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NVIDIA libera geração de quadros via driver para jogos sem suporte a DLSS

A AMD inovou ao disponibilizar sua tecnologia de geração de quadros através do driver para qualquer jogo em GPUs Radeon. Agora, a NVIDIA segue a rival em algo similar, mas ainda não lançado para todos, já que faz parte do driver preview 590.26. E para a felicidade de donos de RTX 40, a opção “Smooth Motion” aparece para essas GPUs também.

Em uma publicação no fórum Guru3D, o usuário Macer apresenta alguns testes feitos em sua RTX 4090. Curiosamente, através do NVIDIA Profile Inspector (já que ainda não está liberado pelo NVIDIA App), é citado que o recurso funciona somente na série RTX 50 ou superior, que ainda não existe. Em World of Warcraft, foi possível praticamente dobrar o desempenho, saindo de 83 para 164 FPS. Outros usuários afirmam que o Smooth Motion também funcionou em suas RTX 40.

Dando uma olhada na discussão dos membros do fórum, vemos que não é possível usar o recurso em qualquer jogo ainda, como os títulos da Rockstar. Alguns alegam também que a geração de quadro via driver é melhor que a famosa solução Lossless Scaling, app disponível no Steam que funciona com qualquer GPU.


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NVIDIA Smooth Motion é ideal para jogos sem DLSS

Há quem diga que a tecnologia funciona ainda em emuladores, como o RPCS3, mas é preciso alguns outros ajustes manuais. O Videocardz também testou o Smooth Motion em uma RTX 4090 no jogo Company of Heroes 3, dobrando os frames de 60 para 120 FPS.

Opção Smooth Motion no NVIDIA Profile Inspector (Imagem: fóruma Guru3D)

Alguns testes começaram a aparecer no YouTube, mas em jogos que já possuem o gerador de quadros pelo DLSS, como em Cyberpunk 2077, o que não faz muito sentido. O vídeo abaixo, feito com The Crew Motorfest, que não possui suporte ao DLSS, mostra a vantagem do Smooth Motion via driver em uma RTX 4070 Ti SUPER, comparado com o Lossless Scaling.

Lembrando que o driver com o recurso ainda está em preview não tem data para chegar, e por isso existem inconsistências. Além disso, é preciso usar o NVIDIA Profile Inspector para ativar a tecnologia nos jogos.

 

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6 séries coreanas românticas que conquistaram os fãs de k-dramas

Com a invasão das séries coreanas no Ocidente, opções de bons k-dramas é o que não faltam atualmente nas plataformas de streaming. Produções românticas, em especial, costumam ser as mais populares nesse nicho, e títulos como Pousando no Amor (2019) e Rainha das Lágrimas (2024) transformaram-se em verdadeiros fenômenos de audiência.

K-dramas românticos que conquistaram os fãs

Para conhecer esses e outros k-dramas românticos de sucesso, que conquistaram os fãs, o Canaltech montou uma lista de 6 séries coreanas sobre histórias de amor que valem sua atenção. Os títulos estão ordenados conforme seu ano de lançamento e trazem uma indicação se estão ou não disponíveis em plataformas de streaming no Brasil. Confira!

  1. Pousando no Amor (2019)
  2. Tudo Bem Não Ser Normal (2020)
  3. Snowdrop (2021)
  4. Sorriso Real (2023)
  5. Rainha das Lágrimas (2024)
  6. Os Lucros do Amor (2024)

1. Pousando no Amor

 

Fenômeno sul-coreano, que se tornou nada menos do que a segunda série de maior audiência da televisão a cabo do país, Pousando no Amor é uma produção da tvN transmitida entre 2019 e 2020 .


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Reconhecida em diversas premiações asiáticas como o Baeksang Arts Awards, o show conta a história de uma herdeira da Coreia do Sul, que fica presa em um tornado durante um voo de parapente e acaba caindo na Coreia do Norte. Socorrida por um oficial, a jovem conta com a sua ajuda para esconder-se e, enquanto tenta voltar para casa, cria um forte vínculo com o rapaz.

A primeira temporada de Pousando no Amor pode ser assistida na Netflix.

2. Tudo Bem Não Ser Normal

Mais uma produção de sucesso da tvN, Tudo Bem Não Ser Normal é uma série de comédia romântica que conseguiu ganhar enorme projeção fora da Coreia do Sul, chegando a ser indicada ao Emmy de Melhor Filme para TV ou Minissérie.

 

Estrelada por Seo Yea-ji, de Eve, Kim Soo-hyun, de Pousando no Amor, e Oh Jung-se, de Mr. Plankton, a série segue os passos de um jovem que trabalha em um hospital psiquiátrico e só é próximo de seu irmão mais velho autista. Tudo muda, no entanto, quando ele conhece uma popular autora de livros infantis, que sofre de transtorno de personalidade antissocial e fica obcecada pelo rapaz.

A primeira temporada de Tudo Bem Não Ser Normal também pode ser vista na Netflix.

3. Snowdrop

 

Drama romântico que conta com uma certa dose de suspense e política em sua narrativa, Snowdrop é uma série de 2022 que conquistou a audiência da JTBC, canal em que foi originalmente transmitida, além de um enorme público internacional.

Ambientada em 1987, em um contexto muito delicado para a Coreia do Sul, em que o povo tentava forçar a ditadura a realizar eleições justas, o seriado gira em torno de um estudante de pós-graduação, que é encontrado coberto de sangue e ajudado por uma caloura da universidade. O problema é que o rapaz não é quem diz ser, o que pode pôr um fim ao amor que começam a sentir um pelo outro.

A primeira temporada de Snowdrop está disponível no Disney+.

4. Sorriso Real

 

Outra produção da JTBC de enorme popularidade, Sorriso Real é uma comédia romântica estrelada pelos atores e cantores sul-coreanos Lee Jun-ho, integrante do grupo 2Pm, e Im Yoon-ah, integrante do Yoona.

Lançada em 2023, a produção segue os passos do herdeiro de uma grandiosa rede de hotéis de luxo, que se vê em uma inesperada disputa por uma herança ao mesmo tempo em que tem seu coração balançado por uma hoteleira. A felizarda é uma jovem que acaba de conseguir um emprego em um de seus hotéis e que sempre com um sorriso no rosto, desperta algo no rapaz que ele nunca havia sentido.

A primeira temporada de Sorriso Real faz parte do catálogo da Netflix.

5. Rainha das Lágrimas

 

Um dos títulos mais populares da Netflix em 2024, que dominou o top 10 do serviço de streaming, Rainha das Lágrimas é uma comédia romântica que virou frisson em todo o mundo. Na Coreia do Sul, em especial, ela tornou-se a série de maior audiência da tvN , conquistando o posto que antes era de Pousando no Amor.

Vencedora de Melhor Drama do Korea Drama Awards, a produção conta a história de amor de um casal de magnatas, composto por um diretor de uma rede de supermercados e uma herdeira de um conglomerado de lojas de departamento. Conforme o tempo passa e evoluem sua relação, os dois entram em crise no casamento, buscando superar as dificuldades para que possam permanecer juntos.

A primeira temporada de Rainha das Lágrimas pode ser assistida na Netflix.

6. Os Lucros do Amor

Comédia romântica coreana lançada em 2024, Os Lucros do Amor é considerada um dos grandes k-dramas do ano. Transmitida pela tvN, a produção é estrelada por Shin Min-a, de Hometown Cha-Cha-Cha, e pelo ator Kim Young Dae, de A Cobertura.

 

Responsável por um spin-off chamado Amor Apimentado, a série conta a história de uma ambiciosa profissional de marketing, que ao descobrir que estar casada pode ser um diferencial para conseguir a promoção que deseja, propõe um casamento falso a um rapaz que também terá vantagem no acordo. A rotina juntos, no entanto, começa a aproximá-los, fazendo com que pouco a pouco, os dois se apaixonem.

A primeira temporada de Os Lucros do Amor pode ser assistida no Prime Video.

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NASA revela vídeo com imagens mais próximas do Sol já feitas em todos os tempos

A NASA divulgou, na última quinta-feira (10), um vídeo com as imagens mais próximas do Sol já feitas na história. A captura foi realizada pela Sonda Solar Parker, da agência espacial norte-americana, e mostra tanto a coroa solar quanto os ventos da estrela logo após sua liberação.

As imagens foram feitas durante um sobrevoo ao Sol realizado em 24 de dezembro de 2024. Esse voo, inclusive, fez com que a Parker se tornasse a nave espacial que mais se aproximou do Sol até hoje — chegando a apenas 6,1 milhões de quilômetros da superfície solar.

Os novos registros da atividade solar foram obtidos com o Wide-Field Imager for Solar Probe (WISPR), instrumento da sonda que atua como um telescópio de campo amplo.


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Vento solar
Registros do vento solar feitos pela Sonda Solar Parker (NASA/Johns Hopkins APL/Laboratório de Pesquisa Naval)

“A Sonda Solar Parker nos transportou mais uma vez para a atmosfera dinâmica da nossa estrela mais próxima. Estamos testemunhando, com nossos próprios olhos e não apenas por meio de modelos, o local onde se originam as ameaças do clima espacial que afetam a Terra”, ressaltou Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas da NASA, em comunicado.

Segundo Fox, as novas informações capturadas com a Parker ajudarão os cientistas a aprimorar as previsões do clima espacial, com o objetivo de garantir a segurança de astronautas e da tecnologia humana, tanto na Terra quanto em outras regiões do Sistema Solar.

 

Detalhes sobre o vento solar

As imagens feitas pela Sonda Solar Parker fornecem aos cientistas novos detalhes sobre o que acontece com o vento solar logo após sua liberação da coroa solar.

De acordo com a NASA, os registros feitos pelo WISPR mostram a lâmina de corrente heliosférica — região onde a direção do campo magnético do Sol muda de norte para sul.

Outro destaque observado em alta definição é a colisão de múltiplas ejeções de massa coronal (CMEs), grandes explosões de partículas carregadas que são consideradas peças-chave na influência do clima espacial.

“Nessas imagens, vemos as CMEs basicamente se acumulando umas sobre as outras. Estamos usando isso para entender como as CMEs se fundem, o que pode ser importante para o clima espacial”, explicou Angelos Vourlidas, cientista responsável pelos instrumentos WISPR no Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins.

Vento solar em registro feito pela Sonda Solar Parker
Novas imagens do vento solar podem ajudar cientistas a prever impactos das múltimas ejeções de massa coronal (NASA/Johns Hopkins APL/Laboratório de Pesquisa Naval)

Os cientistas ressaltam que a colisão entre CMEs dificulta as previsões sobre suas trajetórias. Além disso, sua fusão pode acelerar partículas carregadas e misturar campos magnéticos — um potencial risco para astronautas e satélites no espaço.

Com a visão mais próxima do Sol já registrada, os especialistas conseguem se preparar melhor para prever e analisar as características e os impactos das ejeções de massa coronal no ambiente espacial.

Leia mais: 

VÍDEO | CURIOSIDADES SOBRE A LUA 

 

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Os 5 super sentai mais marcantes de todos os tempos

Você pode até não saber de primeira o que é um super sentai, mas certamente já viu na TV um grupo de heróis com collants coloridos combatendo o mal enquanto pilotam um robô. Fenômenos da cultura pop, as produções super sentai acabaram fazendo mais sucesso no Brasil com a fama de Power Rangers (embora essas séries japonesas existam desde a década de 1970), carregando consigo uma leva de fãs que tiveram suas vidas marcadas pelos programas.

Super sentai mais marcantes de todos os tempos

Para quem adora uma boa e velha nostalgia, ou para aqueles que querem começar a se aventurar pelo gênero, o Canaltech selecionou os 5 super sentai mais marcantes de todos os tempos. Confira!

  • Power Rangers
  • Comando Estelar Flashman
  • Gigantes Guerreiros Goggle Five
  • Choudenshi Bioman
  • Choujin Sentai Jetman

Power Rangers

 

É impossível falar de super sentai sem citar Power Rangers. Embora os fãs mais conservadores do gênero não gostem da adaptação ocidental da franquia japonesa, ela só ganhou fôlego neste canto do mundo graças a esses adolescentes que, devidamente trajados com uniformes coloridos, lutavam contra a vilã Rita Repulsa.


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Foi com Jason, Billy, Tommy, Kimberly, Zack e Trini que o público brasileiro descobriu o universo de Power Rangers e se apaixonou, tanto que a franquia é mais conhecida pela versão americana do que pela produção original.

A temporada da versão americana de Power Rangers está disponível na Netflix.

Comando Estelar Flashman

Comando Estelar Flashman foi um super sentai clássico que chegou ao Brasil na virada dos anos 1980 para os 1990. Sendo apenas o segundo título do gênero a desembarcar no país, foi justamente esse fator de novidade que transformou a produção em um grande sucesso.

Na trama, cinco jovens são sequestrados por caçadores espaciais quando crianças, mas acabam sendo levados pelo povo do Planeta Flash, passando duas décadas em treinamento. Até que eles retornam à Terra para combater uma terrível ameaça de um imperador galáctico.

 

Comando Estelar Flashman está disponível para streaming na Oldflix.

Gigantes Guerreiros Goggle Five

Trazendo a representação cultural como foco, Gigantes Guerreiros Goggle Five é mais um super sentai que marcou uma geração. Exibida no Brasil no início dos anos 1990, a série teve 50 episódios e chamou atenção pela maneira como usava as tradições de diferentes nacionalidades como fonte de poder do grupo de heróis.

 

Em Gigantes Guerreiros Goggle Five, cinco guerreiros são recrutados por cientistas que querem levar a humanidade em direção ao futuro usando o conhecimento. Porém, eles logo descobrem que a ciência também pode ser usada para o mal.

Gigantes Guerreiros Goggle Five não está disponível para streaming no Brasil.

Choudenshi Bioman

 

Se conhecemos Power Rangers hoje em dia, a razão por trás é Choudenshi Bioman. O super sentai ganhou força no ocidente graças ao produtor Haim Saban, que tentou emplacar uma versão americana depois de assistir a um episódio da série japonesa, lançada originalmente na década de 1980.

Apesar de ter tido uma força maior em outros lugares fora do Brasil, Choudenshi Bioman segue como uma das produções mais marcantes do gênero por ter sido o primeiro super sentai a ter duas mulheres entre os cinco integrantes do grupo principal, algo inédito para os padrões vigentes da época.

Além disso, a produção inovou ao dar mais destaque aos robôs gigantes, abrindo mais espaço para integrá-los na trama — algo que até então era pouco explorado.

Choudenshi Bioman não está disponível para streaming no Brasil.

Choujin Sentai Jetman

Choujin Sentai Jetman é outro clássico super sentai que marcou muita gente. Lançado na década de 1990, o programa é considerado uma das melhores produções do formato, apresentando uma história diferente que, além de cativar o público de todas as idades, também salvou o gênero depois de algumas tentativas fracassadas do estúdio Toei Company.

Usando uma temática aviária, Choujin Sentai Jetman acompanha cinco oficiais que são recrutados para serem expostos a uma tecnologia recém-desenvolvida que pode dar poderes a humanos. Contudo, uma força maligna entra em ação, interrompendo os planos da empresa por trás da experiência.

 

Choujin Sentai Jetman não está disponível para streaming no Brasil.

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Como é o Batmóvel de (quase) R$ 10 milhões que Neymar comprou

A coleção de carros do jogador Neymar Jr. acaba de crescer. O jogador recebeu na sexta-feira (11) uma réplica do Batmóvel avaliada em US$ 1,5 milhão (o equivalente a R$ 8,3 milhões) na cotação atual. O carro de quase R$ 10 milhões foi construído pelo designer Adhemar Cabal e estava exposto no Dream Car Museum em São Roque (SP). 

A réplica era de um empresário e levou três anos para ficar pronta, mas o trabalho valeu a pena: equipado com motor de aproximadamente 500 cavalos de potência, o veículo impressiona pelo estilo fiel àquele do Batmóvel da trilogia que trouxe Christian Bale no elenco. 

Confira:


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A má notícia é que, embora tenha realizado o sonho de criança de vários fãs do personagem, Neymar não pode dirigir seu Batmóvel por vias públicas.

É que, embora seja motorizado, o carro não tem placa e não foi homologado; por isso, o veículo só pode circular por propriedades particulares.

Neymar e o Batman

Grande fã do Batman, Neymar Jr. já mostrou seu entusiasmo pelo personagem em outros momentos. Veja só: em 2022, ele participou de um evento de divulgação do novo filme do homem-morcego e até se sentou ao volante do Batmóvel usado nas filmagens. 

Mais recentemente, o camisa 10 do Santos passou a usar um Airbus BK 117 D-2 para o deslocamento entre sua mansão e o centro de treinamentos do clube. O helicóptero avaliado em R$ 50 milhões foi customizado com um toque especial — além da pintura preta na fuselagem, a aeronave foi equipada internamente com bancos de couro e, claro, com o simbolo do Batman

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Vídeo: Como funcionam os novos radares de São Paulo e Curitiba?

 

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Carros usados podem ficar mais baratos após redução do IPI; entenda

Como bem sabemos, o mercado de carros usados no Brasil está mais aquecido do que nunca. Em 2024, por exemplo, o setor bateu recorde de comercialização, acumulando 15,7 milhões de unidades vendidas. 

Mesmo assim, os valores desses veículos, assim como no segmento de carros zero-km, está muito acima quando comparado a alguns anos atrás. Modelos que você encontrava por cerca de R$ 5 mil ou R$ 10 mil, agora não são vendidos por menos de R$ 20 mil. 

Porém, após o anúncio da isenção de IPI para alguns modelos fabricados no Brasil e do novo programa “Carro Sustentável”, o preço dos carros usados deve cair no mercado brasileiro. Pelo menos é isso que espera Sant Clair de Castro Jr, CEO da Mobiauto, autotech especializada no segmento automotivo.


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“Essa medida vai provocar uma queda nos preços dos carros usados compactos e sustentáveis, categoria contemplada pelo programa. Como os veículos novos vão ficar mais acessíveis, os usados do mesmo segmento ficarão mais baratos”, afirma o executivo. 

Fiat Argo visto de frente
Fiat já está vendendo o Argo com redução do IPI (Fiat/Divulgação)

Portanto, modelos que se encaixam nas regras divulgadas pelo governo, tendem a ter uma baixa procura neste momento, já que a população aguardará o desconto das reduções. Até o momento, apenas a Volkswagen e a Fiat divulgaram os novos preços com a isenção de IPI. 

“Até que os preços dos carros novos sejam reduzidos com a isenção do IPI, a procura deverá diminuir como ocorreu em 2023, quando o governo federal aplicou descontos baseados em créditos tributários para veículos de até R$ 120 mil. Na época, a procura por esses modelos caiu 37%, mas a demanda voltou a crescer consideravelmente quando os carros novos ficaram mais baratos”, afirma Sant Clair. 

Em conjunto disso, com a diminuição do preço de tabela destes automóveis, suas variantes usadas também sofrerão uma redução, ficando mais baratos e acessíveis no mercado de carros seminovos. 

Quais carros terão desconto de IPI?

Para obter a isenção de IPI, os veículos precisam atender quatro quesitos:

  • Emitir menos de 83g de C02 por quilômetro (do poço à roda)
  • Possuir mais de 80% de materiais recicláveis
  • Ser um carro compacto
  • Ser produzido no Brasil (Produção SKD e CKD não estão inclusas)

Envelhecimento da frota 

Com o aumento dos preços dos carros zero-km no Brasil, a frota de veículos usados cresceu (e muito) nos últimos 10 anos

Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotivos (Sindipeças), o mercado nacional passou de 55,3 milhões de carros em circulação para 62,1 milhões entre 2012 e 2024. 

Em conjunto do crescimento de unidades, o envelhecimento dos modelos também se tornou mais significativo. A média de idade dos carros dirigidos nas ruas brasileiras é de 8 anos e 1 mês. Uma alta de quase 30%. 

Gol visto de frente
Volkswagen Gol é o carro usado mais vendido do Brasil (Volkswagen/Divulgação)

No ano passado, por exemplo, dos quase 16 milhões de unidades de carros usados comercializados, a maioria tem 13 anos ou mais, segundo a Federação dos Revendedores de Veículos Usados (Fenauto). Confira os dados de cada categoria batizada pelo órgão:

  • Seminovos (0 a 3 anos): com 2.541.872 vendas;
  • Usados Maduros (9 a 12 anos): com 3.531.095 vendas;
  • Usados Jovens (4 a 8 anos): com 3.982.867 vendas;
  • Velhinhos (13 e + anos): com 5.721.760 vendas.

A principal explicação para este movimento é a diminuição do poder de compra da população brasileira. Além de um aumento excessivo nos valores dos carros novos na época da pandemia. 

Para se ter uma ideia, um Volkswagen Polo de entrada, equipado com motor 1.0 aspirado e câmbio manual de cinco marchas, partia de R$ 53.590 em 2019. Atualmente, a versão Track está disponível por R$ 95.790 no site da fabricante. 

Vídeo: Hidrogênio é o combustível do futuro? Entenda essa história

 

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Google supera OpenAI e contrata executivos da Windsurf em acordo de US$ 2,4 bi

O Google “deu um chapéu” na OpenAI e fechou um acordo de US$ 2,4 bilhões (aproximadamente R$ 13,3 bi) com a Windsurf, startup de codificação de inteligência artificial. No negócio, estão incluídos a contratação de profissionais da startup e direitos de licenciamento.

Em mais um capítulo da “guerra de talentos de IA”, o Google levará para o DeepMind, equipe de pesquisa e desenvolvimento de inteligência artificial, o CEO da Windsurf, Varus Mohan, e o cofundador Douglas Chen, além de outros funcionários.

A Big Tech não adquiriu a startup como um todo, mas o direito não exclusivo de usar parte da tecnologia desenvolvida pela startup. Ou seja, outras empresas concorrentes ainda podem comprar direitos de licenciamento dos modelos de IA da Windsurf.


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A Windsurf se tornou alvo de empresas desenvolvedoras de IA pela combinação de inovação técnica e de uma nova visão sobre como programadores podem trabalhar com inteligência artificial, por exemplo, com o Cascade, agente autônomo para desenvolvimento de software

De acordo com a Bloomberg, antes do acordo com o Google, a startup quase foi comprada pela OpenAI, por um valor ainda maior, de US$ 3 bilhões

O negócio com a empresa de Sam Altman não foi para frente por conta de atritos entre a Windsurf e a Microsoft, a maior investidora da OpenAI e que tem acesso direto aos modelos de IA do ChatGPT.

A startup queria impor na negociação uma cláusula que proibia a Microsoft de ter acesso à sua propriedade intelectual, o que ia contra o acordo existente entre as Big Techs atualmente.

A negociação entre Windsurf e OpenAI empacou nesta cláusula e, após o fim do período de exclusividade de aquisição, a startup negociou com o Google. 

Guerra de talentos de IA

O Google, que já foi vítima na caça de talentos de profissionais de IA, desta vez foi o “vilão”. Nos últimos meses, a busca de pessoas qualificadas na área tem se intensificado e agitado o mercado.  

Mas, nesta “guerra”, quem saiu na frente é a Meta, de Mark Zuckerberg. A OpenAI afirmou que alguns de seus colaboradores receberam propostas de até US$ 100 milhões em bônus para fechar com a dona do Facebook.

No começo deste mês, a Meta anunciou a criação de uma equipe para o desenvolvimento de uma superinteligência artificial, e no time constam nomes de profissionais da OpenAI, Google, Anthropic e outras empresas de tecnologia. 

A dona do Facebook e do Instagram buscou até nomes na Apple, que não está tão desenvolvida quanto outras concorrentes quando se fala de IA. 

Veja também:

VÍDEO: O Gemini é muito bom (e isso é um problema)

 

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O som dos quadrinhos: como a música amplifica a experiência dos fãs de HQs

Se você é fã de histórias em quadrinhos (HQs), provavelmente já se pegou pensando em qual seria a trilha sonora perfeita para acompanhar aquela batalha épica ou um momento de suspense de tirar o fôlego. E não é de hoje que música e quadrinhos se entrelaçam. A boa notícia é que, com a onipresença do Google, essa conexão está mais forte do que nunca, mostrando tendências bem claras para 2024-2025.

Os fãs estão buscando algo além da simples leitura: eles querem uma imersão completa. E isso significa caçar desde canções que se encaixam no “clima” de uma HQ até aquelas que são praticamente a identidade sonora de um personagem ou saga. Prepare seus fones e venha com o Canaltech saber o que a galera anda escutando em meio aos gibis por aí.

As trilhas sonoras que ecoam pelos painéis

Quando o assunto é a relação entre HQs e música, a busca se divide em alguns pilares:


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A febre das trilhas de heróis no cinema e TV

É quase um reflexo condicionado. Com a explosão de filmes e séries baseados em quadrinhos, a procura pelas trilhas sonoras oficiais vai às alturas. Pense nas músicas-tema icônicas do Superman, do Batman ou das megafranquias Marvel e DC. Elas viraram hinos! E se você fizer uma rápida busca pelas palavras-chave “Superman” ou “Krypto”, o próprio Google te entrega um “easter egg” sonoro com a clássica melodia do Homem de Aço.

Um de sucesso absoluto é a faixa Toss A Coin To Your Witcher, que era para ser apenas uma mera canção de um bardo em prol da narrativa de um capítulo da série The Witcher, da Netflix, que se inspirou nos games e nos quadrinhos da desenvolvedora e editora CD Projekt RED.

O tema é tão épico e grudento que já foi reproduzido mais de 37 milhões de vezes — e o detalhe é que isso tudo foi ouvido em um canal alternativo, pois a plataforma de streaming se deu ao trabalho de criar um clipe oficial, dado ao fato que ninguém imaginou que o público já estava sedento por essa combinação de música com outras linguagens da cultura, em especial os quadrinhos.

 

Existe também um universo paralelo onde artistas transformam personagens e narrativas de HQs em canções. E a galera está de olho! Vai desde clássicos como Superman (It’s Not Easy) do Five for Fighting e a psicodélica Batdance do Prince, até álbuns de metal que são verdadeiras odes aos quadrinhos, como Phenomena, do Within the Ruins. Até o tio Snoop Dogg já mandou umas rimas com referências a Batman e Robin, pra você ter uma ideia do alcance dessa conexão!

A “playlist de leitura” para a sua HQ

Essa é uma das tendências mais legais: os fãs estão montando suas próprias trilhas sonoras de fundo para mergulhar na leitura. É como se a HQ ganhasse vida sonora, e as comunidades online, tipo o Reddit, estão fervilhando com recomendações. A variedade é gigante:

  • Trilhas sonoras de RPG: Pense nos épicos álbuns de jogos como Neverwinter Nights, Morrowind, Oblivion e Skyrim. São perfeitos para criar aquele clima de fantasia e aventura;
  • Instrumentais sem distrações: Para quem prefere focar na história, jazz instrumental e música clássica são campeões. O silêncio (musical) é de ouro, mas com um toque de classe;
  • Música ambiente e cinematográfica: Aquelas músicas que você ouve nos trailers de filmes, de empresas como Audiomachine e Really Slow Motion, são procuradas para transformar a leitura numa experiência épica;
  • Playlists “de autor”: Alguns escritores e artistas de HQs, tipo o Scott Snyder, manjam do poder da música e criam suas próprias playlists no Spotify ou Soundcloud para acompanhar suas obras. E, claro, os fãs caçam essas dicas pra aprimorar a leitura. É quase uma curadoria oficial. 

Crossovers: quando a arte encontra o som 

A relação entre quadrinhos e música vai muito além de uma simples playlist:

HQs que cantam e contam histórias musicais

O interesse por HQs com a música no centro da trama só cresce. Seja contando a biografia de ícones como John Coltrane ou Billie Holiday, ou explorando a cultura de bandas e gêneros musicais, essas obras mostram como as duas artes podem se complementar de forma genial. o autor Mike Allred costuma misturar bastante as duas linguagens, com álbuns excelentes como Bowie, que narra, claro, a narrativa do falecido gênio; e Red Rocket 7, uma trama narra a trajetória do rock e tem até o formato de um LP.

A  força da comunidade online

Fóruns e grupos de discussão, como os subreddits de quadrinhos, são verdadeiros termômetros para entender o que a galera está ouvindo. As buscas no Google muitas vezes são um reflexo direto do que está sendo discutido e recomendado nessas plataformas. É o “boca a boca” digital ditando a trilha!

 

The Rentals, banda liderada por Matt Sharp, ex-baixista do Weezer, que desde seu nascimento tem conexões com a cultura alternativa e os outsiders leitores de gibis e jogadores de role-playing games (RPGs), é outro grupo que também tem ligações com a comunidade fã de sci-fi, heróis da Marvel Comics e DC Comics  e afins.

Fandoms que curtem um som

O conceito de “fandom” é poderoso tanto no universo dos quadrinhos quanto no da música. Os fãs são super engajados, influentes e estão sempre em busca de novas bandas e artistas que conversem com seus universos preferidos.

Em resumo, a música não é mais só um complemento, mas um ingrediente fundamental para os fãs de quadrinhos. Eles não só buscam canções criadas a partir de seus universos favoritos, como também caçam ativamente aquelas que amplificam e enriquecem a experiência da leitura, transformando os quadrinhos em uma aventura para os olhos e os ouvidos.

Leia mais:

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iPhone 17 está chegando: saiba a data prevista de lançamento oficial

A suposta data de anúncio da linha iPhone 17 pode estar definida. Segundo o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, a gigante de Cupertino deve seguir a tradição e revelar a nova geração de celulares na semana seguinte ao feriado do Dia do Trabalho nos EUA, que neste ano cai em 1º de setembro.

Gurman analisa que a Apple não costuma realizar eventos às segundas e nunca faz apresentações às sextas-feiras. O dia 11 de setembro também costuma ser evitado nos cronogramas da empresa. Com isso, os dias prováveis para o evento são 9 ou 10 de setembro, ou seja, terça e quarta-feira, respectivamente.

O iPhone 17 pode trazer uma das mudanças visuais mais marcantes dos últimos anos. Rumores indicam que a traseira adotará uma nova barra horizontal para abrigar câmeras e sensores, em vez do tradicional bloco “cooktop” no canto superior.


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Outras novidades especuladas incluem melhorias na Ilha Dinâmica, carregamento MagSafe mais rápido e a estreia do chip da série A19. Há também a expectativa para um novo modelo chamado iPhone 17 Air, que deve ser o mais fino da linha e entraria no lugar do iPhone 16 Plus.

iPhone 17 Pro deve ter mudança significativa no visual (Imagem: Reprodução/YouTube/ Wylsacom)

Além dos celulares, a Apple deve aproveitar o evento para apresentar a nova geração de relógios. As apostas incluem o Apple Watch Series 11, o Watch Ultra 3 e uma atualização do SE.

Ainda faltam alguns meses até a apresentação oficial, mas a semana de 8 de setembro já aparece como o período provável para o próximo grande evento da Apple. A confirmação deve vir nas tradicionais convocações enviadas à imprensa, e, como de costume, com poucas semanas de antecedência.

Leia mais no Canaltech: 

ASSISTA: O iPhone 16 saiu. E agora, qual iPhone devo comprar?

 

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Live gratuita com Luiza Trajano ensina como empreender e vender mais

Luiza Helena Trajano, uma das maiores líderes do Brasil, comanda uma live gratuita e aberta ao público nesta segunda-feira (14), às 17h. O evento será um bate-papo inspirador com foco em empreendedorismo, vendas e transformação de negócios e é voltado a todas as pessoas que querem crescer profissionalmente, seja dentro ou fora do Magalu.

Durante a transmissão, Luiza vai compartilhar aprendizados de sua trajetória no varejo, dicas práticas para enfrentar desafios, e conselhos diretos de quem construiu uma das empresas mais inovadoras do país. A proposta é oferecer um momento de troca real com o público, com foco em motivação, visão de futuro e fortalecimento da jornada empreendedora.

A participação é gratuita e basta se inscrever pelo UniMagalu, plataforma de educação e capacitação do ecossistema Magalu. Após preencher o formulário, o link para assistir à live é enviado por e-mail.


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Aberta a todos os públicos, a iniciativa faz parte do movimento Mulheres de Negócios, mas está longe de ser exclusiva para vendedoras da plataforma. Se você sonha em empreender, quer transformar seu negócio ou se interessa por liderança e inovação, este é o seu momento de se inspirar com quem entende do assunto.

Saiba mais: OPINIÃO: O que achamos dos Galaxy Z Fold7, Z Flip7 e Z Flip7 FE (ao assistir o Unpacked 2025)

 

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Forza Horizon 5 pode ter vendido 2 milhões de cópias em um mês no PS5

Forza Horizon 5 pode estar fazendo um grande sucesso no PlayStation 5 desde sua estreia no console rival do Xbox em abril de 2025. É o que indica uma nova informação compartilhada por um dos designers do jogo no LinkedIn.

O usuário do X (antigo Twitter) conhecido como Timur222 encontrou a informação no perfil profissional de Harrison Bolin, game designer da Turn 10 Studios, que indicava a venda de 2 milhões de cópias de Forza Horizon 5 em seu primeiro mês no PlayStation 5

Bolin, que foi afetado pela recente demissão em massa na Microsoft, alterou seu perfil após a descoberta.


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Não se sabe ao certo se a informação é precisa, se é uma estimativa ou um dado antigo. Após a publicação, Timur222 afirmou que, na verdade, o número é apenas uma projeção da empresa de análise de dados Alinea Analytics, o que significa que pode não ser uma informação oficial.

Segundo estimativas da empresa, Forza Horizon 5 vendeu 555 mil cópias no PlayStation 5 em junho de 2025, terminando o mês como o quinto jogo mais vendido do console, atrás de EA Sports FC 25, Death Stranding 2, Rematch e Elden Ring: Nightreign

A Alinea Analytics ainda afirma que cerca de 2,9 milhões de unidades do jogo de corrida do Xbox Game Studios já foram vendidas na plataforma da Sony em apenas três meses. Caso este cenário seja real, Forza Horizon 5 seria o primeiro jogo publicado pelo Xbox no PlayStation 5 a alcançar essa marca.

Ainda segundo a companhia, Forza Horizon 5 está quase superando Astro Bot em número de vendas, jogo first-party da Sony eleito o melhor do ano no The Game Awards de 2024.

Propaganda 'Isso é um Xbox' da Microsoft reafirmando estratégia de levar o Xbox a todas as plataformas
Microsoft vem investindo em estratégia multiplataforma para o Xbox (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Estratégia multiplataforma do Xbox a todo vapor

A Microsoft está investindo pesado em sua nova estratégia multiplataforma, trazendo jogos de peso como Indiana Jones and the Great Circle, Hellblade II e Forza Horizon 5 para o console de sua maior rival, a Sony.

Forza é uma das principais franquias da Microsoft e não será a única a chegar ao PlayStation 5. Gears of War: Reload é o próximo cotado para desembarcar na plataforma da Sony em simultâneo com o Xbox Series X|S, no dia 26 de agosto deste ano. Rumores também indicam que um remake de Halo: Combat Evolved estaria em desenvolvimento como um título multiplataforma.

A Sony também tem levado algumas de suas IPs e jogos first-party a outros consoles, ainda que de forma mais tímida que a Microsoft. LEGO Horizon Adventures foi o primeiro título de destaque desse movimento, chegando ao Nintendo Switch e ao PC simultaneamente com o PlayStation 5.

Na semana passada, foi anunciado que Helldivers II, jogo first-party do PlayStation Studios, chegará ao Xbox em agosto.

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Nona Arte #2: entenda a narrativa única das HQs com esses 3 desenhistas

Na primeira parte desta série de três matérias em que eu combino definições de linguagens, gêneros e escolas para ilustrar o que faz a estrutura narrativa dos quadrinhos ser algo único, usei o trabalho de três roteiristas — Alan Moore, Brian Bendis e Jonathan Hickman — para destacar como o uso de combinado de expressões com estilos e técnicas podem oferecer uma maneira de contar histórias que só pode ser construída na Nona Arte

Agora é a vez de mostrar como os desenhistas manipulam o desenvolvimento da trama por meio de vários elementos que só funcionam nos quadrinhos. Na verdade, o progresso do repertório de técnicas e recursos de narrativa gráfica ganharam mais ferramentas por uma necessidade de controle do tempo e do espaço das ações que os paineis precisam para contar a trama com clareza e mais detalhes.

O texto nos quadrinhos costuma conduzir o enredo, e a narrativa gráfica normalmente orienta a ação, o movimento, a localização, a atmosfera e a noção de tempo decorrido em cada momento que conecta os paineis em uma sequência inteligível e lógica — mesmo quando a maneira de transmitir as informações não seja tão simplória e organizada.


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Então, vamos nessa, cada um dos três desenhistas abaixo são monstros da indústria que ajudaram a desenvolver um jeito tão peculiar e próprio dos quadrinhos. Vale lembrar que alguns são também roteiristas, só que a genialidade no uso de elementos gráficos é que realmente fizeram desses autores nomes consagrados. 

E como esta série de matérias celebra o poder que os quadrinhos têm de combinar elementos de várias linguagens e gêneros, aí vai mais uma setlist para escutar enquanto lê o texto.

Will Eisner

Bem, fica difícil falar sobre quadrinhos com quem não quer ou gosta sem Will Eisner é considerado o Avô dos quadrinhos. o autor extrapolou e desconstruiu toda a noção que tínhamos sobre Narrativas Gráficas.

Para começar, Eisner foi quem introduziu o jeitão diferente de apresentar nas histórias e na capa  e nas primeiras páginas da revista. Nessa época o artista estabeleceu um novo patamar de narrativa gráfica com muito mais ferramentas e técnicas de storytelling. 

Em seus livros técnicos, você pode notar como Eisner organizou a herança de outras linguagens e estudo de Semiótica em um leque de opções imenso, desde as caracterização de tipos de personagens por meio de estereótipos clássicos e instintivos da percepção humana até a sua maior contribuição: os recursos que manipulam o olhar do leitor na construção de uma narrativa com espaço e tempo única dos quadrinhos.

Vamos aos exemplos. Veja a arte abaixo de Eisner:

Imagem: Reprodução/Will Eisner

Note como Eisner inteligentemente usa os balões, o conteúdo do texto, os movimentos e expressões dos personagens e a composição da própria ilustração como um todo para manipular nosso olhar e nossa noção de tempo decorrido entre uma coisa e outra.

E ao mesmo tempo, observe novamente de mais longe, e vai perceber que aquilo é mesmo o que era no começo: apenas um apanhado de ilustrações estáticas, que, sem os recursos que estão nos detalhes que citei acima, não ofereceria nenhuma dinâmica de tempo.

E veja que ele fez isso sem nem mesmo usar uma divisória de painel com espaço em branco, que costuma ser o “campo de exercício mental” para nossa mente criar a sequência até o quadro seguinte.

Agora veja outro exemplo abaixo, de No Coração da Tempestade:

Imagem: Reprodução/Kitchen Sink Press

Tinha uma habilidade incrível de navegar por sequências paralelas à história principal e três planos de narrativa, inclusive se aprofundando por algum subplot e retornando para o desenvolvimento principal. “Como funciona isso na prática?”

Observe nas duas páginas que a conversa começa em uma “câmera” mais distante, que onde vão acontecer alguns movimentos informações complementares, enquanto os dois amigos ficam brisando sobre os efeitos da Segunda Guerra Mundial.

Um deles fica observando a movimentação externa. Ou seja, há uma segunda camada que envolve o plano narrativo do rapaz em silêncio olhando pela janela, e uma terceira lá fora, onde estão as casas e habitantes do local. Eisner conta uma história que se conecta no final a partir de todas as pequenas cenas que apareceram durante o rolê.

Eisner era um gênio, e jamais será esquecido, principalmente pelo fato de ele ter organizado e ilustrado como dois dos maiores gênios do DC.

Frank Miller da fase boa

O Frank Miller de começo de carreira era um cara sensacional. Ele usava arte-final com traços bem leves e finos,  a partir da influência de artistas franco-belgas. E mais: arrisco em dizer que ele aproveitou sua rápida ascensão como um autor que, ao produzir uma série limitada de Wolverine nos anos anos 1980, encontrou espaço para desafiar o manual padrão de narrativa que a Marvel Comics sempre distribui para seus artistas.

O chamado Marvel Way of Drawing Comics prevê que as sequências de ação e de personagens se movendo sempre use o ápice da parábola do movimento. Isso é possível ver em muitas capas antigas da Era de Prata dos Quadrinhos e também em splash pages internas, ou em momentos mais importante do desenvolvimento do enredo.

Ok, e como o artista faz isso? Bem, na época do lançamento da minissérie do Wolverine, no começo dos anos 1980, alguns artistas, a exemplo de nosso Gustavo Machado e de Miller, inspiravam-se pelo estilo de narrativa dos japoneses, e não somente em mangás.

A minissérie oitentista de Wolverine, por Frank Miller (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

Para alinhar o ritmo da narrativa com a própria trama, que se passa no Japão, Miller desenha as garras de Wolverine como se fossem lâminas de espadas Samurai. Os movimentos de ação em lutas ou aparições surpreendentes com a representação gráfica no auge da parábola é alterada.

Enquanto o Marvel Way of Drawing prega que se coloque os movimentos sempre nos 90 graus da parábola de movimento, Miller “atrasou” e “acelerou” para causar os mesmos efeitos de um samurai já no término do golpe de espada enquanto um bambu despedaça, por exemplo.

Imagem: Reprodução/Marvel Comics

Miller também usa muitas vezes em sua passagem pelo Demolidor e em Sin City recursos parecidos
com os que Bernard Krigstein introduziu uma narrativa inovadora ao quebrar os padrões de paineis sequenciais ao acelerar e diminuir a velocidade e o ritmo dos eventos, de forma que os “campos de exercício criatividade” — os espaços em branco entre os paineis — possam sugerir sons em nossas mentes, mesmo onomatopéia nenhuma. 

Ele também usou esses recursos em Batman: O Cavaleiro das Trevas, e outras obras. Infelizmente, nos trabalhos pós-Sin City ele deixou para trás o que de melhor tinha para apostar em um estilo muito exagerado e até inconsistente.

Chris Ware

Ware tem um estilo limpo, forte e honesto; nenhuma linha está ali à toa em meio a cores fortes . Suas propostas narrativas usam elementos universais de comunicação urbana, com uma composição de paineis e signos linguísticos capazes até de codificar parte de seu conto em subtextos que questionam a vida urbana moderna.

O autor gosta de brincar com nosso olhar sobre o cotidiano solitário e silencioso em torno de estruturas simétricas e polidas, muitas vezes até opressoras. Há sempre uma certa ironia em torno de caracterizações aparentemente lúdicas e até infantis, quando, na verdade, essa aparente simplicidade visual com uso de poucas linhas, serve como chamariz para uma reflexão a respeito dos relacionamentos da virada do século XX.

Imagem: Reprodução/Drawn & Quartely

Em muitas de suas histórias, há uma certa brincadeira com memórias afetivas e recursos de outras linguagens, com os de croquis de projetos arquitetônicos, videogames, manuais de uso e até jogos de tabuleiro e placas de trânsito.

Seu trabalho é quase hipnótico, pois, como a síntese de Ware é poderosa com relação ao enredo quase sempre silencioso, fica difícil parar de olhar para suas sequências até o fim do livro — tudo bem que, assim como todos os artistas geniais de autobiográficos da turminha de editoras alternativas como Fantagraphics e Drawn & Quaterly, suas histórias costumam ser tão deprê que depois de ler você precisa de um abraço.

Até daqui duas semanas! 

Bem, já deu para notar até aqui que há coisas que só podem mesmo ser transmitidas textualmente e graficamente, em simbiose, por meio dos quadrinhos. Essa é a beleza que destaco nesta série de três matérias que pode ajudar muitos dos que não consegue compreender a linguagem dos quadrinhos a sacar melhores maneiras curtir e avançar na leitura 

DAQUI 15 DIAS, EM NONA ARTE #3: entenda a narrativa única das HQs com esses 3 arte-finalistas.

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Máquina da Xiaomi lava em 15 min e para sozinha quando a roupa seca

A Xiaomi apresentou uma nova lavadora e secadora inteligente da linha Mijia. O modelo foi criado para quem quer economizar espaço sem abrir mão de capacidade — ela lava até 12 kg de roupas e seca até 9 kg no mesmo ciclo.

Apesar de robusta, a máquina tem design compacto, com pouco mais de 60 cm de profundidade. Assim, é o aparelho ideal para uso em armários planejados e apartamentos pequenos.

Um dos principais atrativos é o modo de lavagem rápida. Em apenas 15 minutos, ela dá conta de roupas levemente sujas — ideal para o dia a dia.


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Já a parte da secagem é automática: sensores monitoram a umidade em tempo real e encerram o ciclo assim que as peças estiverem secas. Isso evita o desgaste causado pelo calor em excesso.

O motor é do tipo inverter Direct Drive, que gira a até 1.200 RPM, com menos vibração e barulho. A Xiaomi diz oferece 10 anos de garantia para o componente.

Nova lava e seca da Xiaomi tem design compacto (Imagem: Divulgação/Mijia)

A lavadora tem 26 modos diferentes para tipos variados de tecido, incluindo peças delicadas, roupas de academia e até jaquetas de pluma. A marca também promete secagem 14% mais rápida em relação à geração anterior.

Outros recursos incluem vapor para esterilização, remoção de odores e redução de amassados. O tambor se limpa sozinho, o vedante da porta recebe jatos de água quente, e os componentes principais usam materiais antibacterianos.

Já o aplicativo oferece mais controle para a máquina. É possível agendar ciclos, receber alertas em tempo real e até dar comandos de voz pela assistente XiaoAI, além de realizar atualizações de firmware na lavadora. 

Entre os extras, há iluminação interna, trava para crianças, opção de adicionar peças no meio do ciclo e programação de até 24 horas.

O novo modelo já está disponível para reserva na China por ¥ 1.899 — cerca de R$ 1.473 na conversão direta. Até o momento, porém, não há previsão de lançamento em outros países. 

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Android e Chrome OS vão virar uma coisa só, confirma executivo do Google

O Google vai juntar Chrome OS e Android na mesma plataforma e simplificar os acessos por celular, tablet e computador. A informação foi compartilhada pelo presidente de Ecossistema Android da empresa, Sameer Samat, em entrevista ao site TechRadar.

Desde o ano passado, o Chrome OS adota alguns elementos da estrutura do Android no desenvolvimento e já existiam rumores sobre uma eventual migração para o Sistema do Robozinho.

Samat não disse quando isso vai acontecer, mas confirmou a mudança e está “interessado em saber como as pessoas usam laptops atualmente e o que estão conseguindo fazer”.


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O que pode mudar?

Ainda faltam muitos detalhes sobre a migração, mas é provável que os dispositivos compatíveis com o Chrome OS entrem no mesmo ciclo de distribuição do Android. Isso significa que os aparelhos seriam atualizados a cada nova geração do sistema operacional e trariam as novidades reveladas pelo Google.

O sistema para chromebooks (que inclui computadores e tablets) já incorpora muitos aplicativos nativos da empresa, como Drive e Documentos, mas a junção das plataformas poderia trazer um novo padrão visual e melhorias na usabilidade.

Por que isso é importante?

A mudança poderia ter dois papéis principais: consolidar um ecossistema Android mais fluido entre dispositivos e melhorar a experiência em tablets para produtividade.

O Google já deu um passo importante para padronizar os sistemas neste ano ao levar a IA do Gemini para TVs, celulares e automóveis, então unir duas plataformas numa coisa só ajudaria nesse sentido.

O olhar no mercado de tablets é importante, visto que melhorias para os aparelhos dariam um empurrão para competir com o iPad da Apple no segmento. Vale lembrar que o Android 16 trouxe novidades interessantes para telas maiores, como o suporte para apps em janelas estilo desktop.

Android 16 tem modo desktop em tablets para ver apps em janelas (Imagem: Divulgação/Google)

Personalização é chave no Android, segundo executivo

Sameer Samat comentou outros assuntos relacionados ao SO durante a entrevista, incluindo o novo padrão de design Material 3 Expressive. 

O executivo destacou a capacidade de colocar um papel de parede e usar as cores principais da imagem para definir as outras telas da interface. “O Android sempre foi sobre permitir que você personalize seu dispositivo. Com o lançamento do Material Design há alguns anos, levamos isso a um novo nível”, comentou.

Outra mudança notável do Robozinho foi o ciclo de atualizações: o Google mudou o ciclo de desenvolvimento e lançou a 16ª geração do sistema ainda no primeiro semestre deste ano, fugindo do padrão dos anos anteriores.

O ajuste, inclusive, permite que fabricantes de celulares consigam se antecipar e lançar novas versões das interfaces no decorrer do ano, sem depender do cronograma da linha Pixel. Foi o caso da Samsung, que liberou a One UI 7 com Android 15 em janeiro e a One UI 8 com Android 16 na semana passada.

“Modificamos todo o processo de desenvolvimento há pouco mais de um ano para liberar o Android frequentemente e garantir que as fabricantes de dispositivos tenham acesso ao que há de mais novo de uma forma mais sincronizada com os grandes lançamentos de seus telefones”, comentou.

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