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5 desenhos inspirados em filmes que não eram para crianças

No universo das animações, diversos títulos conquistam o público infantil há anos com histórias divertidas e aventurescas que são desenvolvidas para atender corretamente à faixa etária em questão. Em meio a projetos icônicos, porém, surgiram algumas produções um tanto quanto inusitadas que usaram filmes famosos como inspiração. O problema é que alguns desses títulos usados como fonte definitivamente não eram destinados para crianças.

Desenhos inspirados em filmes que não eram para crianças

Voltando no tempo, o Canaltech selecionou 5 desenhos inspirados em filmes que não foram feitos para o público infantil, mas que fizeram um baita sucesso na época de lançamento. Confira mais detalhes sobre os títulos a seguir:

  • Robocop
  • Loucademia de Polícia
  • Rambo: A Força da Liberdade
  • Os Imortais
  • Little Shops

Robocop

 

Caso você só conheça o icônico filme de 1987 dirigido por Paul Verhoeven (Instinto Selvagem), Robocop é um clássico exemplo de filme que não foi feito para crianças, mas que ganhou um desenho animado destinado a esse público-alvo.


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Produzido pela Marvel Productions, o desenho de Robocop teve que passar por diversas alterações durante seu desenvolvimento, afinal o longa que o inspirou contava com várias sequências violentas que não eram feitas para o público infantil.

Apesar das mudanças para se adequar a faixa etária (que incluíram, por exemplo, a troca de armas de fogo por lasers), a premissa básica permaneceu com a história de um robô híbrido entre humano e máquina que luta contra o crime na cidade de Detroit.

Loucademia de Polícia

Até mesmo comédias inapropriadas para crianças ganharam versões em desenho: Loucademia de Polícia, franquia de sucesso dos anos 1980, foi a responsável por inspirar uma versão animada para o público infantil, lançada na mesma década.

Acompanhando as aventuras vividas pelos cadetes da academia popularizada nas telonas, a série animada teve que passar por uma série de mudanças para se adequar aos menores. Isso porque a franquia original conta com um humor pastelão repleto de conotações nem um pouco apropriadas para crianças.

 

Rambo: A Força da Liberdade

Rambo também tem um desenho animado para chamar de seu. Intitulada Rambo: A Força da Liberdade, a animação foi lançada em 1986, pouco tempo depois que o primeiro filme da franquia de ação estrelada por Sylvester Stallone (Rocky, um Lutador) chegou às telonas, sendo até mesmo criticada pelo público desde seu anúncio.

Com a fama violenta por trás da saga do soldado, o desenho recebeu uma intensa vigilância dos órgãos reguladores dos Estados Unidos, o que fez com que a premissa fosse bastante modificada para se adequar ao público infantil.

 

Assim, enquanto no filme acompanhamos a história de um veterano da Guerra do Vietnã, a série animada do Rambo segue o personagem titular como um membro de uma unidade especial do exército que combate terroristas.

Os Imortais

Highlander: O Guerreiro Imortal (1986) fez sucesso na década de 1980 com uma história que misturava ação e fantasia, o que garantiu que um desenho animado logo fosse encomendado. Chamado de Os Imortais aqui no Brasil, a animação foi lançada em 1994, também passando por um processo de remodelação para se adequar ao público mais jovem com a história de um guerreiro escocês que precisa lutar até a morte para conseguir um prêmio poderoso.

 

Embora tenha ganhado uma nova roupagem, Os Imortais ainda foi bastante criticado na época de seu lançamento por ter mantido cenas violentas da produção original, assim como nuances entre as morais dos personagens que não agradaram os pais das crianças que estavam assistindo ao programa.

Little Shop

Inspirada em um musical de terror chamado A Pequena Loja dos Horrores (1960), a série animada Little Shop foi exibida no começo dos anos 1990 seguindo a inusitada ideia de transformar um filme de terror em um desenho para crianças.

 

Considerando o gênero original, a série animada precisou passar por várias mudanças para poder dialogar com o público infantil, embora tenha mantido uma premissa semelhante. No filme que inspirou o desenho, acompanhamos um ajudante de floricultura que se depara com uma planta que devora carne humana, enquanto na animação a história segue um garoto que tem uma planta que consegue falar (e somente isso, por motivos óbvios).

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Tesla já pensa em data para encerrar a produção de carros

Elon Musk nunca tratou a Tesla como uma fabricante de automóveis, mas sim como uma big tech, que, na tradução literal, pode ser chamada como “empresa de tecnologia”.

Mesmo assim, em 2023 e 2024 a empresa teve o veículo mais vendido do mundo, o Tesla Model Y, e um crescimento exponencial. Mas no fim do ano passado, Musk viu sua marca passar por uma significativa redução em vendas e faturamento — e isso se manteve em 2025.

Essa refração dificulta os planos de Musk para a marca até 2030, onde o executivo afirmava que teria em torno de 20 milhões de carros produzidos por ano. Isso é mais que Toyota e Volkswagen juntas.


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No entanto, fabricante deve chegar ao final da década em um cenário completamente diferente, com menos vendas e um fracasso bilionário, também conhecido com Cybertruck.

Com esse cenário, segundo uma publicação da City Magazine, a Tesla parece estar sinalizando o “fim dos seus carros”. Não por completo, é claro, mas de seus produtos para os consumidores finais.

Cybertruck vista por trás
A picape Tesla Cybertruck, apesar de ter acumulado muitos pedidos, é chamada de fracasso por não cair no gosto dos consumidores (Tesla/Divulgação)

Qual plano da Tesla?

Além dos carros, a empresa também oferece uma gama de outros tipos de tecnologia. Um bom exemplo disso é o Cybercab, um sistema de robotáxi com direção autônoma.

Mas o principal é o software Full Self-Driving (FSD), utilizado em praticamente todos os veículos da fabricante. Ele conta com oito câmeras e um computador que aprende ao longo do uso.

Esse software está ligado diretamente com o supercomputador Dojo, enviando todos os dados de direção dos mais de 2 milhões de veículos da Tesla que estão rodando pelo mundo. Deixando o sistema ainda mais eficiente.

Tesla cybercab
Os primeiros robotáxis começaram a rodas na cidades de Austin, no Texas (EUA), há pouco mais de um mês ( Reprodução/X, @@BLKMDL3)

O plano é oferecer essa tecnologia para outras fabricantes de automóveis, tornando o sistema rentável para a empresa de Elon Musk.

Essa situação pode cobrir facilmente a queda nas vendas, assim como das ações da empresa, que perderam muito valor no primeiro trimestre deste ano.

Em conjunto disso, há outros projetos como a Robovan, que terá como objetivo transportar passageiros em um micro-ônibus de forma autônoma através do FSD. A Tesla também planeja substituir todos os trabalhadores de sua fábrica pelo robô Optimus, diminuindo ainda mais o custo da produção de seus carros.

Sendo assim, com todas essas mudanças, a marca pode chegar a 2030 com lucro maior na venda de tecnologias do que na comercialização de carros, alterando todos os planos da empresa.

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Vaga do PlayStation Studios indica novo Gran turismo em desenvolvimento

A Polyphony Digital, estúdio do PlayStation Studios, pode ter dado uma pista de que Gran Turismo 8 já está em desenvolvimento. A desenvolvedora está contratando um Gerente de Projetos para a franquia, cuja vaga descreve entre as responsabilidades o “planejamento de projetos e gerenciamento do progresso” das equipes na produção da série.

Com quase 30 anos de história e mais de 90 milhões de cópias vendidas, a franquia pode estar se preparando para o futuro. O último título, Gran Turismo 7, foi lançado em 2022 e, considerando os ciclos de desenvolvimento cada vez maiores para jogos AAA, uma sequência pode chegar apenas no PlayStation 6.

Por outro lado, outra vaga de emprego na Sony, descoberta no último sábado (26), gerou discussões sobre uma possível mudança de estratégia da empresa com relação aos seus exclusivos.


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A posição de “Diretor Sênior de Multiplataforma e Gerenciamento de Contas”, que se reportará diretamente ao vice-presidente, sugere um plano para levar títulos do PlayStation Studios para além de seus próprios consoles, citando “Steam, Epic Games Store, Xbox, Nintendo e mobile”.

Vaga indica que o PlayStation trará mais jogos para outras plataformas, incluindo Nintendo e Xbox (Imagem: Divulgação/Sony)

O conhecido insider Shinobi602 indicou que a mudança não representa uma abertura total, mas sim uma “suavização” da estratégia multiplataforma da empresa. Como exemplos, ele cita a possibilidade de levar jogos como serviço, a exemplo de Helldivers 2 para o Xbox, e títulos como LEGO Horizon Adventures, que já foi lançado para o Nintendo Switch.

Diante desse cenário, a vaga para a franquia Gran Turismo levanta a questão: o próximo simulador de corrida da Polyphony Digital também poderia chegar a outras plataformas?

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Licença poética? 5 erros históricos eternizados em filmes e séries sobre vikings

Uma das culturas mais populares no mundo pop é a escandinava, conhecida pelo nome “viking” e presente em jogos, filmes, livros, séries de TV e até mesmo animações. Muitos dos estereótipos criados por essas mídias, no entanto, não são historicamente precisos — conheça os 5 principais erros perpetuados por filmes e séries sobre os vikings e descubra como esse povo era na realidade.

1. Capacetes com chifres

Um dos elementos mais reconhecíveis atribuídos aos vikings são os capacetes com chifres ou asas. Quem fez isso primeiro foi o artista alemão Carl Emil Doepler, nas roupas dos personagens da ópera Anel dos Nibelungos, ligada aos nórdicos.

Um dos filmes que perpetuou a lenda dos capacetes com chifres foi O Viking, de 1978, que mostrava os nórdicos com armaduras de metal que não existiam e capacetes ridiculamente ornados (Imagem: American International Pictures)
Um dos filmes que perpetuou a lenda dos capacetes com chifres foi O Viking, de 1978, que mostrava os nórdicos com armaduras de metal que não existiam e capacetes ridiculamente ornados (Imagem: American International Pictures)

A fama pegou nas pinturas do século XIX e acabou caindo em Hollywood, como no filme O Viking (1978). Para fazer justiça, precisamos dizer que obras recentes como a série Vikings (2013) e o filme O Homem do Norte (2022) já se afastaram do estereótipo, trazendo representações mais precisas das roupas desse povo.


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2. Loiros de olhos azuis

Como têm sua origem no norte da Europa, é comum pensar que os vikings tenham sido todos loiros dos olhos azuis e representá-los assim na cultura pop, ideia também perpetuada por teorias raciais do século XIX. Estudos de DNA, no entanto, mostram que o povo era uma mistura de escandinavos com europeus do sul, eslavos (russos, ucranianos e poloneses) e saami (povo nativo da Lapônia). Vários guerreiros enterrados tinham cabelos e tons de pele mais escuros do que o imaginário prega.

Uma representação fotográfica de um viking do sul da Europa, bem mais parecido com a aparência que parte desse povo teve na realidade (Imagem: Jim Lyngvild)
Uma representação fotográfica de um viking do sul da Europa, bem mais parecido com a aparência que parte desse povo teve na realidade (Imagem: Jim Lyngvild)

3. O nome viking

Um erro muito comum, mas que acaba passando batido, é o próprio nome dessa população. O termo “vikingnão era um adjetivo que definia os escandinavos, e sua única aparição nas runas é na expressão “fara i viking”, que literalmente significava “ir à moda viking”, ou seja, sair numa expedição de pirataria, guerra ou comércio. Europeus da época chamavam os invasores simplesmente de “Homens do Norte” ou “Daneses” (dinamarqueses). Os próprios vikings se chamavam, em geral, de “Ostmen”, homens do leste.

4. Couro e armaduras

As roupas e armaduras mais chamativas nas obras que retratam os vikings costumam incluir muito couro e armaduras cheias de metal e proteção. Na realidade, usava-se muito mais tecido e roupas acolchoadas, com cotas de malha — anéis de metal presos em elos — e muito menos couro e peles, que eram caros e quebradiços. Armaduras brilhantes só foram surgir na Europa medieval, centenas de anos depois.

É comum ver vikings usando muito couro e armaduras medievais, quando na realidade usavam mais tecidos e cotas de malha, como a que Lagertha ostenta nessa imagem da série Vikings (Imagem: History Channel)
É comum ver vikings usando muito couro e armaduras medievais, quando na realidade usavam mais tecidos e cotas de malha, como a que Lagertha ostenta nessa imagem da série Vikings (Imagem: History Channel)

5. Violência

Por fim, um dos aspectos mais famosos dos vikings é a representação desse povo como violento e bárbaro. Isso, no entanto, deve-se muito mais a um estereótipo imposto por seus inimigos: a maioria dos alfabetizados na época eram padres, e, como eram em sua maioria, pagãos, os vikings (que não deixaram registros escritos) não viam problema em saquear igrejas e mosteiros. 

É claro que, então, os escritos dos europeus sobre os nórdicos relataram extrema violência, com exageros presentes em histórias como a do saque de Lindisfarne, na Inglaterra, em 793 d.C.

Um estereótipo que dura até hoje é o de povos bárbaros, violentos e cruéis — na realidade, os escandinavos não eram melhores ou piores do que seus vizinhos europeus contemporâneos (Imagem: Universal Pictures)
Um estereótipo que dura até hoje é o de povos bárbaros, violentos e cruéis — na realidade, os escandinavos não eram melhores ou piores do que seus vizinhos europeus contemporâneos (Imagem: Universal Pictures)

A realidade é que a maioria das sociedades da época era tão violenta quanto os vikings, e, como deixaram mais relatos do que eles, estes acabaram ficando com a fama, propagada nas histórias de bárbaros dos séculos seguintes e chegando até os dias de hoje. Os escandinavos também comercializavam e valorizavam a exploração e a convivência pacífica na mesma medida que seus vizinhos do sul.

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Procon vai atrás do Google por vender TV Box pirata

O Procon Carioca notificou formalmente o Google Brasil por permitir a comercialização de dispositivos conhecidos como “TV Box” não homologados pela Anatel em sua plataforma de e-commerce, o Google Shopping.

A empresa tem um prazo de 20 dias para apresentar justificativas e tomar providências, sob risco de multa administrativa. A ação foi motivada por uma denúncia da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), que alega que o Google tem ignorado os alertas e relatórios sobre a exibição contínua de anúncios de produtos ilegais em sua plataforma.

Os dispositivos em questão, frequentemente utilizados para acessar conteúdos pagos de forma ilegal, violam normas técnicas brasileiras e representam riscos à segurança dos consumidores, de acordo com a associação.


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Segundo o Procon, além de não proibir a prática, o Google Shopping estaria promovendo esses produtos por meio de anúncios patrocinados, o que caracteriza uma infração ao Código de Defesa do Consumidor (CDC). A venda de dispositivos não certificados pela Anatel é considerada irregular, especialmente quando não há clareza sobre a origem ou funcionamento dos aparelhos.

A notificação pode gerar uma série de consequências legais para o Google Brasil caso a empresa não responda dentro do prazo estipulado. A ação também amplia a pressão sobre plataformas de e-commerce que permitem a veiculação e comercialização de produtos eletrônicos irregulares no país.

A ABTA reforça que continuará monitorando o comércio desses dispositivos e cobrando das autoridades ações mais firmes, a fim de acabar com a venda de equipamentos que alimentam o mercado da pirataria audiovisual e colocam os consumidores em risco.

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Galaxy G Fold será lançado no final de 2025? O que sabemos do smartphone com três telas da Samsung?

 

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Evolução do DualSense? Sony registra patente de controle dobrável

A Sony registrou uma nova patente para um futuro controle, que utiliza um design e configuração peculiares. São 9 pequenas caixas interconectadas por cabos, que podem ser afastadas, puxadas para cima ou qualquer outra deformação para aumentar o nível de interação com os jogos.

Nos documentos, é revelado que esta movimentação permite que os jogadores “dobrem” e “torçam” o controle. Além disso, podem garantir uma manipulação mais confortável — o que seria uma excelente proposta para evoluir o conceito do controle de acessibilidade do PS5.

A patente da Sony foi descoberta pela Tech4Gamers, que revela detalhes de como a companhia deseja inovar as sensações dos jogadores. Cada “caixa” traz vibrações singulares, gerando o efeito de feedback háptico com uma resposta tátil mais realista do que a vista no atual DualSense.


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Além das imagens divulgadas, a descrição afirma que o acessório será coberto por um tipo de tecido. Veja como a patente da Sony trabalha nos documentos encontrados na plataforma Wipo:

Imagem do controle Sony
Cada caixa tem sua própria vibração e pode adotar uma deformação distinta (Imagem: Reprodução/Sony)

Projeto da Sony para o futuro

Como pode notar, o possível novo controle da Sony não se parece com o DualSense, os DualShock e nem qualquer outro modelo moderno que conhecemos. Desta forma, ele teria de ser jogado em uma superfície plana como uma mesa ou o próprio chão.

Este será o futuro dos jogos? É bem provável que não. Assim como o controle de acessibilidade, os óculos de realidade virtual e outros acessórios, este pode permitir experiências diferenciadas e até mesmo alguns jogos que serão compatíveis apenas com ele — nada que fuja disso. 

Além disso, não são todas as patentes e tecnologias da Sony que se transformam em um produto de fato. Em 2019, foi revelado um documento que a companhia registrou de um controle que tinha um “leitor biométrico” — este permitia detectar a química na mão, sentindo o estresse para ajustar a dificuldade dos jogos de acordo com o estado de espírito de cada jogador.

Imagem do DualSense
A Sony já teve muitas ideias diferentes para seus controles (Imagem: Divulgação/Sony)

O mesmo vale para os controles DualSense acompanhados de um receptor de luz solar — que recarrega as baterias com a iluminação do sol. Porém, nada disto veio à tona de algum modo na última década. Por outro lado, temos a Nintendo e seu Joy-Con 2 como mouse — cuja função foi confirmada através das patentes registradas pela Big N

Parte disto também pode ser adaptado ao DualSense 2 (ou DualShock 6?), já que podem ser tecnologias testadas de forma alternativa que têm chances de serem incluídas ao padrão estabelecido. Enfim, apenas o futuro dirá como essa patente da Sony pode mudar a forma como jogamos. 

Por enquanto, a companhia trabalha (não tão) secretamente no PS6, que tem seu lançamento previsto para o ano de 2028. A intenção é brigar diretamente com a Microsoft, que também está produzindo um novo Xbox — ao lado da AMD —, mas este para daqui a dois anos.

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Vídeo: Ter um console ainda vale a pena ou está na hora de investir em outros dispositivos? No YouTube, respondemos essa e outras questões sobre o assunto.

 

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Se cuida, BYD! Volvo vai trazer sedã para rivalizar com King e Seal no Brasil

Na última sexta-feira, a Volvo confirmou a chegada de mais um modelo ao mercado brasileiro. Trata-se do ES90, um sedã elétrico de grande porte que vem para diferenciar a linha de veículos da marca, que hoje é composta apenas por SUVs.

O modelo foi apresentado para o mundo no início deste ano, mas estreará no Brasil somente no segundo semestre de 2026. Sua produção ainda não começou, mas ele já está em pré-venda em países europeus.

Volvo ES90 visto de cima
Pintura é bicolor, com teto escurecido (Volvo/Divulgação)

Como é o Volvo ES90

Por ter um porte grande e ser muito robusto, o ES90 traz diversos elementos já vistos em outros carros da marca, principalmente o SUV EX90.


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Na frente, há faróis com formato do “martelo do Thor”, como praxe em todos os veículos da Volvo. A lateral se destaca pelas grandes rodas, saias alongadas e pintadas de preto, molduras dos vidros esculpidas e um caimento avantajado na coluna C.

ES90 visto de lado
Rodas são diamantadas e combinam com a cor do veículo divulgado (Volvo/Divulgação)

Assim como na frente, o conjunto óptico é copiado de outros modelos, com lanternas em forma de C. Não há spoiler, mas um para-choque pintado de preto e detalhes da lanterna no vidro traseiro.

A cabine é equipada com central multimídia vertical, que possui de fábrica a interface do Google integrada. O grande diferencial é o acabamento interno e a qualidade dos materiais, além de um enorme porta-malas: 424 litros que podem virar 733 litros com o rebatimento dos bancos traseiros.

Vale destaque também para os processadores NVIDIA DRIVE AGX Orin, que controlam toda a parte elétrica do carro. Eles são capazes de realizar 508 trilhões de operações por segundo, permitindo também atualizações over-the-air.

ES90 visto por trás
Conjunto óptico é repetido na lateral do vidro traseiro (Volvo/Divulgação)

Primeiro com plataforma de 800 volts

O Volvo EC90 foi desenvolvido sobre a plataforma SPA2 e é o primeiro veículo da marca a utilizar tecnologia 800 volts. Essa arquitetura permite diversos benefícios ao modelo, por exemplo um carregamento ultrarápido de 10% a 80% em apenas 22 minutos.

Cabine ES90
Cabine tem design minimalista e ótimo acabamento (Volvo/Divulgação)

Na motorização, são três configurações diferentes e dois tamanhos de bateria. As mais simples estão montadas com apenas um motor que gera 333 cv de potência e 48,9 kgfm de torque. Segundo a marca, o modelo vai de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos. A tração é traseira.

A outra versão é mais potente, adicionando um segundo motor elétrico e tração integral. A potência máxima é de 449 cv, enquanto o torque é de 68,3 kgfm. Por aqui, 0 a 100 km/h é realizado em 5,5 segundos.

ES90 visto de frente
Modelo entrará em produção em breve (Volvo/Divulgação)

No topo da linha, há ainda uma última versão focada em desempenho, que mantém a mesma configuração do modelo anterior, mas com uma calibração um pouco diferente. São 680 cv e 88,7 kgfm de torque, podendo ir de 0 a 100 km/h em apenas 4 segundos.

As baterias, como mencionado anteriormente, são disponibilizadas em dois tamanhos diferentes. A primeira tem 92 kWh de capacidade e fornece uma autonomia de até 650 km. A segunda é maior, com 106 kWh de capacidade e autonomia de 700 km. Ambos foram medidos no ciclo WLTP.

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Vídeo: BYD Song Plus, SUV híbrido, é bom mesmo?

 

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Ram Rampage 2026 estreia com preços no chão e muita tecnologia

A linha 2026 da picape Ram Rampage vai chegar ao mercado brasileiro em grande estilo. Segundo informações antecipadas pelo Auto Segredos, o modelo deve ter novidades técnicas, ajustes de acabamento e uma estratégia agressiva de preços, com descontos que chegam a R$ 30,3 mil, dependendo da versão escolhida.

Uma das maiores novidades está na configuração dos motores. A versão R/T vai contar com motor 2.0 turbo gasolina Hurricane, que oferece 272 cv de potência e torque de 407 kgf/m. 

As Bighorn, Rebel e Laramie Night Edition continuam com o motor 2.2 turbodiesel de 200 cv e torque de 45,9 kgf/m. Em todas elas, a transmissão é automática e de nove marchas, e a tração, 4×4 Auto.


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Novidades da Rampage

A linha 2026 também introduz novos equipamentos. Um deles equipa a Rampage Bighorn, que agora conta com sensores de estacionamento dianteiros, enquanto as versões Rebel, Laramie Night Edition e R/T têm lanternas com acabamento escurecido. 

A Ram Rampage 2026 promete novidades tecnológicas em seu interior (Ram/Divulgação)

Aliás, a R/T 2026 recebeu calibração dos amortecedores dianteiros e pneus com a tecnologia Seal Inside, que evita a perda da pressão do ar e permite rodar mesmo com perfurações de até 5 mm

A nova linha da picape sai de fábrica (inclusive na versão de entrada) com ar-condicionado digital com duas zonas, com direito a saídas de ar traseiras e chave presencial com partida remota

Não pense que as novidades tecnológicas ficaram de fora — aqui, vale destacar o quadro de instrumentos digital com 10,3 polegadas que é customizável, bem como a central multimídia, navegação embarcada e conexão para dois smartphones, no máximo.  

A Ram Rampage Bighorn 2026 pode ser encontrada por R$ 226.990, com redução de R$ 16 mil. Já a R/T custava R$ 299.990, mas recebeu um belo desconto de R$ 30.300, ficando com o preço final de R$ 269.900.

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Xiaomi 16 Ultra vai ganhar recurso de câmeras profissionais, diz informante 

De acordo com um novo vazamento do perfil Digital Chat Station, o Xiaomi 16 Ultra pode trazer suporte para zoom óptico contínuo. Trata-se de um recurso mais visto em câmeras DSLR, para aumentar a versatilidade em fotos e vídeos. 

Em vez de ter “saltos” de zoom, a câmera poderá alternar de forma suave e oferecer a aproximação perfeita para cada caso. 

Se o rumor for confirmado, o novo top de linha da Xiaomi seria o primeiro a apresentar um sensor de 200 MP combinado com um sistema de lentes periscópio multicamadas.


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O nível máximo de zoom não foi confirmado, mas é esperado que a Xiaomi supere os 5x. Para efeito de comparação, o iPhone 17 Pro pode chegar a 8x.  

Xiaomi 15 Ultra
Xiaomi 16 Ultra pode ter câmeras ainda mais versáteis (Imagem: Bruno Bertonzin/Canaltech)

A nova tecnologia da Xiaomi seria possível graças a um sensor CMOS compartilhado entre segmentos de zoom óptico duplo.

O sistema permite que a Xiaomi minimize a perda de qualidade ao aproximar ou afastar a imagem. 

Digital Chat Station sugere que a Xiaomi também está desenvolvendo outras tecnologias próprias para tornar isso realidade.

Xiaomi 16 Ultra é esperado com câmera principal de 50 MP

De acordo com um vazamento anterior, o Xiaomi 16 Ultra pode ter um sensor principal de 50 MP e dimensões de 1 polegada. Portanto, sem grandes alterações em relação ao antecessor.  

Também é esperado com uma ultrawide de 50 MP, e frontal de 50 MP. Seria uma evolução da atual câmera de selfies, que tem 32 MP no Xiaomi 15 Ultra

O 16 Ultra ainda deve ser equipado com o Snapdragon Elite 2, plataforma mobile que deve ser a mais avançada da Qualcomm para o ano de 2026. 

Grandes avanços de bateria também devem ser vistos, com capacidades de 7.000 a 7.500 mAh. O Xiaomi 15 Ultra tem 6.000 mAh, no caso da versão chinesa. 

Embora a Xiaomi ainda não tenha confirmado uma data de lançamento para seu novo celular, é esperado que ele chegue por volta do primeiro semestre de 2026. Uma variante global também deve ser mostrada.

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Sabia que o Switch 2 tem uma tela laranja da morte? Veja o que é e como resolver

Imagine comprar seu tão esperado Nintendo Switch 2, ligá-lo um dia e aparecer uma tela laranja que não some de jeito algum. Quase similar à tela azul da morte do Windows (que não é mais azul), você não pode usar o dispositivo até o problema ser resolvido. Porém, o que diabos está acontecendo?

Quando o novo console híbrido apresenta esta tela, há um problema que precisa ser resolvido — seja em nível de hardware (do aparelho e seus componentes) ou de software (sistema operacional). No caso do primeiro, é recomendável acionar a assistência técnica oficial, já que pode envolver danos físicos que impeçam que ele ligue corretamente. 

No caso de software, a tela laranja do Nintendo Switch 2 pode ser um pouco mais simples de resolver. Há soluções domésticas que podem te ajudar a cuidar do problema na maioria dos casos e nós do Canaltech vamos te mostrar algumas situações que podem causar este erro e como revertê-lo. 


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Se o problema do seu Nintendo Switch 2 for em seu software, há duas razões para que ele possa ter ocorrido: bugs/glitches e algum erro que pode ter acontecido para despertar de seu Modo de Descanso.  Isso também acontecia no primeiro console híbrido, diga-se de passagem.

Imagem do Switch 2
Se o problema no Switch 2 for software, ele pode ser facilmente resolvido (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Nas redes sociais, a especulação que circula é que há problemas no circuito integrado do Wi-Fi, mas também existem suspeitas de que ele pode ocorrer devido a quedas ou calor (através do superaquecimento, que já foi relatado por diversos usuários em algumas experiências nas quais ele está na dock). 

Caso o seu problema seja um destes citados, vale notar que a solução atuará de forma temporária. Ou seja, ela apenas removerá a tela laranja do Nintendo Switch 2 — não acabar com o problema no IC do Wi-Fi, ou superaquecimento ou qualquer outro que seu console tenha. É possível que volte a aparecer ou apresente situações piores posteriormente.

Solução para a tela laranja do Switch 2

Caso o seu Nintendo Switch 2 mostre a tela laranja, você pode solucionar da seguinte forma:

  • Aperte o botão de desligar e segure por 20 segundos
  • Solte para concluir a operação conhecida como “hard reboot”, que força o console a desligar por completo
  • Ligue o Switch 2
  • Vá até as configurações e verifique se há atualizações disponíveis
  • Caso sim, atualize o console

Desta forma, se o problema do Nintendo Switch 2 era relacionado a software, ele estará resolvido e não precisa se preocupar com isso. Esta mesma solução funciona com o seu antecessor, então se você tem o primeiro Switch, o procedimento é igual.

Caso volte a acontecer, em ambos os consoles híbridos, é recomendado buscar a assistência técnica oficial para cuidar do assunto — principalmente se você acabou de comprar o seu videogame e ele estiver sendo coberto pelo período de garantia.

Não há formas de “evitar” a tela laranja do Nintendo Switch 2, então é torcer para nunca vê-la na sua frente ou que esta solução funcione em seu caso. 

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Vídeo: vale a pena fazer o upgrade do Nintendo Switch para o Switch 2? No YouTube discutimos o que o novo console híbrido traz de bom e se compensa mudar a geração nestes primeiros meses.

 

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Vale a pena calibrar o pneu com nitrogênio? Veja prós e contras

A calibragem com nitrogênio vem se tornando uma opção disponível em algumas oficinas e postos pelo Brasil. O gás, que substitui o ar comprimido tradicional dentro dos pneus, promete benefícios como maior estabilidade na pressão e prevenção de corrosão interna. Mas será que esses resultados justificam o custo para o motorista comum?

O que é a calibragem com nitrogênio?

O ar que normalmente usamos para calibrar pneus é composto por cerca de 78% de nitrogênio e 21% de oxigênio. Na calibragem com nitrogênio puro, o pneu é totalmente esvaziado e preenchido apenas com o gás isolado, obtido por máquinas que separam o nitrogênio dos demais componentes do ar.

Essa técnica, costuma ter um custo entre R$ 10 e R$ 20 por roda, enquanto a calibração comum é gratuita. O serviço é mais comum em oficinas especializadas e menos frequente em postos de combustível convencionais.


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Moléculas de nitrogênio dentro do pneu
Essa imagem mostra como ficam as moléculas dentro do pneu (Internet/Reprodução)

Quais são as vantagens do nitrogênio?

O nitrogênio apresenta algumas propriedades que podem ser vantajosas. Por ser um gás seco, ele não contém umidade, o que reduz a possibilidade de oxidação de rodas de aço e componentes internos do pneu. Além disso, suas moléculas maiores dificultam a perda de pressão, mantendo os pneus calibrados por mais tempo.

Outro ponto positivo é o comportamento do gás em diferentes temperaturas. O nitrogênio se expande e contrai menos que o ar comprimido, mantendo a pressão mais estável em situações de aquecimento ou resfriamento do pneu — algo importante em condições de uso intenso, como altas velocidades ou transporte pesado.

Para quem o uso faz sentido?

Embora tenha benefícios, o nitrogênio costuma ser mais utilizado em ambientes onde a precisão da calibragem é crucial, como competições automobilísticas, aviação ou veículos de carga. Nessas situações, a variação de pressão pode impactar diretamente o desempenho e na segurança.

No uso diário, em carros de passeio que circulam em cidades ou rodovias comuns, a diferença em relação ao ar comprimido é pequena. A calibragem regular — recomendada a cada 15 dias — já é suficiente para manter os pneus em boas condições, mesmo sem o uso do nitrogênio.

Pneu sendo calibrado
Calibrar o pneu semanalmente ou a cada duas semanas é essencial para a vida útil dele (Freepik/Divulgação)

Vale a pena?

O uso do nitrogênio nos pneus realmente oferece vantagens técnicas, como menor perda de pressão e redução da umidade interna. No entanto, para motoristas que utilizam o carro em condições normais e têm acesso fácil ao ar comprimido comum, o custo adicional raramente se traduz em benefícios perceptíveis no dia a dia.

Manter a calibragem quinzenal com ar comprimido continua sendo a alternativa mais prática, econômica e eficaz para preservar os pneus e garantir segurança na condução. 

Você pode também comprar um pressurizador portátil para calibrar os pneus do seu carro em casa, caso não queira se locomover até um posto. Ainda assim, sai mais em conta que utilizar o nitrogênio.

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Quanto custaria um Passat 86 hoje, com a inflação?

Quem viveu os anos 80 sabe: ver um Volkswagen Passat Pointer passando na rua era um evento, e não era sem motivo. Com design arrojado, faróis duplos e a promessa de esportividade, o Passat 86 era o sonho de consumo de muita gente. Já se perguntou quanto valeria hoje essa relíquia automotiva corrigida pela inflação? 

Antes de continuar, voltemos a 1986. Naquele ano, o Plano Cruzado era vigente; enquanto o carro estampava pôsteres no quarto e acelerava o coração dos apaixonados por velocidade, era necessário desembolsar cerca de Cz$ 130.000 (cento e trinta mil cruzados) para levá-lo para casa. 

Parece pouco? Pois saiba que, se corrigimos esse valor com calculadoras monetárias que consideram as trocas de moeda e a inflação do período, o resultado é impressionante: o Passat 86 hoje custaria algo na casa dos R$ 95.000 a R$ 105.000!


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O que fazia o Pointer ser um ícone tão caro?

Perceba que o preço seria comparável àquele de um SUV compacto bem equipado ou de um sedan médio de entrada nos dias de hoje. Mas por que o Passat 86 custava tanto?

Passat da 1ª geração fabricado no Brasil (CC BY-SA 3.0)

Bem, os fatores são vários, mas o principal deles é que o Passat Pointer 1.8 S não era um carro comum, mas sim um modelo que combinava estilo e performance com perfeição. 

O coração da fera era o lendário motor AP-800S (ou AP 1.8 S), que entregava 99 cv declarados (mas que na prática rendiam mais) e um torque que garantia boas saídas e retomadas. Já o painel estava muito bem equipado com conta-giros, manômetro e voltímetro.  

Em seu interior estavam os cobiçados bancos Recaro, com apoios laterais pronunciados que até lembravam os bancos dos carros de corrida. Por fora, o Passat contava com faróis duplos, grade na cor do carro, rodas de liga leve “floco de neve e o discreto aerofólio na tampa do porta-malas. 

Um clássico que vale mais que um 0km?

Com os mais de R$ 90 mil que o Passat Pointer custaria hoje, seria possível comprar um Hyundai HB20 Platinum Plus ou até dar entrada em um Volkswagen T-Cross, modelos que oferecem muito mais tecnologia, segurança e eficiência energética. 

Mesmo assim, a nostalgia pelo Passat continua firme e forte. Talvez o segredo disso esteja na experiência da condução do modelo que, para os entusiastas do setor, ainda não há nada igual. 

 

Hoje, um Passat Pointer 1.8 S de 1986 em bom estado é um item de colecionador, com valores que podem variar, mas que nem de longe chegam ao seu custo original corrigido. Isso nos mostra o quanto a indústria evoluiu, mas também o quanto o valor de um carro ia além da sua ficha técnica

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Vídeo: O que falta para termos carros voadores?

 

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Seekee: como funciona o app que reconhece qualquer coisa com IA

O Seekee é um aplicativo gratuito disponível para Android e iOS que usa inteligência artificial para identificar qualquer objeto, lugar ou pessoa com base em imagens. O app funciona como um “detector universal”, capaz de responder perguntas sobre o que está diante da câmera do celular.

O app não exige cadastro e tem como proposta principal facilitar o reconhecimento de elementos do mundo físico com a IA. O principal atrativo do Seekee é a combinação entre facilidade de uso e acesso gratuito. 

Como funciona a tecnologia

O Seekee utiliza inteligência artificial multimodal, ou seja, combina análise de imagem com processamento de linguagem natural. O usuário pode apontar a câmera do celular ou tirar uma foto de um objeto, animal ou texto.


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Em seguida, a IA analisa o conteúdo visual e responde com base em um banco de dados que cruza informações visuais e textuais..

O que o Seekee consegue identificar

A proposta do Seekee é ampla. O app é capaz de identificar objetos do cotidiano, como alimentos, dispositivos eletrônicos, plantas e utensílios. Também reconhece lugares, pontos turísticos, obras de arte e peças de museu.

Nos testes feitos pelo Canaltech, o app conseguiu identificar uma garrafa de água branca, assim como os objetos em seu entorno. 

Como usar o Seekee

  • Baixe o aplicativo na (Android | iOS);
  • Abra o app e vá até o “Centro de IA”;
  • Na seção ‘Vida IA”, toque em “Reconhecimento de imagem”;
  • Autorize o acesso à câmera;
  • Aponte a câmera para o objeto ou tire uma foto;
  • Aguarde a resposta gerada pela IA.
(Imagem: Captura de tela/Emanuele Almeida/Canaltech)
Seekee é um aplicativo gratuito disponível para identificar qualquer objeto, lugar ou pessoa com base em imagens(Imagem: Captura de tela/Emanuele Almeida/Canaltech)

Limitações do Seekee

O Seekee pode apresentar falhas ao interpretar imagens com baixa qualidade, objetos genéricos ou em ambientes com pouca iluminação

Em relação à privacidade, o aplicativo alerta para o uso responsável, especialmente ao apontar a câmera para rostos humanos. Isso porque o reconhecimento de pessoas deve respeitar o consentimento dos envolvidos.

Comparação com Lens, ChatGPT e Perplexity

Diferente do Google Lens, que prioriza resultados de busca, ou do ChatGPT com visão, que tem foco mais analítico, o Seekee oferece respostas curtas e práticas. Em relação ao Perplexity Vision, o diferencial está na interface simplificada e no uso imediato, sem necessidade de conta.

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VÍDEO: Windows era o problema esse tempo todo? SteamOS dominará os PCs para jogos de alto desempenho? 

 

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6 livros para entender a cabeça do polêmico Elon Musk

Elon Musk é uma das figuras mais influentes dos tempos atuais. Nascido em 28 de junho de 1971, na cidade de Pretória, na África do Sul, o bilionário é o criador de empresas como Tesla, SpaceX e Neuralink, além de ser dono do X (antigo Twitter).

Musk está sempre no centro dos debates, seja pela ideia de colonizar Marte com a ajuda da nave Starship, pelo objetivo de revolucionar o transporte elétrico ou até mesmo por conflitos com Donald Trump.

O bilionário sul-africano atrai admiração, críticas e curiosidade de muitas pessoas que querem entender o que se passa na cabeça do homem que se coloca entre o progresso e as polêmicas, na mesma intensidade.


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Confira uma lista com seis livros sobre Elon Musk para quem quer entender um pouco mais o que se passa na sua mente.

1. Elon Musk

Elon Musk
Walter Isaacson passou dois anos seguindo os passos de Musk para escrever esta biografia (Reprodução/Amazon)

O escritor Walter Isaacson — autor de “Steve Jobs” — passou dois anos seguindo Musk de perto para escrever um retrato complexo do bilionário nesta biografia. A obra revela traumas de infância do sul-africano, bem como decisões polêmicas nos bastidores da Tesla, SpaceX, Neuralink e X.

Editora: Companhia das Letras
Preço médio: R$ 70

2. Elon Musk: Como o CEO bilionário da SpaceX e da Tesla está moldando nosso futuro

Elon Musk: Como o CEO bilionário da SpaceX e da Tesla está moldando nosso futuro
Obsessão por metas quase impossíveis é um dos focos deste livro sobre o bilionário (Reprodução/Amazon)

Essa biografia de Elon Musk, escrita por Ashlee Vance, é baseada em mais de 30 horas de entrevistas com o bilionário e dezenas de fontes próximas a ele. O livro mostra detalhes da sua obsessão por metas quase impossíveis e a trajetória de um dos homens mais influentes da tecnologia.

Editora: Intrínseca
Preço médio: R$ 60

3. Elon Musk: gênio ou louco?

Elon Musk: gênio ou louco?
Dennis Kneale mostra as entratégias de negócio de Musk nesta obra sobre o sul-africano (Reprodução/Amazon)

O experiente jornalista Dennis Kneale analisa o estilo e a liderança de Musk com base em suas atitudes mais marcantes — como a compra do Twitter (agora X) — e as metas agressivas da Tesla. A obra traz à tona a pergunta: genialidade e loucura são inseparáveis?

Editora: Citadel Editora
Preço médio: R$ 60

4. A aposta do século: A Tesla, Elon Musk e seus jogos de poder

A aposta do século: A Tesla, Elon Musk e seus jogos de poder
Livro tem como foco a transformação da Tesla em uma potência global (Reprodução/Amazon)

Este livro revela como o bilionário sul-africano transformou a Tesla em uma potência global. Crises internas, demissões explosivas e brigas com executivos são algumas das passagens apresentadas por Tim Higgins ao longo da obra.

Editora: Alta Books
Preço médio: R$ 20

5. Elon Musk em suas próprias palavras

Elon Musk em suas próprias palavras
Para mergulhar na mente do bilionário, livro apresenta centenas de suas citações (Reprodução/Amazon)

Este é um guia completo para desvendar a mente de Musk. O livro conta com centenas de citações do fundador da SpaceX e oferece uma visão mais intimista e direta de um dos empreendedores mais influentes da atualidade.

Editora: Agir
Preço médio: R$ 30

6. Elon Musk – Inovador, empreendedor e visionário

Elon Musk – Inovador, empreendedor e visionário
Obra tem como foco a trajetória de Elon Musk até a conquista do status de homem mais rico do mundo (Reprodução/Editora Pé de Letra)

Essa biografia detalhada de Elon Musk, escrita por Chris McNab, mergulha nas ações do bilionário ao longo da fundação de suas empresas e no seu caminho rumo ao status de um dos homens mais ricos do mundo.

Editora: Pé de Letra
Preço médio: R$ 25

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VÍDEO | 8 COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE ELON MUSK

 

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