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Quer ver de perto — e de graça — carros antigos da Volkswagen? Saiba como

Já pensou em ver de pertinho os carros clássicos da Volkswagen? Pois saiba que a montadora abriu novamente as portas da sua fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP) para visitação pública. Com novo formato e proposta mais interativa, a exposição “Volkswagen Experience: da História ao Futuro” convida os visitantes a conhecerem os marcos da trajetória da montadora no Brasil e seus planos para a mobilidade do futuro.

Criado em 1999, o programa de visitas já recebeu mais de 1,2 milhão de pessoas e agora leva os visitantes para além da linha de produção, apostando em experiências imersivas. O passeio começa no “Galpão”, uma área de mais de 1.400 m² onde estão reunidos carros clássicos da Volkswagen, instalações interativas e tecnológicas.

Um dos destaques é o túnel sensorial que leva o visitante em uma verdadeira viagem pela evolução da mobilidade, desde os tempos do Fusca até os modelos elétricos mais recentes.


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Além de celebrar a história da marca, a exposição também mostra ao público o caminho que a empresa pretende seguir na transição energética e digital do setor automotivo. O tour inclui ainda uma visita à área de montagem final do modelo Polo, permitindo que os visitantes vejam em tempo real como acontece a montagem das carrocerias, a instalação de componentes e a atuação de robôs industriais.

Fábrica Anchieta, da Volkswagen (Divulgação/Volkswagen)

Como visitar a fábrica da Volkswagen

A visitação é gratuita, aberta ao público em geral e adaptada para pessoas com deficiência, com recursos de áudio e sinalização especial. Há dias específicos para escolas públicas, universidades e projetos sociais. 

Para conferir a experiência, é preciso realizar um agendamento prévio no site da montadora, com limite de 100 visitantes por dia e idade mínima de 18 anos. O passeio leva de duas a duas horas e meia e ocorre de segunda a sexta.  

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Estúdio de Metal Gear Solid Delta e Oblivion Remastered demite 300 pessoas

As demissões na indústria de games seguem de forma implacável. A afetada da vez é a Virtuos, estúdio por trás do sucesso The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered e do aguardado Metal Gear Solid Delta: Snake Eater, que anunciou o corte de cerca de 300 funcionários em todo o mundo.

A Virtuos possui escritórios espalhados pela Ásia, EUA e Europa — onde mantém três filiais na França. Segundo fontes do jornalista francês Gauthier ‘Gautoz’ Andres, a demissão afetará 7% de todo o quadro funcional. Os cortes devem começar pelo escritório da China, com 200 pessoas, mas também impactarão outras filiais, incluindo os estúdios franceses.

Em comunicado ao site Eurogamer, a Virtuos confirmou a demissão de 70 funcionários na Europa. Desse total, menos de 10 são da França, “onde está localizada a equipe principal que trabalha em Oblivion Remastered”.


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Gautoz afirma que a Virtuos, fundada em Xangai em 2004, busca se reposicionar como um estúdio de codesenvolvimento, portabilidade e desenvolvimento para terceiros em projetos de grande escala, como The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered e Metal Gear Solid Delta: Snake Eater. Contudo, essa mesma estratégia pode ter gerado a demissão em massa.

Virtuos está trabalhando em Metal Gear Solid Delta: Snake Eater

A companhia teria investido muito mais no desenvolvimento do remaster de TES IV: Oblivion, “adotando uma política de qualidade superior em relação ao orçamento e um contrato sem participação nos lucros (royalties)”, afirmou o jornalista.

Os problemas financeiros teriam começado a aparecer antes mesmo do lançamento do RPG, com o anúncio de congelamento de salários e redução de bônus na reta final do desenvolvimento em fevereiro. Na época, os funcionários questionaram a diretoria sobre uma possível rodada de demissões decorrente de sua estratégia.

Segundo a Virtuos, as demissões acontecem “principalmente em equipes com menor ocupação e demanda reduzida, devido a mudanças estruturais na indústria”. A empresa não comentou sobre a suposta estratégia de focar na qualidade acima do orçamento.

Segundo relatos, funcionários da Virtuos Lyon iniciaram uma greve contra as demissões (Imagem: Divulgação/Virtuos)

Toda a situação teria desencadeado uma greve promovida pelos funcionários do escritório em Lyon, na França. De acordo com Gautoz, os colaboradores protestam contra as demissões e reivindicam a proteção da filial.

Apesar da situação, um porta-voz da companhia afirmou: “Continuaremos investindo em entrega global, excelência técnica e colaboração criativa, garantindo que a Virtuos permaneça como parceira preferencial dos principais criadores de jogos do mundo”.

Embora a Virtuos tenha confirmado que os estúdios franceses foram os menos afetados pela demissão em massa, vale ressaltar que The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered foi um dos grandes sucessos deste ano, figurando entre os jogos mais baixados do PlayStation 5 em abril.

IA no desenvolvimento de games vira pauta na Virtuos

A Virtuos é mais uma empresa que estaria planejando integrar IA generativa ao desenvolvimento de projetos. Fontes informaram ao jornalista francês que a companhia vem abordando a questão com cautela. “Em um ano, passamos de algumas apresentações no nível do grupo para treinamentos básicos, mas obrigatórios, para os funcionários”, teria afirmado uma fonte.

Essa postura da empresa sobre inteligência artificial estaria desgastando a relação de confiança com seus funcionários.

Outra empresa que tem se envolvido em diversas polêmicas relacionadas ao uso de IA no desenvolvimento de games é a Microsoft, especialmente após a demissão em massa no início deste mês.

Funcionário do Xbox divulga vaga de emprego com imagem gerada por IA (Imagem: Divulgação/Microsoft)

A primeira delas foi a recomendação de um executivo do Xbox para que os demitidos buscassem apoio em IA para lidar com questões emocionais e profissionais.

Nesta semana, a polêmica continuou quando outro funcionário da Microsoft divulgou uma vaga para o time de gráficos do Xbox usando uma imagem com erros, visivelmente gerada por inteligência artificial.

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A Odisseia: filme de Christopher Nolan vende ingresso um ano antes da estreia

Uma iniciativa inusitada envolvendo A Odisseia, aguardado novo filme de Christopher Nolan (Oppenheimer), deixou os fãs do cineasta intrigados nesta semana. Isso porque a equipe por trás do longa decidiu antecipar a venda de ingressos para as sessões IMAX de 70 milímetros um ano antes da estreia em alguns países selecionados.

A abertura da pré-venda aconteceu oficialmente nesta quinta-feira (17), com os ingressos disponíveis apenas para as sessões do formato em países que possuem essas salas, como Estados Unidos, Canadá e Inglaterra.

De acordo com o ComicBook, a venda foi disputada, com os ingressos esgotando em menos de cinco minutos em alguns dos estabelecimentos listados, como aconteceu no famoso AMC Lincoln Square, que fica em Nova York.


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Vale ressaltar que, apesar da incomum estratégia de pré-venda para A Odisseia, ingressos para sessões comuns ao redor do mundo só devem ser vendidos próximo à data de estreia do filme.

Quando A Odisseia, de Christopher Nolan, estreia nos cinemas?

Um dos filmes mais aguardados dos últimos tempos, A Odisseia é o novo filme de Christopher Nolan depois da consagração de Oppenheimer (2023) no Oscar. O longa estreia no dia 16 de julho de 2026 nos cinemas brasileiros.

Adaptação do poema épico homônimo de Homero, uma das obras mais antigas e influentes da literatura, A Odisseia acompanha Odisseu (Matt Damon), que embarca em uma intensa jornada de volta para casa depois da Guerra de Troia.

A Odisseia estreia em 16 de julho de 2026 nos cinemas.

O elenco do filme conta com estrelas de peso em Hollywood, como Matt Damon (Perdido em Marte), Tom Holland (Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa), Zendaya (Euphoria), Lupita Nyong’o (Um Lugar Silencioso: Dia Um), Robert Pattinson (Batman), Charlize Theron (Mad Max: Estrada da Fúria) e muito mais.

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“Câmera dos sonhos dos youtubers” chega ao Brasil; saiba tudo sobre a Sony FX2

A Sony anunciou oficialmente a chegada da câmera FX2 no mercado brasileiro. A nova integrante da linha Cinema da marca é voltada para videomakers e criadores de conteúdo, e se destaca por unir um corpo compacto com recursos profissionais de gravação. A câmera é tida como “sonho dos youtubers” devido à abundância de recursos para vídeo.

Entre as características, a FX2 inclui sensor full-frame de 33 MP, captura em 4K, perfil S-Log3 e sistema de resfriamento para gravações longas.

O modelo chega com o mesmo sensor Exmor R já visto em câmeras como a A7 IV e a A7C II, mas traz um conjunto otimizado para produção audiovisual. A FX2 é capaz de filmar em 4K a 30 fps usando toda a largura do sensor, ou em 4K a 60 fps com recorte no modo Super 35. 


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Ela também entrega mais de 15 stops de alcance dinâmico com o perfil S-Log3 e conta com ISO nativo duplo (800 e 4000), ideal para capturas em diferentes condições de luz.

Sony FX2 é compatível com várias lentes intercambiáveis da marca (Imagem: Bruno Bertonzin/Canaltech)

Mesmo com esse arsenal técnico, a FX2 mantém um corpo portátil: são apenas 679 g (sem lente) e dimensões reduzidas, com pegada voltada à mobilidade. A câmera também traz um novo visor eletrônico (EVF) com 3,68 milhões de pontos e inclinação de até 90 graus para maior conforto na hora de gravar.

Outro destaque é a tela LCD sensível ao toque de 3 polegadas com interface “BIG6”, que mostra de forma clara os principais parâmetros de gravação — como FPS, ISO, balanço de branco e velocidade do obturador, tudo em uma única tela personalizável.

Para quem precisa de longas sessões de gravação, a Sony promete até 13 horas contínuas em 4K a 60 fps, graças ao sistema interno de resfriamento ativo. E, via HDMI, é possível obter sinal RAW em 16 bits, recurso cada vez mais procurado em produções profissionais.

Preço e disponibilidade

Até o momento, não existe preço oficial e disponibilidade da câmera FX2 no Brasil. Segundo a marca, a nova câmera deve chegar nas próximas semanas, entre o final de julho e início de agosto.

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GM derruba preços do Onix antigo à espera da nova geração

O Chevrolet Onix mudou de geração, ganhou série especial comemorativa aos 100 anos da General Motors no Brasil e, assim, um fôlego extra para encarar o Volkswagen Polo, líder do segmento dos hatches. O modelo antigo, porém, segue em linha, e vai precisar de um empurrão para não “mofar” nos estoques.

Ciente disso, a GM preparou uma promoção e anunciou que vai derrubar os preços do Onix antigo enquanto a nova geração não chega às lojas. Motivada pela isenção do IPI Verde, a Chevrolet tirou até R$ 10,3 mil dos preços da linha atual do Onix.

A redução nos valores já consta no site oficial da marca, e abrange os três modelos disponíveis no mercado: Onix 1.0 aspirado, versão de entrada, LT com motor aspirado e LT com propulsor turbo.


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A variante mais simples caiu de R$ 96.390,00 para R$ 90.390,00, uma redução de R$ 6 mil na tabela. A versão intermediária ficou R$ 8.840,00 mais em conta e, agora, custa R$ 94.150,00, enquanto a topo de linha, que custava R$ 112.390,00, hoje pode ser sua por R$ 102.090,00 (R$ 10,3 mil a menos).

Chevrolet derrubou preços da linha Onix para limpar estoques (Imagem: Divulgação/Chevrolet)

Onix Plus também terá desconto

O Chevrolet Onix Plus, que também chegou com novidades para a linha 2026, é mais um carro que está na lista dos que terão IPI reduzido pelo programa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Os valores que serão aplicados e quais versões do sedan terão os preços derrubados, porém, ainda não constam no site oficial da Chevrolet, e deverão ser anunciados nos próximos dias.

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93% das motoristas percebem passageiras mais seguras com mulheres ao volante

Para as brasileiras, a segurança também está ligada a quem está ao volante: 93% das motoristas percebem que as passageiras se sentem mais seguras quando conduzidas por mulheres, mostra um estudo da 99 em parceria com a Think Eva revelado nesta terça-feira (15), em um evento em São Paulo (SP).

A pesquisa analisa a relação das mulheres com a segurança na cidade e no trabalho por aplicativo após entrevistar quase 900 motoristas e potenciais motoristas em seis capitais brasileiras: Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Apesar da percepção em relação às passageiras, a insegurança também está do outro lado: quase 76% das motoristas sentem que ser mulher aumenta os riscos durante o trabalho, segundo o levantamento. 


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Confira as preocupações mais frequentes durante o trabalho relatadas durante as entrevistas:

  • Segurança pública, incluindo assalto e locais desconhecidos e vazios (74,9%);
  • Insegurança no trânsito (60%);
  • Agressões físicas ou verbais de passageiros (56,5%);
  • Assédio sexual, incluindo importunação e estupro (50,8%);
  • Assédio de outros motoristas na rua, incluindo xingamentos, buzinas e afins (41,4%).

Durante a conferência, a motorista parceira da 99 há dois anos Elaine Carvalho destacou que evita maquiagem, prefere manter o cabelo preso, assim como usa insulfilm nos vidros do carro e mantém as janelas fechadas, para se proteger.

“Procuro sempre puxar assunto com o passageiro para me sentir mais confortável”, relatou.

duas em cada dez mulheres relataram sentir medo significativo no início da atividade, mostra pesquisa da 99 (Imagem: Anaísa Catucci/Canaltech)
duas em cada dez mulheres relataram sentir medo significativo no início da atividade, mostra pesquisa da 99 (Imagem: Anaísa Catucci/Canaltech)

Preocupação que diminui com o tempo, mas não desaparece

Apesar dos números elevados, a experiência ao volante tem um efeito curioso: antes de começarem a dirigir, duas em cada dez mulheres relataram sentir medo significativo no início da atividade. Além disso, 4% das participantes pontuaram que vivenciaram muito medo no começo.

Contudo, com o passar do tempo, apenas 6% das motoristas pontuaram que continuaram a sentir o mesmo medo.

Ainda assim, a disparidade permanece gritante quando se observa as mulheres que ainda não atuam nas plataformas: entre potenciais motoristas, o medo de sofrer assédio sexual chega a 90%.

Para coibir os riscos, a 99 apresentou soluções para incrementar a segurança das motoristas na plataforma durante a conferência. Entre eles, o Botão 99Mulher, que garante corridas exclusivas entre mulheres, e o monitoramento em tempo real e gravação de áudio durante as conversas.

A empresa ainda usa inteligência artificial para reforçar a segurança. “A IA nos permite desenvolver funcionalidades preditivas para identificar e prevenir situações de risco”, explicou a gerente sênior de prevenção e percepção em segurança da 99, Maria Marcolan.

Além disso, a 99 lançou uma cartilha educativa para motoristas e passageiras, explicando tipos de violência, direitos legais e canais de denúncia e apoio, como a Central 180 e a rede As Justiceiras.

93% das motoristas percebem que as passageiras se sentem mais seguras quando conduzidas por mulheres, mostra estudo da 99 (Imagem: Anaísa Catucci/Canaltech)
93% das motoristas percebem que as passageiras se sentem mais seguras quando conduzidas por mulheres, mostra estudo da 99 (Imagem: Anaísa Catucci/Canaltech)

Caminho para autonomia

A pesquisa também destacou que dirigir é a principal fonte de renda para 79% das entrevistadas. Nesse universo, a flexibilidade de horários surge como um atrativo, especialmente ao considerar que 7 em cada 10 motoristas são mães, acumulando a jornada sobre rodas com as responsabilidades familiares.

“O mercado de trabalho formal, muitas vezes, não está preparado para atender às necessidades das mulheres que acumulam as responsabilidades de cuidado com filhos, pais e avós”, pontuou a jornalista e diretora da Think Eva, Maíra Liguori. 

Essa realidade, aliada à ausência de outras oportunidades de emprego, leva muitas mulheres para o volante, buscando a autonomia que o trabalho tradicional não oferece.

O estudo mostra ainda que o transporte por aplicativo, apesar de não ter sido o “plano A” para muitas, tornou-se ferramenta essencial para mulheres que buscam reconstruir a vida, especialmente após eventos como divórcios, desemprego ou problemas de saúde.

Do lado de quem ainda não dirige, apenas 10% pensam em se tornar motoristas por conta própria, dessa vez com a preocupação maior relacionada à segurança contra assédio sexual, agressões físicas ou verbais de passageiros e assaltos.

Além disso, a pesquisa revela que o número de interessadas sobe para mais de 30% após a apresentação das soluções de segurança da 99.

Colaborou: Anaísa Catucci.

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As Três Marias | Saiba qual é a origem e o verdadeiro nome das estrelas de Órion

As Três Marias são um dos agrupamentos de estrelas mais reconhecíveis no céu noturno. São localizadas na constelação de Órion, uma das mais conhecidas da astronomia, associada a mitos de várias civilizações. Apesar de serem popularmente conhecidas como Três Marias, essas estrelas têm nomes próprios. Saiba qual é a origem e os verdadeiros nomes dessas estrelas.

O nome de Órion vem da mitologia grega: Órion era um caçador gigante, muito habilidoso, que foi colocado entre as estrelas por Zeus. Em algumas versões da lenda, ele foi morto acidentalmente por sua amada, Ártemis, ou picado por um escorpião enviado por Gaia. Para homenageá-lo, Órion foi eternizado no céu, com seu cinturão (as Três Marias) ocupando posição central na figura do caçador.

Órion está localizado no equador celeste, o que faz com que seja visível tanto do hemisfério norte quanto do sul, especialmente durante o verão.


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O verdadeiro nome das Três Marias

As Três Marias têm nomes próprios com origem árabe: Mintaka, Alnilam e Alnitak. Esses nomes refletem elementos do cinturão do caçador:

  • Mintaka significa “cinto”
  • Alnilam significa “pérola” ou “pedra preciosa”
  • Alnitak significa “corda”

Esses nomes foram dados durante o período em que a astronomia era fortemente desenvolvida nos países árabes, principalmente na Idade Média. Cada uma dessas estrelas é, na verdade, um sistema estelar composto por múltiplos corpos celestes, e não uma estrela única como parece a olho nu.

Três Marias estão localizadas em Órion (Imagem: NASA/STScI)

Por que chamamos de Três Marias?

No Brasil e em outros países latino-americanos, essas três estrelas alinhadas passaram a ser conhecidas como Três Marias por influência da tradição cristã. Existem diferentes interpretações para o nome: elas representariam as três mulheres que visitaram o túmulo de Jesus após sua ressurreição.

Além da tradição cristã, povos indígenas sul-americanos também deram suas interpretações. Os guaranis, por exemplo, chamam as Três Marias de Joykexo, símbolo da fertilidade e orientação geográfica.

Onde as Três Marias estão no céu e como observar

As Três Marias estão localizadas quase em linha reta e são visíveis a olho nu. A constelação é mais facilmente observada durante o verão, entre os meses de dezembro e março, quando aparece por mais tempo e em posição privilegiada no céu noturno.

Para encontrá-las, basta procurar três estrelas azuis bem alinhadas, no centro de um retângulo formado por outras estrelas brilhantes como Betelgeuse (vermelha) e Rigel (azulada). A constelação aparece como um “H” inclinado no céu. Durante o inverno, Órion se esconde por boa parte da noite e dá lugar à constelação de Escorpião. 

Curiosidades sobre as Três Marias

Três Marias (Imagem: NASA/CXC/GSFC/M)

As Três Marias estão localizadas a cerca de 1.300 a 1.500 anos-luz da Terra. Isso significa que a luz que vemos hoje partiu delas há mais de mil anos. Cada uma possui um brilho intenso porque são estrelas supergigantes azuis, muito mais massivas e quentes do que o nosso Sol.

Além disso, a aparência de alinhamento perfeito das Três Marias é apenas uma ilusão de perspectiva: Mintaka, por exemplo, está a cerca de 900 anos-luz, Alnilam a 1.300, e Alnitak a aproximadamente 800. Vistas de outro ponto do universo, essas estrelas formariam uma figura totalmente diferente.

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Celular dobrável triplo da Samsung chega em outubro, diz informante

Novos detalhes fornecidos pelo informante Ice Universe na rede social Weibo indicam que o inédito celular de tripla tela da Samsung será lançado em outubro. 

TM Roh, chefe de mobile da Samsung, já tinha confirmado na semana passada que a empresa pretende lançar o dispositivo ainda neste ano. 

O perfil também vazou que a segunda geração do dobrável triplo da Huawei, o Mate XT, será lançada em setembro. 


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Samsung Galaxy G Fold dobrável triplo
Celular da Samsung deve trazer construção que se dobra em formato de G (Imagem: Reprodução/Android Authority)

Portanto, será possível fazer uma comparação direta entre os dois representantes do mercado neste momento. É esperado que tenham diversas diferenças entre si, incluindo no formato de display. 

Afinal, o dobrável de tripla tela da Samsung pode usar um novo design em formato de “G”, com todas as partes de display voltadas para a parte interna. Esse formato promete permitir um fechamento mais compacto. 

Já o dispositivo da Huawei deve manter uma dobradiça para dobra interna e outra para dobra externa. Por isso, seu formato lembra a letra “Z”.

Celular dobrável triplo da Samsung deve ter características avançadas

De acordo com rumores mais antigos, o processador do novo smartphone dobrável da Samsung será o Snapdragon 8 Elite. Trata-se da mesma plataforma usada no Galaxy Z Fold 7, além dos aparelhos Galaxy S25 de tela rígida. 

A tela OLED deve ter 10 polegadas em modo aberto, enquanto o conjunto de câmeras pode repetir o do Galaxy Z Fold 7. Isso inclui um sensor principal de 200 MP, telefoto de 10 MP com zoom 3x e ultrawide de 12 MP. 

Espera-se que o dispositivo seja restrito à Coreia e China, onde a procura pelo aparelho seria testada. Dependendo dos resultados, pode chegar a outros países em um futuro mais distante. 

Documentos recentes mostram que a Samsung registrou o nome “Galaxy Z TriFold” para si, o que sugere o uso dessa nomenclatura para o novo dispositivo. Contudo, esse registro não é considerado definitivo. 

Afinal, rumores anteriores já indicaram que a Samsung pode chamar seu celular de Galaxy G Fold.

De qualquer forma, o preço inicial deve ser bastante alto. Espera-se que ele custe algo em torno de R$ 16 mil, em valores obtidos apenas por conversão direta — em um suposto lançamento no Brasil, o dobrável triplo seria ainda mais caro. 

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O que explica cobrar R$ 20 mil em um celular? Veja no vídeo abaixo:

 

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Em que Lua estamos hoje? Satélite vai entrar na fase minguante nesta quinta (17)

Desde a última quinta-feira (10), a Lua está na fase cheia, um dos momentos mais belos e brilhantes do ciclo lunar. No entanto, essa fase está prestes a acabar. Nesta quinta-feira (17) às 21h37 (horário de Brasília), a Lua entra oficialmente na fase minguante, com 50% do disco lunar iluminado, de acordo com o Observatório Nacional. A fase em questão encerra com a Lua nova em 24 de julho às 16h11.

Fases da Lua de Julho

Lua minguante: 17 de julho, às 21h37
Lua nova: 24 de julho, às 16h11

O que é a fase minguante?

A Lua minguante é a fase que sucede a cheia e antecede a nova. Visualmente, vemos apenas a metade esquerda do disco lunar iluminada (no hemisfério sul), com a parte iluminada diminuindo dia após dia. No hemisfério norte, é a parte direita da Lua que fica iluminada. Esse efeito acontece porque estamos “de cabeça para baixo” em relação ao outro hemisfério, então vemos a Lua sob um ângulo diferente.


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Essa fase marca o fim do ciclo de iluminação do satélite natural. Durante a fase minguante, a Lua nasce cada vez mais tarde e pode ser vista durante as primeiras horas da manhã, antes do amanhecer. Esse comportamento é característico porque, à medida que a Lua se aproxima da fase nova, ela também se posiciona mais próxima do Sol no céu, o que a torna menos visível durante a noite.

A Lua minguante indica que o lado iluminado do satélite está diminuindo, ou seja, está “minguando”. O termo vem do latim minuare, que significa “diminuir”.

Subdivisões da Lua minguante

A fase “Lua minguante” é, na verdade, um nome geral para a metade final do ciclo lunar. Dentro desse período, há subdivisões:

  • Lua Minguante Gibosa, quando a Lua ainda está “quase cheia”, mas começando a diminuir, ainda bem iluminada, mas já não é cheia.
  • Quarto Minguante, exatamente metade do disco iluminado (e é essa fase que acontece neste dia 17).
  • Lua Minguante Crescente, em que a Lua aparece fininha, como um “corte de unha” e a parte iluminada vai ficando menor a cada noite, até virar Lua nova.
No hemisfério sul, na Lua Minguante, o lado esquerdo fica iluminado (Imagem: Christian Papaux/Unsplash)

Quais os impactos da Lua minguante na Terra?

Apesar de a fase da Lua não interferir diretamente no clima, sua influência sobre as marés é significativa. Durante a Lua minguante, as marés ficam menos extremas (menores marés altas e baixas), pois a força gravitacional da Lua está menos alinhada com a do Sol.

Esse efeito é conhecido como maré de quadratura. Muitos agricultores ainda seguem o calendário lunar para planejar podas, colheitas e plantações, já que a Lua minguante é vista como o momento ideal para eliminar pragas e limpar o solo.

O que explica as fases da Lua?

As fases da Lua ocorrem devido à posição relativa entre o Sol, a Terra e a própria Lua. Como o satélite natural não possui luz própria, ele reflete a luz solar.

Conforme a Lua orbita a Terra, diferentes porções de sua face visível ficam iluminadas. Isso resulta nas quatro fases principais: nova, crescente, cheia e minguante. Cada ciclo completo dura cerca de 29,5 dias, chamado de mês sinódico.

A Lua está enferrujando?

Os cientistas detectaram a presença de hematita na Lua, uma forma oxidada de ferro que, aqui na Terra, precisa de ar e água líquida para se formar, coisas que não são encontradas na Lua com tanta facilidade. Essa hematita lunar está mais presente na face da Lua que está constantemente voltada para a Terra, o que sugere que o oxigênio atmosférico da Terra possa ser o principal oxidante envolvido. De qualquer forma, ainda é um dos mistérios sobre o nosso satélite natural. 

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VÍDEO | A LUA ESTÁ ENFERRUJANDO?

 

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Melhor fone de ouvido já feito pela JBL chega ao Brasil; veja quanto vai custar

A JBL acaba de lançar no mercado brasileiro o novo fone de ouvido JBL Tour One M3, headphone topo de linha que chega como o melhor fone já feito pela marca. O sucessor do JBL Tour One M2 chega com uma variante com a tecnologia SMART Tx, capaz de realizar a conexão sem fio em diversas fontes de áudio sem pegar no dispositivo.

O modelo aina conta com rastreamento de cabeça para áudio espacial, bateria para até 70 horas, cancelamento de ruído avançado e áudio Hi-Res Wireless.

Recurso da JBL transforma a experiência com o fone

Segundo a fabricante, com o recurso SMART Tx, o usuário pode se conectar a fontes de áudio e controlar o fone pela tela sensível ao toque do transmissor de áudio, ou seja, sem precisar de um app.


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Assim, apenas pelo fone, o consumidor pode configurar o equalizador, gerenciar chamadas e comandar a reprodução de músicas.

JBL Tour One M3 promete alta qualidade sonora

Quanto à qualidade sonora, o lançamento da JBL chega com drivers de 40mm com domos de mica moldados. Em outras palavras, a ideia é oferecer graves marcantes, médios equilibrados e agudos cristalinos.

JBL Tour One M3
JBL promete alta qualidade sonora no JBL Tour One M3 (Imagem: Divulgação/JBL)

Quando conectado a um dispositivo via cabo USB-C ou conector 3,5 mm, o JBL Tour One M3 permite um som sem perdas e com baixa distorção, ideal para audiófilos.

O modelo ainda tem suporte para o som JBL Spatial 360, que acompanha os movimentos da cabeça para a maior imersão sonora.

Fone tem cancelamento de ruído adaptativo e bateria para até 70 horas

A marca também deu uma atenção especial para eliminar sons externos, já que o JBL Tour One M3 chega com o cancelamento de ruído adaptativo 2.0 de 8 microfones, que se adapta ao ambiente em tempo real.

Além disso, pelo app JBL Headphones, o usuário pode configurar o quanto ele ouve do ambiente com os recursos Ambient Aware e TalkThru. A função Smart Talk, por sua vez, interrompe a música cada vez que o usuário fala.

Vale mencionar que o headphone usa IA para que os microfones eliminem os ruídos de forma inteligente durante chamadas. Para vídeo-chamadas, inclusive, o JBL Tour One M3 é certificado pelo Zoom.

No quesito bateria, o novo fone promete até 70 horas de autonomia sem o cancelamento de ruído. Com o recurso ativado, o headphone funciona por até 40 horas.

JBL Tour One M3
Novo fone da JBL é certificado pelo Zoom para videochamadas (Imagem: Divulgação/JBL)

A JBL ainda destaca o carregamento rápido e afirma que com apenas 5 minutos conectado na tomada, o JBL Tour One M3 alcança 5 horas de reprodução.

Preço e disponibilidade do melhor fone da JBL

Ambas as versões do JBL Tour One M3 já estão disponíveis no site oficial da JBL pelos seguintes preços:

  • JBL Tour One M3: R$ 2.199
  • JBL Tour One M3 SMART Tx: R$ 2.599

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VÍDEO: JBL Live Beam 3: o fone de ouvido Bluetooth que é quase um PC

 

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Ninguém esperava: Cyberpunk 2077 estreia em plataforma inusitada nesta semana

Cyberpunk 2077 foi um dos jogos mais comentados dos últimos anos, seja por seu lançamento conturbado, em dezembro de 2020, ou por sua redenção após anos de suporte da CD Projekt Red. Mas se engana quem pensa que o Nintendo Switch 2 será a única nova plataforma a receber o RPG de ficção científica em 2025.

A CD Projekt Red revelou que, quase cinco anos após o lançamento original, está trazendo Cyberpunk 2077: Ultimate Edition para Mac com Apple Silicon (chips da linha M) nesta quinta-feira (17).

O RPG estará disponível na Steam, GOG, Epic Games Store e App Store, exigindo um espaço de armazenamento livre entre 92 GB e 159 GB, a depender da loja.


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Requisitos para jogar Cyberpunk 2077 no Mac

De acordo com o estúdio polonês, a máquina precisará rodar o sistema macOS 15.5 ou superior e ter, no mínimo, um chip M1 com 16 GB de RAM.

Requisitos mínimos para rodar Cyberpunk 2077 no Mac

  • Sistema: macOS 15.5 ou superior;
  • Chip: M1;
  • Memória: 16 GB de RAM;
  • Resolução (usando MetalFX DRS): 1440×900 ou 1600×900;
  • Taxa de quadros de destino: 30 FPS.

Requisitos recomendados para rodar Cyberpunk 2077 no Mac

  • Sistema: macOS 15.5 ou superior;
  • Chip: M3 Pro;
  • Memória: 18 GB de RAM;
  • Resolução (usando MetalFX DRS): 1800×1125 ou 1920×1080;
  • Taxa de quadros de destino: 60 FPS.
Tabalea de configurações para rodar Cyberpunk 2077 no Mac
Todos os hardwares do Mac precisarão de no mínimo um chip M1 e sistema operacional macOs 15,5 ou superior para rodar Cyberpunk 2077 (Imagem: Divulgação/CD Projekt Red)

Requisitos para rodar Cyberpunk 2077 no Mac com fidelidade alta

  • Sistema: macOS 15.5 ou superior;
  • Chip: M2 Ultra ou M3 Max;
  • Memória: 36 GB de RAM;
  • Resolução (usando MetalFX DRS): 2294×1432 ou 2560×1440;
  • Taxa de quadros de destino: 60 FPS.

Requisitos para rodar Cyberpunk 2077 no Mac com fidelidade muito alta

  • Sistema: macOS 15.5 ou superior;
  • Chip: M3 Ultra ou M4 Max;
  • Memória: 36 GB de RAM;
  • Resolução (usando MetalFX DRS): 2294×1432 ou 2560×1440;
  • Taxa de quadros de destino: 60 FPS.

A CD Projekt Red confirmou que a versão de Mac também conta com Ray Tracing, mas o recurso virá desabilitado por padrão, independentemente do hardware, “para garantir a melhor experiência”. Para ativá-lo, será preciso acessar o menu de “Configurações > Gráficos” manualmente. A desenvolvedora alerta, no entanto, que é necessário ter um hardware que atenda, no mínimo, aos requisitos recomendados para usar a tecnologia no nível médio.

Entenda como funciona o ray tracing em placas de vídeo da Nvidia.

Cyberpunk 2077 chega ao Mac junto com atualização 2.3

A versão de Mac de Cyberpunk 2077: Ultimate Edition chega junto com a atualização 2.3, desenvolvida em parceria com a Virtuos — estúdio conhecido por seu trabalho em The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered e Metal Gear Solid Delta: Snake Eater.

Atualização 2.3 de Cyberpunk 2077 chega nesta quinta-feira (17) (Imagem: Divulgação/CD Projekt RED)

A atualização traz diversos conteúdos, como quatro novos veículos, missões inéditas, o recurso de AutoDrive, melhorias no Modo Foto e compatibilidade com tecnologias como AMD FSR 3.1 Frame Generation, Intel XeSS 2.0 e HDR10+ Gaming.

Vale ressaltar que tanto a versão de Mac quanto a atualização 2.3 de Cyberpunk 2077 chegam nesta quinta-feira (17).

Leia também:

Vídeo: Qual o problema da Apple com jogos?

 

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Veo3 pode ser usado para enganar sistemas de reconhecimento facial

O cofundador e CTO da Sumsub, Vyacheslav Zholudev, conduziu um teste para verificar se o Veo3, a nova ferramenta de criação de vídeos com IA generativa do Google, consegue enganar sistemas de verificação biométrica e descobriu que, embora seu sistema tenha resistido à tentativa de fraude, a evolução dessas tecnologias é uma ameaça crescente para a segurança digital. O executivo utilizou fotos próprias para gerar vídeos ultrarrealistas que simulavam processos de verificação de identidade tradicional, com iluminação natural, contato visual direto e movimentos sutis.

A chegada do Veo3 em dezembro e sua ampla disponibilização recentemente já rendeu milhares de conteúdos virais nas redes sociais. De cenas ultrarrealistas do Titanic a propagandas de prefeiturasprogramas de TV inteiros, a ferramenta já mais do que demonstrou seu potencial para criar conteúdo indistinguível da realidade.

Tamanho avanço coincide com o crescimento explosivo de fraudes baseadas em deepfake no Brasil, que aumentaram 700% no último ano, segundo dados da Sumsub obtidos pelo Canaltech. O país registra incidentes cinco vezes mais frequentes que os Estados Unidos e dez vezes superiores aos da Alemanha, se consolidando como epicentro mundial desse tipo de crime digital. Paralelamente, as falsificações tradicionais de documentos, como reimpressões e edições no Photoshop, caíram 64%, indicando que os criminosos estão adotando métodos cada vez mais sofisticados.


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Sistema da Sumsub resiste, mas acende alerta

Durante o experimento, Zholudev utilizou fotografias próprias para treinar o Veo3 na criação de vídeos que simulavam processos de verificação de identidade por biometria facial. O sistema automatizado da Sumsub conseguiu identificar sinais que indicavam se tratar de conteúdo sintético, negando a autorização ao usuário “artificial”. No entanto, o executivo alertou que essa capacidade de detecção pode não ser permanente.

“Embora a maioria das soluções de verificação mais sofisticadas, incluindo a da Sumsub, identifique imagens e vídeos gerados por IA de próxima geração, como o Veo3, como fraudulentos, isso pode não ser sempre o caso”, explica Zholudev em publicação no LinkedIn. O CTO ainda ressalta que a detecção de deepfakes está se tornando progressivamente mais desafiadora, exigindo abordagens sistemáticas e de ponta a ponta para enfrentar esses riscos.

O teste conduzido pela Sumsub focou exclusivamente em seu próprio sistema de verificação, sem avaliar mecanismos mais populares, como o Windows Hello, o Apple Face ID ou o Google Face Detection. Essa limitação deixa em aberto questões importantes sobre a vulnerabilidade de sistemas de autenticação biométrica que protegem dispositivos pessoais e corporativos ao redor do mundo.

Ameaça crescente para sistemas biométricos

A possibilidade de deepfakes gerados pelo Veo3 comprometerem sistemas de reconhecimento facial é um risco gigantesco para a segurança digital. Dispositivos protegidos por biometria facial, desde smartphones até computadores corporativos, podem se tornar vulneráveis a acessos não autorizados se criminosos conseguirem criar vídeos convincentes o suficiente para enganar os algoritmos de verificação.

O perigo é amplificado pela natureza do próprio processo de autenticação biométrica. Diferentemente de senhas que podem ser alteradas, as características faciais são permanentes e, uma vez comprometidas por deepfakes convincentes, podem ser reutilizadas indefinidamente. Isso é preocupante, sobretudo em ambientes corporativos, onde o acesso não autorizado a sistemas pode resultar em vazamento de dados sensíveis, espionagem industrial ou comprometimento de infraestruturas críticas.

Para indivíduos, a capacidade de falsificar verificações biométricas pode permitir que criminosos acessem contas bancárias, dispositivos pessoais e serviços online protegidos por reconhecimento facial. A crescente integração de sistemas biométricos em processos de pagamento digital e verificação de identidade torna essa vulnerabilidade ainda mais crítica.

Prevenção de fraudes por deepfake está levando sistemas de autenticação ao limite (Imagem: Reprodução/Kaspersky)

Corrida entre proteção e sofisticação

O Google implementou marcas d’água invisíveis SynthID nos vídeos gerados pelo Veo3 para facilitar a detecção de conteúdo sintético e promover o uso ético da tecnologia. Contudo, Zholudev alerta que a medida pode não ser suficiente a longo prazo: “Sem sistemas eficazes, multicamadas e de verificação de ponta a ponta, as empresas correm o risco de depender de medidas de segurança e governança de uma indústria que, até agora, fez pouco para minimizar a desinformação gerada por IA”.

A preocupação só aumenta conforme vemos o avanço de modelos open-source que podem não incluir essas proteções. Enquanto o Google mantém controle sobre o uso do Veo3, versões de código aberto em desenvolvimento podem deixar de lado as marcas d’água ou outros mecanismos de detecção, facilitando o uso malicioso da tecnologia.

Os dados da Sumsub revelam que as fraudes por identidade sintética já representam o método mais utilizado e crescente para burlar sistemas de verificação no Brasil, com aumento de 140% na proporção de tentativas. O setor de apostas esportivas lidera as estatísticas com crescimento de 231% nas taxas de fraude, seguido por aplicativos de encontros e redes sociais (169%) e fintechs (143%).

Google SynthID adiciona marcas d’água que ajudam a identificar imagens geradas por IA (Imagem: Reprodução/Google)

Necessidade de verificação multicamadas

É justamente por conta desse aumento alarmante que Zholudev insiste na importância de implementar sistemas de verificação multicamadas que não dependam exclusivamente de análises visuais. Verificações simples de prova de vida, comuns em processos de KYC (Know Your Customer) tradicionais, podem não detectar informações visuais falsas tão realistas quanto as produzidas pelo Veo3.

“No futuro, essas marcas-d’água podem não estar presentes e verificações simples de prova de vida, como parte dos processos de verificação e prevenção de fraudes, podem não detectar informações visuais falsas tão realistas”, reforça Zholudev. O executivo destaca que isso é extremamente importante para empresas que focam apenas nas verificações iniciais de KYC, sem análise contínua e aprimorada por IA das atividades e transações.

Diante desse cenário preocupante, a evolução dos deepfakes desponta como um ponto de inflexão na segurança digital, exigindo que organizações repensem suas estratégias de proteção. Afinal, embora os sistemas atuais ainda consigam detectar deepfakes gerados pelo Veo3, a janela de oportunidade para fortalecer as defesas está cada vez menor.

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Tem risco abrir arquivos ZIP, RAR ou APK no WhatsApp? Descubra

Receber arquivos ZIP, RAR ou APK pelo WhatsApp pode parecer inofensivo, mas, em alguns casos, pode representar sérios riscos de segurança. Apesar de serem formatos legítimos, os pacotes podem ser usados indevidaente para aplicar golpes e instalar malwares no celular.

Abaixo você confere:

  • Quais são os riscos em abrir arquivos ZIP, RAR ou APK no WhatsApp?
  • Todo arquivo ZIP, RAR ou APK é perigoso?
  • O que é ZIP, RAR e APK?
  • WhatsApp possui alguma proteção contra arquivos maliciosos?
  • Como proteger o dispositivo contra arquivos maliciosos

Quais são os riscos em abrir arquivos ZIP, RAR ou APK no WhatsApp?

O gerente de serviços de segurança da ISH, Paulo Trindade, explica que abrir arquivos ZIP, RAR ou APK recebidos no WhatsApp pode viabilizar ações maliciosas no dispositivo, como:


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Malware

Os arquivos podem conter — ou ser, essencialmente — um malware. Quando executado, esse código pode comprometer o dispositivo, roubar dados pessoais, permitir acesso remoto ou viabilizar espionagem silenciosa dos aplicativos.

Engenharia social

O WhatsApp é um canal amplamente explorado em ataques de engenharia social. Golpistas se aproveitam da confiança entre contatos para induzir vítimas a abrir arquivos maliciosos. É comum o uso de nomes chamativos que ativam gatilhos de urgência ou escassez, como “multa.zip” ou “fotos não publicadas da festa.rar”.

Phishing

Links embutidos em arquivos PDF ou DOCX podem direcionar o usuário a páginas falsas de login, onde golpistas tentam roubar credenciais bancárias, senhas de redes sociais e dados pessoais.

Acesso oculto (backdoor)

Arquivos APK maliciosos podem instalar backdoors — acessos ocultos que permitem o controle do dispositivo sem o conhecimento ou consentimento do usuário.

A engenheira de soluções da Tripla, Cristiane Alves, reforça que arquivos compactados como ZIP e RAR podem esconder malwares como cavalos de Troia, keyloggers (que registram tudo o que o usuário digita) e ransomwares.

Ela alerta que, uma vez extraídos ou executados, esses arquivos podem comprometer totalmente o celular. O risco é ainda maior com APKs, que têm permissão para acessar contatos, mensagens, câmera, microfone e até assumir o controle total do aparelho.

Todo arquivo ZIP, RAR ou APK é perigoso?

Não. Nem todo arquivo desses formatos contém malware ou representa ameaça imediata.

Alves esclarece que apenas abrir um arquivo compactado geralmente revela a lista de arquivos contidos nele, sem executá-los. O verdadeiro risco aparece quando o usuário extrai ou abre algum dos itens internos — especialmente programas, scripts ou documentos com macros.

Outros tipos de arquivo, como PDF, DOCX, XLSX, PPTX ou IMG, costumam ser menos perigosos, mas ainda assim exigem cautela ao serem baixados ou abertos.

“Desconfie do remetente e da mensagem. Se o arquivo vier de alguém desconhecido, ou se a mensagem parecer urgente demais, boa demais para ser verdade ou fora de contexto, fique alerta. Mesmo contatos conhecidos podem ter sido comprometidos”, orienta o gerente da ISH.

(Imagem: Reprodução/ Ravi Sharma/Unsplash)
Nem todos os arquivos terão algum tipo de malware(Imagem: Reprodução/ Ravi Sharma/Unsplash)

O que é ZIP, RAR e APK?

Na prática, ZIP e RAR são formatos de compactação de arquivos. Eles são usados para agrupar e reduzir o tamanho de um ou mais arquivos e pastas, a fim de facilitar o envio, download e o armazenamento dessas informações. 

Um exemplo desse tipo de arquivo é uma pasta com fotos, vídeos e montagens de um casamento. 

Já o APK é um pacote que compila os arquivos de aplicativos para Android. Esse formato é aplicado na instalação de apps em tablets e celulares com o sistema do Google.

Na prática, a extensão APK funciona como uma espécie de instalador, e é usada para instalar programas legítimos por fora da App Store.

WhatsApp possui alguma proteção contra arquivos maliciosos?

Sim. Além das configurações padrão de segurança, o WhatsApp permite que o usuário controle o download automático de arquivos recebidos. Isso ajuda a evitar a abertura acidental de conteúdos potencialmente perigosos.

Como proteger o dispositivo contra arquivos maliciosos

A engenheira da Tripla elenca as seguintes ações para manter a segurança:

  • Manter o sistema e os aplicativos sempre atualizados;
  • Usar antivírus confiável;
  • Verificar se o nome do arquivo é coerente com sua extensão;
  • E não abrir arquivos de remetentes desconhecidos ou inesperados — mesmo que cheguem por WhatsApp ou e-mail.

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Quarteto Fantástico confirma que poder asqueroso de Reed agora é canônico

Reed Richards, o brilhante e elástico líder do Quarteto Fantástico, sempre nos surpreendeu com as maneiras inusitadas de usar seus poderes, desde transformar seus olhos em binóculos até se virar uma poça de água. Mas a mais recente revelação da nova fase do grupo promete ser uma das mais asquerosas de todas as suas habilidades — e aparece à tempo do filme que vem aí.

Atenção para spoilers de Fantastic Four #1!

Em Fantastic Four #1, lançado recentemente pela Marvel Comics, Reed Richards é forçado a uma viagem ao passado, e, sem sua tecnologia de ponta ou veículos futuristas, ele precisa se misturar às pessoas da época. O problema é que o traje que ele adota vem com um “bônus” indesejável: está coberto de piolhos.


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Em vez de surtar, o gênio elástico demonstra uma calma assustadora — e até constrangedora para os fãs de longa data, que sempre acreditaram na boa higiene pessoal do herói. E mais: Richards simplesmente reconhece casualmente a presença dos parasitas, explicando que sua pele flexível é imune a eles, pois as minúsculas mandíbulas dos insetos não conseguem perfurá-lo.

Reed não está nem aí se ficar por semanas coberto de piolhos e outros parasitas (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

Pode parecer um detalhe trivial, mas a implicação é bizarra: Reed pode permanecer coberto de piolhos e outros insetos por meses a fio sem que isso o incomode. A forma como ele lida com a situação sugere que ele já estava acostumado a essa “condição” em viagens anteriores no tempo, antes mesmo de ser enviado ao passado pelo Doutor Destino nesta ocasião.

Seria isso uma verdadeira benção ou maldição de sua fisiologia maleável? Ainda bem que HQs (ainda) não vêm com cheiro, e tomara que isso também não venha com Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, introdução da equipe no Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês) que estreia na quinta-feira (24) da próxima semana.

Repertório fascinante e nojento

Essa nova habilidade nojenta se soma a outras capacidades bizarras de Reed. Seus poderes já permitem que ele se transforme em ferramentas, armas, disfarce-se de outras pessoas e até copie atributos físicos, tudo graças ao seu corpo ultramaleável.

O Quarteto Fantástico inicia nova fase, que deve estar alinhada à caracterização da equipe no MCU (Imagem: Reprodução/Marvel Comics)

Embora o corpo de Reed Richards possa, teoricamente, ser perfurado ou dilacerado, a Marvel já demonstrou repetidamente que ele funciona como uma massinha de modelar. Ele pode se recompor em segundos, ou até mesmo se dividir e se curar instantaneamente. Para se ter uma ideia, Wolverine já o apunhalou sem causar dano permanente, e ele já sobreviveu a ser partido ao meio pelo Doutor Destino.

Claro, os poderes do Senhor Fantástico têm seus limites, mas sua quase invulnerabilidade e sua genialidade compensam a falta de capacidades ofensivas diretas. Mais de seis décadas após a estreia do Quarteto Fantástico, é evidente que Reed Richards continuará a nos surpreender (e talvez nos enojar) com novas formas de usar seus incríveis poderes elásticos.

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