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O que foi a placa Sega Model 1?

Com a ascensão dos consoles caseiros entre o fim dos anos 1980 e o início dos anos 1990, os fliperamas tinham um grande desafio em suas mãos. Manter os seus fãs e a lucratividade no mercado eram as grandes preocupações da indústria, principalmente com a mudança de preferências entre os jogadores. 

A Sega podia ter um pé nos videogames com o Master System e o Mega Drive, mas ela também produzia arcades e tecnologias de ponta, próprias para este nicho. E se ela não estava conseguindo uma vitória garantida em um deles, no outro a situação estava ainda mais complexa. 

Eles tinham a autoridade em jogos 3D (o primeiro jogo tridimensional dos fliperamas foi Subroc-3D, produzidos por eles), mas queriam algo superior que realmente chamasse a atenção dos gamers. E a resposta para isso surgiu na forma do Sega Model 1, um chip que revolucionou este mercado e abriu as portas para uma verdadeira experiência imersiva nas cabines.


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Nós do Canaltech apresentamos o que foi o verdadeiro coração tecnológico por trás da ascensão 3D dos arcades, assim como a sua importância dentro desta vertente da indústria gaming. Então trate de colocar a ficha, apertar o START que a viagem no tempo vai começar.

Imagem do Sega Model 1
Quem diria que este chip fosse o grande responsável pela ascensão dos jogos 3D nos fliperamas (Imagem: Divulgação/SEGA)

O nascimento da Sega Model 1

Por mais que recursos e gameplay chamassem a atenção, é inegável que o primeiro contato do público com qualquer jogo é baseado em seus gráficos. E com todos fissurados no potencial dos jogos 16-bit do SNES e Mega Drive, óbvio que qualquer experiência 3D chamaria a atenção do público.

A Sega já tinha alguns títulos com esta tecnologia, mas nenhum que realmente tivesse impactado o mercado como um todo. E eles precisavam disso, já que o mercado de fliperamas estava em risco e um “milagre tecnológico” não só era muito bem-vindo, como era uma das únicas saídas que eles tinham para sobreviver.

Sua equipe de desenvolvimento já trabalhava em uma placa que seria a mais poderosa presente nos arcades. O objetivo da Sega Model 1 (também chamada de CG Board) era alcançar a renderização de gráficos 3D de forma prática, algo extremamente trabalhoso e que exigia um hardware de qualidade ímpar para alcançar.

Imagem do Virtua Fighter
Virtua Fighter foi o primeiro jogo de luta 3D (Imagem: Divulgação/SEGA)

O time, que era composto por grandes profissionais deste mercado como Toshiyuki Kaji e Hiroshi Yagi, buscou diversas alternativas para dar vida ao “chip definitivo”. Tudo o que queriam era apresentar jogos que tivessem polígonos texturizados e a capacidade de processar cenários complexos em tempo real. Seria pedir muito, afinal de contas?

Neste caminho, o time produziu o jogo Virtua Racing para testar o Sega Model 1 e sua viabilidade. Inicialmente o game sequer tinha projeção de ser lançado comercialmente, mas o time se divertia tanto com ele que a companhia viu um grande potencial na experiência e acabou disponibilizando ele nos fliperamas. 

O chip foi lançado em agosto de 1992 e enfrentou alguns outros desafios — porém, todos eles foram responsáveis por aprimorar a experiência tanto da companhia quanto do público em seus futuros jogos. Além disso, é inegável o legado que deixou nos games, como o surgimento da linha de jogos “Virtua” e outras melhorias que se tornaram emblemáticas para os gamers.

Revolução 3D

Não foi apenas Virtua Racing que se tornou um sucesso entre os desenvolvedores e o público. Com o uso do Sega Model 1, o time de desenvolvimento dos arcades também trouxe o primeiro jogo de luta tridimensional da indústria gaming: Virtua Fighter.

Pois é, caros leitores, antes de Bloody Roar, Tekken e outros “fighter arena” sobrecarregarem os videogames durante os anos 1990, tivemos a presença de Akira Yuki e outros lendários lutadores nos fliperamas — conquistando uma grande parcela de fãs e apaixonados pelo mundo dos games.

Imagem de Virtua Fighter
Virtua Fighter andou para Tekken correr (Imagem: Reprodução/SEGA)

Este tipo de produção elevou ainda mais os padrões dentro dos fliperamas, o que gerou uma nova corrida. Se a Sega enfrentava a Guerra dos Consoles contra a Nintendo, nos arcades ela encarava uma disputa desenfreada pelo próximo “grande sucesso 3D” que ia virar a cabeça da criançada e dos jovens.

Porém, isso não se resumia apenas a gráficos. Se fosse, a companhia não teria durado muito — por mais que seja extremamente competente, até os dias atuais. Eles também apresentavam uma jogabilidade diferenciada, imagina poder desviar em um jogo de luta? Ou ter pistas e carros completamente reativos durante as experiências? Era inovação de ponta.

O Sega Model 1 modernizou o mercado de fliperamas, o que forçou outras companhias a investirem nesta mesma tecnologia. Konami, SNK, Capcom, Namco e diversas outras tiveram de adiantar diversos projetos para não ficarem para trás — o que gerou uma grande disputa pela atenção do público durante os anos 1990. 

Além disso, sua popularidade que abriu caminho para o público ver a qualidade dos jogos 3D que seriam apresentados nos consoles de mesa alguns anos depois. Se videogames como o PlayStation e o Nintendo 64 fizeram sucesso, foi graças à Sega ter testado antes o que dava certo (e o que não dava) com o público nesta época. 

Os jogos que definem o Sega Model 1

É importante mencionar que o Sega Model 1 foi criado como um “protótipo” e durou pouquíssimo tempo no mercado de fliperamas. Além de Virtua Racing e Virtua Fighter, apenas 2 outros games foram produzidos para trabalharem com este chip. Veja todos eles:

4. Virtua Fighter

Imagem de Virtua Fighter
Virtua Fighter ainda não morreu e a franquia segue em produção (Imagem: Divulgação/SEGA)

Foi o pioneiro dos jogos de luta 3D, apresentando personagens tridimensionais e uma arena em que podiam se movimentar livremente. Ele pavimentou o caminho para o subgênero “arena fighters”, que foi popularizado em títulos como Tekken, Bloody Roar e diversos outros.

3. Virtua Racing

Imagem de Virtua Racing
Virtua Racing inovou os jogos de corrida nos anos 1990 (Imagem: Reprodução/SEGA)

Outro grande pioneiro em um gênero, mas desta vez abriu as portas para os jogos de corrida 3D. Ele foi um dos primeiros a permitir que o jogador escolhesse qual seria a melhor câmera para jogar, com quatro opções (incluindo a que o jogador vê como é dentro do seu veículo).

2. Star Wars Arcade

Imagem de Star Wars Arcade
Star Wars Arcade trouxe um dos primeiros jogos de ação aérea em 3D (Imagem: Reprodução/SEGA)

Se vimos Ace Combat e outros grandes simuladores de voo hoje em dia, Star Wars Arcade é um dos responsáveis por apresentar como seria um jogo de ação aérea 3D ao público. Além de contar com um gameplay aclamado, ele tinha naves e personagens da franquia — o que atraiu muitos fãs nos anos 1990.

1. Wing War

Imagem de Wing War
Wing War permitia uma experiência cooperativa nos fliperamas (Imagem: Reprodução/SEGA)

O fliperama de Wing War era imersivo por si só, já que não contava apenas com os gráficos 3D dentro do jogo, mas também os assentos R360: que se movia para os lados e balançava conforme a ação acontecia na sua tela. Além disso, ele oferecia uma experiência cooperativa, com a possibilidade de contar com o apoio de um amigo ao seu lado.

O brilho do Model 1

Um dos pontos críticos do Sega Model 1 foi o alto custo para a sua produção, o que garantiu que ao menos 4 experiências fossem levadas ao público-geral e se tornassem um sucesso. Ainda que houvesse retorno, desenvolvedores e o time não queria manter os gastos em algo que era apenas um projeto.

Com a vantagem competitiva que eles alcançaram, a equipe de produção não demorou para trazer um sucessor — o Sega Model 2. Ele fazia tudo o que a anterior tinha de melhor, incluindo os gráficos 3D e ainda tinha um desempenho melhor, o que acabou gerando um sucesso maior nos arcades.

Para isso, a companhia contou com o apoio da General Electric Aerospace (que se tornou a agência espacial Lockheed Martin), com o desenvolvimento de um processador que não representasse um gasto tão expressivo. Se no antecessor tivemos Virtua Racing, aqui vimos Daytona USA, o jogo para fliperama mais vendido de toda a história.

Enquanto o arcade teve um curto período de vida, o seu legado foi extenso. O jogo Virtua Fighter, por exemplo, teve diversas sequências e retornará em um breve futuro — produzido pela Ryu Ga Gotoku, responsável pela franquia Yakuza e Judgment. 

 

Ficha técnica do Sega Model 1

Representando uma verdadeira revolução tridimensional, o Sega Model 1 tinha tudo para dar certo no mercado de arcades. Veja do que ele era feito e todo o potencial que ele apresentava para os seus jogos:

Especificações do Sega Model 1
Processador NEC V60 a 16 MHz
Co-processador Gráfico FPU Fujitsu TGP MB86233
CPU de Som Motorola 68000 a 10 MHz
Processador de Áudio 2 x Sega 315-5560 Custom 28 channel PCM
Timer de Som Yamaha YM3834 a 8MHz
Resolução de Tela 496 x 384 pixels
Profundidade de Cores 16-bit (65.536 núcleos)
Recursos Gráficos Flat shading, Diffuse reflection, Specular reflection, 2 camadas de scroll e Alpha blending
Curiosidades Técnicas 180 mil polígonos por segundo, 6.500 polígonos por quadro / Taxa de quadros de 60 FPS

Uma vida longa ao Sega Model 1

Ainda que a Sega logo produzisse o Model 2 e o Model 3, o Model 1 foi um verdadeiro divisor de águas na história dos videogames. Inovando em cada aspecto, ele popularizou a presença dos jogos 3D nos fliperamas e mostrou como eles deviam se portar perante o público.

Algo que era apenas um protótipo teve um lançamento ousado, dando a tração inicial para que o mercado de fliperamas sobrevivesse por um período maior. Seu período de vida foi curto, com apenas dois anos, mas o que ele começou viveu por muito tempo no carinho e amor dos fãs.

Você fez parte da revolução 3D e jogou Virtua Racing, Virtua Fighter ou qualquer outro título que tivesse sido produzido para o Sega Model 1? Compartilhe e nos conte as memórias que criou enquanto jogava com estes saudosos fliperamas.

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ST-One contrata para cargos em tecnologia com benefícios e home office

A ST-One está com vagas de emprego no modelo remoto ou híbrido na área de tecnologia, dados, automação e operações. Todas as oportunidades são para contratação CLT e oferecem benefícios como plano de saúde, vale-refeição e alimentação, Gympass e horário flexível. 

A empresa é brasileira, fundada em 2020 e especializada em Ciência de Dados para digitalização em diversos setores da indústria. A ST-One atende grandes marcas como ABInBev, Klabin e Pepsico, e exporta sua tecnologia para mais de 20 países.

As vagas são para os seguintes cargos:


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  • Gerente de Customer Success (remoto);
  • Data Analyst (remoto);
  • Analista de Operações de Growth (híbrido);
  • Coordenador de Automação (híbrido).

Para os cargos no modelo híbrido, o expediente é em Curitiba, capital do estado do Paraná.

Como se inscrever

Os candidatos podem se inscrever pela página de vagas da ST-One no LinkedIn (linkedin.com), e serão redirecionados para a plataforma do InHire.

No InHire não é necessário ter conta para enviar a candidatura. O usuário deve preencher seus dados pessoais, anexar o currículo e indicar a pretensão salarial para o regime CLT.

Não há indicação de até quando as vagas estarão abertas, portanto, é indicado enviar a candidatura o quanto antes. 

Descrição das vagas

Confira abaixo a descrição da ST-One sobre as vagas disponíveis:

Customer Success Manager: a missão do cargo é liderar e estruturar a área de relacionamento com clientes, com foco em satisfação, retenção e expansão da base. A função é remota e requer experiência mínima de três anos em ambientes industriais, especialmente em áreas como Melhoria Contínua, Engenharia de Processos ou Excelência Operacional. É essencial ter boa comunicação com stakeholders de alto nível, como diretores e C-Levels, além de domínio avançado de inglês ou espanhol e capacidade para traduzir conceitos técnicos em uma linguagem acessível. 

Analista de Operações de Growth: atuação híbrida, em Curitiba (PR). O profissional será responsável por apoiar as áreas de marketing e comercial, gerenciando dados, contratos, automações e métricas de performance. Entre os requisitos estão: experiência com ferramentas como Google Analytics, Google Tag Manager e ERPs; domínio avançado de Excel; conhecimentos básicos em programação (como Python, R e SQL); e fluência intermediária ou avançada em inglês, com espanhol como diferencial. Formação superior concluída ou em andamento nas áreas de Administração, Engenharia ou Economia também é desejável. 

Data Analyst (Visualization): modelo remoto. Os analistas serão responsáveis por desenvolver dashboards, gráficos e análises de dados voltadas à tomada de decisão dos clientes, além de participar da implementação de projetos e geração de insights estratégicos. É necessário ter experiência com SQL, visualização de dados e apresentação de dashboards, bem como formação nas áreas de TI, Estatística, Engenharia ou Matemática. Inglês avançado é requisito, e experiências com Grafana, dados industriais e espanhol são diferenciais importantes. 

Automation Coordinator: para atuar em Curitiba (PR) e região, com modelo híbrido. O profissional irá liderar o time de automação, garantir a qualidade das entregas e atuar na interface com os clientes, aplicando metodologias ágeis e ferramentas de gestão de projetos. Para a vaga, é necessário ter experiência prévia com gestão de equipes nas áreas de automação ou tecnologia, conhecimento em CLPs, IoT e redes industriais, além de inglês avançado. Serão considerados diferenciais o domínio de ferramentas como ClickUp, conhecimento em análise de dados, SQL, ETL, dashboards e experiência com clientes do setor industrial.

Veja também:

VÍDEO: GOLPES que estão em ALTA: SAIBA como se PREVENIR!

 

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Terra vai girar mais rápido nesta terça (5) e dia será mais curto mais uma vez

O planeta Terra segue girando mais rápido e, nesta terça-feira (5), o dia será mais curto mais uma vez em menos de um mês. A previsão é que a duração do dia seja 1,25 milissegundo menor do que as habituais 24 horas.

Essa será a quarta vez desde o início de julho que nosso planeta terá um dia mais curto. Os dias 9 de julho1,30 ms a menos —, 10 de julho1,36 ms mais curto — e 22 de julho — com redução de 1,34 ms — foram os mais curtos do ano até então.

Já dia mais curto já registrado na Terra foi em 5 de julho de 2024, quando o planeta completou sua rotação 1,66 milissegundo mais rápido que o normal.


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Essas medições são realizadas com base em dados do Serviço Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra (IERS) e do Observatório Naval dos Estados Unidos.

Atração gravitacional da Lua

A principal explicação para essas variações na duração dos dias, em curtos períodos, está na alteração da força gravitacional exercida pela Lua sobre o eixo da Terra. Nesse tipo de situação, o satélite natural está mais afastado do equador terrestre.

A rotação da Terra se acelera quando a Lua está mais próxima dos polos, fazendo com que os dias fiquem ligeiramente mais curtos.

Ilustração mostrando a Terra e a Lua no espaço
Dias mais curtos entre julho e agosto podem ser explicados pela posição da Lua no espaço (Flickr/Bluedharma)

Terra acelerando nos últimos anos

Entre 1 bilhão e 2 bilhões de anos atrás, o dia na Terra tinha cerca de 19 horas de duração. A explicação está no equilíbrio entre as marés atmosféricas solares e as marés oceânicas lunares, que aceleravam a rotação.

Com o tempo, o atrito provocado pelas marés lunares fez com que a Lua se afastasse do nosso planeta, consumindo mais energia rotacional e diminuindo a velocidade de rotação da Terra. Assim, os dias foram ficando mais longos.

No entanto, desde 2020, os cientistas passaram a observar um número crescente de dias batendo recordes de menor duração.

Embora ainda não haja consenso, uma das hipóteses para esse fenômeno é a desaceleração do núcleo líquido da Terra, o que faria o manto e a crosta girarem um pouco mais rápido.

Planeta Terra
Cientistas vêm notando uma aceleração da rotação da Terra desde 2020 (EUMETSAT/ESA)

Adição ou retirada de segundo intercalar

Caso, em algum momento, a diferença na duração do dia ultrapasse 0,9 segundo, os relógios atômicos podem se dessincronizar em relação à rotação da Terra. Nesses casos, é necessário adicionar ou retirar um segundo intercalar para manter os sistemas de tempo em alinhamento com a rotação planetária.

Desde 1972, já foram adicionados 27 segundos intercalares — o último no dia 31 de dezembro de 2016. Até hoje, nunca foi necessário subtrair um segundo.

Leia mais:

VÍDEO | CURIOSIDADES SOBRE A LUA

 

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Universo Absolute reúne Batman e Mulher-Maravilha em seu 1º grande crossover

A DC Comics revelou durante a San Diego Comic-Con 2025 uma das alianças mais inesperadas dos últimos anos, e os fãs não poderiam estar mais empolgados. Em dezembro, os leitores verão pela primeira vez o encontro entre o Batman e a Mulher-Maravilha do Universo Absolute, a linha alternativa da editora que vem ganhando força com histórias mais intensas e sombrias.

No Universo Absolute, os heróis enfrentam ameaças ainda mais perigosas do que aquelas vistas no universo principal da DC. Criado sob a influência do vilão Darkseid, esse mundo exige mais dos seus defensores, que atuam de forma mais isolada e com menos apoio de aliados tradicionais. Mas o que lhes falta em rede de suporte, eles compensam com pura determinação e capacidade estratégica.

Durante o painel DC All In, que aconteceu no primeiro dia oficial do evento, criadores como Scott Snyder, Joshua Williamson e Hayden Sherman discutiram os próximos passos da iniciativa Absolute — e foi ali que a grande notícia foi confirmada.


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O aguardado encontro acontecerá em Absolute Wonder Woman #15. Embora a DC ainda não tenha divulgado detalhes da trama, a capa da edição já foi revelada, mostrando Diana e Bruce prontos para o combate, lado a lado.

Imagem: Reprodução/DC Comics

Essa será a primeira vez que dois personagens do universo Absolute se unem em uma edição compartilhada, marcando um passo significativo para a consolidação desta realidade paralela dentro da cronologia alternativa da editora.

O início de uma nova era para o selo Absolute

Segundo os autores, a colaboração entre Batman e Mulher-Maravilha virá na esteira dos acontecimentos do especial Absolute Evil, previsto para o outono estadunidense. Nessa edição, os vilões do Universo Absolute percebem que sua existência está ameaçada pela ação dos heróis e começam a formar suas próprias alianças — forçando os protagonistas a fazerem o mesmo.

Imagem: Reprodução/DC Comics

A união entre Diana e Bruce pode ser apenas o começo de algo muito maior. “Se quiserem sobreviver às ameaças do Universo Absolute, os heróis vão precisar deixar de lado a atuação solitária e começar a colaborar”, indicaram os criadores durante o painel.

Absolute Wonder Woman #15 chega às lojas físicas e digitais no dia 14 de dezembro de 2025.

Leia mais:

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10 séries mais populares de julho contam com adaptações de Stephen King e Asimov

Julho foi um mês agitado nas plataformas de streaming e algumas séries, em particular, chamaram atenção do público por suas estreias aclamadas e pelo retorno de temporadas que os fãs esperavam com ansiedade.

Séries mais populares em julho/2025

Pensando nisso, e em quem quer ficar por dentro do que mais bombou em julho entre a audiência, o Canaltech montou uma lista das 10 séries mais populares no Brasil no sétimo mês do ano.

O ranking foi computado com base nas buscas dos usuários do Justwatch entre 1º e 30 de julho, e traz títulos de plataformas como Netflix, Disney+ e MGM+, só para citar algumas.


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Confira e aproveite para maratonar as produções que você ainda não assistiu!

  1. O Instituto
  2. Sandman
  3. Terra da Máfia
  4. Round 6
  5. Indomável
  6. O Urso
  7. Fundação
  8. Rick & Morty
  9. The Chosen – Os Escolhidos
  10. Coração de Ferro

1. O Instituto

 

Baseada no livro homônimo de Stephen King, O Instituto é uma série de terror sobrenatural dirigida por Jeck Bender, velho conhecido de King, que já adaptou outras obras do autor. Estrelada por Ben Barne, Mary-Louise Parker e Joe Freeman, a produção tem um orçamento modesto comparada a outras de suas adaptações, mas chamou atenção do público a ponto de figurar no top 1 do ranking de julho.

Dividida em oito episódios, que ainda estão sendo liberados um por semana no Brasil, O Instituto segue os passos de Luke, um garoto de 14 anos que é sequestrado no meio da noite e levado para uma prisão infantil no interior do Maine. O instituto, reservado apenas para crianças com habilidades psíquicas, é comandado pela Sra. Sigsby, uma mulher sádica, que submete as crianças a todo tipo de testes.

O Instituto pode ser visto no MGM+ (Prime Channels).

2. Sandman

 

Uma das produções mais populares da Netflix, Sandman retornou para sua segunda e última temporada em julho, quando seus episódios foram lançados divididos em duas partes, uma no começo e outra no final do mês. Série de drama e fantasia, a produção é baseada nas histórias em quadrinhos de Neil Gaiman, que contam com uma legião de fãs fiéis, que aguardavam com ansiedade pela adaptação.

Estrelado por Tom Sturridge, Sandman conta a história de Morpheus, personificação dos Sonhos e um dos sete Eternos, que após décadas preso em uma garrafa de vidro, parte em busca de recuperar seus objetos perdidos e reconstruir seu reino. A segunda temporada da produção, baseada em partes no arco Estação das Brumas, mostra o confronto de Morpheus com as forças do Inferno e sua busca pelo irmão perdido.

Sandman está disponível na Netflix.

3. Terra da Máfia

 

Apontada por muitos como uma das grandes séries de 2025, Terra da Máfia é uma produção de televisão britânica de drama policial criada por Ronan Bennett. Com alguns episódios dirigidos por Guy Ritchie, a produção terminou de ser exibida em junho, mas continuou fazendo frisson por tanto tempo (como mostra sua posição no pódio do ranking), que já foi renovada para sua segunda temporada.

Protagonizada por Tom Hardy e Pierce Brosnan, Terra da Máfia segue os passos de Harry, um esperto mediador, que tem uma das profissões mais difíceis do crime organizado: o de acabar com o conflito entre os Harrigan e os Stevenson, duas famílias de mafiosos de Londres. Conforme as tensões entre ambos os clãs se intensificam, Harry se vê tendo que usar todos os segredos e lealdades de que dispõe para impedir o fim de vidas e impérios.

Terra da Máfia faz parte do catálogo do Paramount+.

4. Round 6

Série mais vista da história da Netflix, Round 6 lançou sua última e terceira season no final de junho, apresentando uma continuação direta dos eventos da segunda temporada. Novamente estrelada por Lee Jung-jae, a despedida do show não teve a mesma aclamação de sua estreia, mas movimentou números poderosos no streaming e serviu ainda como deixa para confirmar o desenvolvimento de uma versão americana do seriado.

 

Mistura de drama e suspense, Round 6 conta a história de Gi-hun, um pai divorciado, afundado em dívidas, que vê a chance de mudar de vida quando é convidado para participar de uma competição valendo um prêmio milionário. Ao chegar no local, porém, Gi-hun descobre que está disputando um jogo mortal, no qual 456 jogadores enfrentam desafios baseados em brincadeiras infantis em que, se forem eliminados, são sumariamente mortos.

Round 6 pode ser assistido na Netflix.

5. Indomável

 

Lançada como uma minissérie que fez tanto sucesso a ponto de ser renovada para uma segunda temporada, Indomável é uma produção de drama e mistério da Netflix lançada na metade de julho. Investigação criminal cheia de tensão, a produção é baseada em vários artigos sobre a atuação do ISB, uma organização dos Estados Unidos voltada para a investigação e aplicação de leis em parques nacionais.

Título que não saiu do top 10 do streaming desde que estreou no serviço, Indomável se passa no Parque Nacional de Yosemite, quando uma mulher cai de uma montanha local, chamando atenção do agente especial do ISB, Kyle Turner. Ainda em luto pela perda de seu filho pequeno, o agente desconfia que, diferente do que todos dizem, a morte não foi um acidente, contando com a ajuda de outros guardas florestais para investigar o ocorrido.

Indomável faz parte do catálogo da Netflix.

6. O Urso

 

Sucesso do FX que virou um frisson desde seu lançamento em 2022, O Urso é uma dramédia sobre o universo da culinária, que lançou sua quarta temporada no final de junho. Criada por Christopher Storer, a produção já recebeu 21 estatuetas do Emmy e cinco do Globo de Ouro, tendo catapultado atores como Jeremy Allen White, Ebon Moss-Bachrach e Ayo Edebiri ao estrelato.

Já renovada para sua quinta temporada, O Urso conta a história de Carmy, um renomado chef de cozinha que herda a decadente lanchonete da família em Chicago, após o suicídio do irmão mais velho. Disposto a transformá-la em um restaurante Michelin, ele embarca em uma jornada de transformação com os funcionários locais, enquanto todos vivem, além dos desafios da cozinha, seus próprios dilemas pessoais.

O Urso pode ser visto no Disney+.

7. Fundação

 

Baseada na série de livros de Isaac Asimov, Fundação é uma série de ficção científica criada por David S. Goyer e Josh Friedman para a Apple TV+. Com uma terceira season que estreou em julho no streaming, a produção é uma das mais grandiosas do serviço, contando com nomes como o de Jared Harris, Lee Pace e Lou Llobell em seu elenco.

Ainda em exibição, o que significa que a série ainda deve permanecer em alta ao longo de agosto, Fundação se passa em um futuro distante, quando o matemático Hari Seldon prevê que o Império Galáctico chegará ao fim. A fim de minimizar os estragos e transformar os 30 mil anos de escuridão até a chegada de um novo império em apenas mil anos, Seldon propõe que se crie a Fundação: dois grupos de cientistas que, em lados opostos da galáxia, tratarão de catalogar todo o conhecimento humano.

Fundação pode ser assistida no Apple TV+.

8. Rick & Morty

Uma das animações adultas mais amadas da televisão, Rick & Morty é uma sitcom de ficção científica criada por Justin Roiland e Dan Harmon para o Adult Swim. Já em sua oitava temporada, transmitida entre maio e julho na TV e também na HBO Max, a série é tão popular que já ganhou vários especiais, além de uma versão em anime.

 

Renovada até sua 12ª tmeporada – o que significa que a produção se manterá no ar até pelo menos 2029 –, Rick & Morty segue os passos do cientista maluco, beberrão e cínico Rick, e de seu ingênuo neto adolescente Morty; uma dupla que faz viagens malucas no espaço-tempo e vive se metendo em aventuras em universos paralelos.

As oito temporadas de Rick & Morty estão disponíveis na HBO Max. As seis primeiras também podem ser vistas na Netflix.

9. The Chosen – Os Escolhidos

 

Fenômeno desde sua primeira temporada, The Chosen – Os Escolhidos é um drama histórico religioso cuja quinta temporada ficou disponível na metade de julho no Prime Video. Projeto nascido do financiamento coletivo do setor de entretenimento mais bem sucedido de todos os tempos, o seriado costuma exibir o início de suas temporadas nos cinemas, contando com um público extremamente fiel e engajado.

Segunda produção atualmente mais vista do streaming, The Chosen narra a vida de Jesus Cristo sob a perspectiva daqueles que conviveram com o Senhor. A nova season, uma das mais aguardadas, mostra a última ceia que Cristo teve com os apóstolos e a traição de Judas, armando terreno para sua crucificação na sexta temporada.

As cinco primeiras temporadas de The Chosen – Os Escolhidos estão disponíveis no Prime Video. As quatro primeiras também podem ser vistas na Netflix.

10. Coração de Ferro

 

Baseada no personagem de mesmo nome da Marvel Comics, Coração de Ferro é uma minissérie de super-herói que faz parte do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês). Estrelada por Dominique Thorne, que dá vida novamente a personagem após sua aparição em Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (2022), a produção de seis episódios foi exibida entre junho e julho no Disney+.

Conclusão da Fase Cindo do MCU, Coração de Ferro gira em torno da estudante do MIT Riri Williams, uma jovem extremamente inteligente e sagaz, que já conseguiu criar uma armadura parecida com a do Homem de Ferro. Após voltar para Chicago de sua aventura em Wakanda, Riri acaba se envolvendo com o enigmático Parker Robbins, um rapaz que a coloca em um caminho de ambição e em um perigoso dilema entre tecnologia e magia.

Coração de Ferro faz parte do catálogo do Disney+.

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Caso de polícia | China desarticula uma quadrilha que vendia Labubu falsificada

Neste mês de julho, policiais da cidade de Xangai, na China, deteram uma quadrilha que falsificava e vendia pelúcias de Labubu, além de outros colecionáveis da empresa chinesa Pop Mart. Foram presas oito pessoas e apreendidos itens no valor de CNY 12 milhões (yuan, moeda chinesa, no equivalente a R$ 9,36 milhões).

A operação aconteceu, de acordo com o jornal estatal chinês Shangai Daily, após a denúncia de um cliente que havia comprado uma pelúcia pela internet e constatado que era falsa. A loja online em questão vendia alto-falantes, ventiladores e videogames, mas servia de fachada para uma operação de venda de produtos falsificados.

Lafufus e o mercado pirata

A gangue criminosa vendia produtos falsificados desde novembro de 2024, e 5.000 deles — todos da Pop Mart, incluindo inúmeras Labubus — foram apreendidos como parte da operação. E ela não foi a primeira do ano envolvendo o produto viral da empresa chinesa: a escassez de Labubus devido à alta procura e a desinformação de muitos consumidores leva à venda de Lafufus, as versões falsificadas da pelúcia.


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Labubus e outros colecionáveis da Pop Mart apreendidos em Shangai, na China (Imagem: Shangai City News Service)
Labubus e outros colecionáveis da Pop Mart apreendidos em Shangai, na China (Imagem: Shangai City News Service)

Em maio, malas cheias de Labubus foram apreendidas na imigração do aeroporto de Huanghua, na China, sendo levadas clandestinamente para outros países. Desde janeiro, centenas de pelúcias da Pop Mart foram apreendidas por autoridades alfandegárias por toda a China — até abril, eram 462. Enquanto a febre dos colecionáveis durar, é provável que falsificações sigam sendo feitas — e que desavisados as sigam comprando.

Confira também:

VÍDEO | Seu Labubu pode virar um “Lafufu” se você cair em golpe! 🦷💸 Cuidado com sites piratas

 

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7 benefícios bancários que todo MEI pode ter acesso

O MEI tem vários benefícios bancários, como a possibilidade de abrir conta PJ, acesso a crédito com taxas menores e melhores condições de pagamento, que ajudam a organizar as finanças da microempresa e até investir no crescimento do negócio.

Quais são os 7 benefícios bancários disponíveis para MEI?

Conheça os principais benefícios bancários disponíveis para o MEI:

  1. Conta PJ
  2. CRED+
  3. Cartão MEI
  4. ProCred 360
  5. Pronampe
  6. Microcrédito (PNMPO)
  7. FAMPE

1. Conta PJ

Apesar de não ser obrigatória, a conta PJ permite separar receitas e despesas da empresa das finanças pessoais e pode ser uma exigência para solicitar linhas de crédito empresariais.


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Com ela, é possível fazer a emissão de boletos com CNPJ, integração com sistemas de pagamento, cartões empresariais e visão mais clara do fluxo de caixa.

2. CRED+

O CRED+ é uma plataforma digital do governo que integra a solicitação de vários serviços para MEIs, micro e pequenas empresas. Nela, dá para pedir abertura de conta PJ, maquininhas de cartão, antecipação de recebíveis, cartões empresariais, crédito para capital de giro ou compra de veículos, seguros e até opções de investimento.

O acesso é feito com login gov.br, e as solicitações são encaminhadas diretamente para instituições financeiras parceiras, que retornam com propostas personalizadas.

3. Cartão MEI

O Cartão MEI, atualmente emitido pelo Banco do Brasil, é voltado para microempreendedores com CNPJ ativo e regular. Ele oferece funções de débito e crédito e não tem anuidade.

O cartão pode ser usado para compras do negócio, pagamentos e organização das finanças, mantendo os gastos separados da conta pessoal.

4. ProCred 360

O ProCred 360 é uma linha de crédito para negócios com faturamento de até R$ 360 mil por ano, com juros baseados na Selic + 5% ao ano. O prazo para pagamento pode chegar a 48 meses, com até 12 meses de carência para começar a pagar.

Mulher segura um cartão na mão enquanto mexe em um notebook
O MEI tem acesso a várias linhas de crédito para manutenção e expansão do negócio. (Imagem: Drazen Zigic/Freepik)

Em relação ao limite do crédito, ele é calculado com base no faturamento e pode ser usado para capital de giro ou investimento em estrutura e operação.

Negócios liderados por mulheres ou com maioria societária feminina podem solicitar até 50% do faturamento anual em crédito, respeitando o teto de R$ 150 mil.

5. Pronampe

O Pronampe é uma linha de crédito destinada a micro e pequenas empresas com juros Selic + até 6% ao ano e o prazo pode chegar a 72 meses, com carência de até 12 meses.

O programa tem garantia parcial do Fundo Garantidor de Operações (FGO), o que pode facilitar a aprovação do crédito, mesmo sem garantias tradicionais.

6. Microcrédito (PNMPO)

O Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) financia atividades de pequenos empreendedores com faturamento anual de até R$ 200 mil.

O limite de crédito é de até R$ 21 mil por banco e R$ 80 mil somando várias instituições financeiras, sem necessidade de entrada. 

Já o prazo de pagamento varia entre 120 dias e 96 meses, com possibilidade de carência de até 60 meses. Os juros máximos chegam a 4% ao mês, conforme acordo com o banco.

7. FAMPE

O FAMPE é um fundo de aval gerido pelo Sebrae que pode ser usado como garantia complementar em operações de crédito contratadas por MEIs. Ele cobre até 80% do valor solicitado, dependendo da negociação com o banco.

Para MEIs, o limite de garantia pode chegar a R$ 100 mil, variando conforme porte e modalidade. O fundo não libera crédito diretamente, e há uma taxa para o uso da garantia, que normalmente é incluída no financiamento.

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Novos Ryzen 9000X3D podem chegar com quantidade absurda de cache L3

Os processadores da AMD têm se consagrado cada vez mais como reis dos games, principalmente os Ryzen com a tecnologia 3D V-Cache. Segundo um novo rumor, o Time Vermelho deve ir além com um novo Ryzen 9000X3D equipado com nada menos que 192 MB de cache, bem mais que os 128 MB do Ryzen 9 9950X3D, atual processador mais forte da AMD para desktop.

A informação vem do leaker g01d3nm4ng0, conhecido por seus acertos. Antes de entrarmos em detalhes sobre esse suposto novo processador topo de linha da AMD, vamos falar sobre o outro SKU mencionado pelo insider: um modelo com 8 núcleos, 16 threads, 120W de TDP e 96 MB de cache L3.

Essas são exatamente as especificações do Ryzen 7 9800X3D. Por isso, nesse caso, podemos esperar algo como Ryzen 7 5700X3D e Ryzen 7 5800X3D, onde a única diferença está nos clocks. Com isso em mente, podemos presumir que um dos novos processadores baseados em Zen 5 seja um Ryzen 7 9700X3D.


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Ryzen 9 “9990X3D” seria o modelo com 192 MB de cache?

Em relação ao modelo com essa quantidade absurda de cache, temos 16 núcleos e 32 threads, mesma quantidade do 9950X3D, mas o TDP sobe 30W, chegando a incríveis 200W, muito provavelmente por conta dos 192 MB de cache L3, cerca de 33% mais em relação ao atual processador topo de linha da AMD.

Existe a possibilidade de esse SKU, que não tem nem nomenclatura ideal, baseado nas práticas da AMD (Ryzen 9 9990X3D?), usar dois tiles de cache 3D, algo que chegou a ser mencionado pelo canal Moore’s Law is Dead ainda antes do lançamento dessa geração baseada em Zen 5.

Não resta dúvidas de que existe um grande potencial em games com essa quantidade inédita de cache. Curiosamente, essa informação vem logo depois de rumores apontarem para CPUs Intel Nova Lake com mais cache de último nível do que a AMD já havia praticado até então.

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Kwai quer apoiar criadores de conteúdo em todo o Brasil com novo hub educacional

O Kwai anunciou nesta segunda-feira (4) o projeto Ekoa, um hub de conhecimento para apoiar a formação e a profissionalização de criadores de conteúdo no Brasil. A iniciativa vai contar com treinamentos presenciais e online para fomentar a creator economy do país.

Na fase inicial, o Ekoa tem uma parceria com a universidade temática Community Creators Academy, a Ânima Educação e a Agência Califórnia para fazer workshops presenciais na cidade de São Paulo. A empresa também destaca planos de expandir os cursos para todo o Brasil, além de oferecer material online.

O Canaltech conversou com a diretora geral do Kwai Brasil, Claudine Bayma, para entender os objetivos do projeto, o impacto na economia de criadores e as temáticas que devem ser seguidas na capacitação. Confira:


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Como o projeto vai funcionar?

O Ekoa vai funcionar como um hub de workshops presenciais, cursos online e outras formas de capacitação de criadores. A longo prazo, o objetivo do Kwai é levar as oficinas para todo o Brasil e trazer o conhecimento necessário para dar os primeiros passos e conseguir monetizar nas redes sociais.

Iniciativa do Kwai pretende capacitar criadores de conteúdo de todo o Brasil para que consigam monetizar nas redes sociais (Imagem: Divulgação/Kwai)

Bayma explica que há uma lacuna entre usuários de redes sociais e pessoas que conseguem obter alguma renda com a criação de conteúdo. O objetivo do projeto, então, é diminuir essa distância.

“O Kwai quer ir além de ser apenas uma plataforma de vídeo. O que a gente mesmo é ser um hub de desenvolvimento de talentos, não ficar só na exibição de vídeo ou produção de conteúdo. É claro que isso tudo é importante, maspara a gente, é muito importante também fomentar a cadeia produtiva, profissionalizar os criadores de conteúdo, poder contribuir de forma positiva para creator economy nacional”, comenta Claudine Bayma.

O projeto é dividido entre três frentes principais:

  • Capacitação técnica e estratégica dos criadores de conteúdo;
  • Participação em eventos do setor e iniciativas públicas;
  • Fortalecimento da comunidade por curadoria e amplificação de talentos no app.

Muitas oficinas serão realizadas numa unidade física da empresa em São Paulo, chamada Kwai Academy, enquanto outros conteúdos serão liberados online e com certificado. A médio prazo, a empresa quer levar as aulas presenciais para todo o país, segundo Bayma.

IA será abordada

As capacitações variam entre diferentes temas sobre estratégia e produção de conteúdo, incluindo dicas de edição e materiais para entender melhor o algoritmo ou o fluxo de postagens na plataforma.

“O Ekoa não foi pensado só para grandes criadores, o Kwai pensou muito no micro criador que às vezes não tem conhecimento, recurso ou treinamento”, afirma a diretora geral do Kwai Brasil.

“Ensinar o que tem que fazer para o conteúdo ganhar escala, como criar comunidades, trabalhar collabs. Mostrar que ele também pode monetizar de uma forma mais consistente e abrir caminho com grandes marcas que às vezes de forma direta ele não tem”.

Um dos temas deve ser a inteligência artificial: Bayma confirmou a intenção de trazer conteúdos sobre o Kling, ferramenta de IA para gerar vídeos feita pelos criadores do app. 

A diretora, inclusive, ressaltou o case de sucesso de Marisa Maiô nas redes sociais — a personagem foi criada por IA, viralizou e até rendeu oportunidades comerciais.

“A IA pode agregar a produção de conteúdo desse criador. Você precisa de um bom prompt, um bom roteiro. No caso da Marisa Maiô, a pessoa tem que saber como dar o comando para trazer um produto de sucesso, entender como que a IA está ali para servir a essa criatividade. A gente pretende mostrar como o Kling funciona e como ele pode ajudar nessa produção de conteúdo”, destaca.

Projeto quer alcançar todo o Brasil e ir além do Kwai

Uma das motivações do projeto, segundo a diretora do Kwai no país, é formar criadores profissionais que consigam atender a demandas comerciais em todo o Brasil, incluindo perfis menores e de grande impacto em regiões específicas.

“Existem casos de trabalhar um projeto com uma marca e ela ser muito específica para pedir alguém de uma região porque o produto tem apelo para aquele lugar. Então também é importante formar criadores regionais porque tem demanda. Muitas vezes a gente não consegue suprir porque não tem criadores com qualidade de produção, treinamento e capacidade de pós-produção que atenda a uma grande marca”, comenta.

Além disso, o Ekoa tem o objetivo de revelar profissionais que não atuem somente no Kwai, mas que também consigam mostrar seus talentos em outras redes sociais.

“Essa frente estratégica é muito mais sobre cooperar para a economia criativa brasileira do que treinar pessoas para produzir conteúdo para o Kwai. A gente quer revelar talentos do Brasil, diferentes perspectivas, pontos de vista, narrativas, é uma coisa muito maior do que só a plataforma”, conclui Claudine Bayma.

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5 filmes sobre serial killers baseados em crimes que chocaram o mundo

Se você gosta de assistir a filmes investigativos ou policiais, provavelmente já deve ter esbarrado em produções que contam histórias chocantes sobre serial killers. Populares entre os fãs de true crime, esses longas costumam abordar em suas premissas crimes que aconteceram de verdade, atiçando a curiosidade do público, tanto nas telonas quanto no streaming, pelo caso real.

Filmes sobre serial killers baseados em crimes reais

Para quem gosta de manter a watchlist atualizada com o melhor do gênero, o Canaltech selecionou 5 filmes sobre serial killers que foram baseados em crimes chocantes da vida real. Confira mais detalhes sobre as produções a seguir:

  • A Garota da Vez (2023)
  • O Enfermeiro da Noite (2022)
  • Zodíaco (2007)
  • Monster: Desejo Assassino (2003)
  • Henry: Retrato de um Assassino (1966)

A Garota da Vez

 

A Garota da Vez é o filme de estreia de Anna Kendrick (Um Pequeno Favor) como diretora, que também protagoniza o thriller inspirado em uma história real envolvendo um serial killer.


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Situado na década de 1970, o filme acompanha uma aspirante a atriz que entra em um programa de namoro na televisão que promove encontros às cegas entre os participantes. Lá, ela conhece Rodney Alcala (Daniel Zovatto), aceitando um encontro com ele sem saber que o rapaz é, na verdade, um assassino.

Por mais incrível que pareça, a história de A Garota da Vez realmente aconteceu de verdade, embora tenha sofrido algumas alterações para se tornar mais “cinematográfica”.

O caso real também aconteceu nos anos 1970, quando o criminoso Rodney Alcala participou do The Dating Game, um programa de namoro na TV, sem que ninguém soubesse que ele já tinha um histórico na polícia. A mulher que o escolheu no programa, chamada Cheryl Bradshaw, não chegou a sair com ele na época por ter sentido uma “vibe estranha” vinda de Alcala.

A Garota da Vez está disponível para streaming no Prime Video e para compra ou aluguel no Google Play e Apple TV.

O Enfermeiro da Noite

 

Estrelado por Jessica Chastain (Interestelar) e Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo), o suspense O Enfermeiro da Noite também adapta uma história real de serial killer para o streaming. O longa usa o livro homônimo de Charles Graeber para contar a história do assassino em série Charles Cullen, que matou cerca de 300 pacientes ao longo de 16 anos trabalhando como enfermeiro em vários hospitais.

No filme, acompanhamos o caso pelo ponto de vista de Amy (Jessica Chastain), uma enfermeira que é auxiliada por um colega de turno, enquanto luta para equilibrar o trabalho com a vida pessoal. Porém, a amizade com o colega logo se transforma em um pesadelo quando Amy começa a desconfiar que há algo muito errado acontecendo com ele.

O Enfermeiro da Noite está disponível para streaming na Netflix.

Zodíaco

 

Não dá para falar sobre filmes inspirados em casos reais de serial killers sem mencionar Zodíaco, do diretor David Fincher (Clube da Luta). Com Jake Gyllenhaal (Donnie Darko), Robert Downey Jr. (Homem de Ferro) e Mark Ruffalo (Pobres Criaturas) no elenco, o suspense narra as investigações de autoridades estadunidenses para descobrir a identidade do Assassino do Zodíaco, um serial killer que aterrorizou a Baía de São Francisco entre as décadas de 1960 e 1970.

O caso ficou conhecido mundialmente pelos enigmas que o serial killer enviava para jornalistas e investigadores através de cartas. Devido à complexidade por trás da situação, a identidade do Assassino do Zodíaco permaneceu um mistério por décadas, sendo um dos mistérios não resolvidos mais famosos do mundo por anos.

No longa de Fincher, o foco são as investigações dos jornalistas. O filme mostra como os repórteres se uniram na época para tentar revelar a identidade do serial killer, que desafiou todas as autoridades do país a tentar desvendar os símbolos misteriosos. 

Zodíaco está disponível para streaming na HBO Max e para compra ou aluguel no Prime Video, Apple TV, YouTube e Google Play.

Monster: Desejo Assassino

Filme responsável por consagrar Charlize Theron (The Old Guard) com um Oscar de Melhor Atriz, Monster: Desejo Assassino é inspirado na história real de Aileen Wuornos, uma assassina em série e trabalhadora do sexo que matou e roubou sete clientes entre o fim dos anos 1980 e início dos 1990. A criminosa ficou conhecida nos EUA por se tornar a primeira serial killer mulher do país.

 

Dirigido por Patty Jenkins (Mulher-Maravilha), o thriller narra a trajetória de Wuornos, que é interpretada por Charlize Theron em uma impressionante caracterização física. Partindo da infância até os crimes, o longa mostra o passado conturbado da assassina, como os abusos que sofreu durante a juventude, suas relações particulares e os primeiros crimes cometidos.

Monster: Desejo Assassino não está disponível para streaming no Brasil atualmente.

Henry: Retrato de um Assassino

 

Um filme um tanto quanto “esquecido” em meio a outros sucessos da atualidade, Henry: Retrato de um Assassino é considerado um dos melhores do gênero. Sob comando do diretor John McNaughton (Garotas Selvagens), o longa conta com o ator Michael Rooker (Guardiões da Galáxia) interpretando uam versão do psicopata e serial killer Henry Lee Lucas, que admitiu ter matado mais de 600 pessoas entre as décadas de 1970 e 1980.

Tido como um dos assassinos em série mais prolíficos dos Estados Unidos, Lucas e seus crimes são os temas explorados pelo filme Henry: Retrato de um Assassino, que acompanha o serial killer em uma missão de “mentoria” para ensinar técnicas macabras para seu antigo companheiro de cela.

Henry: Retrato de um Assassino não está disponível para streaming no Brasil atualmente.

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Tesla é condenada a pagar R$ 1,34 bilhão por acidente com piloto automático

A Tesla foi condenada a pagar US$ 242,5 milhões (cerca de R$ 1,34 bilhões) em indenização para a família de uma vítima fatal e para outra pessoa envolvida num acidente com um de seus carros equipados com piloto automático. 

A condenação é inédita quando se trata de veículos com direção autônoma, e pode preceder uma série de outros processos contra a empresa de Elon Musk, que tem investido na expansão do seu negócio em robôs-táxis com auto pilotagem.

Na sexta-feira (1), quando foi divulgado o resultado de um júri na Flórida, Estados Unidos, as ações da montadora de veículos elétricos caiu em quase 2%. Os dividendos da empresa já somam queda de 25% em 2025.


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A companhia de Musk foi julgada como 33% responsável pelo acidente, e terá de pagar US$ 42,5 milhões em danos compensatórios de um total de US$ 129 milhões. A empresa também foi condenada a pagar outros US$ 200 milhões em danos punitivos.

O motorista do veículo da Tesla envolvido num acidente, um Model S, foi responsável pelos outros 67% do acidente, de acordo com o júri. Porém, como ele não era réu, não terá de pagar a quantia.

De acordo com uma nota da Tesla enviada à CNBC, a empresa diz que “o veredito é errado e só atrasa os esforços da empresa e de toda a indústria para desenvolver tecnologias que salvam vidas”. A companhia complementa que recorrerá ao resultado.

O acidente

Em 2019, o motorista George McGee dirigia seu Tesla Model S com o “Piloto Automático Aprimorado” ligado, um sistema parcialmente automático de direção. Então, de acordo com o motorista, ele derrubou seu celular no chão do carro e abaixou para pegá-lo.

De acordo com McGee, ele acreditava que, enquanto não estava olhando para a pista, a ferramenta de direção automática desviaria de obstáculos no caminho. Porém, o carro acelerou em um cruzamento, a quase 100 km/h, e atingiu um carro estacionado com duas pessoas dentro.

Uma das vítimas veio a óbito, enquanto a outra quebrou vários ossos do corpo e sofreu uma lesão cerebral.

O advogado das vítimas afirmou que o auto piloto da Tesla foi criado para ser usado apenas em rodovias de acesso controlado, mas a empresa “decidiu não restringir o uso” do piloto automático aos motoristas em qualquer lugar.

A defesa alegou também que falas de Musk sobre o “auto piloto dirigindo melhor que humanos” e que “as mentiras da Teslas” transformaram as ruas em um “ambiente de testes” para a tecnologia.

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O que a meteorologia estuda? Saiba se dá para confiar na pevisão do tempo sempre

Dá pra confiar na previsão do tempo sempre? Basicamente, a meteorologia é a ciência que estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera da Terra, e se dedica a compreender o estado físico, dinâmico e químico do ar, suas interações com a superfície terrestre e as mudanças que ocorrem constantemente no ambiente atmosférico. Ao englobar tanto o tempo quanto o clima, a meteorologia oferece ferramentas essenciais para entender os padrões que moldam o nosso dia a dia.

O que a meteorologia estuda?

Na meteorologia básica, os principais elementos observados são a velocidade e a direção do vento, o tipo e a quantidade de nuvens, a temperatura, a umidade e a pressão atmosférica. Esses fatores são essenciais para descrever o estado do tempo em um determinado momento e local. Com base neles, meteorologistas podem fazer diagnósticos e previsões sobre o comportamento da atmosfera.

A ciência por trás da meteorologia é sustentada por leis físicas, e sua aplicação exige uma análise detalhada de inúmeros dados. No entanto, por mais que seja baseada em cálculos e observações rigorosas, a atmosfera é um sistema complexo, sujeito a variações constantes influenciadas por fatores geográficos e astronômicos, como o relevo, a latitude e a incidência solar.


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É possível confiar na previsão do tempo?

A meteorologia é a ciência que estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera da Terra (Imagem: Dario Morandotti/Unsplash)

Muitas pessoas se perguntam se é possível confiar sempre na previsão do tempo. Segundo o meteorologista Olívio Bahia do Sacramento, do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a resposta é complexa, mas a ciência por trás da previsão é robusta. Ele explica:

A previsão de tempo leva em conta uma enorme gama de informações meteorológicas obtidas por milhares de estações espalhadas em todo o planeta (na terra, na água, no ar e também no espaço com os satélites), dados que são analisados e inseridos em equações que seguem conceitos físicos e matemáticos que simulam o comportamento da atmosfera em determinado momento e lugar e no tempo.

Esses dados alimentam modelos matemáticos que exigem bilhões de cálculos por segundo, executados por supercomputadores. Os resultados geram mapas, gráficos e tabelas com dezenas ou centenas de variáveis meteorológicas. A partir disso, meteorologistas interpretam essas informações para emitir um diagnóstico da situação atual e, com base nisso, fazem o prognóstico, ou seja, preveem como o tempo se comportará nas próximas horas e dias.

A previsão do tempo é cada vez mais precisa, especialmente para prazos curtos, como de 6 a 24 horas. Porém, conforme o intervalo aumenta, a chance de mudanças também cresce, devido à própria natureza caótica da atmosfera. Ainda assim, com os avanços tecnológicos e a experiência dos profissionais, a confiança nas previsões tem melhorado significativamente.

Ou seja: a meteorologia é uma ciência que combina observação, tecnologia e conhecimento físico-matemático para entender e prever o tempo. Embora não seja infalível, é cada vez mais confiável!

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Parentes do T. Rex dançavam para atrair parceiros em uma arena de acasalamento

100 milhões de anos, no centro-oeste dos Estados Unidos, dinossauros machos dançavam em frente às fêmeas para tentar conquistá-las — e os cientistas sabem disso por conta de pegadas deixadas nas rochas da Serra dos Dinossauros, no estado do Colorado.

Cheia de trilhas deixadas pelos antigos répteis, a região foi estudada por anos, com cientistas sugerindo que os animais voltavam aos locais de acasalamento dessa parte do país em épocas propícias. Publicado no último dia 4 de julho, um estudo da revista científica Cretaceous Research mostrou que vários machos se agruparam na serra no que se chama de lek, ou arena de exibição coletiva.

Dança do acasalamento

Quem deixou as pegadas na região foram terópodes, dinossauros bípedes do grupo que incluía os Tiranossauros rex, durante o período Cretáceo, entre 145 e 66 milhões de anos atrás. Não se sabe qual espécie deixou os rastros, mas era um terópode pequeno, do tamanho aproximado de um avestruz. Segundo análises, os dinos enterravam as garras profundamente na areia e raspavam as patas, jogando os grãos para trás.


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Não se sabe a espécie do dinossauro que deixou as pegadas no Colorado, mas ele tinha o tamanho aproximado de um avestruz (Imagem: Romilio, Xing/Geosciences)
Não se sabe a espécie do dinossauro que deixou as pegadas no Colorado, mas ele tinha o tamanho aproximado de um avestruz (Imagem: Romilio, Xing/Geosciences)

Esse ritual de acasalamento tinha variações, com os machos alternando entre as duas patas e fazendo danças diferentes. São conhecidas duas delas: uma era feita ao andar para trás, repetindo o movimento de cavar, o que apagava a metade de trás das pegadas. Após três ou mais repetições, o dinossauro virava em sentido anti-horário, algo que os cientistas compararam com o moonwalk e giro do cantor e dançarino Michael Jackson.

A outra dança consistia de um ou dois passos para os lados, repetindo o movimento de cavar. As evidências disso estão em pares de buracos lado a lado deixados pelos dinos. O acasalamento de lek é um comportamento comum de alguns pássaros modernos, como o tetraz-cauda-de-faisão (Centrocercus urophsianus), que, na primavera, infla os bolsões de ar do peito em grupo e os exibem às fêmeas.

Na Serra dos Dinossauros, as pegadas datam do período Ceromaniano do Cretáceo, entre 100,5 e 93,9 milhões de anos atrás. Com filmagem aérea por drones, foram identificados 25 novos pares de buracos cavados pelos antigos répteis, sendo que apenas 2 ou 3 rastros haviam sido notados pelos cientistas sem a tecnologia.

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Vazou tudo do DJI Mini 5 Pro; veja o que esperar do novo drone

Novas informações vazadas mostram quais devem ser as características técnicas do drone DJI Mini 5 Pro. Os detalhes foram fornecidos por um funcionário de uma gráfica, que compartilhou uma imagem de uma caixa com erro de impressão. 

A embalagem mostra os recursos principais do drone, incluindo a presença de um sensor de 1 polegada capaz de realizar gravações em 4K a até 120 quadros por segundo. 

Outras características mostradas incluem:


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  • Gimbal de 225 graus e suporte para enquadramentos verticais;
  • Modo de teleobjetiva média, com distância focal de 48 mm;
  • Sensor LiDAR para detectar obstáculos em todas as direções no modo noturno;
  • Função ActiveTrack passa a suportar acompanhamento automático em atividades como corrida e ciclismo;
  • Bateria para 36 minutos de voo;
  • Design que prioriza portabilidade e facilidade de transporte. 

Além da embalagem vazada, uma renderização publicada pelo Drone-Hacks mostra como deve ser o visual do novo dispositivo. Suas melhorias são consideradas pequenas em relação ao modelo anterior. 

Novo drone pode ser mais pesado

Outro detalhe que chamou a atenção na embalagem é a ausência da frase “Less Than 249 g”, presente na caixa do Mini 4 Pro. Portanto, o novo pode ser mais pesado. 

DJI Mini 5 Pro
Caixa com erro de impressão mostrou detalhes do novo drone (Imagem: Reprodução/DroneXL)

A relevância disso se deve ao fato de que, em diversos países, a operação de drones com mais de 250 gramas exige registros e/ou habilitações específicas. 

Especula-se que a inclusão do LiDAR e de uma câmera mais pesada teria exigido componentes mais robustos, incluindo motores mais potentes e bateria maior. Contudo, esses detalhes não foram confirmados. 

Se o rumor for verdade, o Mini 5 Pro será o primeiro da linha Mini a ultrapassar 249 gramas. 

DJI Mini 5 Pro
Produto pode ter sensor LiDAR e mais de 249g (Imagem: Reprodução/DroneXL)

Notícias anteriores ainda indicam que a DJI estaria desenvolvendo dois tipos de bateria para o drone, incluindo opções mais leves ou pesadas. 

Portanto, é possível que o produto ainda fique abaixo de 249 gramas dependendo da bateria utilizada. 

A data de lançamento do drone era 7 de agosto de 2025, mas a previsão foi adiada. Agora, o produto pode chegar apenas em setembro. 

A DJI tem tido meses delicados em relação à venda de seus drones nos Estados Unidos, já que o governo local realiza movimentações para banir a marca chinesa. Esse contexto pode explicar a ausência de diversos modelos nos sites oficiais da empresa por lá, o que já se verifica atualmente.

Leia mais no Canaltech:

O que fazer se um drone invadir sua casa? Veja no vídeo abaixo:

 

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