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Gemini Flash e Pro: quando é indicado usar cada modelo de IA do Google?

Os usuários do Gemini podem escolher entre dois modelos, o 2.5 Flash e 2.5 Pro, ao enviar comandos para a IA do Google. O Flash é indicado para tarefas rápidas e rotineiras e o Pro é ideal para atividades que demandam raciocínio complexo.

Quais são os modelos do Gemini e quando usar cada um?

O chat Gemini tem dois modelos: 2.5 Flash e 2.5 Pro. Veja a diferença entre eles!

Gemini Flash

O Gemini Flash é o modelo principal da IA, que entrega respostas rápidas sem abrir mão da qualidade. Ele é indicado para diversas atividades do dia a dia, como conversas, perguntas, resumos, traduções, criação de conteúdo e comandos por voz.


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Sua capacidade multimodal permite que entenda e gere texto, imagem, áudio e vídeo.

Gemini Pro

O Gemini Pro é um modelo mais potente, sendo ideal para tarefas complexas que exigem raciocínio, como análise de textos longos, resolução de problemas, geração de conteúdo criativo e programação.

Ele também é multimodal e consegue lidar com texto, imagem, áudio e vídeo de forma integrada. Embora seja um pouco mais lento que o Flash, entrega respostas mais completas e inteligentes.

Como usar os modelos do Gemini?

Os dois modelos estão disponíveis na versão gratuita, porém com limitações. Para uso ampliado, é necessário uma assinatura do Google AI Pro ou AI Ultra, que custam R$ 96,99 e R$ 1.209,90, respectivamente.

Para alternar entre os modelos, basta clicar no menu seletor no topo da página do chat.

Passos para selecionar o modelo de IA no Gemini
O Gemini tem dois modelos de IA: 2.5 Flash e 2.5 Pro. (Imagem: Captura de Tela/Viviane França/Canaltech))

O Google AI Pro dá acesso ampliado do Gemini Pro, ao Deep Research, ao resumo em áudio e à geração de vídeo. 

O plano AI Ultra oferece todas as ferramentas e recursos do AI Pro, além de liberar acesso total a funcionalidades que são limitadas no outro modelo.

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VÍDEO: O Gemini é muito bom (e isso é um problema)

 

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Quanto custaria um Maverick antigo hoje, com a inflação?

O Ford Maverick foi um dos carros mais importantes da história da marca estadunidense. Além disso, marcou seu nome no Brasil na década de 1970, mais precisamente entre 1973 e 1979, período em que ficou em linha no país.

Apresentado ao consumidor verde-amarelo no Salão do Automóvel de 1972, o Ford Maverick logo se tornou sinônimo de potência e “virilidade”, já que se encaixava na categoria de muscle cars, ou carros musculosos, literalmente falando.

Hoje em dia, o nome Maverick voltou a ser bastante conhecido, mas não por conta do carro que “gastava gasolina só de olhar pra ele”. Atualmente, ele batiza uma das picapes mais recentes da Ford que, ironicamente, também tem uma versão híbrida, que é ecologicamente bem mais correta que o tradicional V8.


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A caminhonete custa, em média, R$ 220 mil, mas, em um exercício de criatividade, o CT Auto quer saber: quanto custaria o Ford Maverick de antigamente, com motor V8 e “cara de mau”, das décadas de 1970 e 1980, com a correção da inflação? É isso o que vamos mostrar.

Ford Maverick foi um dos muscle cars mais importantes da história (Imagem: Reprodução/Wikimedia, Hot Rodding)

Quanto custava o Maverick na década de 1980?

O ponto de partida para saber quanto custaria hoje um Ford Maverick da década de 1980, aplicando ao preço original apenas os índices da inflação, é descobrir quanto valia o muscle car na época de sua chegada ao mercado.

O CT Auto entrou na “máquina do tempo” e, em pesquisas na internet, descobriu que um Maverick SL (Super Luxo), ano/modelo 1980, custava, em média, Cr$ 162.457,00 (cento e sessenta e dois mil, quatrocentos e cinquenta e sete cruzeiros, a moeda da época).

 

Quanto custaria um Maverick antigo hoje, com a inflação?

De acordo com a calculadora oficial do Banco Central do Brasil, ao aplicar a correção pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), descobrimos que o Maverick de décadas passadas custaria hoje, apenas com a inflação, R$ 56.592,10.

O valor é irrisório quando comparado aos atuais modelos de carros à venda no Brasil, menor até que os chamados “populares” (Renault Kwid e Fiat Mobi), que partem de R$ 70 mil em suas versões mais básicas.

Um muscle car, como o Maverick, dotado de motor V8, é raro atualmente no mercado brasileiro. No mercado de usados, um Chevrolet Camaro, ano/modelo 2012, não custa menos de R$ 184.900,00. Entre os 0km, o que mais se aproxima (apenas por ser muscle car) é o Mustang, avaliado em cerca de meio milhão de reais.

Quanto custaria um Maverick hoje, com a inflação? Menos que um carro 1.0 (Imagem: Wikimedia/CC)

Os Maverick clássicos, originais das décadas de 1970 e 1980, sequer aparecem na Tabela Fipe, mas, em sites e e-commerces especializados em vendas de carros, também custam caro, com preços que giram entre R$ 165.000,00 e R$ 290.000,00.

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Vídeo: Tesla do Século Passado: Os Táxis Elétricos de Nova York e Londres em 1897

 

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5 filmes de super-heróis que fracassaram feio no cinema

Eles podem até salvar o planeta de uma grande ameaça, mas não é sempre que os super-heróis das grandes produções de Hollywood conseguem salvar o próprio filme de um fracasso.

De Lanterna Verde (2011) a Kraven, o Caçador (2024), o que não faltam são exemplos de heróis que, embora tenham fãs bastante fiéis nos quadrinhos, não tiveram o mesmo reconhecimento quando chegaram às telonas, fracassando em bilheteria e amargando, em alguns casos, prejuízos para os seus estúdios.

Filmes de super-herói que fracassaram

A fim de relembrar alguma dessas histórias, o Canaltech montou uma lista de 5 filmes de super-heróis que talvez você nem soubesse, mas fracassaram feio no cinema. Os títulos estão ordenados conforme seu ano de lançamento e têm indicação se estão ou não disponíveis em plataformas de streaming no Brasil.


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  1. Lanterna Verde (2011)
  2. Os Novos Mutantes (2020)
  3. Morbius (2022)
  4. Shazam! Fúria dos Deuses (2023)
  5. As Marvels (2023)

1. Lanterna Verde

Filme que a Warner levou anos para finalmente tirar do papel, Lanterna Verde é um longa baseado no herói de mesmo nome da DC Comics, que surgiu com o intuito de iniciar um novo universo compartilhado de produções da empresa.

 

Lançado em 2011, e estrelado por Ryan Reynolds e Blake Lively, o título conta a história de Hal Jordan, um piloto de testes que recebe um anel poderoso e é selecionado para se tornar o primeiro membro humano de uma força policial intergaláctica. Uma missão que o leva a enfrentar Parallax, vilão que ameaça acabar com o equilíbrio do universo.

Com um orçamento de US$ 200 milhões de dólares, fora custos de marketing, e um prejuízo estimado de US$ 75 milhões, o filme recebeu críticas duríssimas e virou piada até mesmo para a sua estrela, que tirou sarro da adaptação nos dois Deadpool anos mais tarde. O fracasso, inclusive, acabou com os planos de conexão da Warner, que só deu início ao Universo Estendido DC (DCEU) dois anos depois, com o filme Homem de Aço (2013).

Lanterna Verde pode ser assistido no Prime Video e na HBO Max.

2. Os Novos Mutantes

 

Spin-off dos X-Men, Novos Mutantes é um filme baseado na equipe de super-heróis de mesmo nome da Marvel Comics. Lançado em 2020, o título já estava há muito tempo planejado, mas atrasou devido a uma série de refilmagens que queriam introduzir um tom mais assustador à narrativa e ao limbo em que caiu com a aquisição da 20th Century Fox pela Disney.

Lançado com o intuito de ser o primeiro de uma trilogia, o filme segue os passos de cinco mutantes, mantidos presos contra a vontade em uma instituição controlada pela Dra. Cecilia Reyes. Enquanto tentam aprender mais sobre seus poderes e como dominá-los, o grupo também acaba se aproximando e buscando descobrir por que estão ali.

Lançado durante a pandemia, sob muitas críticas, o filme se mostrou um tremendo fracasso, faturando apenas US$ 49,2 milhões em contrapartida ao seu orçamento de US$ 80 milhões, sem custos de marketing.

Os Novos Mutantes faz parte do catálogo do Disney+.

3. Morbius

Filme produzido pela Sony com base em um personagem da Marvel Comics, Morbius é um filme de super-herói (ou melhor dizendo, anti-herói), que há anos vinha ensaiando uma adaptação para os cinemas. Finalmente tirado do papel, após a empresa anunciar um universo compartilhado de personagens relacionados ao Homem-Aranha, o filme ainda foi adiado várias vezes até ser lançado em 2022.

 

Estrelado por Jared Leto, Morbius conta a história do personagem-título, um médico que sofre com uma condição rara no sangue e busca encontrar uma cura para sua doença. Ao fazer um experimento com o DNA de morcegos e eletrochoques, Morbius acaba transformando-se em uma espécie de vampiro: um ser que tem as mesmas capacidades da criatura noturna e precisa se alimentar de sangue humano para sobreviver.

Criticado pela mídia especializada, o filme virou alvo de piadas nas redes sociais e arrecadou apenas US$ 167,5 milhões contra um orçamento de 83 milhões, sem custos de marketing. Seus memes na internet, inclusive, viralizaram a ponto da Sony tentar abraçar a piada e relançar o título alguns meses depois, apenas para sofrer com um novo fracasso de bilheteria.

Morbius está disponível na Netflix.

4. Shazam! Fúria dos Deuses

 

Baseado no personagem homônimo da DC Comics, Shazam! Fúria dos Deuses é uma sequência de Shazam!, de 2019. Apesar de o primeiro filme ter sido uma grata surpresa dentro do DCEU, o personagem pareceu ser sempre relegado para um canto desse universo, algo que não ajudou muito na hora de o público se apegar mais a ele.

Protagonizado por Zachary Levi, o filme segue os passos do adolescente órfão Billy Batson, que se transforma no herói do título sempre que grita a palavra Shazam. Ainda aprendendo a conciliar seus poderes com sua vida mundana, o garoto e seus amigos heróis tornam-se alvos de um trio de deuses antigos, que chegam à Terra com sede de vingança por aqueles que, no passado, roubaram sua magia.

Com uma história um tanto quanto genérica e um lançamento bastante prejudicado pelo fracasso de Adão Negro (filme de 2022, ao qual estava conectado), Shazam! Fúria dos Deuses teve uma bilheteria de apenas US$ 133 milhões, o que, com os custos de marketing, fez com que os cofres da Warner tivessem um rombo de aproximadamente US$ 150 milhões.

Shazam! Fúria dos Deuses pode ser assistido no Prime Video e na HBO Max.

5. As Marvels

Um dos maiores fracassos de bilheteria dos últimos anos, As Marvels é um filme de 2023 que funciona como uma sequência de Capitã Marvel (2019), assim como uma continuação da minissérie Ms. Marvel (2022). Filme de menor bilheteria da história do MCU, o longa foi lançado em meio a uma série de boicotes nas redes sociais, parte deles associado ao protagonismo feminino da produção.

 

Estrelado por Brie Larson como Carol Danvers/Capitã Marvel, Teyonah Parris como Monica Rambeau e Iman Vellani como Kamala Khan, As Marvels segue os passos das três heroínas quando, aparentemente sem explicações, elas passam a trocar de lugar entre si toda vez que usam seus poderes. Um fenômeno que as coloca em uma série de enrascadas e as levam a juntarem forças para conseguirem sua independência novamente.

Mesmo com as avaliações mistas da crítica, o filme sofreu com a campanha contrária de parte do público e amargou apenas US$ 206 milhões de bilheteria, em contrapartida aos US$ 374 milhões que utilizou de orçamento, sem contar custos de marketing.

As Marvels faz parte do catálogo do Disney+.

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6 desenhos animados clássicos para assistir na HBO Max

Imagine que você tem oito anos de idade e é uma manhã de domingo. Você pega a sua manta, liga a televisão e aproveita o melhor que o universo dos desenhos animados tem para oferecer. Se essa era sua rotina na infância, então você deve se lembrar de diversas produções clássicas que te acompanharam durante essa fase tão divertida da vida. A HBO Max, por exemplo, tem várias dessas animações icônicas em seu catálogo atualmente para quem quer matar a saudade.

Desenhos animados clássicos para assistir na HBO Max

Seja para lembrar de tempos que não voltam mais ou apenas para sentar no sofá da sala com a família, o Canaltech selecionou 6 desenhos animados clássicos que estão disponíveis na HBO Max. Prepare-se para ficar nostálgico com as seguintes séries animadas:

  • Os Flintstones
  • A Corrida Maluca
  • Looney Tunes
  • Coragem, o Cão Covarde
  • O Laboratório de Dexter
  • As Meninas Superpoderosas

Os Flintstones

 

O clássico desenho da família das cavernas traz os personagens famosos Fred, Wilma, Pedrita e Bambam, além dos amigos Barney e Betty. Criado em 1960, Os Flintstones atravessou gerações, fazendo sucesso com o público infantil e até mesmo com os adultos até os dias de hoje.


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Se você quer matar a saudade do desenho, a HBO Max conta com as seis temporadas da série clássica de Os Flintstones, além do filme Os Flintstones e as Estrelas do WWE (2015).

A Corrida Maluca

 

Mais um desenho clássico que marcou a infância de muita gente e que está no catálogo da HBO Max é A Corrida Maluca. Para quem passou aquela fase da vida com a icônica expressão “pegue o pombo” na cabeça, dar o play na série animada hoje em dia é, certamente, bastante nostálgico.

Trazendo personagens icônicos, como Dick Vigarista e Penélope Charmosa, A Corrida Maluca fez a alegria das manhãs da criançada com uma disputa acirrada entre dez pilotos que, com seus carros cheios de estilo, tentam se livrar das trapaças de Dick Vigarista, que sempre acaba sendo vítima das próprias artimanhas.

Looney Tunes

 

Quem cresceu com a companhia dos Looney Tunes na televisão vai adorar saber que o catálogo da HBO Max está recheado de produções da franquia, inclusive a série clássica que reúne as melhores aventuras de Pernalonga, Patolino, Frajola, Piu Piu e muito mais.

As opções incluem também desde o fofíssimo Baby Looney Tunes até Looney Tunes Cartoons. Além disso, o streaming ainda conta com o filme Space Jam: O Jogo do Século (1996), clássico da Sessão da Tarde, e outros longas do grupo.

Coragem, o Cão Covarde

 

Atire a primeira pedra quem não ficou com medo de, pelo menos, um episódio de Coragem, o Cão Covarde. Conhecido por dar sustos nas crianças, o desenho se tornou um grande clássico, sendo lembrado até os dias de hoje por aqueles que passaram um baita sufoco acompanhando as aterrorizantes aventuras do cãozinho rosa.

Na trama da série animada, Coragem é um cão medroso que vive em Lugar Nenhum com seus donos, Eustácio e Muriel. Morando numa casa isolada, Coragem faz o possível para enfrentar seus medos para proteger os donos dos perigos que aparecem no local.

O Laboratório de Dexter

 

Lançado na década de 1990, O Laboratório de Dexter também fez sucesso entre o público infantil que cresceu no período, ganhando força também nos anos 2000 por aqui. Se você curtia o desenho, a HBO Max tem todas as temporadas da produção disponíveis, assim como o filme animado O Laboratório de Dexter: A Viagem de Dexter (1999).

Na série clássica, acompanhamos as aventuras de Dexter, um pequeno gênio que tem um laboratório secreto em seu quarto, onde cria experimentos científicos. Contudo, a irmã endiabrada faz tudo que está ao seu alcance para atrapalhar os planos do irmão, sempre colocando-os em situações inesperadas.

As Meninas Superpoderosas

 

Açúcar, tempero e tudo que há de bom foram os ingredientes essenciais para transformar As Meninas Superpoderosas em um dos desenhos mais icônicos e populares de todos os tempos. Tanto a série original quanto o reboot lançado em 2016 estão disponíveis no catálogo da HBO Max, que também conta com o filme de 2002 no serviço.

As Meninas Superpoderosas acompanha as aventuras de Florzinha, Lindinha e Docinho, três irmãs poderosas criadas acidentalmente por um professor em um laboratório. Com habilidades especiais, o trio combate o crime em Townsville, lutando contra malfeitores que querem destruir a cidade.

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Como montar o melhor PC gamer com até R$ 10 mil em 2025?

Montar um bom PC gamer tem sido algo desafiador por conta dos preços atuais. Já abordamos diferentes faixas de preços em outros artigos e cada um deles precisa de uma escolha minuciosa dos componentes para extrair o melhor do valor investido. Seguimos nesse mesmo ritmo, agora com um PC gamer de R$ 10.000, que apesar de ser muito dinheiro, ainda não é o suficiente para uma máquina top de linha.

Mesmo assim, ela é suficiente para jogar qualquer coisa tranquilamente na resolução QHD (1440p), até os jogos mais pesados. Dá também para encarar 4K, mas com o uso de recursos adicionais como o NVIDIA DLSS ou AMD FSR, além de geradores de quadros. De qualquer forma, a máquina abaixo não vai te deixar na mão.

Antes de irmos para o que interessa, é sempre bom lembrar que os preços dos componentes listados aqui podem ser diferentes dependendo de quando você acessa esse artigo, principalmente porque nosso mercado é bastante instável, fora a indisponibilidade repentina de uma peça.


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Placa-mãe

Nesse nível de PC gamer, indicamos componentes para montar duas plataformas diferentes. A primeira delas é baseada na AMD e a placa-mãe escolhida é uma ASUS TUF GAMING B650M-E. Mesmo não sendo um chipset topo de linha, essa placa é bem completa, oferecendo slots de memória RAM, SSD M.2 e SATA o suficiente, além de uma ótima construção, com bons dissipadores nos VRMs e um conector adicional de 4 pinos para CPU.

Não é um modelo topo de linha, mas é bonitona (Imagem: Gigabyte/Divulgação)

Do lado da Intel, indicamos uma Gigabyte B760M AORUS ELITE, outro modelo que não usa chipset high-end, mas contempla as principais tecnologias de hoje, similar a placa volta para CPUs da AMD. Além disso, ela tem um bom apelo visual, então sua máquina não vai deixar de se parecer gamer, não se preocupe.

Processador

Começando pelo Time Vermelho, nossa recomendação é um Ryzen 7 9700X. É um processador moderno com 8 núcleos e 16 threads baseados em Zen 5. O legal seria ir com um modelo X3D, até da geração Ryzen 7000, mas os preços ainda são um impeditivo para essa faixa de preço de R$ 10.000. Porém essa CPU dá conta do recado facilmente.

Do outro lado, indicamos um Intel Core i7-14700, CPU com 20 núcleos e 28 threads da geração passada (Raptor Lake Refresh) e bloqueada, já que não é da linha K. Um excelente modelo, não só capaz de lidar bem com jogos, como também de outros trabalhos pesados, principalmente aqueles que exigem mais núcleos.

Placa de vídeo

Por incrível que pareça, uma GPU da NVIDIA estava mais barata para esta faixa de preço, então indicamos uma GeForce RTX 5070. Esta é uma placa de vídeo que pode ser empurrada facilmente por qualquer um dos processadores indicados aqui.

 

Ela é voltada para 1440p, consegue rodar muito jogo pesado sem a necessidade de upscaling ou geradores de quadros. Caso tenha preferência por gráficos com ray tracing, aí será necessário o uso desses artifícios, ainda mais em resolução alta. Além disso, é possível jogar em 4K com o DLSS. Até poderíamos indicar a Radeon RX 9070 XT, mas nosso orçamento iria estourar com ela.

Memória RAM

Seja na plataforma Intel, ou AMD, nossa indicação fica para dois pentes de 8 GB DDR5-5600 Adata XPG Lancer Blade, um pente com dissipador e led RGB no topo para deixar o PC gamer no estilo. Como focamos muito na CPU e na GPU, vamos com o mínimo aceitável para jogar. Na hora que tiver uma verba extra, mais 16 GB não seria uma má ideia.

Esses pentes da XPG ficarão legais no seu PC gamer, além de cumprirem bem sua função (Imagem: XPG/Divulgação)

Armazenamento

Mesmo sendo um PC gamer de R$ 10.000, com maior investimento em CPU e placa de vídeo, não dá para sair de 1 TB de armazenamento. Pelo menos dá para pegar um bom modelo, como o Kingston NV3, SSD M.2 PCIe 4.0 que chega a 6.000 MB/s de velocidade de leitura e 4.000 MB/s de escrita, o suficiente para abrir qualquer coisa rapidamente.

Fonte

Como o maior TDP base de processador que escolhemos é de 105W (Ryzen 7 9700X) e a GeForce RTX 5070 é uma GPU de 250W, até daria uma fonte de 600W, mas precisamos de um modelo com cabo de 16 pinos. Sim, mesmo sem a necessidade, a maioria das RTX 5070 exigem esse conector. Como existe uma limitação nesse tipo de fonte com menos potência, ficamos com a XPG Kyber de 850W, 80 Plus Gold e o conector que precisamos. Um excelente modelo e pronta para upgrades futuros.

A fonte XPG Kyber de 850W garante espaço até para uma RTX 5080 ou CPUs mais fortes (Imagem: XPG/Divulgação)

Gabinete

Temos um hardware bem forte, mas não conseguiremos investir em um gabinete de marca conceituada ou de maior qualidade. Como esse é (geralmente) o componente mais barato do PC gamer, ele pode ser alterado quando estiver com um dinheiro sobrando. Por isso vamos com um Mancer Narok, que apesar de básico, tem bom visual, três fans e frente vazada para melhor entrada de ar. Ele comporta bem todos os componentes listados aqui.

Conclusão

A nossa atual situação econômica torna difícil a montagem de um PC dos sonhos. Com R$ 10.000, não muito tempo atrás, era possível montar uma máquina para 4K. Agora, é possível ter um ótimo PC, que não tem necessariamente essa resolução como target, mas roda tranquilamente tudo em 1440p e vai diverti-lo bastante, sem dúvida.

PC Gamer com até R$ 10.000
Componentes Preço
Processador AMD Ryzen 7 9700X R$ 2.099,99
Processador (alternativa) Intel Core i7-14700 R$ 2.279,99
Placa-mãe Gigabyte B650M Gaming WiFi R$ 1.220
Placa-mãe (alternativa) Gigabyte B760M AORUS ELITE R$ 1.269,98
RAM Adata XPG Lancer Blade, 16GB (2x8GB), DDR5-5200 R$ 559,98
Armazenamento Kingston NV3 1 TB R$ 399
Placa de vídeo NVIDIA GeForce RTX 5070 R$ 4.499,90
Fonte XPG Kyber, 850W, 80 Plus Gold R$ 569,99
Gabinete Mancer Narok R$ 249,99
Total

R$ 9.598,85

ou

R$ 9.828,83

*Os preços desta matéria são válidos para o momento da consulta para sua elaboração e podem variar dependendo de quando você consultá-los.

Veja mais do CTUP:

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Pare de se perguntar onde fica o centro do universo; físico explica ‘não existe’

Durante séculos, a humanidade se perguntou onde fica o centro do universo. A pergunta, embora intuitiva, parte de uma suposição incorreta. Segundo o físico Rob Coyne, da Universidade de Rhode Island, a resposta é simples e surpreendente: o centro do universo não existe.

Em 1915, Albert Einstein publicou a Teoria da Relatividade Geral. Na época, acreditava-se que o universo era estático, ou seja: que sempre teve o mesmo tamanho e forma. Mas as observações astronômicas mostraram que o universo está se expandindo.

E essa expansão é diferente de tudo que vemos no cotidiano. Se você olhar para galáxias distantes com um telescópio, verá que todas estão se afastando de nós. E não só de nós: estão se afastando umas das outras. Quanto mais distante a galáxia, mais rápido ela parece fugir. Isso sugere que todo o espaço entre as galáxias está se expandindo ao mesmo tempo.


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O tecido do espaço-tempo está se esticando, e não há um “ponto de origem” central a partir do qual tudo se move. A expansão não é de galáxias se movendo pelo espaço, mas do espaço em si crescendo entre elas.

Por que o centro do universo não existe?

A dificuldade em entender essa ideia vem da forma como nossos cérebros estão programados. Estamos acostumados com objetos que se movem em um espaço tridimensional. No entanto, o universo funciona em quatro dimensões: três espaciais (altura, largura e profundidade) e uma temporal (tempo). Juntas, elas formam o espaço-tempo.

Físico explica que o centro do universo ‘não existe’ (Imagem: NASA/Unsplash)

Basicamente, você pode viajar infinitamente em qualquer direção e nunca encontrará um centro. O universo não está se expandindo a partir de algum lugar, mas em todos os lugares ao mesmo tempo. Cada ponto do universo pode ser considerado o “centro” do que se expande ao seu redor, inclusive onde você está agora.

Essa ideia é respaldada pela cosmologia moderna e por observações que mostram uma expansão homogênea e isotrópica (igual em todas as direções). Não há um ponto privilegiado no cosmos. E isso nos leva à beleza da física: ela desafia a intuição e nos obriga a olhar o universo de formas totalmente novas. Isso ajuda a responder onde fica o centro do universo, mas não soluciona todos os mistérios da ciência.

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VÍDEO | CURIOSIDADES SOBRE A LUA

 

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The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 vale a pena?

Chegando em sua terceira geração de consoles, The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 traz uma visão aprimorada sobre Hyrule que renova a paixão dos fãs pelo icônico capítulo.

Isso tem um gostinho ainda mais especial para os brasileiros, com a localização em português brasileiro — que, apesar de vir 8 anos depois do lançamento da versão original, é muito bem-vinda. 

Assim, a partir de agora poderá desvendar todos os mistérios do mundo aberto de The Legend of Zelda: Breath of the Wild e de sua história, compreendendo tudo o que está acontecendo com mais profundidade. 


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Prós

  • Desempenho eleva ainda mais a experiência
  • Zelda Notes é uma verdadeira mão na roda

Contras

  • A ausência de The Champion’s Ballad é injustificável
  • Se jogou no passado, o conteúdo é “mais do mesmo”

Ficha técnica de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2

  • Desenvolvedor: Nintendo
  • Produtora: Nintendo
  • Gênero: Ação/Aventura
  • Data de lançamento: 05/06/2025
  • Plataformas: Nintendo Switch 2
  • Multiplayer: Não possui
  • Testado no Nintendo Switch 2 através de código cedido pela produtora

Nova roupa para Breath of the Wild

Quando The Legend of Zelda: Breath of the Wild foi lançado em 2017, ele já era um título nota 10. Não é à toa que ele tentou ser replicado incansavelmente desde aquela época (com apenas alguns se destacando), com a Nintendo trazendo uma verdadeira tendência com a aventura.

Dito isso, a versão para o Nintendo Switch 2 se destaca pela adição de vários recursos que aprimoram a experiência na nova geração de consoles. O principal, obviamente, é o salto de desempenho que existe: com uma resolução e taxa de quadros maior, Hyrule se torna mais mágico e especial.

Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
A aventura de Link já era nota 10, mas a versão de Nintendo Switch 2 aprimora tudo (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

Não que a experiência não fosse perfeita no primeiro console híbrido, mas o videogame tinha limitações. Estas foram superadas na nova plataforma, o que reduz o tempo de carregamento das telas, traz visuais ainda mais espetaculares e uma fluidez muito bem-vinda. 

Outro ponto importante é o Zelda Notes, um recurso que foi implementado no Nintendo Switch App para ajudar os jogadores. Ele habilita um radar para os santuários e Koroks, checar o progresso das áreas, edição de fotos do jogo, bônus diários, compartilhamento de itens e muito mais.

De forma bem direta, isso tudo serve para auxiliar mais os aventureiros de primeira viagem e quem não está tão habituado com os jogos do gênero. Eles até dão apoio aos jogadores de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2, mas não trazem um impacto tão grande assim. Como extra, é uma adição excelente.

“Link está com roupas e um cabelo melhor, mas a aventura segue a mesma e traz uma maestria similar a que fez sucesso em 2017” – Diego Corumba

Ausência sentida em The Legend of Zelda

Um aspecto que ficou de fora de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 são os DLCs, que complementam muitas questões da história e de seus personagens. 

Nem falo pela impressionante moto ou pela adição da dificuldade, que tinham uma abordagem mais chamativa. Porém, a questão da história extra The Champion’s Ballad estar ausente mostra claramente que algo está errado.

Imagem de The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
A história que seguirá não contém a expansão The Champion’s Ballad (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

Vale notar que ela não está fora do pacote para que o usuário compre separadamente, a expansão, de fato, não pode ser jogada na versão do jogo para o Nintendo Switch 2. Desta forma, recomenda-se que quem tiver o primeiro e os DLCs é melhor priorizar trazer o seu game original ao invés de fazer o upgrade para a edição. 

“A Nintendo ter ignorado o conteúdo The Champion’s Ballad é injustificável e torna a história incompleta na nova versão” – Diego Corumba

Apesar disso, em questão de conteúdo e de qualidade geral do material (gameplay, recursos in-game etc.), The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 é o mesmo jogo que vimos em 2017. Há melhorias sim, mas que podem não justificar a aquisição de quem já acompanhou Link há alguns anos. 

Imagem de The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
A versão é aprimorada, mas não traz qualquer novidade além do Zelda Notes (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 vale a pena?

Caso não tenha jogado o título original e queira dar seus primeiros passos, The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 é uma versão que pode te encantar em 2025 e abrir seus olhos para um universo criado pela Big N nestes últimos anos.

Isto impacta diretamente quem viu um desempenho e gráficos melhores em outras plataformas recentemente, que podem ter recuado ao ver que o título de 2017 seguia com os padrões mais “baixos” em questão técnica. Ou seja, é a porta de entrada ideal — principalmente pela localização em português brasileiro.

No entanto, caso você já tenha jogado a primeira versão e está prestes a pisar em Hyrule mais uma vez, vai encontrar o mesmo tipo de conteúdo. Dá até mesmo para considerar que está “incompleto”, pela completa ausência dos DLCs que traziam uma maior imersão à narrativa e seus personagens.

The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 (Captura de Tela/Diego Corumba)
The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
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The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
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The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
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The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
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The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
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The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
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The Legend of Zelda: Breath of the Wild - Edição Nintendo Switch 2
Imagem do review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild – Edição Nintendo Switch 2 (Captura de Tela/Diego Corumba)

A compatibilidade com o Zelda Notes é muito interessante, mas vale lembrar que é perfeitamente possível zerar toda a experiência sem sequer abrir o aplicativo. Ou seja, apesar de ser muito bom e interessante, não acrescenta nada essencial para aproveitar The Legend of Zelda: Breath of the Wild –  Edição Nintendo Switch 2.

Dito isso, caso você tenha o primeiro lançado em 2017 e queira aproveitar por completo, é recomendável permanecer com a versão que chegou ao primeiro Nintendo Switch. Porém, se vai começar agora e busca algo aprimorado e condizente com a geração atual, pode pular direto para o novo que a diversão e qualidade estão garantidas. 

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3 acertos e 2 vacilos do Chevrolet Equinox RS Turbo

O Chevrolet Equinox mudou para melhor e chegou ao mercado brasileiro em duas versões a combustão (Activ e RS) e uma 100% elétrica. Após passar uma semana a bordo da mais esportiva da linha, a RS, o CT Auto fez uma listinha com acertos e “vacilos” do SUV da GM.

Elencamos os três principais pontos positivos do carro, mas também destacamos outros dois quesitos em que o Equinox RS Turbo pode melhorar. Afinal, o segmento dos SUVs médios é um dos mais concorridos do Brasil e, para “emplacar” por aqui os desafios são imensos.

Confira a seguir 3 acertos e 2 “vacilos” do Chevrolet Equinox RS Turbo, a versão esportiva do SUV médio da GM, que custa R$ 281,9 mil.


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Acerto 1: design arrojado

O design do Equinox RS é, sem exageros, de tirar o fôlego. A grande estilo colmeia, em preto piano, com o logo monocromático da GM ao centro, chama a atenção à primeira olhada, e casa perfeitamente com os faróis afilados em LED.

Visual do Equinox RS Turbo é grande acerto da Chevrolet (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

As linhas musculosas no capô e nas laterais, as rodas de 20 polegadas, com acabamento exclusivo e as lanternas traseiras horizontais, também em LED, completam o conjunto digno do “sobrenome” RS.

Acerto 2: acabamento interno

O segundo acerto da GM ao produzir o Chevrolet Equinox RS Turbo diz respeito ao acabamento interno. O encaixe dos elementos é perfeito, o material é de primeira qualidade, sem abusar de elementos em plástico duro.

Acabamento interno do Equinox RS é outro acerto da Chevrolet (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

A escolha por colocar elementos no painel e em volta das saídas de ar com o mesmo tom da carroceria também foi um “gol de placa” da GM, assim como o uso de botões físicos para a climatização da cabine, proporcionando facilidade e agilidade no manuseio.

Acerto 3: pacote tecnológico

Fechando a lista de 3 acertos da GM com o Equinox RS Turbo está o pacote tecnológico. A começar pelas telas digitais utilizadas para o painel de instrumentos e central multimídia. Ambas têm ótima definição e tamanho suficiente para englobar as principais informações, embora algumas delas não sejam tão fáceis de encontrar sem perder um tempinho navegando.

Painel de instrumentos do Equinox EV tem bom tamanho e bastante informação (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Um dos recursos mais legais, porém, fica no controle da chave: o Remote Start System. Ele permite ligar o motor do carro de forma remota e, ao mesmo tempo, climatizar a cabine, antes mesmo de destravar as portas. Um “charme”, mas que é útil em dias de temperaturas elevadas.

Vacilo 1: desempenho + economia

O primeiro “vacillo” detectado após a ótima experiência a bordo do Equinox RS Turbo foi, na verdade, um combo, já que um tem ligação direta com o outro: desempenho e economia de combustível.

Consumo do Equinox RS ficou abaixo do oficial do Inmetro nos testes do CT Auto (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

O conjunto mecânico, formado pelo motor 1.5 turbo de 177 cv e pelo câmbio automático de 8 velocidades, tem que trabalhar no limite para tornar a condução do SUV de mais de 1.678 kg um pouco mais ágil. Isso, claro, reflete no consumo de combustível, que ficou abaixo do oficial informado pelo Inmetro, com médias entre 7,8 e 9,9 km/l (cidade e estrada).

Vacilo 2: preço

O segundo vacilo do Equinox RS Turbo é, na verdade, bastante conceitual, pois trata-se do preço estipulado pela Chevrolet pelo seu SUV médio: R$ 281,9 mil (o mesmo praticado também na Activ).

Equinox RS é ótimo, mas tem pontos a ajustar (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

Por tudo o que o carro oferece, não seria justo rotulá-lo como “caro” ou “barato”, mas, ao colocá-lo lado a lado com modelos da mesma categoria, como o GWM Haval H6 PHEV19 ou o BYD Song Plus, o Equinox fica em desvantagem, pois, além de ser mais caro (os chineses custam R$ 241 mil e R$ 239,8 mil, respectivamente), o utilitário da GM usa só a gasolina como combustível, enquanto os rivais são híbridos plug-in.

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Vídeo: Hidrogênio é o combustível do futuro? 

 

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Celular com carregamento solar: entenda por que essa moda não pegou

À primeira instância, um celular que carrega com a luz do sol parece bom demais para ser verdade, não é mesmo? A ideia já foi explorada por gigantes da tecnologia como Samsung e Xiaomi, mas nunca chegou de forma difundida ao mercado – apesar de apresentar uma proposta interessante e sustentável.

Afinal, por que essa tecnologia tão promissora não se tornou um padrão na indústria de smartphones? A resposta está em diversos fatores: limitações técnicas, praticidade e a própria evolução dos aparelhos. A seguir, explicamos tudo isso em mais detalhes.

Baixa eficiência

O principal obstáculo na popularização do carregamento solar em smartphones está na eficiência da conversão de energia.


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As pequenas placas fotovoltaicas que são acopladas na traseira do celular simplesmente não possuem uma área de superfície grande o suficiente para captar a energia necessária para carregar uma bateria moderna em um tempo razoável. 

Para que o carregamento fosse minimamente eficiente, seria preciso um painel solar desproporcional ao tamanho do aparelho, o que comprometeria o design e a portabilidade – dois fatores cruciais desse tipo de produto.

Além da baixa eficiência, a dependência de condições ideais de luz solar direta é outro fator limitante. A energia gerada por um painel solar é extremamente variável e depende da incidência forte e direta do sol

O carregamento solar depende de uma série de fatores para ser realmente eficiente (Divulgação/Yolk Solar Paper)

Em dias nublados, ambientes internos ou mesmo com o aparelho em uma posição que não seja a ideal em relação ao sol, o carregamento se torna praticamente nulo

A necessidade de ficar ajustando manualmente a posição do celular para “caçar o sol” vai na contramão da praticidade que se espera de um dispositivo móvel.

Superaquecimento

Outro ponto a ser considerado é o superaquecimento. A exposição prolongada ao sol pode elevar a temperatura do aparelho a níveis perigosos para os componentes internos, especialmente a bateria e o processador

O superaquecimento não apenas degrada a vida útil da bateria, mas também pode levar a falhas de hardware e, em casos extremos, a riscos de segurança para o usuário.

Por fim, a própria evolução da tecnologia de baterias e dos métodos de carregamento tradicionais tornou a energia solar uma solução praticamente obsoleta.

Com o desenvolvimento de carregadores ultrarrápidos, baterias de maior capacidade e a popularização dos power banks, a necessidade de uma fonte de energia alternativa e tão condicional como a solar é inexistente.

O superaquecimento da energia solar acaba se tornando uma ameaça para os smartphones (Reprodução/Freepik)

Hoje, é muito mais prático e eficiente carregar o celular por alguns minutos na tomada ou utilizar um carregador portátil do que depender da imprevisibilidade do sol.

Embora a ideia de um celular autossustentável seja ecologicamente atraente, as barreiras técnicas e de usabilidade ainda são muito grandes

Enquanto a tecnologia de painéis solares não evoluir a ponto de oferecer uma solução mais eficiente e compacta, a moda dos celulares com carregamento solar continuará a ser apenas uma promessa para um futuro distante.

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Carregamento solar: por que smartphones com a tecnologia não conquistam o mercado nem estão à venda

 

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GPT-4o, o3 e mais: quando é indicado usar cada modelo do ChatGPT?

O ChatGPT, atualmente, tem vários modelos disponíveis para assinantes dos planos pagos. O GPT-4o é a principal versão do chat, que tem conhecimentos gerais e atende a diversas tarefas, mas existem outras opções focadas em codificação, análises complexas e avançadas, ou resolução de problemas.

A escolha do modelo ideal influencia diretamente na qualidade da resposta e na eficiência com que a tarefa é executada. Com isso, dá pra aproveitar melhor o que a IA tem a oferecer, economizar tempo e alcançar resultados mais alinhados com o que você precisa.

Quais são os modelos do ChatGPT e quando usar cada um?

O ChatGPT tem sete modelos, que atendem a tarefas, objetivos e necessidades diferentes: o3, o4-mini, GPT-4.5, OpenAI o1 and o1-mini, GPT-4o, GPT-4.1 e GPT-4.1 mini. É possível alternar entre eles caso você pague o plano Plus ou Pro.


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o3

O o3 usa reflexão avançada e complexa de vários campos de conhecimento para propor soluções, principalmente codificação, matemática, ciência e percepção visual.

Esse modelo tem desempenho melhor na análise de imagens, gráficos e tabelas, tendo capacidade de avaliar de forma crítica e trazer respostas pouco óbvias. Além disso, ele comete 20% menos erros graves comparado ao o1, de acordo com a OpenAI.

o4-mini

O o4-mini é ideal para atividades que demandam raciocínio rápido em matemática, codificação e análises visuais, mas também supera o o3 em áreas não-STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e em ciências de dados.

GPT-4.5

O GPT-4.5 foi projetado para ser genérico e inteligente, sendo útil para perguntas do dia a dia, melhora da escrita e resolução de problemas práticos.

Ele tem uma base de conhecimento maior, focada em criatividade e um estilo conversacional mais natural em comparação com outros modelos, além de um “EQ” (Quociente Emocional) maior.

Tela inicial do chat do ChatGPT
Na assinatura paga do ChatGPT, é possível alternar entre diferentes modelos, que atendem a diferentes tarefas, objetivos e necessidades. (Imagem: Emiliano Vittoriosi/Unsplash)

OpenAI o1 e o1-mini

Os modelos o1 e o1-mini conseguem lidar com tarefas complexas de resolução de problemas, que envolvam pesquisa, estratégia, codificação, matemática e ciência. 

GPT-4o

O GPT-4o é o principal modelo da OpenAI com capacidades multimodais, que permite o raciocínio e interação com texto, imagem e áudio ao mesmo tempo. Além disso, sua habilidade avançada de visão aumenta a precisão na leitura de imagens.

É ideal para acessar as ferramentas e recursos avançados do ChatGPT, como memória, instruções personalizadas, descoberta, uso de GPTs e voz.

GPT-4.1

É a versão do ChatGPT focado em codificação, que pode ser usado como alternativa ao OpenAI o3 e OpenAI o4-mini para programação mais simples e diárias.

GPT-4.1 mini

O GPT-4.1 mini é o modelo reserva para usuários gratuitos, que é ativado quando a cota de uso do GPT-4o é atingida. Ele tem a capacidade de seguir instruções e bom desempenho em tarefas de codificação e inteligência geral.

Como alterar o modelo no ChatGPT?

Só é possível alterar o modelo se você for assinante Plus ou Pro do ChatGPT. Basta clicar no menu suspenso na parte superior da página para selecionar a versão desejada.

O plano gratuitoacesso limitado ao GPT-4o e, quando você atinge a cota do dia, as respostas são geradas pelo GPT-4.1 mini.

No plano Plus, os usuários têm menos restrições de uso e recebem respostas mais rápidas, prioridade em horário de pico e recursos avançados, além de GPTs personalizados, geração de imagens, pesquisa profunda, upload e análise de arquivos, e interação por voz.

Já a assinatura Pro libera todos os recursos e ferramentas do Plus, além de acesso ilimitado em alguns casos. Esse plano também oferece uma prévia de pesquisa do GPT-4.5, teste antecipado de novos recursos e modelos e a ferramentas avançadas, como geração de vídeo Sora.

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VÍDEO: Cuidado com o que você pede para o ChatGPT (tem jeito certo de perguntar para a IA?)

 

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10 jogos que definiram o Super Nintendo

O Super Nintendo, também conhecido como SNES, foi um verdadeiro arrasa-quarteirão nos anos 1990. Mesmo disputando espaço com o Mega Drive, da SEGA, o console brilhou bastante e trouxe muita diversão para milhões de jogadores ao redor do planeta.

Por todo o seu tempo de vida, vários jogos ajudaram a definir a geração 16-bit através dele — seja para estabelecer suas principais franquias ou para introduzir tecnologias que se tornariam referência por toda a indústria gaming dali em diante. Títulos vistos como icônicos por suas inovações e por terem deixado uma “marca” em cada um que os experimentaram.

Para celebrá-los, nós do Canaltech apresentamos 10 jogos que definiram o Super Nintendo e, consequentemente, criaram um padrão que todos os demais iam seguir nas gerações seguintes. Se há games que fizeram história, alguns poucos foram responsáveis por verdadeiras mudanças em todo o mercado em que estavam inseridos. Confira abaixo:


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10. Donkey Kong Country

Imagem de Donkey Kong Country
O Super Nintendo não conseguia rodar gráficos 3D, mas isso não impediu Donkey Kong (Imagem: Reprodução/Rare)

Quando a Rare trouxe Donkey Kong Country (1994) pela primeira vez, muitos ficaram maravilhados pelos seus gráficos 3D. Porém, como eles conseguiram fazer isso sem o auxílio do chip Super FX ou algo do tipo? 

Na verdade, a aventura de DK convertia modelos 3D criados em PCs mais poderosos em sprites 2D — o que elevou o patamar dos detalhes visuais e conseguiu se aproximar bastante do realismo. Além de ser uma aventura marcante, seu pioneirismo nesta tecnologia representou um salto de qualidade que muitos jogadores se apaixonaram naquela época.

9. Super Metroid

Imagem de Super Metroid
Super Metroid estabeleceu os parâmetros do metroidvania como conhecemos hoje (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Ainda que o gênero metroidvania já existisse, foi Super Metroid (1994) que trouxe os principais pilares do gênero ao Super Nintendo. Ele introduziu todo o ambiente interconectado, que podia ser explorado de forma mais ampla conforme Samus Aran adquiria novas habilidades. 

Outro detalhe importante é notar uma forma de contar a história através do próprio ambiente, da trilha sonora e ruídos que a heroína encontra em sua jornada. Mesmo que vários jogos sigam um padrão similar, toda a imersão da trama conseguir ser contada deste modo surpreendeu e impactou bastante os fãs.

8. Super Mario RPG: Legend of Seven Stars

Imagem de Super Mario RPG
Os “Timed Hits” surgiram em Super Mario RPG (Imagem: Reprodução/Nintendo)

Lançado poucos meses antes do Nintendo 64, Super Mario RPG: Legend of Seven Stars (1996) era um ambicioso projeto que combinava as forças da Big N e da SquareSoft naquela época. A ideia era usar sua expertise em RPG para misturar o gênero de uma forma adequada ao personagem que vivia em jogos side-scrolling e plataforma. 

Além disso, se você é feliz com jogos como Clair Obscur: Expedition 33 trazendo um dinamismo maior com os “Timed Hits” para ataque e defesa, tem de agradecer a Super Mario RPG por isso. Ele já fazia isso desde os anos 1990, tornando os embates contra inimigos mais divertidos e cheios de ação. 

7. Chrono Trigger

Imagem de Chrono Trigger
Chrono Trigger foi um grande marco para os RPGs no geral (Imagem: Divulgação/Square Enix)

Poderíamos falar da genialidade de Chrono Trigger (1995) e tudo o que ele significa para milhões de jogadores. Ou da equipe dos sonhos, que foi uma verdadeira utopia de profissionais de desenvolvimento voltados ao mesmo projeto. Tirando dele o aspecto que ele é considerado por muitos o “melhor jogo de todos os tempos”, ainda sobra muito de inovação para o título.

Ele utilizava o chip de áudio SPC700 da Sony para trazer uma trilha sonora e áudio com maior qualidade — algo que certamente não era possível de ser replicado no Mega Drive. Já em termos do gameplay, foi um dos primeiros RPGs que eliminou as batalhas aleatórias e trazia os inimigos visíveis no mapa, com os combates ocorrendo na própria tela de exploração.

6. ActRaiser

Imagem de ActRaiser
ActRaiser misturava gêneros e tudo no mesmo cartucho (Imagem: Reprodução/Enix)

ActRaiser (1990) também utilizava o chip de som SPC700 da Sony, mas o grande destaque dele se dá por outras razões. Além de ser um título excelente, ele misturava perfeitamente dois gêneros distintos em uma mesma experiência — algo que muitos estúdios sequer se arriscariam a fazer.

Se por um lado você tinha um jogo de ação side-scrolling para enfrentar monstros e outras ameaças, do outro você poderia aproveitar o modo de construção de cidades. Ali a sua luta era para auxiliar o povo a crescer e se desenvolver, algo que pegou muitos de surpresa no Super Nintendo e o tornou em um clássico instantâneo.

5. Super Mario Kart

Imagem de Super Mario Kart
Super Mario Kart revolucionou os jogos de corrida com kart (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Super Mario Kart (1992) significou muito para a história do Super Nintendo, não apenas por inaugurar o gênero de “kart caótico” na indústria gaming. Ele também utilizava perfeitamente o Mode 7, uma tecnologia da plataforma que ampliava e girava o plano de fundo — algo surpreendente naquela época.

E, claro, foi o primeiro spin-off de Mario que levou toda a turma a disputar suas diferenças nas corridas. Com a mistura de habilidade e sorte, os jogadores tinham de pegar os itens certos (e saber usá-los) para obter vantagem na corrida e deixar seus amigos para trás. Este modelo se tornou uma base para vários outros, que seguem replicando o estilo até hoje.

4. Street Fighter II: The World Warrior

Imagem de Street Fighter II
Foi no Super Nintendo que Street Fighter II se popularizou em definitivo (Imagem: Divulgação/Capcom)

Há muito tempo, em uma realidade distante, jogos beat ‘em up e de luta só tinham um lar: os fliperamas. Ainda que um ou outro tenha alcançado os consoles de mesa, nenhum tinha feito sucesso neste formato. Até vermos o lançamento de Street Fighter II: The World Warrior (1992) no Super Nintendo.

A estreia de Ryu, Ken, Sagat, Chun-Li, Guile, Blanka e vários outros icônicos personagens foi um verdadeiro fenômeno no console da Big N, servindo como um showcase de que o gênero poderia funcionar nos videogames domésticos também. Com a complexidade de comandos traduzida muito bem ao controle, muitos passaram a aproveitar o jogo desta forma ao invés de comprarem mais fichas.

3. Star Fox 

Imagem de Star Fox
Fox McCloud e Star Fox foram os melhores a usar o chip Super FX (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Fox McCloud e seus amigos foram os carros-chefe da tecnologia Super FX do Super Nintendo, com Star Fox (1993) conseguindo trazer gráficos 3D através do co-processador que existia dentro do seu cartucho. Foi através dele que o público acreditou que visuais realistas estavam cada vez mais próximos. 

Os combates espaciais eram totalmente tridimensionais, o que deixou muitos jogadores alucinados na época e gerou uma grande comoção entre os fãs — já que isso o Mega Drive não conseguiria replicar também, ao menos não na geração em que eles disputaram o mercado. 

2. The Legend of Zelda: A Link to the Past

Imagem de The Legend of Zelda: A Link to the Past
Link transitava entre dois mundos, um de luz e o outro de sombras (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Quando Shigeru Miyamoto trouxe The Legend of Zelda: A Link to the Past (1991) ao mundo, nem ele ou sua equipe imaginaram o quanto ele mudaria os parâmetros dos jogos do gênero. Ele foi o primeiro a introduzir o conceito de mundos interconectados (Light World e Dark World), que podiam influenciar a aventura em ambos os lados e acrescentar mais ao gameplay.

Esta complexidade de existir duas realidades diferentes dentro do mesmo jogo, com os eventos de uma impactando na outra, era revolucionário nesta época. Se ela não existisse, não veríamos títulos como The Legend of Zelda: Ocarina of Time (cuja conexão utilizava a ideia de ser temporal) se tornando um dos mais aclamados de todos os tempos. 

1. Super Mario World

Imagem de Super Mario World
Super Mario World mostrou todo o potencial da Big N e do Super Nintendo (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Além de elevar todos os padrões da linha Super Mario Bros. do Nintendinho, Super Mario World (1990) criou diversas mecânicas no Super Nintendo que tornaram o bigodudo encanador em uma verdadeira febre entre os gamers. Os múltiplos caminhos a percorrer dentro do side-scrolling, os embates lendários e tudo o que representou naquela época o consagram.

Além de integrar a própria história dos games, ele também introduziu a presença de um companheiro com um gameplay diferente do próprio Mario. Yoshi não era como Luigi, que fazia os mesmos movimentos, mas ele engolia inimigos, cuspia cascos e poderia ser usado para dar um salto extra — algo que tornou a montaria em outro fenômeno.

A geração Super Nintendo

Ainda que estes 10 jogos tenham definido o Super Nintendo, diversos outros fizeram sucesso pelas mais diversas razões — além de trazerem inovações muito bem-vindas ao público. Kirby Super Star (com a estrutura de múltiplos jogos em um cartucho só), Super Mario World 2: Yoshi’s Island (com seu design único), Final Fantasy VI (mais de 10 personagens jogáveis) e outros marcaram toda uma geração.

Porém, entre os dez principais da nossa lista, temos:

  1. Super Mario World
  2. The Legend of Zelda: A Link to the Past
  3. Star Fox
  4. Street Fighter II: The World Warrior
  5. Super Mario Kart
  6. ActRaiser
  7. Chrono Trigger
  8. Super Mario RPG: Legend of Seven Stars
  9. Super Metroid
  10. Donkey Kong Country

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5 brinquedos dos anos 90 que ensinam matemática até para quem não gostava muito

Nem todo mundo curtia matemática na escola. Mas, se você cresceu nos anos 90, é bem provável que tenha aprendido várias noções matemáticas brincando. Despretensiosamente, muitos brinquedos dos anos 90 ensinaram matemática por meio de conceitos como padrões, probabilidade, geometria, cálculo mental e até lógica espacial, fazendo com que as crianças da época desenvolvessem habilidades matemáticas de um jeito totalmente natural e divertido.

1. Genius

Genius estimulava a memória de trabalho (Imagem: HarshLight/Wikimedia Commons)

O Genius era aquele brinquedo com quatro botões coloridos que acendiam em sequência. O jogador precisava repetir a sequência exata, que ficava cada vez mais longa. Por trás da diversão, estava um dos pilares da matemática: sequências e padrões. Reconhecer um padrão (como vermelho–azul–verde) e antecipar o próximo passo é essencial em várias áreas, da aritmética à programação.

A repetição estimula a memória de trabalho, a mesma usada para resolver contas de cabeça ou acompanhar raciocínios lógicos. Por exemplo: ao treinar com sequências numéricas crescentes (2, 4, 6…), a criança começa a perceber regularidades, o que forma a base para entender progressões aritméticas no futuro.


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2. Ludo

Ludo ensinava sobre estatística e probabilidade (Imagem: F E/Unsplash)

O Ludo era um jogo de sorte e estratégia. O dado definia quantas casas o jogador andava, e isso por si só já envolvia contagem e adição. Mas o conceito mais rico está na probabilidade. Jogar o dado repetidamente fazia a criança perceber, intuitivamente, que certos números saem mais ou menos vezes (por exemplo, um 6 não é garantido toda hora).

Outro ponto era a estratégia combinatória: ao ter mais de uma peça no tabuleiro, o jogador precisava escolher qual mover, calculando os riscos em um exercício de tomada de decisão baseada em probabilidade.

3. Cubo Mágico

O Cubo Mágico ensinava conceitos da álgebra (Imagem: Fahim Reza/Unsplash)

O Cubo Mágico era o quebra-cabeça colorido que girava para todos os lados, e o objetivo era deixar cada face com uma única cor. Resolver o cubo era puro raciocínio lógico e visão espacial tridimensional. Era necessário entender movimentos em sequência, simetrias, permutações e a ideia de que cada ação afeta várias partes ao mesmo tempo.

Matematicamente, o cubo envolve conceitos de álgebra e teoria dos grupos, ainda que de forma intuitiva. Por exemplo, perceber que certos movimentos “embaralham” e outros “desembaralham” é um treino para desenvolver estratégias e entender que há ordem por trás do caos aparente, um princípio matemático clássico.

4. Banco Imobiliário

Banco Imobiliário ensinava matemática financeira (Imagem: Maria Lin Kim/Unsplash)

Mais do que simular uma vida de milionário, o Banco Imobiliário introduzia noções de matemática financeira. Jogadores lidavam com dinheiro fictício para comprar propriedades, pagar aluguéis, receber rendimentos e fazer trocas. Era um treino real de operações básicas (adição, subtração, divisão), mas também de planejamento financeiro.

Conceitos como troco, juros e até valores relativos apareciam. Entender que um aluguel de 500 vale a pena se a propriedade custou 1.000 é o início do pensamento sobre retorno sobre investimento. Bem adulto para uma brincadeira.

5. LEGO

LEGO ensina contagem, proporção e geometria (Imagem: Xavi Cabrera/Unsplash)

Os blocos de montar, como os da LEGO, envolviam muito mais do que criatividade. Cada construção era um exercício de contagem, proporção e geometria. Ao usar blocos iguais para criar uma torre, por exemplo, a pessoa  percebia que quatro peças de duas unidades de altura resultavam em oito unidades totais. Isso introduz a ideia de multiplicação e até de frações: dividir uma peça grande em duas menores para ajustar uma construção, por exemplo.

Também era comum planejar formas simétricas, reforçando a ideia de eixos de simetria, muito usada em geometria plana. E ao tentar manter a estrutura equilibrada, surgiam conceitos básicos de volume e distribuição de peso. Ou seja: a matemática sempre esteve presente na infância de forma disfarçada, especialmente nos brinquedos dos anos 90

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VÍDEO | Anos 90: Tamagotchis e Digimons da Bandai, Reviva a Nostalgia

 

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2 formas de ter água quente na torneira da pia sem gastar muito

Na frente fria, lavar a louça ou a mão na torneira da pia pode ser uma tarefa desanimadora, ao lidar com a água gelada. Nestas situações, uma escolha interessante pode ser optar por água quente na torneira. No entanto, é preciso saber como economizar na hora de instalar a água aquecida.

Tendo isso em vista, saiba quais são os melhores métodos de ter água quente na pia sem gastar muito. Duas das opções são relativamente baratas, enquanto uma é mais robusta, mas também mais cara.

  1. Torneira elétrica;
  2. Aquecedor elétrico;
  3. (Bônus) Aquecedor a gás.

1. Torneira elétrica

Para quem deseja alterar apenas a torneira, sem precisar depender de aquecedores ou outros sistemas para ter água quente na pia, a torneira elétrica é a melhor escolha.


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Na prática, o produto funciona como o chuveiro elétrico, que tem uma resistência interna que é energizada e aquece a água instantaneamente.

Além de mudar apenas a torneira, essa opção é interessante para economizar, pois a torneira elétrica aquece a água apenas quando necessário, isto é, não mantém grandes volumes de água aquecidos.

A economia vai além da energia e o usuário também reduz o consumo de água, pois a torneira elétrica dispensa esperar minutos para aquecer a água.

torneira elétrica
A torneira elétrica é uma das opções mais práticas para aquecer a água da pia (Imagem: Divulgação/Zagonel)

2. Aquecedor elétrico

Outra opção que aquece a água por uma resistência, como o chuveiro, é o aquecedor elétrico.

Da mesma forma que na torneira elétrica, o aquecimento é realizado no momento em que a água passa pela resistência, isto é, no próprio local de saída.

Uma das principais vantagens desse produto é a facilidade de instalação, já que não é necessário adaptar as tubulações da cozinha para o aquecedor.

aquecedor de água elétrico lorenzetti
O aquecedor elétrico é uma opção popular no momento de aquecer a água na pia da cozinha (Imagem: Divulgação/Lorenzetti)

Por outro lado, embora o aquecedor elétrica seja rápido, assim como o chuveiro, é preciso tomar cuidado com a conta de luz no fim do mês.

A vantagem dessa opção é que você não precisa ter uma instalação elétrica próxima da área molhada da cozinha, reduzindo riscos de choque. 

Você também não precisa trocar a torneira bonita que já tem na pia. É possível ajustar a temperatura direto no aquecedor ou deixá-lo ligado apenas no inverno.

3. Bônus – Aquecedor a gás

Da mesma forma que o chuveiro, que tem modelos elétricos e a gás, o caso não é diferente nos aquecedores. Os modelos a gás aquecem a água por meio da queima do gás natural ou do gás liquefeito de petróleo (GLP).

Ou seja, a chama produzida pela queima aquece a água que passa por dentro do aparelho. Em seguida, a água quente é distribuída para a torneira. 

O lado positivo do aquecedor a gás em comparação as demais é a economia de energia e o aquecimento contínuo, já que ele funciona por gás. Além disso, ele é ideal para residências que tem um sistema de encanamento a gás já pronto. 

No entanto, o aquecedor a gás pode representar um gasto maior para casas que não tem uma estrutura dedicada para gás.

aquecedor a gás água torneira rheem
O aquecedor a gás é ideal para quem já tem uma estrutura dedicada para gás (Imagem: Divulgação/Rheem)

Reformar uma casa para instalar esse tipo de infraestrutura é bem caro e trabalhoso.

Você não apenas precisa passar um encanamento novo extra nas paredes, como também precisa providenciar uma central de gás com linhas para alimentar o aquecedor e fogões pela casa.

Nessa opção, você obrigatoriamente precisa trocar a torneira da pia por uma com mono comando ou misturador duplo, uma vez que não é tão simples trocar a temperatura da água quente toda hora.

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O que fazer se perder a placa do carro? Saiba como emitir 2ª via

Perder a placa do carro não é algo comum, mas pode acontecer com qualquer pessoa, por uma série de motivos: furto, problemas na fixação, passar com o veículo por áreas alagadas ou, então, por conta de uma batida que acabe por danificar o acessório sem a possibilidade de conserto.

Se você já vivenciou um desses cenários, ou simplesmente teme passar por uma situação na qual precise emitir uma 2ª via da placa do seu veículo, mas não tem ideia de como fazer isso, fique tranquilo. O CT Auto vai explicar o passo a passo.

O processo é bastante burocrático, custa caro e, infelizmente, não é dos mais ágeis. O prazo para conseguir substituir a placa do carro em caso de perda pode chegar a até 15 dias, dependendo do Detran de cada região.


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Vamos, então, ver o que fazer se perder a placa do carro e como emitir a 2ª via.

Dependendo da batida, carro pode perder a placa em acidente e precisar de 2ª via (Imagem: fxquadro/Freepik/CC)

Perdeu a placa do carro? Prepare o bolso

A primeira pergunta que muitos se fazem ao perder a placa do carro e, assim, ser obrigado a emitir a segunda via é “quanto será que isso vai custar?”. E a resposta, amigos, não é muito boa.

O valor para emissão de uma segunda via da placa identificadora do veículo varia de acordo com a região, mas tem ao menos dois custos fixos: o do laudo pericial, que precisa ser emitido por uma ECV (Empresa Credenciada de Vistoria) e a taxa do Detran para esse tipo de serviço.

Em São Paulo, os valores costumam girar em torno de R$ 600, incluindo os valores do laudo, da taxa do Detran e da emissão pela empresa emplacadora. Se o veículo estiver com licenciamento pendente, multas ou IPVA não pagos, o valor final fica ainda maior.

Valores das placas variam de acordo com o órgão de trânsito (Imagem: Divulgação/Detran-MT)

Antes de realizar o pagamento das taxas e até mesmo de procurar uma ECV para efetuar o laudo pericial, há um ponto importante: formalizar um Boletim de Ocorrência informando a perda ou dano irreparável da placa. Assim, o dono do veículo fica protegido caso alguém encontre o acessório e comenta irregularidades com ele instalado em outro carro ou moto.

Passo a passo para emitir a 2ª via da placa do carro

Agora que já mostramos qual o custo médio para emitir a 2ª via se você perder a placa do carro, chegou a hora de simplificar tudo com o passo a passo.

Confira abaixo o que fazer caso passe por essa situação desagradável.

  1. Registrar um Boletim de Ocorrência (pode ser feito online aqui ou presencial);
  2. Procurar uma EVC para emissão de um laudo de vistoria veicular;
  3. Agendar o serviço de emissão de 2ª via da placa (em unidades do Detran ou do Poupatempo);
  4. Comparecer com o veículo à unidade em que realizou o agendamento;
  5. Procurar uma emplacadora credenciada para confeccionar as placas;
  6. Aguardar a emissão

Alerta: rodar com o carro sem a placa dá multa

Depois de aprender o passo a passo para emitir a 2ª via se por acaso perder a placa do carro, é necessário um alerta bem importante: é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) rodar por vias públicas sem o veículo estar devidamente emplacado.

Segunda via das placas será sempre no padrão Mercosul (Imagem: fxquadro/Freepik/CC)

Portanto, mesmo que você esteja se deslocando a uma unidade da empresa emplacadora para regularizar seu veículo, o risco de ser multado no caso de ser abordado por uma autoridade de trânsito existe, conforme prevê o Artigo 230 do CTB.

Caso você não consiga convencer o agente que está a caminho para recolocar a placa no carro, será autuado por infração gravíssima, terá de pagar multa de R$ 293,47 e, para completar, ver 7 pontos adicionados à Carteira Nacional de Habilitação.

Ah… e não custa lembrar que as placas novas serão sempre no padrão Mercosul, independentemente das antigas, perdidas ou quebradas, serem cinzas. Nesse último caso, também será necessário emitir uma nova via do CRV, atualizada para o padrão Mercosul, o que aumentará os custos.

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Assistir a vídeos acelerados reduz retenção de memória, aponta estudo

Assistir a vídeos em velocidade acelerada pode comprometer a capacidade de retenção de informações, segundo uma análise recente publicada na revista Educational Psychology Review. O estudo avaliou o desempenho de participantes expostos a conteúdos em diferentes velocidades e identificou queda significativa na compreensão em reproduções acima de 1,5x, com impacto maior entre pessoas mais velhas.

A pesquisa analisou 24 estudos que compararam a performance de grupos que assistiram aos mesmos vídeos em velocidades normais (1x) e aceleradas (1,25x, 1,5x, 2x e 2,5x). Após o conteúdo, os participantes passaram por testes de memória e compreensão. Os resultados apontaram que, até 1,5x, a perda de desempenho foi considerada pequena — cerca de 2%. Acima disso, a queda se acentuou, com perdas de até 17% na retenção em 2,5x.

Sobrecarga cognitiva

O impacto foi mais expressivo entre idosos. Participantes entre 61 e 94 anos apresentaram uma redução de até 31% na compreensão ao assistir a vídeos em 1,5x. Já entre pessoas de 18 a 36 anos, a retenção se manteve acima de 90% mesmo em reproduções em 2x.


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Os pesquisadores atribuem essa diferença à menor flexibilidade cognitiva com o avanço da idade e à familiaridade dos mais jovens com o consumo de conteúdos em alta velocidade. Ainda não há evidências suficientes para afirmar se o uso frequente dessas velocidades pode atenuar os efeitos negativos sobre a memória de curto prazo.

A memória de trabalho — responsável por manter e manipular informações temporárias — tem capacidade limitada. Quando exposta a fluxos de informação muito rápidos, como em vídeos acelerados, pode sofrer sobrecarga cognitiva, dificultando o armazenamento e posterior recuperação dos dados.

Entre os serviços que permitem alterar a velocidade de reprodução estão YouTube, TikTok, Instagram, X e Netflix. Segundo os pesquisadores, o ideal para manter a compreensão de conteúdos, especialmente educacionais, é limitar a velocidade entre 1,25x e 1,5x.

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