Os carros elétricos têm recursos tecnológicos que tornam a condução muito diferente em relação ao que estamos acostumados quando dirigimos veículos tradicionais, a combustão. O e-pedal é um deles e, apesar de ser bastante “amado” pelos motoristas, está com os dias contados — por razões ligadas à segurança.
O e-pedal, para quem nunca ouviu falar, é o principal responsável pelo fato de os carros elétricosdesgastarem muito menos os freios que os modelos a combustão. Afinal, ao utilizar essa tecnologia, o motorista consegue alcançar até a parada total do veículo apenas aliviando o pé do acelerador, sem precisar sequer encostar no freio propriamente dito.
Essa comodidade, porém, tem levantado preocupações e, por conta delas, tem data para mudar. Pelo menos foi isso o que a imprensa chinesa noticiou nesta quarta-feira (16), com base em um novo relatório do Ministro da Indústria e Tecnologia da Informação do país.
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O documento, intitulado “Requisitos técnicos e métodos de teste para sistemas de frenagem de automóveis de passageiros” , aborda a evolução dos carros eletrificados e dos sistemas de inteligência dos veículos, e o quanto isso impacta na segurança e no modo de dirigir. A conclusão? É preciso mudar urgentemente para evitar possíveis tragédias.
Ilustração mostra como funciona o sistema e-pedal, que em breve vai mudar na China (Imagem: Divulgação/Nissan)
Por que o e-pedal é perigoso?
De acordo com o órgão chinês, a calibração atual com que a função e-pedal sai de fábrica nos carros causou um efeito indesejável nos motoristas: o excesso de confiança na tecnologia.
Segundo o ministério, o fato de tirar o pé do pedal ocasionar a parada total do veículo acabou acostumando os motoristas a não utilizarem mais o freio em si. Isso, na visão das autoridades, é perigoso, pois, em determinados casos, a desaceleração originada pelo e-pedal pode não ser suficiente para evitar acidentes, às vezes fatais.
A solução encontrada pelo órgão chinês é bastante clara, e irá impactar todas as montadoras de carros elétricos do país: “a nova norma estipula que, no estado padrão, o veículo não pode ser desacelerado até parar soltando o pedal do acelerador, e o motorista deve usar o pedal do freio para parar o veículo”. O vídeo abaixo, publicado no Instagram, mostra o que pode acontecer ao desacelerar totalmente um carro elétrico.
Isso significa, de forma prática, que os carros terão de sair de fábrica com uma nova regulagem que impeça a parada total ao tirar o pé do acelerador. A norma começa a valer no dia 1º de janeiro de 2026, embora algumas marcas, como a Zeekr, consultada pelo CT Auto, ainda não tenham recebido um comunicado oficial a respeito do assunto.
A Brastemp anunciou dois novos eletrodomésticos, e reforçou sua aposta na integração de air fryer aos produtos do dia a dia. A marca agora oferece um fogão duplo forno e um micro-ondas multifuncional, ambos com sistema de fritura sem óleo, que elimina a necessidade de mais aparelhos na cozinha.
O destaque da dupla é o Fogão Duplo Forno. Com Tecnologia Air Fryer Pro, ele possui dois compartimentos independentes, um para uso e outro com a função de fritura por convecção, comum das airfryers.
Com capacidade até quatro vezes maior que uma fritadeira sem óleo comum, ele promete deixar os alimentos mais crocantes em menos tempo. Segundo a Brastemp, o forno consegue preparar 700 gramas de batata frita em 20 minutos e ainda desliga automaticamente após o término.
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Já o Micro-ondas com Tecnologia Air Fryer tem funcionamento três em um. Além das funções tradicionais de aquecer e descongelar, ele também gratina com o modo Grill, assa de forma uniforme com a função Convecção e frita sem óleo.
Novo microondas da Brastemp é multiúso e tem função airfryer (Imagem: Divulgação/Brastemp)
O aparelho chega com mais de 50 receitas pré-programadas, como frango empanado, pão de queijo e brownie.
Com os lançamentos, a Brastemp amplia sua linha de eletrodomésticos com air fryer embutida, que já contava com forno de embutir e fogão de forno único. A proposta da marca é atender consumidores que buscam mais praticidade e eficiência, sem abrir mão de espaço ou desempenho.
Preço e disponibilidade
Os dois novos produtos já estão disponíveis no mercado brasileiro e podem ser comprados no site da Brastemp. O fogão com forno duplo chega na cor preta, com preço sugerido de R$ 4.799.
Já o micro-ondas multiúso está disponível em duas versões, na cor preta, com preço sugerido de R$ 1.652 e com acabamento em inox, vendido por R$ 1.770 na loja oficial.
Quanto você pagaria pelo maior meteorito de Marte já encontrado na Terra? Um participante de um leilão da Sotheby’s pagou US$ 4,3 milhões (cerca de R$ 23,8 milhões, na cotação atual) pelo pedaço do Planeta Vermelho nesta quarta-feira (16).
Oficialmente denominado NWA 16788, o meteorito teve seu valor inicialmente estimado em US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 21,6 milhões). No entanto, lances antecipados na plataforma de leilões definiram o preço inicial em US$ 2 milhões (cerca de R$ 11 milhões).
Descoberto em novembro de 2023 na remota região de Agadez, no Níger, o NWA 16788 pesa 24,67 kg — cerca de 70% a mais do que o antigo recordista, o meteorito Taoudenni 002, que pesava 14,51 kg.
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NWA 16788 pesa 24,67 kg e foi vendida por US$ 4,3 milhões (Reprodução/Sotheby’s)
Características do meteorito
O meteorito vendido por uma quantia milionária ganhou destaque por suas características únicas, como a cobertura de uma crosta marrom-avermelhada e pequenas depressões superficiais formadas pelo aquecimento por atrito durante sua entrada na atmosfera.
“O NWA 16788 apresenta intemperismo terrestre mínimo, indicando que sua composição física e química não foi significativamente alterada desde sua chegada ao deserto do Saara. Em outras palavras, o NWA 16788 é provavelmente um recém-chegado à Terra, tendo caído do espaço sideral há relativamente pouco tempo”, informa a Sotheby’s em seu site.
O fragmento de Marte arrematado é do tipo shergottito olivina-microgabroico, formado a partir do resfriamento lento do magma marciano — processo que permitiu o desenvolvimento de grandes cristais em sua estrutura.
Além disso, o NWA 16788 é composto por minerais como piroxênio, olivina e maskelynite — este último responsável por 21% da composição da rocha espacial.
A startup Moonshot lançou seu mais recente modelo de inteligência artificial, o Kimi K2, que apresentou desempenho superior ao GPT-4.1 em tarefas de codificação. O modelo é de código aberto e possui custo mais baixo para implementações em larga escala.
A Moonshot conta com o apoio do grupo Alibaba, e o novo modelo se destaca especialmente pela capacidade de escrita de código para aplicativos, um diferencial competitivo no mercado de IA, no qual outras empresas também vêm buscando avanços.
Desempenho superior ao GPT-4.1 e Claude Opus 4
No anúncio feito na plataforma GitHub, a startup explicou que, em testes de desempenho, o Kimi K2 superou o Claude Opus 4 em dois benchmarks e obteve resultado superior ao GPT-4.1 no teste de desempenho geral.
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A IA chinesa também demonstrou maior eficiência em codificação ao vivo, superando concorrentes como a OpenAI e a Anthropic.
Depois do lançamento, as avaliações do K2 nas redes sociais em inglês e chinês foram positivas referentes ao desempenho do modelo. Contudo usuários também apontaram que a IA apresentou algumas alucinações.
Claude Code Router with Kimi K2 on OpenRouter is a gamechanger. It’s a great tool for cutting your Claude Code costs down if you don’t pay for Claude Max.
Honestly, it could be a good tool even if you do. It’s nice to have a model source at zero cost for experiments.
Para competir com os modelos americanos, a Moonshot tornou o Kimi K2 gratuito para uso individual e ofereceu acesso comercial via API com custos reduzidos.
Segundo o site da empresa, a startup cobra apenas US$ 0,15 por milhão de tokens de entrada e US$ 2,50 por milhão de tokens de saída — valores bem abaixo dos praticados pelos concorrentes.
A título de comparação, o Claude Opus 4 cobra US$ 15 por milhão de tokens de entrada e US$ 75 por milhão de tokens de saída.
Quem pode usar o Kimi K2?
Qualquer usuário pode usar o novo modelo da Mooshot, o acesso pode ser feito pelo aplicativo (Android | iOS) ou navegador (kimi.com).
A marca chinesa de dispositivos eletrônicos OPPO está quase pronta para lançar dois novos modelos de fone de ouvido no mercado brasileiro. Novas listagens* na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que o Enco Buds 3 e 3 Pro já estão aptos para comercialização no país.
Atualmente, a OPPO lista apenas os Buds 2 Pro no seu site dedicado ao Brasil. Por isso, ainda não há uma previsão oficial em relação a quando os novos fones de ouvido ficarão disponíveis.
Mesmo assim, as certificações reforçam características técnicas dos fones, além de algumas imagens utilizadas no processo de certificação.
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Imagens dos OPPO Enco Buds 3 Pro fazem parte do processo de certificação (Imagem: Reprodução/Anatel)
Em relação ao modelo anterior, os Enco Buds 3 Pro ganharam melhorias na duração de bateria, já que passou de oito para 12 horas consecutivas. Com o auxílio do estojo de recarga, a autonomia passou de 38 para 54 horas.
Outras características técnicas do OPPO Enco Buds 3 Pro incluem:
Drivers internos dinâmicos de 12,4 mm;
Suporte para equalização de som com o Enco Master e três configurações predefinidas;
Modo de recarga rápida para obter quatro horas de reprodução após 10 minutos na capa protetora;
Além do modelo Pro, os Enco Buds 3 devem ser vendidos para pessoas que desejam pagar um pouco menos, mas sem abrir mão de ter alguns recursos avançados.
Ele se diferencia por ter uma construção com haste vertical, e não traz borrachas de isolamento acústico. Mesmo assim, tem suporte para som espacial Epic 3D, e drivers internos de titânio de 12,4 mm.
Outras especificações incluem:
Bateria para 9,5 horas de uso contínuo, e 48 horas com o estojo de carregamento;
Recargas rápidas para três horas de uso após 10 minutos na tomada;
Resistência IP55 contra água e poeira;
Bluetooth 5.4 e modo de jogo com latência de 47 ms.
Produtos já podem ser vendidos no mercado nacional (Imagem: Reprodução/Anatel)
Além da expectativa de lançamento, resta saber também qual será o preço dos fones no mercado nacional. No momento, não há menções aos Enco Buds 3 nas redes sociais da marca.
Os Estados Unidos anunciaram uma investigação nesta terça-feira (15) sobre práticas comerciais do Brasil que consideram desleais. Entre elas, está o Pix, que, segundo o documento, “pode prejudicar a competitividade de empresas norte- americanas”.
De acordo com a investigação do Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), “o Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, entre outras, a obtenção de vantagens em seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”.
Mesmo sem dar nomes, o documento se refere indiretamente ao Pix, método de pagamento que foi desenvolvido e é operado pelo Banco Central (BC). O serviço é gratuito, instantâneo, universal e obrigatório para instituições financeiras com mais de 500 mil contas.
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A acusação dos EUA de o Brasil ter “práticas que prejudicam a competitividade” pode se referir ao fato de que o Pix se tornou uma alternativa extremamente popular aos cartões de débito, oferecidos por empresas estadunidenses como Mastercard e Visa.
Além disso, outros sistemas de pagamento que operam no país, como Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay, intermediam as transações com cartões da Mastercard e Visa.
Caso WhatsApp Pay
Outro caso que pode se relacionar com as críticas dos EUA ao Pix é o do WhatsApp Pay.
Em junho de 2020, antes do lançamento do Pix, a Meta lançou o WhatsApp Pay no Brasil, tornando o país o primeiro a ter o recurso de pagamentos entre pessoas físicas dentro do app. Inicialmente, as transferências seriam por cartões da Mastercard e da Visa.
Uma semana depois, o BC e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) suspenderam o recurso, alegando preocupações quanto à falta de supervisão regulatória e concentração de mercado.
Já em novembro, o sistema próprio de pagamentos instantâneos e gratuitos do BC, o Pix, foi lançado.
O WhatsApp Pay chega a ser liberado no Brasil em março de 2021, mas não se popularizou tanto quanto o Pix.
Investigação às práticas comerciais brasileiras
Em meio ao cenário de tensão comercial entre Brasil e EUA, após Donald Trump anunciar tarifas de 50% aos produtos brasileiros importados pelo país norte-americano a partir de 1º de agosto, o USTR anunciou uma investigação às práticas comerciais brasileiras.
Sob orientação de Trump e utilizando a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974, o documento divulgado nesta terça-feira afirma que investigará se cinco práticas comerciais e atos políticos do Brasil são “irracionais ou discriminatórios e oneram ou restringem o comércio dos EUA”. As práticas ou atos são:
Comércio digital e serviços de pagamento eletrônico;
Tarifas preferenciais injustas;
Interferência anticorrupção;
Proteção da propriedade intelectual;
Acesso ao mercado de etanol;
Desmatamento ilegal.
Segundo o USTR, haverá uma audiência pública sobre a investigação em 3 de setembro de 2025. O Brasil foi convidado pelo Escritório à enviar informações sobre as acusações.
Caso o USTR confirme que as práticas foram, de fato, desleais, os EUA poderiam impor mais tarifas, restrições comerciais e até sanções.
A cada nova geração de placas de vídeo, uma série se destaca como a mais aguardada pela maioria dos gamers: a série RTX xx60. É ela que define o padrão de performance para o jogador que busca o melhor custo-benefício, e em 2025, a NVIDIA tem GeForce RTX 5060 como solução. Esta placa chega com a missão de aposentar de vez qualquer debate sobre performance em Full HD (1080p), prometendo rodar todos os jogos com o máximo de qualidade gráfica, altas taxas de quadros e com tecnologias de última geração que redefinem a experiência. No Julho Gamer do KaBuM!, essa placa está saindo por R$ 2.399,99
Dentro deste lançamento, a Galax, conhecida por seus designs arrojados e performance sólida, apresenta o seu modelo RTX 5060 1-Click OC. Esta versão não só entrega todo o poder da nova arquitetura da NVIDIA, mas também oferece um overclock de fábrica seguro e fácil de ativar, espremendo um pouco mais de desempenho com um único clique. Para quem está montando um novo PC gamer ou fazendo um upgrade a partir de placas mais antigas, esta placa se posiciona como a escolha mais inteligente e empolgante do mercado atual.
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Como é a placa de vídeo Galax RTX 5060 1-Click OC?
A Galax RTX 5060 1-Click OC apresenta um design focado em eficiência e estilo. Equipada com um sistema de refrigeração de duas ventoinhas, ela garante que a GPU se mantenha em baixas temperaturas mesmo sob estresse, operando de forma silenciosa na maior parte do tempo. O visual é limpo e moderno, na cor preta e inclui um backplate de metal que garante rigidez e ajuda na dissipação do calor. Sua principal característica é a função “1-Click OC”, que, através do software Xtreme Tuner da Galax, permite ao usuário aplicar um overclock estável e testado pela fábrica, extraindo mais FPS de forma simples e segura.
Para manter o estilo, esse modelo conta com LED nas fans e carcaça (Imagem: Galax)
O verdadeiro salto de performance vem da nova arquitetura Blackwell da NVIDIA. A RTX 5060 utiliza 8GB de memória GDDR7 em uma interface de 128-bits, garantindo que as texturas e dados dos jogos sejam acessados sem gargalos. A grande revolução, no entanto, está no DLSS 4, a nova geração da tecnologia de upscaling com IA que agora utiliza a 5ª geração dos Tensor Cores para gerar quadros com uma qualidade e fluidez ainda maiores. Aliado à 4ª geração dos Ray Tracing Cores, o resultado é a capacidade de jogar em 1080p com Ray Tracing no máximo e com taxas de quadros altas, uma façanha que era um desafio até para placas mais potentes da geração passada.
Vale a pena comprar a placa de vídeo Galax RTX 5060 1-Click OC?
Avaliando as primeiras análises e comentários de usuários que conseguiram comprar a placa neste lançamento, o sentimento é de pura empolgação. A RTX 5060 está sendo chamada de “o upgrade que o 1080p merecia”, com um salto de performance geracional que é perceptível em todos os jogos. Compradores que vieram de modelos como a RTX 3060 ou até a 4060 relatam que a diferença na fluidez, especialmente com o Ray Tracing ativado, é “da noite para o dia”. O consenso é que esta placa finalmente torna a experiência de jogar em Full HD com tudo no máximo uma realidade livre de problemas.
Os elogios mais específicos destacam o poder do DLSS 4. Muitos usuários estão maravilhados com a capacidade da placa de manter mais de 100 FPS em jogos pesados com Ray Tracing ativado, algo que era impensável para uma placa desta categoria. O modelo da Galax também recebe muitos elogios por seu design e eficiência. “Silenciosa e fria” são adjetivos comuns, e a função “1-Click OC” é vista como um bônus bem-vindo, que realmente entrega alguns quadros a mais sem complicação. A placa é vista como o par perfeito para quem tem um monitor 1080p de alta taxa de atualização (144Hz, 165Hz ou mais).
Apesar da euforia, os primeiros compradores também apontam algumas ressalvas realistas. O preço de lançamento é o principal ponto de debate, sendo considerado “salgado”, como é comum em novas gerações, com a expectativa de que se estabilize nos próximos meses. Outra discussão recorrente é sobre os 8GB de VRAM; embora sejam suficientes para o 1080p hoje, alguns usuários expressam uma leve preocupação com a longevidade para jogos futuros daqui a 3 ou 4 anos.
A ByteDance, empresa responsável pelo TikTok, está desenvolvendo um novo par de óculos de realidade mista, segundo informações do site The Information. O dispositivo, com codinome “Swan”, promete oferecer uma experiência completa de realidade estendida, e mira diretamente concorrentes como o Project Orion, da Meta.
Após o cancelamento do lançamento do Pico 5 no fim de 2023, a marca parece seguir uma abordagem diferente, e quer reduzir o tamanho e peso da tecnologia para algo mais próximo de óculos comuns. A expectativa é que o novo modelo pese cerca de 130 gramas.
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Para garantir uma experiência fluida e responsiva, a Pico trabalha em chips dedicados que processam os dados dos sensores em tempo real e reduzem os atrasos entre os movimentos do usuário e as imagens projetadas em realidade aumentada.
Novo óculos da Pico quer competir com o Ray-Ban Meta e Oakley Meta (Imagem: Divulgação/Oakley)
Além disso, o sistema deve incluir uma unidade externa, uma pequena “caixa” responsável por parte do processamento, em uma estratégia parecida com a adotada pela Meta.
Ainda não há previsão de lançamento, mas a movimentação da ByteDance mostra que o setor de realidade mista está cada vez mais disputado. Além da Meta, outras gigantes como Apple, Snap e Xreal também trabalham em dispositivos com foco em leveza e imersão.
Demorou 11 anos, mas Donkey Kong Bananza chega para quebrar o jejum da Nintendo com uma das suas principais franquias. O exclusivo de Switch 2 não faz feio e mostra a razão de ser um dos maiores carros-chefes da plataforma em 2025.
O título é produzido pelo mesmo time de Super Mario Odyssey e mantém a sua estratégia de ambiente aberto — fases que você pode explorar abertamente, seja para encontrar seus colecionáveis ou segredos que estejam escondidos entre a história e batalhas contra os chefões.
No entanto, não se engane: Donkey Kong Bananza não é uma cópia da última aventura 3D do Mario, mas sim uma baita evolução de quase todos os conceitos que foram trabalhados no lançamento do primeiro Switch, em 2017. E nisso o símio brilha ainda mais e mostra que tem um grande futuro pela frente.
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Prós
É uma belíssima e grandiosa aventura do Donkey Kong
Mecânica de destruir (quase) todo o ambiente é viciante
Transformações são o maior destaque do jogo
Fases nostálgicas fazem olhos brilharem
Contras
Mais próximo ao fim, percebe-se o desgaste da estrutura
Câmera desfavorece bastante em alguns trechos
Chegou a hora de Bananza!
Em Donkey Kong Bananza você encontra a maior jornada já produzida com o personagem. Ao lado de Pauline, ele tem de encarar a ameaça da companhia VoidCo, que está destruindo tudo em seu caminho para buscar o núcleo das profundezas, que garante um desejo para quem encontrá-lo.
Com várias fases temáticas e um extenso conteúdo, não vai faltar diversão enquanto busca por ouro, bananas (que podem dar power-ups) e vários segredos que estão espalhados pelo mapa. Ainda que exista essa divisão entre os ambientes abertos, eles são gigantescos e permitem bastante conteúdo em cada um deles.
Donkey Kong e Pauline vivem uma grande aventura no subterrâneo (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)
Neste aspecto existe a melhor mecânica de Donkey Kong Bananza: a destruição (quase) total do ambiente. Algumas áreas não podem ser quebradas, mas não devem passar de 5% de tudo que existe ao seu redor. De resto, você pode derrubar montanhas e cavar até dizer chega, e posso garantir que será extremamente divertido.
Ou seja, se você quiser dar uma pausa nas ideias da cabeça, no embate contra monstros e chefões ou até dentro da própria narrativa, pode seguir para algum canto e começar a destruir tudo até cansar. Simples assim. E isso será tão bom quanto seguir a aventura, não por um desfalque dela, mas por ser – de fato — tão empolgante quanto.
Outro ponto importante de Donkey Kong Bananza são as transformações que Pauline ajuda a alcançar. Como visto nos trailers, temos a possibilidade de virar um baita gorila (com ainda mais força e poder de combate), zebra (que permite correr sobre a água e superfícies mais finas) e do avestruz (que pode sobrevoar parte do território e lançar ovos-bomba).
Porém, elas não são as únicas e todas oferecem um gameplay único para os jogadores. Ao coletar bananas, o jogador poderá expandir suas habilidades e garantir outros diferenciais. A parte interessante é que, salvo alguns momentos ou desafios específicos, o título permite prosseguir com a sua favorita sem perder nada.
“Tanto faz atravessar os mapas com a zebra ou com o gorila, contanto que você destrua tudo e se divirta no caminho” – Diego Corumba
E o quesito de personalização se estende para os trajes, que podem ser adquiridos à medida que coleta fósseis e os troca em alguns locais de Donkey Kong Bananza. Eles garantem mais tempo com alguma transformação, o acréscimo de ouro ou energia que são coletados ou até uma passagem mais tranquila por terrenos complexos (lama ou neve, por exemplo).
Voltando ao passado
Muitos aspectos de Donkey Kong Bananza remetem a Super Mario Odyssey, tanto na forma de avançar na narrativa até no próprio gameplay. No entanto, percebe-se que não é um “copia e cola”, mas sim uma grande evolução da experiência do título 3D do bigodudo.
Tem várias referências e passagens que apelam para a nostalgia (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)
A proposta é homenagear toda a passagem de DK até chegar em Donkey Kong Bananza, com diversos elementos e personagens que lembram eventos que ocorreram nos títulos anteriores da franquia. Encontrar Cranky Kong e Rambi pela primeira vez, por exemplo, dá uma alegria inexplicável — principalmente para quem amava os jogos de SNES.
Porém, eles não se limitam a apenas trazer referências ao passado. Você pode, em determinados momentos, jogar alguns trechos clássicos reimaginados para o novo game. Lembra da primeira fase de Donkey Kong Country, por exemplo, com a casa de DK com o pneu? Se procurar bem, poderá rever este e vários outros cenários.
Mais do que nostalgia, eu pude sentir que todos os elementos foram muito bem-encaixados em Donkey Kong Bananza. As transformações, a presença de Pauline, os segredos escondidos, os combates contra os chefões, os itens escondidos e a exploração do cenário, tudo ocorre de forma fluída.
Desgaste em Donkey Kong Bananza
Ainda que seja um excelente jogo e divirta bastante, Donkey Kong Bananza tem alguns pontos onde é possível sentir um desgaste da aventura. A estrutura é simples: você chega em um lugar, tem de alcançar o ponto B e completar alguma missão (encontrar peças do disco, derrotar um chefão ou qualquer outra atividade). Porém, ela se repete do início ao fim, o que pode cansar.
Enquanto está nas camadas -100 a -900 do jogo, isso não chega a ser sentido de forma cansativa. Porém, da profundidade -1000 em diante, você passa a perceber uma certa exaustão. Nas últimas fases, inclusive, me peguei questionando se aquilo não poderia ser “pulado” e se o fim não estava muito enrolado para chegar.
“Chega um ponto de Donkey Kong Bananza que cansa, no qual você já não quer ver algo que não seja o final da história” – Diego Corumba
Chega em um ponto de Donkey Kong Bananza que a aventura causa exaustão (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)
Dependendo de quem estiver jogando, Donkey Kong Bananza pode ser um título extenso. Eu, por exemplo, zerei a aventura com um pouco mais de 30 horas (o que é bastante para este tipo de jogo). Porém, busquei bastante coisa — tanto para escrever este review quanto para me divertir. Algumas pessoas podem chegar ao fim entre 20 e 25 horas sem qualquer dificuldade.
Em questão de desempenho, o jogo é belíssimo, mas, como previram, ele de fato tem algumas quedas de taxa de quadros. Porém, sendo honesto, isso não atrapalha em absolutamente nada e o game consegue se manter em um nível gráfico e de diversão que te manterão com os olhos encantados da mesma forma.
Outro ponto negativo da experiência é a câmera, com alguns trechos de Donkey Kong Bananza se tornando completamente indecifráveis — principalmente quando se está cavando. Em alguns momentos se perder é bom, mas em outros isso só incomoda e te faz dar uma volta maior para atingir um objetivo que desviou apenas brevemente.
O hit de Donkey Kong Bananza
A dublagem e legendas em português de Donkey Kong Bananza, assim como a sua trilha sonora, merecem um grande elogio. A excelente qualidade do conteúdo me deixou ainda mais imerso na aventura e trouxe uma beleza ainda maior para tudo o que é transmitido.
O conjunto da obra marca outro grande acerto da Nintendo, que tem na experiência o seu maior carro-chefe para o Switch 2 — mesmo com Mario Kart World disputando este espaço lado-a-lado. O game, definitivamente, é tudo o que os fãs esperavam e mais um pouco.
Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)Imagem de Donkey Kong Bananza (Captura de Tela/Diego Corumba)
Mesmo que tenha demorado 11 anos, ao menos Donkey Kong Bananza traz uma história e gameplay que permanecerão na mente do público por alguns anos. E, se já puder começar a torcer, quero o anúncio do segundo game da franquia (assim como espero por um Super Mario Odyssey 2) para ontem.
A Realme já confirmou o lançamento do Realme 15 5G para o dia 24 de julho, na Índia. O celular foi listado no site oficial da empresa no país e terá como destaque uma bateria gigante de 7.000 mAh, combinada a uma recarga rápida de 80 W, e promete um design fino, com apenas 7,66 mm de espessura — mesmo com a capacidade de energia elevada.
A chinesa ainda não revelou como alcançou essa espessura, mas, para combinar um corpo tão fino com uma bateria acima da média, é provável que a marca siga apostando em componentes de silício-carbono. Essa é uma tendência cada vez mais comum, especialmente entre celulares chineses.
O display também chama atenção: o painel curvo tem taxa de atualização de 144 Hz, brilho máximo de 6.500 nits, taxa de resposta ao toque de 2.500 Hz e aproveitamento de 94% do painel. A proteção é garantida pelo Gorilla Glass.
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O smartphone será lançado com o chipset MediaTek Dimensity 7300 Plus e terá certificação IP69, que oferece resistência reforçada contra poeira e água. O aparelho será vendido em três cores: Silk Pink (rosa), Velvet Green (verde) e Flowing Silver (prata).
Realme 15 5G terá bateria gigante e design menos espesso (Imagem: Divulgação/Realme)
No conjunto fotográfico, o dispositivo traz duas câmeras de 50 MP, acompanhadas do Plus Light, um flash RGB com LED brilhante da Realme. A companhia ainda aposta em recursos de inteligência artificial como o AI Edit Genie, AI Party Mode e o AI Magic Glow 2.0 — este último também presente na versão Pro.
Até o momento não há previsão de lançamento do Realme 15 no mercado brasileiro. Vale lembrar que a linha Realme 14, que inclui uma versão Pro Plus, chegou há poucos meses em nosso país, e já passou por análise no Canaltech.
Fábio Criniti, diretor de TI da Heineken Brasil, revela como IA, dados e sensores estão por trás da produção, logística e experiência no ponto de venda
A inteligência artificial (IA) já é protagonista no setor de atendimento ao cliente. Ferramentas automatizadas e agentes de IA generativa tiram dúvidas com precisão, organizam dados e ajudam a garantir a satisfação dos consumidores.
A Zendesk, pioneira em serviços com agentes de IA, já tem um catálogo extenso de recursos que usam a tecnologia. Além de facilitar o trabalho dos próprios humanos, a inovação traz resultados satisfatórios para o objetivo principal dos atendimentos — resolver o problema.
A seguir, confira algumas das aplicações da tecnologia:
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Agentes de IA
Os agentes de IA são soluções autônomas capazes de fazer diferentes tarefas. No caso do atendimento ao cliente, podem atuar diretamente com o consumidor e organizar fluxos de trabalho, entre outras opções.
A partir de sua Resolution Platform, a Zendesk integra agentes de IA com outras ferramentas — dashboards, automação, controles e mensurações, por exemplo — para garantir que a combinação entre expertise humana e tecnologia de ponta ajude empresas a oferecer interações de atendimento ao cliente mais rápidas, precisas e personalizadas.
Copiloto para tarefas diárias
Talvez a maneira mais estratégica para a aplicação da IA no atendimento e suporte ao cliente seja a colaboração entre o ser humano e a tecnologia. Essa combinação permite às empresas aprimorar a produtividade de seus times, sem sacrificar sua qualidade ou abrir mão do relacionamento humanizado.
Clientes podem conectar fontes de conhecimento da Zendesk e permitir que o copiloto automatize processos. A solução ainda é no code, ou seja, dispensa conhecimento prévio em programação e atende a comandos em linguagem natural.
Agentes de IA ajudam a auxiliar na organização de fluxos de trabalho e em outras atividades do dia a dia (Imagem: Reprodução/Freepik)
Quality Assurance
Quality Assurance, ou QA, é um conjunto de diretrizes com o objetivo de garantir que um produto ou serviço vai atingir os níveis de qualidade desejados.
A Zendesk possui um QA voltado para atendimento que avalia todas as interações da empresa, incluindo aquelas feitas por humanos ou com IA. Com o auxílio da tecnologia, é possível analisar grandes quantidades de dados para trazer insights ainda mais precisos sobre o nível do atendimento, como listar as sessões em que os clientes mencionaram um concorrente.
Análise de métricas
O uso da IA na análise de métricas e resultados permite que as empresas melhorem significativamente a experiência oferecida aos seus clientes. Por exemplo, na garantia de uma personalização mais assertiva, na antecipação de demandas ou, ainda, na resolução mais rápida de solicitações recorrentes.
A tecnologia tem a capacidade de transformar processos reativos em proativos, gerando mais valor aos clientes a partir de relações inteligentes, rápidas e empáticas.
Soluções para centrais de atendimento
O cenário de Contact Center as a Service (CCaaS) permite que várias empresas estabeleçam suas centrais de atendimento na nuvem, sem restrições geográficas, o que permite um trabalho mais flexível e personalizado.
O Zendesk for Contact Center traz um conjunto de soluções empresariais com IA integrada para remover qualquer barreira física e garantir um serviço ainda mais inovador e tecnológico.
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Ferramentas como o Zendesk Resolution Platform trazem um caminho personalizado e de olho nas principais tecnologias do mercado para otimizar o atendimento de empresas
O WhatsApp segue como o principal canal de comunicação no Brasil, segundo levantamento do Opinion Box feito em junho de 2025. O estudo entrevistou 1.126 usuários e apontou que 97% acessam o aplicativo ao menos uma vez por dia. Entre os usuários diários, 34% deixam o app aberto o tempo todo e 61% o acessam várias vezes por dia.
Com base em estimativas da Statista, o Brasil tem cerca de 147 milhões de usuários ativos do WhatsApp, o que representa 99% da população brasileira conectada à internet. O país é o segundo maior mercado do aplicativo no mundo, atrás apenas da Índia.
Troca de mensagens é a principal função
A troca de mensagens de texto é a função mais utilizada (88%), seguida por mensagens de áudio (80%) e chamadas de voz (72%). O envio de imagens (71%) e vídeos (60%) também tem alta adesão, enquanto videochamadas são usadas por 63%. Recursos como emojis e gifs (53%) e o “status” do WhatsApp (34%) são menos frequentes.
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As chamadas de voz são realizadas com regularidade: 37% usam o recurso todos os dias, 28% quase todos os dias e 24% algumas vezes por semana. A maioria dos usuários considera a qualidade da chamada igual (54%) ou melhor (19%) do que as feitas pela operadora. No caso das videochamadas, 39% consideram a qualidade excelente e 43% boa.
Grupos e comunidades fazem parte do uso cotidiano
A participação em grupos é ampla: 94% dos usuários estão em pelo menos um grupo no WhatsApp. Os mais comuns são os de família (74%), amigos (72%) e trabalho (58%). Também há presença relevante de grupos de escola e estudos (39%), promoções (36%), vendas (33%) e empresas (26%).
Grupos de WhatsApp têm uma utilização cada vez mais ampla pelos brasileiros (Imagem: Reprodução/Drazen Zigic/Freepik)
As comunidades do WhatsApp, recurso que permite reunir diversos grupos sob um mesmo tema, ainda têm uso restrito. Entre os entrevistados, 45% afirmam já ter utilizado a função. Entre os que não usam, os principais motivos são o desinteresse pela ferramenta (43%) e a percepção de que há excesso de mensagens (27%).
Uso no computador e perspectiva de crescimento
Além do celular, 73% dos usuários utilizam o WhatsApp no computador. O uso do aplicativo aumentou nos últimos 12 meses para 44% dos entrevistados, enquanto 46% mantiveram o mesmo nível de uso. Quando perguntados sobre os próximos 12 meses, 27% disseram que devem usar mais, e 63% devem manter o uso atual.
Relacionamento com empresas e comércio via app
O WhatsApp também é um canal consolidado para contato com marcas. Do total de entrevistados, 82% afirmam já ter se comunicado com empresas pelo aplicativo. Entre os principais motivos estão: tirar dúvidas (75%), receber suporte (67%), realizar compras (60%) e obter promoções (52%).
Mais da metade dos usuários já fez compras (54%) ou contratou serviços (61%) pelo aplicativo, e muitos realizaram essas transações mais de uma vez. Os meios de pagamento mais utilizados são Pix (71%), Pix copia e cola (38%), boleto (20%) e WhatsApp Pay (6%).
69% consideram o WhatsApp um ótimo canal para se comunicarem com empresas (Imagem: Reprodução/DC Studio/Freepik)
Mesmo com a presença comercial, 59% dos usuários não gostam de receber respostas automáticas, e 51% só aceitam publicidade caso tenham fornecido o número à empresa. Quando recebem mensagens de marcas desconhecidas, 18% bloqueiam imediatamente o contato, enquanto 34% apenas ignoram e 46% leem a mensagem antes de decidir se vão interagir.
A frequência ideal de mensagens empresariais, segundo os usuários, é de uma vez por semana (30%) ou menos, com 12% aceitando mensagens mensais e 13% preferindo contatos com menos frequência.
Opiniões sobre uso e segurança no aplicativo
Entre os entrevistados, 61% afirmam já não lembrar como era a vida sem WhatsApp. A maioria também declara que gostaria de separar o uso pessoal do profissional (58%). Sobre a segurança, os recursos mais utilizados são backup de mensagens (49%), autenticação em dois fatores (47%) e restrição da foto de perfil para contatos (43%).
Em relação ao conteúdo recebido, 39% dos usuários concordam que recebem muitas notícias no app que não lhes interessam, enquanto 27% discordam dessa afirmação. Já sobre piadas e memes, 32% concordam que o conteúdo não é relevante para eles, e 36% discordam.
Ainda assim, o aplicativo segue sendo central na rotina dos brasileiros e aparece como canal relevante para comunicação interpessoal, atividades profissionais e relação com marcas.
À medida que nos aproximamos do lançamento de Donkey Kong Bananza, novas informações e detalhes sobre o jogo ganham força. Recentemente, foi revelado que o título estava sendo desenvolvido para o Nintendo Switch original, o que levantou alguns boatos com relação ao desempenho do jogo.
O jornal espanhol La Vanguardia destacou, em uma entrevista com os produtores do jogo, que, apesar da experiência final ser fluida, há certas quedas de frames durante momentos específicos em Donkey Kong Bananza.
Kazuya Takahashi, diretor do jogo, explicou que o desempenho pode, de fato, cair em alguns momentos. Ele também observou que a utilização de voxels, grandes mudanças e a destruição de cenários podem ocasionar os framedrops.
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“É preciso levar vários fatores em consideração. Em primeiro lugar, usamos intencionalmente efeitos como o hit stop ou o slow motion para enfatizar os impactos”, explicou Takahashi. “Por outro lado, ao utilizar a tecnologia de voxels, há momentos em que ocorrem grandes mudanças e destruição no cenário. Estamos cientes de que, nesses momentos, o desempenho pode cair um pouco”.
Desenvolvimento de Donkey Kong Bananza começou no primeiro Nintendo Switch (Imagem: Divulgação/Nintendo)
Contudo, o diretor afirma que “o jogo pode ser apreciado com fluidez, e nos pontos em que ocorrem mudanças em grande escala, demos prioridade à diversão e à jogabilidade”.
Desenvolvimento de Donkey Kong Bananza no primeiro Switch
Sobre o desenvolvimento de Donkey Kong Bananza, a Nintendo iniciou a produção no Nintendo Switch original, logo após encerrar o desenvolvimento de Mario Odyssey em 2017. Segundo o produtor do jogo, Kenta Motokura, à medida que o projeto crescia em escopo e os desenvolvedores implementavam novas ideias, a produção foi movida para o Nintendo Switch 2.
Takahashi contou que a ideia era “gerar continuidade através da destruição em cadeia e, precisamente, para provocar isso, precisávamos colocar uma grande quantidade de objetos destrutíveis”. Mover o jogo para o Switch 2, segundo ele, “permitiu colocar tantos elementos na tela, assim como diferentes materiais e destruições em grande escala. Além disso, para aumentar a sensação de satisfação ao destruir, nos esforçamos muito nos efeitos e nos sons, e também na aparência dos objetos que são destruídos”.
O começo da história dos PCs domésticos foi marcado por empresas que vendiam suas próprias configurações, em uma época em que ainda não existia o mercado DIY. Entre os grandes destaques está a IBM, uma das mais importantes, e a Compaq, uma das principais rivais da gigante azul. A empresa é muito mais nova do que a concorrente, já que foi fundada em 1982, em um momento crítico do estabelecimento dos computadores pessoais em países como os EUA, entre outros territórios.
Seguindo o caminho da IBM, a Compaq buscou inovar no mercado de PCs, trazendo soluções que a diferenciasse de sua rival direta e se destacando o suficiente para ter uma posição distinta nas décadas de 1980 e 1990. O ímpeto de fazer computadores melhores fez a companhia se tornar uma das fabricantes mais conhecidas do mundo, objeto de desejo em muitos países — inclusive no Brasil.
Hoje, entretanto, pouca gente ouve falar da Compaq. E isso levanta a questão: afinal, o que aconteceu com ela?
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Origem e o guardanapo que valia bilhões
A Compaq foi fundada em 1982 por Rod Canion, Jim Harris e Bill Murto, três ex-executivos da Texas Instruments, empresa estadunidense do ramo de fabricação de semicondutores, com um projeto de computador que surgiu em uma conversa durante um café da manhã, em Houston, Texas. Detalhe: o rascunho inicial foi feito em um guardanapo.
Esse era o design do primeiro PC da Compaq (Imagem: Medium/Dmitrii Eliuseev)
A princípio, a maior dificuldade do trio era lidar com a BIOS criada pela IBM, líder absoluta do segmento até então. Eles tiveram que investir alguns milhões de dólares para criar uma versão legal através de engenharia reversa, que era compatível com os imponentes IBM PCs da época.
Escalada ao topo: mais rápido que a IBM
No ano seguinte, em 1983, a Compaq já lançaria o seu primeiro produto, o Compaq Portable, o primeiro “PC de maleta”, equipado com um Intel 8088, 128 KB de memória, dois drives de disquete 5,25″, ou um drive e um HD de 10 MB, além de uma tela de 9 polegadas que só exibia a cor verde. Todo esse pacote pesava cerca de 13 kg.
A invenção foi um sucesso, mesmo que PCs portáteis não fossem necessariamente uma novidade. Isso levou a Compaq a se tornar a empresa a atingir mais rapidamente a marca de US$ 1 bilhão em receita e a entrar na lista da Fortune 500.
Interior de um PC all-in-one da Compaq (Imagem: Medium/Dmitrii Eliuseev)
No início dos anos 1980, a Compaq adotou uma estratégia de distribuição inovadora, utilizando uma ampla rede de revendedores autônomos para comercializar seus computadores. Diferente da IBM, que mantinha uma equipe de vendas própria, que gerava mais custos, a Compaq investiu no suporte a parceiros locais com treinamento, marketing e assistência técnica.
Compaq no Brasil: “Computador para Todos”
A Compaq chegou ao Brasil na primeira metade da década de 1990, momento em que o mercado de computadores pessoais começava a ganhar força em nosso país, ainda antes da inauguração do Plano Real em 1994. A companhia estadunidense via no Brasil uma oportunidade única, já que esse segmento era ainda pouco ou quase nada explorado.
A linha Presario de PCs foi a primeira a chegar por aqui com a proposta de computadores all-in-one e maior facilidade no uso. Com seu modelo de distribuição através de revendedores independentes, além de um preço mais acessível, a Compaq começou sua expansão no território brasileiro. Era possível também encontrar PCs da marca no varejo, sendo possível parcelar a compra em lojas como a Casas Bahia.
Em 1995, a empresa inaugurou sua fábrica em Jaguariúna, interior de SP, por conta da consolidação da marca no país. Essa movimentação estratégica ajudou a reduzir os custos e solidificou sua posição como uma das marcas de tecnologia mais importantes e desejadas daquela época.
Diferentes gerações do popular Compaq Presario (Imagem: Reddit/tuanies)
Início da queda: concorrência agressiva e decisões erradas
No final da década de 1990, a indústria de computadores pessoais não era mais a mesma por conta do grande avanço que aconteceria. Com o surgimento de outras empresas no ramo, notadamente a Dell, que permanece como uma gigante até os dias de hoje, além de ofertas mais baratas de outras marcas, era questão de tempo até que a Compaq começasse a sentir o impacto.
A Dell, com seu modelo de vendas diretas e de forma online, algo inovador para a época, conseguia reduzir custos e disponibilizar produtos mais baratos, algo que afetou diretamente a Compaq. A Dell, muito mais rápida e dinâmica, logo alcançou seu lugar no mercado, forçando a rival a rever seu modelo de negócio, que já se tornava defasado.
Na busca por crescimento no setor corporativo, a Compaq fez um grande investimento em 1998 ao adquirir a Digital Equipment Corporation (DEC) por US$ 10 bilhões. Com dificuldade na integração com as operações e cultura da empresa, as coisas não foram bem como a companhia do Texas esperava, e isso gerou um grande prejuízo e o início de dívidas. Diante de diversos erros, a crise culminou na demissão do CEO, Eckhard Pfeiffer, em 1999, levando ao nosso próximo ponto.
Fusão com a HP e o fim de uma era
Com toda essa dificuldade, a Compaq foi mais uma a ser adquirida por uma gigante da indústria: a Hewlett Packard, mais conhecida como HP. A transação custou nada menos que R$ 25 bilhões, uma das maiores da indústria, principalmente para o começo dos anos 2000, e gerou um conflito interno na compradora, mas isso não vem ao caso aqui.
O objetivo de Carly Fiorina, CEO da HP na época, era unir a força de sua empresa com a liderança de mercado da Compaq em computadores pessoais e sua forte presença em servidores, mesmo com a decadência dos últimos anos de operação de modo independente. Essa aquisição já se mostraria problemática quando Walter Hewlett, filho do cofundador Bill Hewlett e membro do conselho, se mostrava contra a decisão da CEO.
A aquisição fez da HP a maior empresa de PCs e servidores na épocaç mesmo assim, a gigante enfrentava o crescimento contínuo da Dell, que seguia inovando e oferecendo preços mais agressivos.
Com o passar dos anos, os produtos Compaq foram rebaixados para itens de entrada dentro do portfólio da HP e a marca começou a desaparecer com o tempo, perdendo cada vez mais relevância até sumir completamente em meados de 2013.
Legado da Compaq
Como toda grande empresa de tecnologia, que trouxe inovações e grande contribuição para o desenvolvimento e evolução ao mercado no qual estava inserido, a Compaq deixou um legado, embora ao custo de deixar de existir. Ela foi responsável pela viabilização e acessibilidade aos PCs que antes eram atrelados somente à IBM. Seus computadores também ajudaram a popularizar os processadores da Intel fora do ecossistema da principal rival nos primeiros anos.
Atualmente, existem produtos licenciados da marca. Um exemplo está aqui mesmo no mercado brasileiro. A Positivo, a partir de 2021, começou a fabricar e comercializar PCs com o nome Compaq no país, como notebooks com hardware mais simples e voltados para o segmento de entrada.
Talvez se não fosse pela Compaq, a indústria de PCs domésticos não teria avançado como avançou, países emergentes como o nosso não teriam tanto acesso aos computadores décadas atrás. Esse, sem dúvida, é um dos maiores legados da marca.
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