido a subir. Conforme sobe, esse ar encontra regiões de menor pressão, se expande e resfria.
“Neste processo de resfriamento, o ar condensa criando micro gotículas de água suspensas na atmosfera”, acrescenta Olívio.
Esse fenômeno é chamado de resfriamento adiabático.
Com a elevação contínua e a presença suficiente de vapor d’água, as gotículas aumentam em quantidade e tamanho.
“Cada vez mais que sobe, e a depender do conteúdo de umidade, o processo se repete, criando cada vez mais gotículas de água em suspensão, até o ponto que possamos vê-las em forma de nuvens”, destaca o meteorologista.
Toda nuvem se transforma em chuva?
Nem toda nuvem se transforma em chuva (Imagem: Tokyo Kohaku/Unsplash)
Contudo, nem toda nuvem se transforma em chuva.
As nuvens do tipo cumulonimbus são as principais responsáveis por tempestades. Elas apresentam grande desenvolvimento vertical, podendo atingir até 20 km de altura, e são compostas por gotas de água, cristais de gelo, neve e até granizo. Dentro dessas nuvens, há intensas correntes de ar ascendentes que mantêm as partículas em suspensão, enquanto a gravidade tenta puxá-las para baixo.
“Ao longo do processo, as gotas de água vão se unindo e ficando cada vez mais pesadas, até o momento que o peso destas gotas de água já não conseguem ficar suspensas e caem em forma de chuva”, afirma Olívio Bahia do Sacramento.
Outros tipos de nuvens podem produzir chuviscos ou precipitações leves, mas nuvens como cirrus ou cirrostratus, que estão em altitudes muito elevadas e são compostas por cristais de gelo, geralmente não provocam chuva.
Além disso, fatores como a umidade do ar, o nível de instabilidade atmosférica e a presença de forçantes (como brisas marítimas, frentes frias e ilhas de calor urbanas) influenciam diretamente na formação e desenvolvimento de nuvens capazes de gerar chuva.
Qual é a velocidade máxima de um F1, ou seja, quanto um carro de Fórmula 1 é capaz de atingir na pista? A resposta mais correta para essa pergunta, na verdade, seria um enorme “depende”.
Afinal, os carros da categoria mais importante do automobilismo mundial evoluíram com o tempo, e a velocidade máxima atingida por eles, consequentemente, também mudou.
Para não tratarmos o assunto apenas de forma pontual, vamos elencar, nesse conteúdo, qual a velocidade máxima oficial já registrada pela FIA, a Federação Internacional de Automobilismo, a “não-oficial”, atingida por um carro sem restrições impostas pelo regulamento e, por fim, a máxima alcaçada nas pistas na temporada 2025 do Mundial da categoria, ok?
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Afivele o cinto de segurança e afivele o capacete, pois o CT Auto vai pisar fundo no acelerador para tentar chegar à velocidade máxima de um carro da Fórmula 1, que é de… Espera um pouquinho, que já vamos revelar.
Carro da temporada 2025 atinge qual velocidade na F1? (Imagem: Divulgação/Ferrari)
Qual a maior velocidade já alcançada por um carro de Fórmula 1?
A resposta para essa pergunta que muitos fãs da principal categoria do automobilismo mundial costumam fazer foi dada pela própria Federação Internacional de Automobilismo.
De acordo com a FIA, a maior velocidade alcançada por um carro de Fórmula 1 na história foi registrada durante o treino classificatório oficial para o Grande Prêmio do Azerbaijão, na temporada 2016.
Na ocasião, o piloto Valtteri Bottas, que estava na equipe Williams, atingiu a impressionante marca de 378 km/h e, assim, marcou o recorde oficial de velocidade ao volante de um carro de F1.
Há também um número ainda mais impressionante, mas que não é oficial. Ele foi conquistado pela equipe Honda, em 2006, mas com um carro equipado com motor V10, sem restrições impostas por regulamento. Na ocasião, o carro de F1 RA106 chegou aos 397,36 km/h e, por muito pouco, não bateu os 400 km/h, como mostra o vídeo abaixo.
Qual a velocidade máxima da Fórmula 1 em 2025?
Chegamos, enfim, à última parte da resposta para a “pergunta do milhão”, que vai satisfazer a curiosidade de todos que se questionam sobre qual a velocidade máxima de um carro de Fórmula1.
Quais carros da F1 atingiram maiores velocidades em 2025? (Imagem: Divulgação/Pirelli)
Para isso, vamos pegar os dados divulgados pela própria FIA a respeito do Mundial da categoria queestá sendo disputado em 2025, mas antes do GP da Hungria, que será disputado neste domingo (3), a partir das 10h (de Brasília), no Circuito de Hungaroring.
De acordo com a FIA, os carros de Fórmula 1 podem chegar, em média, aos 360 km/h em 2025, mas, até o momento, atingiram as seguintes velocidades máximas:
Nico Hülkenberg, pela Sauber (GP da Bélgica): 321,6 km/h
Oliver Bearman, pela Haas (GP da Bélgica): 321,4 km/h
Franco Colapinto, pela Alpine (GP da Bélgica): 321,3 km/h
Ao decorrer dos anos, o Windows lançou várias atualizações do seu sistema operacional, mas você lembra de uma das primeiras versões do software, o Windows XP? Ter um computador em casa ainda era novidade e ele vinha com vários programas e jogos nativos que tornavam o PC muito útil, mesmo se você não tivesse acesso à internet.
Um desenvolvedor e usuário do Reddit recriou o Windows XP para rodar diretamente no navegador, trazendo a experiência completa com a animação de inicialização, jogos clássicos e até uma versão modernizada do Microsoft Word. Basta entrar no site win32 run (win32.run).
A seguir, confira alguns momentos memoráveis do sistema da MS.
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5 telas e sons nostálgicos do Windows XP
Confira as cinco principais telas e sons nostálgicos do Windows XP!
1. Tela de abertura
A assinatura do Windows era seu som de inicialização, que traz memórias nostálgicas da infância e adolescência, das primeiras interações com o PC ou dos tempos de conversas no MSN para muitos usuários.
Seguido da palavra “Welcome”, o sistema abria com a famosa fotografia de uma colina verde com um céu azul limpo. Uma curiosidade é que a imagem foi capturada pelo fotógrafo da National Geographic, Charles O’Rear, e não teve edições para ser inserida no software.
O Windows iniciava com um “Welcome” e um toque de quatro segundos, que se tornou característico do sistema (Imagem: Captura de tela/Viviane França/Canaltech)
2. Paint
O Paint é o editor de imagens e desenhos nativo do Windows, porém a ferramenta era mais simples na versão do XP. Ele permitia editar imagens, desenhar formas, escolher cores e explorar a criatividade numa época em que softwares, como Photoshop, eram caros e a internet era limitada.
No Windows XP, o Paint era mais simples, porém era bastante usado pelos usuários (Imagem: Captura de tela/Viviane França/Canaltech)
3. Jogos
O Windows XP vinha recheado de jogos pré-instalados que garantiam horas de diversão, mesmo sem acesso à internet. A coleção incluía os clássicos Paciência, Campo Minado, Copas, e o Pinball 3D – Space Cadet.
Esses jogos faziam parte da experiência que tornou o Windows XP tão especial e marcante para quem cresceu nessa época.
Windows XP tinha vários jogos pré-instalados, como o Campo Minado (Imagem: Captura de tela/Viviane França/Canaltech)
4. Windows Media Player
O Windows Media Player tinha uma interface moderna (para os padrões dos anos 2000) e permitia ouvir músicas em MP3, assistir vídeos e até organizar bibliotecas multimídia por álbum, artista, gênero e data.
Uma de suas maiores utilidades era a capacidade de “ripar” (extrair) áudio de CDs para o computador e “gravar” CDs de áudio ou MP3. Com o tempo e atualizações do XP, o player foi ganhando novos visuais e recursos.
Dava para rodar músicas e vídeos no Windows Media Player (Imagem: Captura de tela/Viviane França/Canaltech)
5. Windows Movie Maker
Quem nunca fez um vídeo com fotos, trilha sonora e transições dramáticas no Movie Maker? O editor de vídeo nativo era intuitivo e facilitava a criação de projetos caseiros, principalmente para trabalhos escolares e lembranças em vídeo. Hoje, a Microsoft investe no Clipchamp.
O Atari 2600 pode ser um dinossauro no mundo dos games, mas se temos uma indústria como vemos hoje, foi graças a este console de mesa ter sido pioneiro em diversos conceitos com o objetivo de te divertir.
Muitas franquias e ideias surgiram no Atari 2066, apresentando ao mundo todo o potencial que os videogames tinham no mercado — uma década antes do Nintendinho, Master System e outros gigantes do ramo.
Prontos ou não para a viagem no tempo, caros leitores, hoje o Canaltech lista os 10 jogos que definiram o Atari 2600 e o que trouxeram de interessante para toda a geração.
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10. Pac-Man
Pior que nos fliperamas, mas fez um sucesso tão estrondoso quanto no Atari 2600 (Imagem: Reprodução/Namco)
Mesmo se mostrando inferior à versão de fliperamas, Pac-Man de Atari 2600 representou uma verdadeira força a ser considerada. Não é para menos que ele foi o título mais vendido da plataforma — o que traz dados até curiosos sobre a sua produção.
A Atari fabricou mais cartuchos do que existiam unidades do próprio console, com a crença de que não haveria um jogador com o videogame que não quisesse jogá-lo (com base em seu sucesso nos fliperamas). O resultado disso foram robustas 8 milhões de unidades vendidas.
9. Solaris
Simular o 3D em um console de mesa 8-bit nos anos 1980 não era para muitos (Imagem: Reprodução/Atari)
Em 1986, Solaris encantou o público por trazer a simulação de elementos tridimensionais em um console 8-bit. Vale notar que nem o Super Nintendo e o Mega Drive (com seus 16-bit) conseguiram recriar gráficos 3D sem muletas — via o Super FX — para ter uma noção do seu peso.
E não eram apenas gráficos superiores, mas também um gameplay fluído, diversos planetas para explorar e múltiplos inimigos. Isso elevou a experiência e mostrou que era possível fazer mais com “pouco”.
8. Star Raiders
Star Raiders exigia comandos complexos e muita coordenação (Imagem: Divulgação/Atari)
Periféricos sempre existiram nos mais diversos consoles de mesa, mas Star Raiders — lançado em 1982 — foi responsável por trazer um controle no formato de teclado numérico para gerar funções complexas como se movimentar pelo mapa, usar o scanner, ativar escudos e outras ações.
Ele era um simulador espacial tão completo (e em primeira pessoa) que impressionava por ter sido produzido para o Atari 2600. Com uma vasta imersão e uma forma única de se jogar, ele ajudou a definir toda a geração.
7. Cosmic Ark
Cosmic Ark misturava dois gameplays e inovou no Atari 2600 (Imagem: Divulgação/Atari)
Em 1982, a Imagic trouxe duas experiências dentro de Cosmic Ark, um feito inédito e que impactou todos que testavam a aventura. Nesta época, o público via o mesmo gameplay do início ao fim, mas trazer mudanças conforme avança elevou os padrões e criou um novo patamar.
Na primeira fase, você controlava uma nave-mãe alienígena que tinha de se defender de asteroides — no maior estilo Space Invaders. Na segunda, você teria sob seu comando uma nave menor, com o objetivo de abduzir animais (o que exigia uma maior precisão nos controles).
6. Donkey Kong
Donkey Kong apresentou Mario antes do personagem estrelar seus clássicos jogos (Imagem: Divulgação/Nintendo)
Ué, um jogo da Nintendo em outros consoles? Antes da Big N ser relevante no mercado dos videogames, ela tinha lançado Donkey Kong nos fliperamas e um port dele chegou também ao Atari 2600 — o que fez um sucesso estrondoso nos anos 1980.
Com 4,1 milhões de unidades vendidas, ele foi um dos games mais populares da plataforma e apresentou aos fãs Jumpman (Mario), The Lady (Pauline) e DK: que viriam a se tornar grandes lendas dentro desta indústria.
5. River Raid
River Raid podia seguir infinitamente (Imagem: Reprodução/Atari)
Gerar cenários de forma procedural não era uma programação comum nos anos 1980, mas o Atari 2600 permitiu que este salto fosse visto e não teve um jogo que usou melhor a ferramenta que River Raid. Isso trazia partidas únicas e um algoritmo de aumento de dificuldade conforme o seu avanço.
Mais do que isso, o jogo revolucionou o mercado por ter sido um dos primeiros desenvolvidos por uma programadora: Carol Shaw. Se hoje isto segue difícil de ser visto, imagine como era a mais de 40 anos — mesmo assim, não sabendo que era impossível, ela foi lá e fez.
4. Space Invaders
Space Invaders é uma experiência ainda melhor no Atari 2600 (Imagem: Reprodução/Atari)
Um sucesso nos fliperamas, em 1980 o jogo Space Invaders chegou ao Atari 2600 e replicou uma experiência fiel dentro do console de mesa. Ou seja, o público tinha em casa algo tão divertido quanto os demais viam nos arcades.
O programador Rick Maurer trouxe os ataques das hordas de alienígenas com 112 variações, como as mudanças de velocidade, tipo de tiro e foi criativo para adicionar alguns recursos: como é o caso dos escudos móveis, o que adicionou um grande fator replay ao game.
3. E.T. The Extra-Terrestrial
Nem tudo que define uma história é positivo, não é mesmo? (Imagem: Reprodução/Atari)
Nem todas as inovações vieram para o bem do console da Atari, com E.T. The Extra-Terrestrial comprovando que também dá para se definir uma experiência através de suas maiores falhas.
Licenciado para replicar nos games o que era visto no filme de Steven Spielberg, o jogo foi um dos maiores fracassos deste mercado. Com mecânicas ruins e fases frustrantes, ele vendeu mal, teve suas fitas enterradas no deserto do Novo México e afundou de vez a Atari.
2. Adventure
Adventure trouxe o primeiro easter-egg da história dos games (Imagem: Reprodução/Atari)
Lar de muitas ideias diferentes, o Atari 2600 foi um verdadeiro palco de testes para a indústria gaming. E Warren Robinett foi um dos que mais explorou o “desconhecido”. Em 1980, Adventure trazia múltiplos cenários interconectados, um inventário e inimigos com comportamentos distintos.
Se você leu o livro ou assistiu ao filme Jogador nº1, lembrará do último teste que envolvia justamente esta experiência. Ela é globalmente conhecida por ter sido o primeiro game a trazer um easter-egg — que era uma porta secreta que mostrava o nome de quem criou aquele jogo. Totalmente genial.
1. Pitfall
Pitfall é uma aventura marcante em todos os sentidos (Imagem: Reprodução/Atari)
Em 1982, o designer David Crane (fundador da Activision) trouxe ao mundo Pitfall com uma proposta muito diferente dos demais títulos. Afinal de contas, qual deles apresentava mais de 250 telas interconectadas?
Vamos ser honestos, muitos deles sequer passavam de uma. Seu destaque técnico foi além, com a criação de uma selva de forma procedural (como os roguelites) e técnicas que uniam o seu personagem e os inimigos na mesma tela — algo teoricamente impossível no hardware do Atari 2600.
Legado do Atari 2600
Marcando a infância de muitos, o Atari 2600 criou experiências que se tornaram emblemáticas e acompanham uma boa parcela dos jogadores — seja diretamente ou indiretamente (se foi diretamente no seu caso, é bom marcar um check-up médico, só por precaução).
Entre os 10 jogos que definiram a experiência de jogar e se divertir com o antigo console, estão:
Desde décadas iniciais do cinema, o gênero de terror se faz presente na ficção com histórias macabras que influenciaram gerações de cineastas na criação de obras tão impactantes que até os dias atuais impressionam o público.
Seja por consolidar estruturas básicas do gênero ou por estabelecer elementos que hoje até são considerados clichês (mas que antigamente eram revolucionários), um filme de terror raiz é aquele tipo de clássico que é um clássico por um motivo: são obras atemporais que, independente do momento histórico em que surgiram, seguem influenciando o horror pela relevância que possuem na sétima arte.
Filmes de terror raiz que marcaram época e ainda assustam
Passando por histórias de possessão e uma icônica cena de assassinato no chuveiro, o Canaltech selecionou 5 filmes clássicos de terror que marcaram época e ainda assustam o público da atualidade. Confira!
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Psicose (1960)
O Bebê de Rosemary (1968)
O Exorcista (1973)
Halloween: A Noite do Terror (1978)
A Hora do Pesadelo (1984)
Psicose
Responsável por dar ao mundo uma das cenas mais icônicas da história do cinema, Psicose faz parte da consagrada filmografia de Alfred Hitchcock (Um Corpo que Cai), sendo também um dos filmes mais influentes do gênero. Lançado em 1960, o longa marcou as carreiras de Anthony Perkins (O Processo) e Janet Leigh (A Marca da Maldade) na época, imortalizando-os em seus respectivos papéis.
Em Psicose, uma mulher foge após roubar US$ 40 mil na expectativa de começar uma vida nova com o namorado. Escapando no meio de uma tempestade, ela para em um hotel para passar a noite, local onde ela conhece um homem misterioso que tem uma relação conturbada com a mãe. Mas o que parece ser uma simples estadia logo se transforma em uma verdadeira noite de terror.
Psicose está disponível para streaming no Globoplay e Telecine, e para compra ou aluguel no Prime Video e Apple TV.
O Bebê de Rosemary
Mais um filme de terror raiz que influenciou o gênero na década de 1960 foi O Bebê de Rosemary. Estrelado por Mia Farrow (O Grande Gatsby) e John Cassavetes (Uma Mulher sob Influência), o longa é inspirado no livro homônimo do escritor Ira Levin e entrou para a história do cinema falando sobre uma gravidez perturbadora.
Na trama, acompanhamos a jornada de um casal que se muda para um prédio um tanto quanto estranho. Lá, a mulher, que está grávida, começa a duvidar da própria sanidade, suspeitando que algo terrível está acontecendo no edifício e que pode ameaçar a vida do filho que está gestando.
O Bebê de Rosemary está disponível para streaming no Paramount+ e para compra ou aluguel no Google Play e Apple TV.
O Exorcista
Não precisa nem ter assistido ao filme O Exorcista para conhecer o rosto da garotinha endemoniada que protagonizou diversos momentos icônicos de uma das maiores obras-primas do terror. Dirigido por William Friedkin (Operação França), o longa é certamente uma das produções mais assustadoras de todos os tempos, assombrando muita gente até os dias de hoje com uma perturbadora história de possessão demoníaca.
A história acompanha uma mãe que está certa de que sua filha de 12 anos está possuída por um demônio depois da garota mudar completamente de comportamento. Determinada a salvar a filha do mal, a única esperança da mãe está nas mãos de dois padres, que embarcam na missão de performar um antigo ritual de exorcismo.
O Exorcista está disponível para streaming na HBO Max e para compra ou aluguel no Prime Video, Apple TV e Google Play.
Halloween: A Noite do Terror
Um dos slashers mais influentes de todos os tempos, Halloween: A Noite do Terror é aquele tipo de filme que não pode faltar na sua maratona anual de Dia das Bruxas. Clássico da filmografia de John Carpenter (O Enigma de Outro Mundo), Halloween foi um marco na carreira de Jamie Lee Curtis (Sexta-Feira Muito Louca) e ainda nos apresentou a Michael Myers, um dos assassinos mais icônicos do cinema.
Situado durante as comemorações de Halloween, o filme acompanha Myers 15 anos depois dele ter assassinado sua irmã numa noite de Dia das Bruxas, em 1963. Foragido do hospital psiquiátrico em que vivia sob vigilância, Michael retorna à sua cidade de origem, partindo em busca de novas vítimas.
Halloween: A Noite do Terror está disponível para streaming no Looke.
A Hora do Pesadelo
Clássico oitentista, A Hora do Pesadelo usou o mundo dos sonhos para contar uma história horripilante que assusta até os dias de hoje. O longa foi um marco na carreira do diretor Wes Craven (Pânico) e emplacou na cultura pop um grande ícone do terror: Freddy Krueger.
Em A Hora do Pesadelo, um grupo de adolescentes começa a ser assombrado por pesadelos em que são atacados por um homem deformado com garras de aço. Com crimes acontecendo na vida real, os jovens se unem para investigar o que está acontecendo, descobrindo um segredo terrível envolvendo uma história de vingança.
A Hora do Pesadelo está disponível para streaming na HBO Max e para compra ou aluguel no Prime Video, Apple TV e Google Play.
Um Concorde operado pela Air France caiu em Gonesse, nos arredores de Paris, apenas 1 minuto e 28 segundos após a decolagem em 25 de julho de 2000, matando todas as 113 pessoas a bordo. Passados 25 anos, o ocorrido se tornou um marco na história da aviação, que acelerou o fim das operações comerciais do único avião comercial capaz de alcançar velocidade supersônica.
Não é exagero: a aeronave chegava à velocidade do som ao nível do mar e podia completar o trajeto entre Londres e Nova York em apenas três horas e meia — aliás, o trajeto já chegou a ser percorrido no tempo recorde de duas horas e 52 minutos.
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Agora, voltemos ao voo 4590, que partiu do Aeroporto Charles de Gaulle às 16h42 no horário local com destino a Nova York.
Concorde da British Airways (British Airways Concorde)
Naquele dia, uma lâmina de titânio de 43 cm se soltou de um avião DC-10, da Continental Airlines, e ficou na pista. Quando o pneu do trem principal esquerdo passou pelo objeto, explodiu.
Os destroços foram disparados a quase 500 km/h contra a parte de baixo da asa esquerda do avião, e um deles atingiu e perfurou o tanque de combustível número 5, que estava cheio. Com o impacto, a sobrepressão do componente chegou a 200 bar, sendo suficiente para romper o tanque e levar a um vazamento de combustível.
Acidente com o Concorde
Com o vazamento em alta pressão somado a faíscas elétricas ou calor dos motores, a combustão foi quase imediata. Os sistemas do Concorde registraram a falha no motor 2º e o controle de tráfego aéreo alertou a tripulação sobre as chamas na asa esquerda. O avião continuou a decolagemcom potência reduzida.
O Concorde não atingiu a altitude e velocidade necessárias para o voo e, após 61 segundos, seu motor nº 1 perdeu potência. Com centro de gravidade deslocado, a aeronave não conseguiu manter a sustentação e colidiu com um hotel às 16h43. Além dos passageiros e tripulantes, quatro pessoas em solo morreram.
O relatório final da investigação apontou que o acidente foi resultado de uma série de falhas, a começar pela presença do detrito na pista. O episódio também revelou vulnerabilidades no projeto do Concorde, como a falta de proteção adequada contra rupturas nos tanques de combustível.
Após o acidente, toda a frota foi temporariamenterecolhida por um ano. As operações foram retomadas em novembro de 2001, mas o alto custo operacional combinado aos atentados do 11 de setembro, nos Estados Unidos, ajudaram a levar o Concorde à sua aposentadoria definitiva em outubro de 2003.
O debate acerca de 8 GB de memória de placa de vídeo tem se tornando cada vez mais recorrente, ganhando força nas duas últimas gerações de GPUs da AMD, NVIDIA e Intel. Essa é uma quantidade comumente vista no segmento mainstream e até de entrada, ou seja, entre as placas de vídeo mais baratas e mais procuradas pela maior parte dos PC gamers.
Há 12 anos, o mercado de placas de vídeo recebeu a primeira GPU com 8 GB de memória: a AMD Radeon R9 290X. Na época, a tecnologia usada era GDDR5, padrão que já estava no mercado há 5 anos, mesma quantidade de tempo anterior à chegada do padrão GDDR6 usado até hoje nas Radeon RX 9000 e GeForce RTX 5050.
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Algums fabricantes, como a Sapphire, lançaram a Radeon R9 290X com 8 GB (Imagem: TechPowerUp)
Em 2013, GPUs mainstream eram equipadas com 2 GB e modelos high-end tinham 3 GB, como a GTX 780 e R9 280 e a própria R9 290X padrão tinha 4 GB. Ou seja, os 8 GB dessa GPU eram muito fora da curva. Avançando mais no tempo, em 2019, tivemos a GeForce RTX 2080 Ti com 11 GB e o modelo base com 8 GB. Daí em diante, essa quantidade de VRAM começou a se tornar mais comum.
A partir das RTX 30 e RX 6000, 8 GB passaram a ser a quantidade voltada para o segmento mainstream (alguns até chamam de entrada pela falta de GPUs mais básicas). Por isso, a RTX 3060 e a RX 6600 chegaram com essa quantidade de memória de vídeo. Desde então, a abordagem tem sido a mesma e a RTX 5060 e RX 9060 XT contam com 8 GB, embora existam variantes com o dobro de VRAM.
Marketing sobre GPUs com 8 GB em 1080p
A geração das GeForce RTX 40 e Radeon RX 7000 viu a abordagem continuar a mesma no segmento mainstream. Mas quem não gostou foram os PC gamers que investem nesse nível de GPU — a maioria, diga-se de passagem. As reclamações sobre a capacidade dessas placas de vídeo com 8 GB, principalmente com os jogos cada vez mais pesados, se amontoaram em fóruns e redes sociais.
Placa de vídeo forte, como a RTX 5060 Ti, pode ser limitada pelos 8 GB (Imagem: MSI/Divulgação)
A AMD ainda lançou uma RX 7600 XT com 16 GB, capaz de entregar mais desempenho em jogos que sufocam os 8 GB da versão base, algo comprovado por diversos testes, incluindo o nosso que mostra a GPU superando a rival RTX 4060 de 8 GB em jogos em que a NVIDIA costuma ter mais força.
Recentemente, ao anunciar as Radeon RX 9000, a AMD afirmou que 8 GB de VRAM eram suficientes e que existia demanda por esse nível de placa de vídeo. Mas não é bem isso que relatórios de vendas têm mostrado, com muitas GPUs de 8 GB pegando poeira nas prateleiras.
Considerações importantes
Rodamos diferentes jogos pesados na resolução 1920 x 1080, a popular Full HD, em diferentes presets gráficos, para mostrar a exigência a nível de memória de vídeo. Não usamos uma GPU de 8 GB, fomos além: decidimos rodar os testes com uma GeForce RTX 5070, uma placa de vídeo com 12 GB de VRAM e overkill para os jogos mais pesados em 1080p.
Nossa escolha é para mostrar até onde vai o consumo de memória de vídeodos jogos quando existe folga no sistema. Alerta de spoiler: a maioria dos jogos ficou acima de 8 GB, até com preset gráfico no mínimo. Isso nos mostra o quanto o sistema e driver têm que se virar para fazer caber o jogo, entre outras tarefas visuais do Windows, dentro dessa quantidade de VRAM.
Não focamos em desempenho, já que uma RTX 5070 não é uma GPU para quem busca jogar nessa resolução e apresentamos abaixo somente o consumo máximo e constante de VRAM. Falando nisso, é importante ressaltar que o consumo de memória de uma GPU oscila durante o tempo todo em um jogo. Isso significa que em alguns momentos ao rodar um game, o consumo fica abaixo do que registramos (geralmente menos 500 MB), ou tem picos máximos maiores, mas bem rápidos.
Os 12 GB da RTX 5070 podem ser apertados pelos jogos mais pesados em 1080 também (Foto: Raphael Giannotti/Canaltech)
Além disso, é importante avisar que não usamos ray tracing, já que placas de vídeo para 1080p não foram feitas para esse tipo de recurso gráfico, sendo viável somente usando upscaling e gerador de quadros, tecnologias que ficaram de lado em nossos testes, para mostrar o desempenho “cru” da GPU.
8 GB vs. jogos em Full HD
E vamos ao que interessa. Escolhemos God of War Ragnarok, Cyberpunk 2077, Alan Wake 2, Horizon Forbidden West, Hellblade 2 e Doom: The Dark Ages, jogos com forte apelo gráfico, com diferentes perfis (linear, mundo aberto, com velocidade etc.).
God of War Ragnarok
A segunda aventura de Kratos e Atreus tem visuais belíssimos, trechos lineares e outros com regiões mais abertas. Esse é o jogo mais acessível de nossa bateria de testes, oscilando entre 6,3 e 8,3 GB de VRAM com os presets mínimo e máximo, respectivamente.
Vale notar que, ao entrar nos portais para transitar entre mundos, aquele trecho da árvore é extremamente pesado, aumento o consumo máximo em 1 GB em relação a um segundo anterior fora dessa área. Ou seja, jogando no médio, o consumo passa de 8 GB e isso causará quedas de FPS e engasgos momentâneos, já que e uma área de carregamento de cenário.
Consumo de VRAM em God of War Ragnarok em 1080p (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)
Alan Wake 2
Não é segredo, a essa altura, que Alan Wake 2 é cruel com placas de vídeo mais fracas. Em termos de memória de vídeo, o jogo da Remedy não perdoa. O menor consumo é 7,9 GB, que até cabe em 8 GB com certo limite, mas ao custo da possibilidade de ter texturas borradas e sem detalhes.
Consumo de VRAM em Alan Wake 2 em 1080p (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)
Nos outros dois presets acima, o consumo é acima de 10 GB e não varia entre alto e médio. Ou seja, para uma RTX 9060 XT e RTX 5060, que têm capacidade de lidar bem com o jogo, os 8 GB de VRAM seriam um fator limitante.
Hellblade 2
Hellblade 2 é outro jogo que precisa de mais de 8 GB para funcionar bem e não comprometer o desempenho com o estrangulamento de VRAM. Em todos os presets, o jogo precisa de mais do que a quantidade abordada aqui. Porém não é muito mais, algo entre 300 e 500 MB nos preset baixo e médio, sendo até possível jogar em uma GPU com 8 GB, tendo em mente as consequências da falta de memória de vídeo.
Consumo de VRAM em Hellblade 2 em 1080p (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)
Durante as cutscenes, Hellblade 2 exige cerca de 500 MB mais de VRAM. Como esse jogo tem cutscenes quase o tempo todo, isso é algo a ser considerado, já que se o gameplay estourar os 8 GB, a situação ficará pior durante as cenas, com quedas visíveis de FPS.
Cyberpunk 2077
Esse não é um jogo novo, foi feito pensado em GPUs com quantidade de VRAM menor por conta da época, mas com tantas correções, a situação mudou consideravelmente. Cyberpunk 2077 é mais um jogo que exige bastante da memória da placa de vídeo. Como esse é um jogo de mundo aberto, o consumo oscila bastante.
Consumo de VRAM em Cyberpunk 2077 em 1080p (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)
Mesmo no preset médio, uma RTX 5060 ou RX 9060 XT da vida vão passar um sufoco pela falta de memória. Somente com os gráficos no mínimo é que existe uma certa folga, com o consumo máximo em 7,4 GB.
Horizon Forbidden West
Esse é um jogo difícil de gerar uma métrica adequada sobre consumo de VRAM por conta do tamanho de seu mapa e não só isso, já que são cenários que mudam bastante, alterando consideravelmente o consumo de memória de vídeo.
No mapa da DLC de Horizon Forbidden West, notamos o maior consumo passando de 11 GB e quase colocando a RTX 5070 em apuros mesmo em 1080p. Em todos os presets, o consumo de VRAM ficou acima de 8 GB, mesmo no muito baixo, com gráficos bem feios. Mas, lembrando, registramos esse nível de consumo na região mais pesada e existem outras áreas mais leves, especialmente ambientes fechados.
Consumo de VRAM em Horizon Forbidden West em 1080p (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)
Doom: The Dark Ages
Saindo do realismo gráfico e focando em velocidade, muita movimentação e carregamento de assets diferentes a todo tempo, temos o Doom: The Dark Ages, que também é um jogo muito bonito. Apesar de ser um jogo mais simples em comparação com os outros em termos de complexidade gráfica, o game da id Software sempre exige mais de 8 GB.
Ele é mais um título que não tem muita variação de consumo nos presets mais baixos. Na verdade, curiosamente, Doom: The Dark Ages tem uma variação no uso de memória de vídeo menor do que os outros jogos, mesmo com a velocidade do gameplay e mudança constante de cenário.
Consumo de VRAM em Doom: The Dark Ages em 1080p (Imagem: Raphael Giannotti/Canaltech)
GPUs com 8 GB já estão comprometidas?
Não, ainda não. É possível jogar os games mais pesados, como esses que testamos, em preset gráficos mais modestos, a maioria no médio, tendo em mente que podem acontecer algumas quedas de FPS por conta do limite da VRAM.
Jogos de anos atrás, mesmo os mais pesados para suas épocas, como Red Dead Redemption 2, Batman Arkham Knight, The Witcher 3, entre vários outros, não ameaçam os 8 GB de memória das placas de vídeo. Jogos mais simples, como AA e indies, ou ainda esports, nem precisamos mencionar, já que eles são ainda mais leves.
Porém, é valido ressaltar que, com a evolução da tecnologia, maior apelo ao realismo gráfico em jogos AAA, dá para imaginarmos que placas de vídeo com 8 GB podem passar ainda mais sufoco em poucos anos. Se os casos extremos que chegam perto de encher 12 GB, mesmo em 1080p, se tornarem comum em um futuro próximo, aí será o fim das placas de vídeo com 8 GB de VRAM.
O dia 2 de agosto de 2027 será especial em diversas regiões do planeta devido ao que está sendo chamado de “eclipse do século”. Nessa data, a Lua vai bloquear completamente o Sol por até 6 minutos e 22 segundos — mas não o mundo todo, você vai precisar viajar para viver isso.
O fenômeno proporcionará o maior período de escuridão observado em terra firme durante o século XXI. Países como Egito, ArábiaSaudita, Espanha e Marrocos se destacam entre os que ficarão no escuro por alguns minutos. As regiões que terão os maiores períodos de sombra ao longo do dia devem atrair turistas do mundo inteiro interessados em assistir ao evento histórico.
A seguir, confira 10 lugares únicos para curtir o eclipse do século.
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1. Aton – Egito
Tour oferece experiência ela histórica cidade de Aton (Reprodução/Wikimedia Commons)
Combine o eclipse com um passeio por uma cidade construída durante o reinado de Akhenaton.Aton foi descoberta em 2020 pelo arqueólogo ZahiHawass, e a viagem oferecida pela agência archaeologicalpaths.com no período do eclipse inclui a visita à “cidade dourada perdida”.
2. Praia de Chaffar – Tunísia
Viagem conta com passeio por Mos Espa. onde foram gravadas cenas de Star Wars (Reprodução/Wikimedia Commons)
A observação do eclipsesolartotal em agosto de 2027 é apenas um dos destaques do tour promovido na Tunísia pela astro-trails.com. A viagem inclui também visitas às medinas de Túnis e Kairouan, além de cenários da saga “Star Wars” em MosEspa, no deserto do Saara.
3. Gibraltar – Reino Unido
Visualização do eclipse no rochedo de Gibraltar pode ter a companhia de macacos-de-gibraltar (Reprodução/Domínio Público)
Outra opção para acompanhar o maior eclipse dos últimos 87 anos é o Rochedo de Gibraltar, território ultramarino do Reino Unido na ponta da PenínsulaIbérica. De lá, será possível ver a sombra sobre a entrada ocidental do MarMediterrâneo — com a companhia dos famosos macacos-de-gibraltar. Passeios e acomodações estão no site para turistas gibraltar-eclipse.com.
4. Jidá – Arábia Saudita
Experiência na Arábia Saudita inclui passeios por Jidá e Meca (Flickr/Aditya Prabaswara)
A experiência oferecida pela saudibirding.com inclui passeios por Jidá e Meca, com foco na observação de aves endêmicas do sudoeste do país. O eclipse será observado a partir de um resort à beira do MarVermelho.
5. Oásis de Bahariya – Egito
Viagem de 10 dias passa por Cairo, desertos e conta com visita a tumbas, pirâmides e “múmias douradas” (Unsplash/Amira Shawky)
A agência Beluga Reisen oferece uma viagem de 10 dias em solareclipseegypt.com passando pelo Cairo e pelos desertos Branco e Negro, com visitas a pirâmides, tumbas e às chamadas “múmias douradas”. O eclipse será visto de um hotel no Oásis de Bahariya.
6. M’diq – Marrocos
Tour pela Espanha e pelo Marrocos tem observação do eclipse na cidade marroquina de M’diq (FlickrYassine Abbadi)
Com início no sul da Espanha, passando por Madri e Sevilha, o tour da travelleaders.com cruza o Estreito de Gibraltar até o norte do Marrocos. A cidade de M’diq será o ponto de observação do eclipse.
7. Tânger – Marrocos
Além do eclipe, tour oferece passeios por cidades como Marrakesh e Casablanca (Tânger/Raúl Cacho Oses)
Outra opção no Marrocos é a cidade costeira de Tânger. A viagem de 14 dias da travelquesttours.com inclui paradas em cidades históricas como Casablanca e Marrakech, com destaque para a observação do eclipse solar total.
8. Andaluzia – Espanha
Andaluzia é uma das regiões que mais atrai turistas na Espanha (Unsplash/Henrique Ferreira)
A backcountryjourneys.com promove um workshop fotográfico pela região espanhola da Andaluzia. O destaque é a possibilidade de registrar o eclipse na cidade de Almazán, na província de Sória.
9. Oásis de Siuá – Egito
Cairo, Alexandria e El Alamein também fazer parte da viagem com foco na visualização do eclipse (Flickr/sabamonin)
Em uma expedição de nove dias organizada pela astro-trails.com, o Oásis de Siuá — localizado no Deserto Ocidental egípcio — será o ponto principal de observação do eclipse. O roteiro inclui ainda visitas ao Cairo, Alexandria e El Alamein.
10. Resorts no Mar Vermelho – Egito
Resorts no sul da costa egípcia do Mar Vermelho oferecem experiências de observação do eclipse (Reprodução/Beluga Reisen)
O sul da costa egípcia doMarVermelho também oferecerá excelente visibilidade do eclipse. Diversos resorts da rede Red Sea Diving Safari já disponibilizam hospedagens para o evento, com reservas abertas via Beluga Reisen em solareclipseegypt.com.
Curtiu? Já manda para os seus amigos e planeje esse momento!
Os esportes também tem espaço no meio das famosas animações japonesas, popularmente conhecidas como animes. Embora o formato seja mais conhecido por explorar histórias com universos mágicos ou lutas absurdas, existe um lado dos animes que está recheado de produções que acompanham personagens esportistas que praticam as mais variadas modalidades que você poderia imaginar. Muitas emocionam até mesmo quem não curte acompanhar essas competições na vida real.
Provando que nem só de lutinha os animes são feitos, o Canaltech selecionou 5 animes de esporte que vão despertar o seu espírito esportivo, mesmo que você não goste de competições na vida real. Confira!
Haikyu!!
Hajime no Ippo
Yuri!!! on Ice
Blue Lock
The Prince of Tennis
Haikyu!!
Impossível falar de animes sobre esportes sem mencionar Haikyu!!. Com quatro temporadas, a animação japonesa é considerada por muita gente uma das melhores do gênero até hoje graças às emocionantes partidas de vôlei da trama.
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Inspirado no querido mangá homônimo, Haikyu!! acompanha a jornada de Shoyo Hinata, um garoto que se apaixona por vôlei depois de assistir a um jogo na televisão. Empolgado, ele decide investir no esporte, mesmo tendo uma baixa estatura para as exigências da modalidade, treinando intensamente para seguir os passos de seu grande ídolo no voleibol.
Haikyu!! está disponível para streaming na Crunchyroll, Netflix e HBO Max.
Hajime no Ippo
Hajime no Ippo é aquele tipo de anime que vai emocionar até mesmo quem nunca acompanhou uma luta de boxe. Inspirado no mangá de George Morikawa, a série animada acompanha a história de Ippo Makunouchi, um jovem tímido de 16 anos que sofre bullying na escola.
Até que, certo dia, ele conhece um boxeador profissional que lhe apresenta o mundo da luta, embarcando em um intenso treinamento no esporte que muda totalmente sua vida e o coloca em disputas emocionantes no ringue.
Hajime no Ippo está disponível na Netflix.
Yuri!!! on Ice
Se você é aquele tipo de espectador de Jogos Olímpicos que adora acompanhar as competições de patinação artística, o anime Yuri!!! on Ice é a pedida perfeita. Extremamente elogiada pelos otakus que a assistiram, a série animada chamou atenção na época de sua exibição pela maneira como incluiu na trama relações amorosas entre pessoas do mesmo sexo.
Na trama, acompanhamos a jornada do patinador Yuri Katsuki, que está tentando se recuperar de uma derrota traumática na principal competição de patinação artística do Japão. Até que ele conhece Viktor Nikiforov, um campeão russo que se torna treinador de Yuri. Juntos, eles embarcam em uma jornada de autodescoberta pessoal e dentro do próprio esporte para superar seus limites.
Yuri!!! on Ice está disponível para streaming na Crunchyroll.
Blue Lock
Adaptação do mangá homônimo de Muneyuki Kaneshiro, Blue Lock foi o anime responsável por despertar o interesse de muita gente por futebol graças ao emocionante desenvolvimento da trama.
A história acompanha o jovem Isagi Yoichi, que quer se tornar o maior atacante do mundo e ganhar a Copa do Mundo jogando pelo Japão depois de uma vergonhosa derrota do país. Para ajudar a seleção a dar a volta por cima, a confederação japonesa decide reunir 300 atacantes de base em um centro de treinamento na tentativa de criar um artilheiro no esporte.
Blue Lock está disponível para streaming na Crunchyroll.
The Prince of Tennis
Como o título já sugere, o anime The Prince of Tennis vai empolgar quem gosta de acompanhar partidas de tênis. Inspirada no mangá homônimo, a produção conta a história de Echizen Ryouma, um jovem prodígio do esporte que entra em uma escola particular cujo clube de tênis é tido como um dos melhores do Japão.
Ao lado de seus colegas, Ryouma embarca em um intenso treinamento para tentar vencer o Torneio Nacional de Tênis, após ser escolhido como representante da escola na competição. Mas as coisas não são tão fáceis assim, pois, além de enfrentar a disputa na quadra, ele também precisa lidar com as expectativas do pai, um antigo jogador de tênis profissional.
The Prince of Tennis está disponível para streaming na Crunchyroll.
Um caminhão está transportando uma carga de 800 toneladas entre São Paulo e Rio de Janeiro. Com 59 eixos comerciais, a megacarreta partiu de Guarulhos (SP) rumo ao porto de Itaguaí (RJ) e chamou a atenção tanto por suas dimensões colossais quanto pelo custo do trajeto: vai ser necessário desembolsar quase R$ 3 mil em pedágios, segundo levantamento da Vale 360 News.
O valor cobrado em praças de pedágio é calculado com base na quantidade de eixos do veículo. Segundo as estimativas, os pedágios de cada ponto devem custar aproximadamente:
Arujá (SP): R$ 259,60;
Guararema (SP): R$ 259,60;
Jacareí (SP): R$ 466,10;
Moreira César (SP): R$ 967,60;
Itatiaia (RJ): R$ 831,90.
Portanto, o custo total dos pedágios seria próximo de R$ 2.784,80. No momento, a mega carreta segue parada desde o último deslocamento, ocorrido em 24 de julho, e deve seguir viagem na próxima semana. Após cruzar a rodovia, a carga segue até o porto de Itaguaí, onde foi embarcada rumo à Arábia Saudita.
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Carga especial
Tal carga especial é um transformador, que exigiu o transporte por um conjunto com 135 m de comprimento, 6 m de altura e 800 toneladas.
Segundo a concessionária CCR RioSP, este é o maior conjunto transportador e carga que já transitaram pela rodovia Presidente Dutra.
Por conta do porte, o deslocamento exigiu escolta especializada, apoio técnico e logística detalhada, com trechos feitos em baixa velocidade para garantir a segurança na via.
Devido às dimensões, o comboio ocupou até duas faixas de rolagem simultaneamente. Assim, a CCR RioSp precisou emitir alertas de atenção aos motoristas que utilizaram a estrada nesse período.
Um celular cuja bateria acaba rapidamente é frustrante – mas muitas vezes, também é evitável. Algumas configurações que parecem inofensivas podem, na verdade, drenar a carga mais rápido do que você imagina. A pior parte é que esse é um problema silencioso que, na maioria das vezes, não chega a ser óbvio.
Controle de localização é mais importante que desativar Wi‑Fi e Bluetooth
Aplicativos em segundo plano
1. Always-On Display: prático, mas faminto por energia
O Always-On Display (AOD) é um dos principais vilões do seu celular em termos de consumo de energia. Embora prático para consultar hora e notificações rapidamente, manter pixels ativos o tempo todo pode fazer a bateria cair até quatro vezes mais rápido!
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Até mesmo em celulares com tela AMOLED, que oferece uma eficiência energética aprimorada, o recurso consome cerca de 6% da carga em apenas oito horas de uso contínuo.
Desligar esse modo pode render várias horas extras de uso diário, principalmente se o celular já estiver no limite.
O Always on Display é um dos principais inimigos da sua bateria (Divulgação/Apple)
2. Tela acesa para notificações
Ao ativar esse modo, a cada nova notificação o celular acende a tela para exibir a informação — e isso se repete dezenas ou centenas de vezes por dia.
A função de acender ao toque, apesar de útil, pode comprometer bastante a bateria. No iPhone, a detecção de tela virada para baixo (Facedown Detection) evita que a luz acenda desnecessariamente.
Já no Android, reduzir o tempo de desligamento da tela, ajustar o brilho e ativar o modo escuro também ajudam a economizar energia ao longo do dia.
3. Alta taxa de atualização e resolução exagerada
Celulares com tela de 120 Hz ou mais entregam uma experiência fluida, mas cobram seu preço em consumo energético. Reduzir para 60 Hz em situações rotineiras, como navegação e mensagens, já ajuda bastante.
Você só deve se preocupar com isso se a tela do seu aparelho não for LTPO, tecnologia que faz esse ajuste da frequência automaticamente conforme o conteúdo da tela.
O mesmo vale para a resolução: muitos aparelhos oferecem resolução Quad HD+, que exige mais da GPU. Reverter para Full HD ainda mantém boa qualidade de imagem e oferece ganho em autonomia.
4. Controle de localização é mais importante que desativar Wi‑Fi e Bluetooth
Embora desligar Wi‑Fi e Bluetooth possa reduzir ligeiramente o consumo de bateria, o impacto real é pequeno se comparado ao uso constante do GPS. O que realmente faz diferença é revisar quais aplicativos têm acesso à sua localização.
Muitos continuam rastreando sua posição mesmo quando não há necessidade. O ideal é limitar a permissão de localização apenas para quando o app estiver em uso — ou, melhor ainda, negar o acesso a apps que não precisam saber onde você está.
Essa é uma medida muito mais eficaz para preservar bateria e proteger sua privacidade.
Controle bem os apps que podem acessar sua localização para evitar usar o GPS desnecessariamente (Pexels/RDNE Stock project)
5. Aplicativos em segundo plano
Muitos aplicativos continuam ativos mesmo quando você não está usando. Redes sociais, apps de mensagens e serviços de e-mail costumam checar dados, enviar notificações e atualizar conteúdo em segundo plano.
Isso impacta diretamente a autonomia do aparelho. No Android, é possível restringir esses processos nas configurações de bateria. Já no iPhone, desativar a atualização em segundo plano (Background App Refresh) faz uma diferença considerável.
Com os atuais valores da gasolina e do etanol no Brasil, o Gás Natural Veicular (GNV) ainda chama a atenção de motoristas que buscam economizar no dia a dia. O combustível, que foi bastante popular nos anos 2000, ainda é muito utilizado no Rio de Janeiro e em alguns estados do Nordeste, mas perdeu espaço em outras regiões do país, muito por conta da eletrificação da frota.
Além da crescente demanda por carros elétricos e híbridos, porém, há outros pontos que pesam na hora de escolher se ainda vale a pena usar GNV no carro em pleno 2025. Você conhece eles? Então, vem que o CT Auto te conta tudo sobre a utilização do GNV.
O gás ainda compensa?
O principal argumento a favor do GNV continua sendo o custo por quilômetro rodado. O metro cúbico do gás custa, em média, cerca de R$ 4,50 (R$ 4,30-4,80) — valor inferior ao da gasolina (R$ 6,00) e do etanol (R$ 4,00). Em estados como o Rio de Janeiro, a diferença é ainda maior: lá, o gás pode custar menos da metade do preço da gasolina, permitindo economia de até 60% para quem percorre longas distâncias.
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Para visualizar melhor, um cálculo simples mostra o impacto na prática. Por aqui, levamos em conta um consumo médio na estrada de 12 km/l na gasolina, 8,5 km/l no etanol e 14 km/m³ no GNV em uma viagem de aproximadamente 430 km entre São Paulo e Rio de Janeiro:
Gasolina: gasto médio de R$ 214,80
Etanol: gasto médio de R$ 202,40
GNV: gasto médio de R$ 138
Ou seja, a economia com o gás pode chegar até a R$ 77 por viagem nesse trajeto. Para motoristas de aplicativo ou quem roda acima de 3.000 km por mês, o retorno do investimento no kit gás pode acontecer em menos de 12 meses.
Cilindro de gás ocupa praticamente o porta-malas completo deste Chevrolet Onix (Detran-AM/Reprodução)
Instalação do kit gás
O kit GNV continua sendo o principal obstáculo para quem considera a conversão. O valor médio varia de R$ 3 mil a R$ 7 mil, dependendo do modelo do carro e do tipo de tecnologia utilizada (kits de quinta geração são mais caros, mas oferecem maior eficiência).
Além do gasto inicial, a instalação precisa ser feita em oficinas credenciadas pelo Inmetro, e o veículo passa a exigir inspeções anuais para manter a certificação de segurança. É importante incluir esses custos no cálculo para saber se o investimento realmente compensa no seu caso.
Perda de espaço e potência
Outro ponto que pesa na decisão é a parte prática. O cilindro ocupa boa parte do porta-malas, reduzindo a capacidade de bagagem — algo que pode incomodar quem costuma viajar com a família. Além disso, mesmo com kits modernos, há uma perda de potência que pode variar de 3% a 20%, dependendo do motor e da calibração do sistema.
Por isso, é desaconselhado o uso do GNV em carros com motor 1.0 aspirado, já que a queda de desempenho tende a ser mais perceptível nesse tipo de veículo.
Fiat Grand Siena Tetrafuel foi um dos poucos carros de produção a vir de fábrica com kit GNV (Fiat/Divulgação)
Benefícios fiscais
Em alguns estados, a conversão para GNV garante incentivos adicionais. No Rio de Janeiro, por exemplo, o IPVA de veículos a gás é de 1,5%, contra 4% dos modelos a combustão convencional. Essa diferença reduz o custo anual do carro e ajuda a acelerar o retorno do investimento.
Por outro lado, a disponibilidade de postos de GNV ainda não é uniforme em todo o Brasil. Cidades de médio porte, como o Guarujá (SP), com mais de 300 mil habitantes, ainda carecem de infraestrutura para abastecimento. Antes de instalar o kit, é essencial verificar se há postos próximos e se o preço do metro cúbico na sua região é competitivo.
Impacto ambiental reduzido
A queima do GNV emite menos dióxido de carbono e poluentes em comparação com gasolina ou diesel, o que contribui para uma menor pegada de carbono. Além disso, o gás é um combustível mais limpo, reduzindo o acúmulo de resíduos no motor e prolongando sua vida útil.
Porém, é necessário cuidados específicos, como revisões anuais do sistema de gás e manutenção preventiva para evitar vazamentos e manter a segurança.
Galões ficam no porta-malas, mas ainda sobra espaço para guardar diversas coisas (Fiat/Divulgação)
Mas, afinal, vale a pena?
A decisão de adotar o GNV em 2025 continua dependendo do perfil do motorista. Para quem roda muito, a economia com combustível e eventuais descontos fiscais podem compensar o investimento em um período de um a dois anos.
Já para quem usa o carro apenas para deslocamentos curtos ou esporádicos, o kit dificilmente se paga. A perda de espaço no porta-malas e a queda de potência acabam pesando mais do que a economia na bomba.
O GNV segue sendo uma boa alternativa para quem tem quilometragem alta e mora em regiões bem servidas por postos de abastecimento. Mas, para usos ocasionais, o investimento pode não fazer sentido — especialmente diante do custo inicial elevado e da necessidade de manutenção extra.
O Moto G75 chegou com a promessa de abalar o mercado de celulares intermediários, e até acabou sendo chamado por usuários na internet de “matador de intermediários”. Mas será mesmo que justifica esse apelido? Entenda a razão da fama e quais são as principais alternativas ao Moto G75 com preços até R$ 2000.00.
O Moto G75 é um aparelho que busca o equilíbrio e custo-benefício. Equipado com o processador Snapdragon 6 Gen 3, oferece desempenho eficiente para a maioria das tarefas cotidiano.
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Você não terá problemas com redes sociais, navegação e jogos mais leves. Contudo, se seu objetivo é rodar os games pesados no máximo ou usar o celular para tarefas altamente exigentes, é importante saber que o processador não acompanha mais novos como Snapdragon 7 ou 8.
A certificação IP68 garante resistência à água e poeira, enquanto o padrão militar (MIL-STD-810H), torna o Moto G75 mais robusto e preparado, resistente a quedas, condições adversas e usuários desastrados.
A bateria de 5.000 mAh é um padrão da Motorola, oferece boa autonomia e velocidade de carregamento de 30W. Já a tela, de 6.78 polegadas com 120Hz, é um IPS LCD. Apesar de não ser AMOLED, entrega uma ótima qualidade de imagem para a maioria dos usuários.
Mesmo que não o formato AMOLED seja preferência de muitos usuários, o IPS LCD do G75 é bastante funcional, especialmente em condições de luminosidade normal. A câmera principal de 50MP com estabilização óptica (OIS) e a capacidade de gravar em 4K oferecem boas fotos para a categoria.
A Samsung é uma das marcas mais fortes no segmento de intermediários no Brasil. Embora o Galaxy A56 geralmente tenha preços acima dos R$ 1.800, é possível encontrá-lo com preços mais em conta em promoções como no Canaltech Ofertas.
O smartphone conta com tela AMOLED de 6.7 polegadas e um processador Exynos 1580. Por mais que os chips Exynos não sejam os “favoritos” de parte dos usuários quando comparados com os modelos Snapdragon na linha “Galaxy S”, o Exynos 1580 do A56, em testes de desempenho puro, pode até superar o Snapdragon 6 Gen 3 do G75 em algumas tarefas, como gráficos.
O Galaxy A56 apresenta IP67 (um pouco menos resistente à água que o IP68 do G75) e sua bateria tem 5.000 mAh. A câmera principal é de 50MP, similar à do G75, mas conta com o recurso Circule para pesquisar que pode ser um diferencial para quem procura um recurso extra para pesquisas com mais agilidade.
No geral, o A56 entrega tela superior e desempenho de pico potencialmente maior, mas por um preço mais alto, o que faz o Moto G75 manter sua vantagem em custo-benefício.
Um modelo da Xiaomi não poderia ficar fora deste tipo de comparativo. O Poco X6 Pro, apesar de ser um modelo um pouco mais antigo, ainda é uma opção relevante.
Geralmente mais caro que o G75, com preço na casa dos R$ 2.200, o Poco X6 Pro aparece frequentemente em promoções.
Suas especificações são superiores em vários aspectos, como a tela AMOLED, processador Dimensity 8300 Ultra bem mais potente que o Snapdragon 6 Gen 3 do Moto G75. Seu armazenamento é mais rápido (UFS 4.0), a câmera principal é mais clara e o carregamento mais veloz.
O preço ainda é o fator decisivo na hora de escolher um celular intermediário. O Moto G75 se destaca como um dos aparelhos mais interessantes na faixa de R$ 1.500 a R$ 1.700 por oferecer um pacote equilibrado de resistência, bateria e desempenho para o uso diário, se tornando uma escolha atraente de um celular funcional e durável.
Existem modelos com telas AMOLED superiores, processadores mais potentes e câmeras com mais recursos, como Galaxy A56, entre outros. Contudo, vale o questionamento: se você está disposto a pagar cerca de R$ 400 ou mais por essas melhorias.
Caso seu orçamento seja limitado até R$ 1.700, o Moto G75 se mostra uma das melhores, senão a melhor, opção disponível.
A escolha do celular ideal depende do seu perfil de uso, ou seja, é importante definir exatamente o que você procura e quanto pode investir para fazer uma escolha certeira sem desperdícios.
Bastante tensos, com um tom de suspense que prende o espectador do início ao fim, os filmes sobre seitas são um nicho bastante explorado no cinema, que tendem a mostrar as particularidades de organizações com práticas quase sempre chocantes e controladoras.
Frequentemente com conotações religiosas ou filosóficas, essas tramas causam mais do que tudo choque e um alerta, mostrando também os perigos que qualquer tipo de fanatismo pode trazer para a vida de alguém.
Filmes sobre seitas
A fim de aprofundar mais o assunto e, de quebra, relembrar ótimas histórias envolvendo esses tipos de cultos, o Canaltech montou uma lista de 5 filmes sobre seitas que mostram o perigo do fanatismo e valem muito a pena assistir.
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Os títulos estão ordenados conforme seu ano de lançamento e trazem indicações se estão ou não disponíveis em plataformas de streaming no Brasil. Confira!
O Bebê de Rosemary (1968)
De Olhos Bem Fechados (1999)
O Mestre (2012)
O Convite (2015)
O Rebanho (2019)
1. O Bebê de Rosemary
Um clássico do cinema, O Bebê de Rosemary é um filme de terror psicológico escrito e dirigido por Roman Polanski. Baseado no livro de mesmo nome de Ira Levin, o longa-metragem conta a história de Rosemary (Mia Farrow), uma mulher que se muda para um estranho prédio, onde percebe que o marido fez um pacto com os bizarros moradores que moram ali para que ela carregue e de à luz ao filho de Satanás.
Inovador para a época, já que sua ameaça é menos explícita e mais sugestiva (o que torna tudo ainda mais horripilante), o título foi um arrasa-quarteirão exatamente pelos temas chocantes nos quais se debruçou, como o culto secreto satanista no qual Rosemary é envolvida e na manipulação que fazem de seu corpo.
O Bebê de Rosemary pode ser assistido no Paramount+.
2. De Olhos Bem Fechados
Baseado em um romance de Arthur Schinitzler, De Olhos Bem Fechados é um drama erótico lançado em 1999, que deu o que falar na época de seu lançamento. Com cenas de sexo intensas, o título conta a história de Bill (Tom Cruise), um homem que após ouvir de sua esposa Alice (Nicole Kidman) que ela seria capaz de largá-lo por outro, fica desnorteado, a ponto de entrar para uma misteriosa seita envolvendo sexo, poder e dinheiro.
Último filme dirigido por Stanley Kubrick, que também coescreveu a história, o longa apresenta uma sociedade secreta formada por códigos, vestimentas e rituais próprios, que ganha cada vez mais poder sobre Bill e Alice – que eventualmente também se envolve com o grupo. Além disso, suas verdadeiras motivações são motivo de discussão até hoje entre os fãs, que têm diferentes interpretações sobre o significado de seus eventos.
De Olhos Bem Fechados está disponível para compra e locação no iTunes.
3. O Mestre
Um filme de Paul Thomas Anderson, O Mestre é um drama psicológico de 2012, indicado a três estatuetas do Oscar. Considerado pela BBC um dos melhores filmes do século XXI, o título segue os passos de Freddie Quell (Joaquin Phoenix), um marinheiro que na tentativa de reconstruir sua vida após a Segunda Guerra Mundial, se vê completamente envolvido com A Causa, uma seita liderada pelo carismático Lancaster Dodd (Phillip Seymour Hoffman).
Embora ficcional, o longa possui muitas simetrias com a Cientologia, e se aprofunda nas crenças religiosas e filosóficas que os seguidores da Causa acreditam – como regressão a vidas passadas, purificação do espírito e domínio sobre as emoções e instintos. Além disso, o filme também faz um retrato bastante interessante das figuras que costumam estar à frente dessas seitas, quase sempre muito carismáticas e persuasivas.
O Mestre pode ser assistido no Prime Video.
4. O Convite
Filme lançado no SXSW, que teve um lançamento limitado nos cinemas, O Convite é um título de terror psicológico dirigido por Karyn Kusama em 2015. Definido pela própria diretora como uma metáfora da ansiedade, o longa gira em torno de um homem convidado para jantar na casa de sua ex-namorada com um grupo de velhos amigos e desconhecidos, que começa a suspeitar de que algo terrível está prestes a acontecer.
Com um clima de tensão constante, que angustia o público, o longa sugere cada vez mais que os convidados ali presente fazem parte de algum tipo de grupo com ideias extremistas e um tanto sinistras. Uma estranheza notada no comportamento e ações dos personagens, e que levanta debates sobre assuntos comuns nos títulos do gênero, como manipulação, isolamento e paranoia.
Atualmente, O Convite não está disponível em nenhuma plataforma de streaming.
5. O Rebanho
Coprodução entre os Estados Unidos, Irlanda e Bélgica, O Rebanho é um filme de 2019 dirigido por Małgorzata Szumowska. Mistura de drama, terror e suspense, o título conta a história de uma jovem nascida em uma seita formada apenas por mulheres, com a única exceção de seu líder, que começa a questionar os ensinamentos dele e de sua própria realidade.
Bastante chocante, o título gira em torno dessa jovem que, por viver em um complexo florestal remoto, não conhece nada além dos preceitos do culto. Seguindo ideias que assimilou desse líder messiânico a vida inteira, o longa explora a jornada da garota para entender o quão opressiva, violenta e problemática é a seita da qual faz parte.
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