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Walkman: quanto custaria hoje o 1º toca-fitas portátil do mundo, com a inflação?

Em 1979, a Sony lançou um dispositivo que mudaria para sempre a forma como ouvimos música: o Walkman TPS-L2, o primeiro toca-fitas portátil do mundo. Pequeno, leve e com som estéreo de qualidade, o aparelho virou ícone na década de 1980 e símbolo de liberdade sonora. 

Seu lançamento marcou o início da cultura da música pessoal décadas antes do streaming. 46 anos depois, resta a dúvida: quanto custaria o primeiro Walkman da história nos dias de hoje? O Canaltech responde:

Quanto custaria um Sony TPS-L2 hoje?

Na época do seu lançamento, o Sony TPS-L2 chegou aos Estados Unidos custando US$ 150 (aproximadamente R$ 832). Para os padrões de 1979, esse valor não era exatamente acessível, mas estava dentro do que se esperava por uma inovação tecnológica de ponta.


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Já era possível encontrar gravadores portáteis ou aparelhos similares por preços parecidos, mas nenhum com a proposta revolucionária do Walkman: ouvir música em movimento, com fones de ouvido e som estéreo.

Corrigindo esse valor pela inflação dos Estados Unidos, com base nos índices oficiais do CPI (Consumer Price Index), US$ 150 em 1979 equivalem a aproximadamente US$ 647 (R$ 3.590) em 2025

Em outras palavras, se o Walkman fosse lançado hoje com a mesma proposta, seu preço seria similar ao de um smartphone intermediário-premium, como um modelo da linha Galaxy A ou o extinto iPhone SE.

O Sony TPS-L2 revolucionou a forma como as pessoas ouviam música (Reprodução/Iconic)

Essa comparação deixa claro que o TPS-L2 sempre foi um produto aspiracional — não era barato, mas também não estava fora de alcance do consumidor médio.

Além do preço em dólar, é curioso observar como o Walkman se posicionaria no mercado atual em termos de funcionalidade. 

Por US$ 647 hoje, é possível comprar dispositivos portáteis de alta qualidade e voltados para audiófilos exigentes. No entanto, nenhum deles teve o mesmo impacto cultural do TPS-L2

O primeiro Walkman vendeu mais de 50 mil unidades logo nas primeiras semanas e, ao longo dos anos, milhões de unidades foram distribuídas pelo mundo.

Quanto custaria no Brasil?

No Brasil, o Walkman chegou oficialmente em 1980, com preços ainda mais altos devido à hiper-inflação, importação e barreiras fiscais da época

Não encontramos registros exatos do seu preço de lançamento no mercado nacional, pois ele foi lançado em uma época que precede o Plano Real – a moeda brasileira ainda era o cruzeiro, e os valores mudavam diariamente. Contudo, ainda é possível estimá-lo através da precificação internacional.

Traduzido para o cenário atual, os US$ 647 convertidos diretamente (sem impostos) equivalem à cerca de R$ 3.600

Com tributos e margens de revenda, não seria exagero imaginar um “Walkman moderno” custando entre R$ 4.000 e R$ 5.000 em território nacional — o mesmo patamar de um notebook intermediário ou um tablet mais premium.

O Sony TPS-L2 se tornou um ícone da cultura pop, aparecendo em inúmeros filmes populares (Reprodução/Marvel Studios)

Mesmo assim, o valor histórico do TPS-L2 transcende a conversão monetária. O Walkman deu início à ideia de que a música pode acompanhar você onde quer que vá, um conceito que hoje parece óbvio com os celulares e plataformas de streaming, mas que na época era radicalmente novo

O aparelho virou objeto de desejo, apareceu (e continua aparecendo) em filmes famosos e, atualmente, é item de colecionador

Unidades bem conservadas chegam a ser vendidas por até US$ 2.000 (cerca de R$ 11.132) em sites de leilão, muito acima do valor corrigido pela inflação.

Em resumo, o Walkman original não era barato em 1979 e continuaria sendo um item premium em 2025. Seu verdadeiro valor vai muito além do preço: ele representa o nascimento da era da música portátil, um conceito que continua vivo até hoje em nossos bolsos.

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5 erros que você comete com o câmbio manual e nem sabia

O câmbio automático vem ganhando mais espaço nas ruas brasileiras, mas a maioria dos carros vendidos no país ainda sai de fábrica com transmissão manual que, para algumas montadoras, está com os dias contados. Com este sistema, vem um dos componentes mais importantes e sensíveis: a embreagem.

Basicamente, a embreagem é formada por disco e platô, e transmite a força do motor para as rodas por meio do atrito. Como toda peça sujeita ao desgaste natural, a embreagem precisa de cuidados para não perder a vida útil antes da hora. 

O problema é que até motoristas experientes cometem erros com o câmbio manual e o pedal da embreagem, e acabam acelerando o desgaste do sistema sem nem perceber.


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Abaixo, listamos erros comuns na hora de usar o câmbio manual: 

1. Pé apoiado no pedal da embreagem

Muita gente tem o costume de manter o pé encostado no pedal da embreagem mesmo sem estar trocando de marcha. Parece inofensivo, né? O problema é que esta prática causa desgaste contínuo no disco e no platô, reduzindo a durabilidade do conjunto.

Deixar o pé apoiado no pedal da embreagem sem esta estar em uso danifica o sistema (Pixabay/CC)

O certo: acione o pedal na hora de trocar de marcha, e us e-o até o final do curso.

2. Segurar o carro na embreagem

Manter o carro parado numa ladeira só com o controle da embreagem e acelerador é uma prática comum, mas extremamente prejudicial. Ao fazer isso, o condutor provoca o “escorregamento” do disco contra o platô e desgasta as peças de forma precoce. 

O certo: use o freio de mão para segurar o carro antes de arrancar.

3. Ficar com o carro engatado no semáforo

Parar no farol com o pé na embreagem e a marcha engatada também é frequente, mas não recomendado. Esse ato simples não afeta o disco e o platô, mas outros componentes, sim, como as molas e rolamentos.  

Evite deixar o carro engatado enquanto aguarda o sinal verde (Divulgação/ Lucas Santos/Unplash)

O certo: coloque o câmbio em ponto morto e use o freio. Depois, engate o veículo só na hora de se movimentar. 

4. Marcha mais alta que o necessário para economizar combustível

Já ouviu alguém dizer que as marchas mais altas reduzem a rotação do motor e, portanto, ajudam a economizar combustível? Não caia nessa.  

Engatar marchas muito altas em baixa velocidade sobrecarrega o sistema de embreagem e o motor, gerando pré-ignição e até aumento no consumo — ou seja, a prática causa o efeito contrário! 

O certo: use a marcha necessária, com a rotação do motor entre 2.000 rpm e 3.000 rpm. 

5. Forçar o câmbio

Se você empurra o câmbio com força na hora de trocar de marcha, pode estar danificando a transmissão do seu carro sem nem perceber. Ao forçar a alavanca, ocorre desgaste nos sincronizadores e os engates podem ficar com folga. 

Nada de forçar a alavanca do câmbio para mudar a marcha (Amar Devedzick/Unspash/CC)

O certo: faça a troca das marchas com firmeza, mas sem forçar.  

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Vídeo: Porque carros elétricos NUNCA serão uma realidade no Brasil

 

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Como era usar um celular com teclado QWERTY e porque as pessoas adoravam?

Antes da era do touchscreen dominar o mercado mobile, houve um tempo em que os celulares com teclado QWERTY eram considerados o auge da produtividade e do estilo. Dispositivos como os da linha BlackBerry, Nokia E-series e até modelos da Motorola e Samsung marcaram época nos anos 2000 com seus teclados físicos completos

Para muitos usuários da época, esses celulares ofereciam uma experiência de digitação superior, prática e tátil – mas o que tornava esses aparelhos tão amados? Relembre com o Canaltech:

Teclado de computador no celular

Para começar, o teclado QWERTY físico (chamado assim por seguir o mesmo layout dos teclados de computador) proporcionava uma digitação rápida e precisa, especialmente em comparação aos teclados numéricos tradicionais, onde era necessário pressionar uma tecla várias vezes para digitar uma única letra


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No QWERTY, cada caractere tinha sua própria tecla, facilitando todo o processo de escrever e-mails, SMS e a navegação na internet – que apesar de mais escassa, já acontecia. Para profissionais que precisavam responder mensagens o tempo todo, essa praticidade era indispensável.

O BlackBerry foi um dos celulares com teclado QWERTY mais populares do mercado (Reprodução/IFC Films)

Além da eficiência na digitação, havia o fator tátil. Diferente das telas sensíveis ao toque, que ainda estavam em desenvolvimento e tinham respostas lentas ou imprecisas nos anos 2000, os teclados físicos ofereciam cliques reais a cada toque

Isso dava ao usuário a certeza de que cada letra tinha sido pressionada, o que reduzia erros de digitação e tornava o uso possível mesmo sem olhar para a tela. Era como carregar um mini notebook no bolso, mas sem o peso ou a complexidade de um computador.

Sinônimo de profissionalismo

Outro motivo que fez os celulares com teclado QWERTY caírem no gosto popular foi o status. Modelos como o BlackBerry Bold e o Nokia E71 eram associados a uma imagem de profissionalismo

Ter um desses celulares era sinônimo de estar sempre conectado, de “fazer negócios” e de manter-se atualizado. 

Era o símbolo de um novo tipo de mobilidade digital, antes mesmo da popularização dos apps e das redes sociais. Inclusive, a BlackBerry Messenger (BBM) chegou a ser mais popular do que o WhatsApp em seus primórdios, justamente pela integração com esses teclados.

Claro que não era tudo perfeito. O tamanho compacto dos aparelhos impunha teclas pequenas, o que dificultava o uso para quem tinha dedos maiores. Como a tela dividia espaço com o teclado, os displays eram menores, limitando a experiência para fotos, vídeos ou navegação mais visual. 

O Nokia E71 foi outro modelo popular no início dos anos 2000 (Reprodução/Nokiamob)

Ainda assim, naquela época isso não era um problema relevante. O foco estava na comunicação rápida — e nesse quesito, os QWERTY eram imbatíveis. 

Com o avanço do touchscreen, especialmente após o lançamento do iPhone em 2007, os celulares com teclado físico começaram a desaparecer. Ainda assim, até hoje encontramos fãs nostálgicos que defendem com paixão a praticidade, precisão e charme dos bons e velhos teclados QWERTY. 

Prova disso é o lançamento das capinhas de celular com teclado físico embutido do youtuber Mr. Mobile. Chamado de “Clicks”, o produto vem em várias cores e formatos diferentes para se adaptar aos smartphones modernos, a fim trazer o estilo da era QWERTY para a modernidade.

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6 celulares com bateria boa para comprar sem medo em 2025

Ter uma bateria de longa duração é uma das prioridades para quem compra um celular novo. Embora praticamente todos os modelos vendidos atualmente sejam capazes de entregar pelo menos um dia de uso médio, existem algumas opções que se destacam neste aspecto.

Confira abaixo seis escolhas do Canaltech, com celulares que possuem ótima duração de bateria:

  1. Motorola Edge 60 Pro;
  2. Jovi Y29;
  3. Galaxy A16;
  4. iPhone 16 Pro Max;
  5. Honor Magic 7 Lite;
  6. OPPO A5 Pro.

1. Motorola Edge 60 Pro

Quem procura um celular intermediário premium com boa duração de bateria pode encontrar o Motorola Edge 60 Pro como uma ótima solução. Afinal, o dispositivo tem alta capacidade de 6.000 mAh — para efeito de comparação, grande parte dos celulares atuais ficam em torno de 5.000 mAh.


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Na prática, isso significa que o dispositivo vai durar o dia todo com sobras, e pode fazer até 45 horas de uso sem precisar de uma tomada, segundo a Motorola. Ele ainda tem suporte para recargas rápidas de 90 W, suficiente para entregar carga para um dia completo em apenas seis minutos.

Além da ótima bateria, o Edge 60 Pro ainda conta com um conjunto de especificações bastante robusto para um intermediário premium.

Motorola Edge 60 Pro
Motorola Edge 60 Pro tem construção com alta resistência (Imagem: Divulgação/Motorola)

Os destaques incluem sua tela com alto brilho máximo de até 4.500 nits, além da construção estilosa e resistente com certificação de durabilidade militar.

2. Jovi Y29

A Jovi é uma marca recém-chegada ao Brasil, mas que possui ampla experiência ao atuar em grandes mercados, como o da China. Uma das novas opções da marca é o Y29, que tem bateria com capacidade gigante de 6.500 mAh, uma das maiores disponíveis no mercado brasileiro.

Jovi Y29
Jovi Y29 é novidade no mercado brasileiro (Imagem: Divulgação/Jovi)

Seu conjunto de especificações o posiciona em um patamar de intermediário básico, feito para realizar as tarefas simples do dia a dia, e um pouco mais quando necessário.

Para isso, tem 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento interno, além de contar com câmera principal de 50 MP e recargas rápidas de 44 W para a grande bateria.

É preciso estar atento para comprar a versão que melhor atenderá às necessidades: afinal, o Y29 de 6.500 mAh é limitado à conectividade 4G, com processador Snapdragon 685. Há ainda uma variante 5G com chip Dimensity 6300, mas neste caso a capacidade é ligeiramente menor com 6.000 mAh.

3. Galaxy A16

Outra opção da categoria acessível com boa duração de bateria é o Galaxy A16. Apesar de permanecer com a capacidade tradicional de 5.000 mAh, a presença de um conjunto econômico de especificações garante alta duração de carga.

Galaxy A16
Galaxy A16 está entre os celulares mais vendidos do país (Imagem: Divulgação/Samsung)

Ele tem, por exemplo, tela com taxas de atualização a até 90 Hz. Trata-se de um meio-termo interessante para quem deseja ficar acima dos 60 Hz e aproveitar mais fluidez na tela, mas ao mesmo tempo economizar energia ao longo do dia.

Mais uma vez, é preciso prestar atenção para comprar a versão 4G ou 5G, dependendo de quais forem as prioridades.

Contudo, ambos trazem diversas semelhanças em suas especificações, incluindo a presença de uma câmera principal de 50 MP e frontal de 5 MP, além da alta longevidade com seis anos de atualizações do sistema operacional Android.

4. iPhone 16 Pro Max 

Dentro do universo da Apple, o iPhone 16 Pro Max é o celular que entregará melhor duração de bateria. Nos testes feitos pelo Canaltech, ele se saiu melhor que qualquer outro dispositivo da linha — incluindo o iPhone 16 Plus

Em um teste padronizado com seis horas de duração, o iPhone 16 Pro Max consumiu apenas 18% de bateria. Isso se reflete em uma autonomia estimada superior a 33 horas, considerando uso normal com navegação em redes sociais, aplicativos de streaming e jogos, entre outras tarefas.

iPhone 16 Pro Max
iPhone 16 Pro Max é o celular mais avançado da Apple (Imagem: Divulgação/Apple)

Para além da bateria, o iPhone 16 Pro Max entrega o que a Apple tem de melhor em termos de tecnologias para celular. Alguns destaques incluem o conjunto avançado de câmeras com sensor principal de 48 MP, e aplicações de inteligência artificial com o Apple Intelligence.

5. Honor Magic 7 Lite

O Honor Magic 7 Lite tem a melhor bateria entre celulares testados pelo Canaltech em 2025.

Honor Magic 7 Lite
Honor Magic 7 Lite tem a melhor bateria de 2025 (Imagem: Matheus Melo/Canaltech)

Dentro de um teste padronizado de seis horas, o dispositivo gastou apenas 15% de carga — ou seja, tem uma autonomia estimada de 40 horas até precisar de uma recarga.

Isso é possível graças a uma bateria gigante de 6.600 mAh, que usa a nova tecnologia de silício-carbono vista nos celulares chineses mais recentes. Há ainda o suporte para recargas rápidas de 66 W, que completa a carga rapidamente.

Seu conjunto de especificações inclui versões com até 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento interno. Contudo, é preciso ter em mente que celular tem um conjunto de câmeras mais simples e processador defasado.

6. OPPO A5 Pro

Outro celular chinês que se sai muito bem em bateria é o OPPO A5 Pro, que traz capacidade de 5.800 mAh. Nos testes padronizados do Canaltech, ele gastou 20% de carga em seis horas, e por isso tem autonomia total estimada de 30 horas.

OPPO A5 Pro
OPPO A5 Pro tem tecnologia que melhora sinal de internet (Imagem: Gabriel Furlan Batista/Canaltech)

É um celular intermediário, que se diferencia por ter suporte para tecnologia Antena 360º que obtém sinal de internet com maior qualidade que os rivais. Além disso, tem processador Dimensity 6300 e câmera principal de 8 MP, além da resistência IP69 contra água e poeira.

Ainda entre celulares OPPO outras opções que entregam longa duração de bateria incluem o Reno 13 e 13F, ambos lançamentos recentes no mercado brasileiro. Eles têm bateria de 5.600 mAh e 5.800 mAh, respectivamente.

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Conheça ótimos celulares com resistência IP69 contra água e poeira:

 

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Speed Racer renasce nas HQs em onda de revival de desenhos dos anos 1980

Muito antes de Akira, Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco, Naruto e as séries live-action japonesas de Jaspion, Ultraman e outros, a animação de Speed Racer foi, para muitos, a porta de entrada para os mangás e animes. Embora tenha nascido nos anos 1960, os desenhos chegaram às TVs brasileiras no começo dos anos 1980, e, agora, mais uma editora aposta na nostalgia para revitalizar a franquia nas  HQs.

Speed Racer, conhecido como Mach Go Go Go no Japão, foi criado nos anos 1960 por Tatsuo Yoshida, fanático por corridas de automóveis. Na trama, um jovem e audaz piloto de corrida de 18 anos dirige o carro Mach 5, criado por seu pai, Pops Racer, e vive diversas aventuras dentro e fora das corridas.

O desenho se tornou bastante popular devido à sua canção tema e pela ótima trilha sonora que tocava ao fundo durante as emocionantes corridas, sempre em locais inusitados, como selvas, desertos e até dentro de vulcões.


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Nos últimos anos, muitas editoras norte-americanas têm conseguido atualizar franquias icônicas de animações e filmes que fizeram sucesso nos anos 1980, a exemplo de Star Wars, Tartarugas Ninja, Transformers, Thundercats, Aliens, Comandos em Ação, Predador, entre outras. 

Speed Racer foi a porta de entrada aos mangás e animes para muitos brasileiros nos anos 1980 e 1990 (Imagem: Reprodução/Mad Cave Studios)

E a ideia da Mad Cave Studios é replicar a fórmula para trazer Speed Racer de volta para os fãs antigos e para uma nova geração que sequer conhece os animes e mangás que tanto sucesso fizeram no mundo todo.

A Mad Cave Studios já mostrou essa intenção ao lançar recentemente, uma nova HQ mensal de Speed Racer. Esta série é uma versão mais moderna do personagem icônico, e, para complementar o retorno, a editora anunciou uma publicação especial que reposiciona os principais personagens.

Para novos fãs e veteranos de Speed Racer

Speed Racer: Tales from the Road #1, um novo one-shot de Mark Landon, Sebastián Píriz, Rex Lokus e Buddy Beaudoin, será a primeira de uma série de histórias ambientadas no universo de Speed Racer. Na edição de estreia, o misterioso Corredor X estará em destaque.

Speed Racer volta atualizado em série de HQs (Imagem: Reprodução/Mad Cave Studios)

Na trama, a Interpol envia o Corredor X em uma missão para derrotar um poderoso criminoso conhecido como Viking, o que leva a uma perseguição por uma cidade europeia repleta de perigos à espreita em cada esquina. 

A edição também contará com uma história de apoio estrelada pelos adoráveis personagens Spritle e Chim-Chim, que dão uma volta no Mach 5 de Speed Racer. A Mad Cave adianta que o enredo “terá tudo o que um fã de Speed Racer poderia desejar, incluindo ação, intriga e, claro, muitas sequências de direção intensas”.

Speed Racer: Tales from the Road #1 estará disponível no mercado gringo em 22 de outubro de 2025.

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Como os nomes dos carros são escolhidos?

O nome do carro pode influenciar diretamente no seu desempenho em um mercado. A nomenclatura de alguns veículos muda dependendo do lugar em que está sendo vendido. 

A barreira linguística é o principal causador disso, já que há nomes que funcionam em alguns lugares e em outros não. Um bom exemplo disso é o Mazda Laputa, um pequeno carro japonês que não teve uma boa aceitação no mercado latino — não é necessário explicar o porquê. 

Mas você sabe como as marcas fazem para escolher o nome dos seus carros? Alguns fabricantes vão pelo caminho mais simples, usando números para definir categorias e versões, ou até mesmo siglas. 


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Outras usam um meio “filosófico” para a nomenclatura, tentando justificar ou combinar o nome do carro com seu propósito, visual e outros diversos requisitos. 

Mazda Laputa visto de frente
Este é o Mazda Laputa, um pequeno carro japonês (Mazda/Divulgação)

Processo longo

Em entrevista ao portal Popular Science, Jessica Fini, vice-presidente assistente de Comunicação da Honda nos Estados Unidos, contou que a marca realiza diversas reuniões com a equipe de planejamento de produtos, marketing, comunicação e vendas.

Uma lista de nomes é sugerida e criada uma votação para escolher os melhores. “Normalmente, quando enviamos três nomes, há alguns que não podemos usar, então um deles sai vencedor”, explica Fini. “Se todos os três forem rejeitados, voltamos para a lista maior e enviamos novamente”, afirmou Jessica para o portal. 

A Honda, normalmente, utiliza siglas para a nomeação de seus SUVs. O HR-V, por exemplo, significa Hi-rider Revolutionary Vehicle, ou Veículo Revolucionário de Alta Elevação na tradução. No entanto, o CR-V e WR-V não têm o mesmo significado, sendo Comfortable Runabout Vehicle e Winsome Runabout Vehicle, respectivamente.

Honda HR-V visto de frente
O primeira geração do Honda HR-V foi lançada no final do século passado no mercado japonês (Honda/Divulgação)

Temos também um bom exemplo que foi lançado recentemente: o Volkswagen Tera. O modelo carrega a letra “T” no início do nome, que originalmente era utilizado para toda a linha de SUVs da marca

“Foram longas discussões para encontrar o nome do nosso novo SUVW e chegamos num resultado incrível. Tera é um nome forte que tem capacidade para carregar muitas histórias. Ele será um divisor de águas no mercado e um novo ícone pop para o Brasil”, afirmou Ciro Possobom, CEO e Presidente da Volkswagen do Brasil.

Até mesmo a Porsche tem uma estratégia curiosa e diferente para os seus carros. O primeiro modelo da marca, lançado em 1948 e batizado como 356, teve nome advindo do número do projeto em seu desenvolvimento. Porém, há outras histórias e vertentes de modelos mais famosos, como 911, 718, Spyder ou Cayenne, que te contamos em outra matéria. 

Porsche 911 visto de lado
911 é o modelo mais icônico da história da Porsche (Porsche/Divulgação)

Origens curiosas

No quesito curiosidade, que também pode ser considerado como “diferentão”, podemos citar a Lamborghini, que tem uma linha completa de carros com nomes de touros. Murciélago , por exemplo, foi um animal que supostamente resistiu a quase 30 golpes de espada em uma arena.

Há também: Temerario, nome de um touro de rinha, que significa feroz e corajoso, e Miura, uma raça de touros espanhóis.

Murciélago visto de frente
Lamborghini Murciélago foi lançado em 2001 e foi produzido até 2010 (Internet/Reprodução)

Nós podemos ficar o dia inteiro falando sobre a origem dos nomes dos carros. Cada marca tem uma forma de bolar o projeto. Alguns usam histórias culturais milenares, como a BYD, ou apenas uma numeração para identificar a linha de cada modelo. Mas todos são únicos e são desenvolvidos através do trabalho de milhares de pessoas.

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Vídeo: Tesla do Século Passado: Os Táxis Elétricos de Nova York e Londres em 1897

 

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7 motivos para celulares chineses terem ficado tão caros no Brasil

Os smartphones chineses marcaram presença e ganharam muito destaque no mercado brasileiro no início dos anos 2020. A chegada de marcas como Honor, Realme, Vivo (no Brasil, “Jovi”) e Huawei poderia representar mais opções e preços competitivos.

No entanto, aconteceu o oposto: celulares intermediários receberam valores próximos ou superiores a modelos topo de linha de marcas já consolidadas como Samsung e Apple. Entenda fatores que podem ajudar a explicar o cenário.

1 – A chegada em massa das marcas chinesas

Muitas marcas chinesas entraram oficialmente no mercado nacional nos últimos anos, porém, antes muitos aparelhos dessas empresas já estavam presentes no Brasil por meio do chamado mercado cinza, com produtos importados por terceiros, sem distribuição oficial e com menos impostos.


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A entrada oficial implica no segmento em normas fiscais, oferecer garantia nacional e investir em infraestrutura, o que aumenta os custos. O fato da chegada de várias marcas ao mesmo tempo, intensificou a concorrência e dificultou o destaque de cada uma no mercado.

2 – Preços mais altos do que marcas populares

Um aspecto que anda surpreendendo os consumidores são os preços de alguns aparelhos.

O Honor Magic V3, um dobrável com processador da geração anterior, chegou custando quase R$ 20 mil. Um valor para lá de salgado. Já o Honor 7 Lite, um aparelho intermediário, apresentou preços por volta de R$ 4.599.

Os preços um tanto fora da realidade, não são exclusividade da Honor. Em junho de 2025 a Huawei lançou no Brasil, o Huawei Mate XT Ultimate por R$ 33 mil.

Mesmo que se trate de um aparelho top de linha, triplo dobrável com tecnologia única, o valor é suficiente para comprar seis iPhones 16, uma Honda CB125F ou Fiat Palio.

Em paralelo, modelos como o Galaxy S25 Ultra, topo de linha da Samsung, têm sido encontrados por valores em torno de R$ 6.500.

Essa diferença levanta dúvidas sobre o real posicionamento desses produtos e o público-alvo que as marcas chinesas pretendem atingir.

3 – Custos de importação e tributação no Brasil

O Brasil possui uma das cargas tributárias mais altas do mundo para produtos eletrônicos.

Impostos como IPI, ICMS, PIS/COFINS e taxas de importação podem quase dobrar o valor final de um smartphone. Além disso, o dólar influencia diretamente nos preços, já que muitos componentes são importados, principalmente em tempos de tarifaço.

Mesmo assim, os valores praticados por algumas marcas surpreendem. Muitos modelos estão com preços muito acima da média esperada para seus segmentos, mesmo considerando a alta tributação.

4 – Falta de produção local

Algumas empresas como a Jovi têm recorrido a fábricas na Zona Franca de Manaus para fazer a montagem de aparelhos, nacionalizar parte da produção e reduzir custos com impostos. 

No entanto, mesmo com esse tipo de estratégia, os preços dos smartphones continuam altos.

5 – Ausência do “custo-benefício” competitivo

Um dos pontos que tornou a Xiaomi popular no Brasil foi a proposta de oferecer aparelhos com boa performance por preços acessíveis, mesmo no mercado cinza. Esse equilíbrio costumava ser valorizado pelo consumidor brasileiro. 

Hoje, os lançamentos custam tanto quanto (ou mais que) modelos consagrados. A noção de custo-benefício não parece a mesma, por isso, consumidores têm preferido investir em marcas conhecidas que oferecem desempenho comprovado.

6 – Perfis de público e realidade econômica

Com o salário mínimo brasileiro em torno de R$ 1.500, um celular que custa R$ 4.000 ou mais representa um grande investimento — algo acessível apenas para uma pequena parcela da população.

E, mesmo entre consumidores com maior poder aquisitivo, nem todos veem valor em pagar esse preço por marcas ainda pouco conhecidas no país.

7- Alternativas de mercado mais competitivas

Hoje, o consumidor pode encontrar modelos topo de linha de anos anteriores, como o Galaxy S23 Ultra, Galaxy S24 Ultra ou o Motorola Edge 50 Pro, por valores similares aos intermediários chineses recém-lançados.

Esses aparelhos oferecem processadores mais potentes, câmeras melhores e histórico de atualizações garantido — fatores que pesam na decisão de compra.

Desafio além da tecnologia

A qualidade dos produtos não está em questão — marcas como Honor, Oppo e Jovi (Vivo) são líderes em mercados internacionais. No entanto, a estratégia adotada no Brasil ainda não parece estar alinhada com a realidade econômica local.

Neste contexto é importante que o consumidor esteja atento no que vai comprar para levar algo que valha o valor cobrado.

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El Capitan: por dentro do supercomputador mais rápido do mundo

Imagine que você tem a melhor configuração possível de PC para um consumidor comum. Ele roda tudo, seja jogos pesados ou aplicações profissionais exigentes. Agora imagine que todo esse poderio não chega a 1% da capacidade de processamento do atual supercomputador mais rápido do mundo: o El Captain da HP.

Instalado na Califórnia, EUA, essa supermáquina é muito, mas muito maior que as nossas casas, mesmo aquelas com bom espaço de quintal, já que mede 700 m². Ele ocupa o topo da lista dos Top 500 oferecendo um desempenho nunca visto antes, e chegou nessa posição em novembro de 2024, superando o Frontier, ex-número 1.

Anatomia de um titã: as especificações do El Captain

O hardware que equipa o El Captain oferece desempenho que foge do convencional. Ele é muito mais forte, inclusive, que data centers, já que é designado para um uso ainda mais complexo, exigindo muita performance. Mas antes de falarmos sobre o motivo pelo qual criam uma máquina como essa, vamos falar do hardware.


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Um supercomputador também tem processador, GPU, memória RAM e drive de armazenamento. A diferença é que esse tipo de máquina usa o que existe de melhor e não só um deles, mas centenas e milhares de cada um desses componentes.

Em termos de CPU, o El Captain conta com nada menos que 1 milhão de núcleos com mais de 43 mil processadores AMD EPYC de 4ª geração, cada um de 24 núcleos. Além disso, outra parte importante são as GPUs. Essa máquina conta com mais de 43 mil AMD Instinct MI300A. Juntando as milhares de CPU e GPUs, são inacreditáveis 11 milhões de núcleos. E se você acha muito os 32 GB de RAM do seu PC, imagine, então, 5 TB de memória RAM! Não confunda com capacidade de armazenamento, que chega a 5 PB (petabyte) no El Capitan.

Tudo isso faz com que o supercomputador mais rápido do mundo entregue cerca de 2 exaflops (um quintilhão de cálculos por segundo) de performance. É como se cada ser humano da Terra ficasse encarregado de fazer um cálculo por segundo, mas o El Captain conseguisse superar todos os cérebros do planeta em muitas vezes.

2. El Capitan vs. PC gamer high-end

Para você ter uma ideia da grandiosidade do El Capitan, vamos fazer Fazendo um paralelo com o melhor PC gamer que se pode ter hoje, equipado com uma NVIDIA GeForce RTX 5090, que entrega 104 TFLOPS.

Comparativo: Supercomputador El Capitan vs. PC Gamer High-End (2025)

Supercomputador El Capitan vs. PC Gamer High-End (2025)
Especificação Supercomputador El Capitan PC gamer high-end (2025)
Poder de Processamento Mais de 1.7 Exaflops Varia, mas na casa dos Teraflops
Analogia de Velocidade Quintilhões de cálculos por segundo Trilhões de cálculos por segundo
Processadores (Núcleos) Mais de 11 milhões de núcleos (CPU + GPU) 8 a 16 núcleos de CPU e até 21 mil em GPU
Placa de Vídeo (GPU) Milhares de APUs AMD Instinct MI300A 1x NVIDIA GeForce RTX 5090
Memória RAM Na casa de Terabytes 32GB a 64GB DDR5
Armazenamento Petabytes de armazenamento ultrarrápido 2TB a 4TB NVMe Gen5 SSD
Consumo de Energia Megawatts (suficiente para uma cidade pequena) 850W a 1200W
Custo Estimado US$ 600 milhões US$ 4.000 a US$ 7.000
Principal Uso Simulações complexas para segurança nuclear, IA, etc. Rodar jogos em 4K com Ray Tracing e alta taxa de quadros

Para que serve tanta potência?

Um PC desse consegue rodar Crysis? Sim, e milhões de cópias ao mesmo tempo, então vamos falar sobre o real motivo de sua existência. O El Captain, e praticamente qualquer supercomputador, foi feito para processar cálculos complexos em áreas ainda mais complexas. Entre elas, no caso do número 1 do mundo, duas se destacam: segurança nuclear e ciência e inovação.

O primeiro deles é de suma importância, principalmente hoje, com o maior uso de energia nuclear e até o desenvolvimento de bombas nucleares. O El Captain foi encomendado pelo Departamento de Energia dos EUA para substituir o Sierra, um outro supercomputador. Ou seja, a principal missão do El Capitan é garantir a segurança e a confiabilidade do arsenal nuclear estadunidense através de simulações 3D complexas, substituindo a necessidade de testes subterrâneos.

O gerenciamento de cabos de um supercomputador precisa ser impecável (Imagem: Data Center Knowledge)

Essa supermáquina também é responsável pelas pesquisas relacionadas às mudanças climáticas, adiantando possíveis cenários futuros caso a situação do mundo não mude hoje, por exemplo. Além disso, o poderoso capitão é usado para treinamento de modelos avançados de IA, desenvolver novos materiais, descobrir novos medicamentos, e mais.

Curiosidades de um colosso

O El Captain é uma máquina impressionante em termos de desempenho, sendo capaz de processar literalmente qualquer coisa em frações de segundos, mesmo as mais pesadas, mas exige um custo para isso, que acaba sendo curioso.

Para funcionar, o supercomputador demanda uma quantidade incrível de energia. Seu consumo de energia estimado é de 30 MegaWatts para funcionar com potência máxima, o suficiente para energizar uma cidade inteira de cerca de 100 mil habitantes (essa é uma conta difícil de ser feita por diferentes fatores).

E com essa alta quantidade de energia consumida, existe muito aquecimento gerado. Para mantê-lo refrigerado, são usados entre 18 a 33 milhões litros d’água por dia.

O El Captain é formado por quase 100 gabinetes, cada um deles consideravelmente maior do que uma geladeira convencional. Todos eles juntos ocupam uma área de cerca de 700 m², fora toda a instalação que o acomoda, que é ainda maior.

Se pegarmos toda potência máxima em desempenho, que é de quase 2 ExaFLOPs, e compararmos com celulares, que hoje chegam a a TFLOPs, seriam necessários 1 milhão de aparelhos. Todos empilhados, formariam uma torre quase da mesma altura do monte Everest, passando de 8 km.

 

5. Conclusão

O El Captain é um supercomputador que abre portas para um futuro que trará máquinas muito mais poderosas. Embora isso implique em maior consumo de energia e, consequentemente, maior uso de água para refrigeração, o mundo se beneficiará de um poder computacional suficiente para resolver as questões mais complexas em pouco tempo. Pelo menos até a chegada de fato dos computadores quânticos.

Atualmente, existem CPUs e GPUs mais rápidas em relação as que foram usadas no El Captain e isso significa que o próximo grande projeto inventado por um governo ou uma empresa, tem grande potencial de superar o que o El Captain faz com certa folga na margem.

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10 pontos que mostram se vale a pena comprar uma Brasília antiga

Ícone da indústria automotiva brasileira nas décadas de 1970 e 1980, a Volkswagen Brasília é, até hoje, um dos carros mais cobiçados do mercado pelos colecionadores, mas encontrar um exemplar em bom estado, porém, é uma tarefa complicada e que demanda uma série de cuidados. Há alguns pontos que merecem atenção e precisam ser observados para definir se vale ou não a pena comprar uma usada.

Encontrar um exemplar em bom estado, porém, vai mais além do que apenas se encantar com o design único e com a aura nostálgica que envolvem a Brasília. A missão clama por um olhar atento para que o cliente em potencial não se envolva em uma “barca furada”.

Se você sonha em se tornar dono de uma Brasília e está “à caça” de uma unidade “zerada”, preste atenção na listinha que o CT Auto preparou, analisando a fundo 10 pontos que precisam ser observados com atenção.


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Após ler e reler cada um deles, a tarefa de decidir se vale ou não a pena comprar uma Brasília antiga certamente ficará mais fácil. Vamos lá?

Brasília já tem mais de 70 anos de idade e, por isso, encontrar uma unidade conservada demanda cuidados (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

10. Estado de conservação exige olhar clínico

A primeira verificação para saber se vale a pena ou não comprar uma Brasília antiga deve ser no estado da carroceria. A Brasília, como outros veículos antigos, pode apresentar pontos de ferrugem, principalmente nas caixas de roda, portas e assoalho.

Uma inspeção minuciosa, preferencialmente com o apoio de um especialista, pode revelar danos ocultos e indicar se o carro sofreu reparos malfeitos ou acidentes. Além disso, a originalidade das peças deve ser considerada: componentes originais agregam valor histórico e financeiro ao veículo.

 

9. Documentação e procedência são fundamentais

Outro ponto importante é relacionado à documentação. Certifique-se de que o carro está com toda a “papelada” em dia, livre de multas, bloqueios ou pendências judiciais.

A análise do número do chassi e do motor é indispensável para garantir que o carro não seja fruto de adulterações ou esteja registrado como veículo roubado. Verificar a procedência com antigos proprietários pode trazer informações valiosas sobre a rotina e manutenção do veículo ao longo dos anos.

Observar a documentação é fundamental para ver se vale ou não a pena comprar uma Brasília antiga (Imagem: Reprodução/Gringo)

8. Mecânica é ótima, mas demanda manutenção

conjunto mecânico da Brasília é relativamente simples, o que facilita a manutenção. Ainda assim, é essencial avaliar o estado do motor, da transmissão e do sistema elétrico.

Uma Brasília antiga, que fica muito tempo parada, pode acumular problemas em borrachas, mangueiras e componentes do carburador. Mesmo que esteja funcionando, considere levar o carro para um teste de rodagem com um mecânico especializado antes de decidir se vale a pena ou não comprar e fechar negócio.

Assim como no Fusca e na Kombi, o motor da Brasília fica na traseira, então “bora” abrir a tampa e conferir tudinho (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

7. Precificação: valor real, não afetivo

É comum que o valor de mercado varie bastante, influenciado pela conservação, originalidade e demanda local. Tenha cautela com anúncios que oferecem Brasília muito barata — isso pode ocultar problemas graves.

Da mesma forma, evite pagar valores inflacionados apenas pela paixão; consultar tabelas e conversar com outros colecionadores ajuda a encontrar uma avaliação justa. Nada de lembrar da música Pelados em Santos e pagar uma fortuna só porque encontrou uma Brasília Amarela, hein?

Preços da Brasília variam demais no e-commerce (Imagem: Reprodução/Webmotors)

6. Compra segura é investimento na história

Adquirir uma Brasília antiga pode ser um projeto emocionante, mas deve ser feito com responsabilidade. Ao seguir os cuidados certos, o comprador garante não apenas um clássico sobre rodas, mas também uma viagem no tempo com segurança e autenticidade. E quem sabe, ao dar a partida, revive histórias que começaram há mais de meio século nos asfaltos brasileiros.

Além dos cuidados básicos, há alguns aspectos extras que podem fazer toda a diferença ao adquirir uma Brasília antiga, e é sobre eles que o CT Auto vai falar nos itens finais da nossa lista.

 

5. Histórico de restauração

Saber se o carro passou por restauração e entender como foi feita é essencial. Uma restauração bem feita valoriza o veículo, enquanto improvisações mal executadas podem trazer problemas estruturais e estéticos.

O ideal nessa situação, amigo canaltecher, é perguntar ao proprietário que está realizando a venda sobre peças substituídas e verificar também se há registros fotográficos ou notas de serviço.

Olhar atento é fundamental para comprar um carro antigo (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

4. Facilidade de encontrar peças de reposição

Alguns componentes da Brasília são mais difíceis de encontrar atualmente, principalmente se o modelo for mais raro ou específico (como versões com acabamento luxo ou motores alternativos).

Por isso, antes de fechar a compra, verifique se há fornecedores confiáveis ou clubes de aficionados que ajudam nessa busca por peças autênticas.

Disponibilidade de peças é importante para manter a mecânica em dia (Imagem: cksspotphoto/Envato/CC)

3. Participação em clubes e encontros

Se o seu objetivo é participar de encontros de carros antigos ou se integrar a comunidades de colecionadores, descubra se o modelo que você está comprando tem boa aceitação nesses círculos.

Algumas versões desses carros, não apenas da Volkswagen Brasília, mas de outros modelos icônicos, podem ser mais valorizadas por colecionadores experientes.

Modelos como a icônica Brasília 50 anos são os mais valorizados (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

2. Potencial de valorização

Os carros placa preta tendem a se valorizar com o tempo. Pesquise sobre o modelo específico, ano e versão da Brasília para entender seu comportamento no mercado de colecionadores.

Modelos com menos unidades fabricadas ou com características originais preservadas costumam ser mais disputados e, também, mais caros. Fique de olho.

Quanto mais original for a Brasília, mais vale a pena comprar uma antiga (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

1. Originalidade

Fechamos nossa lista de pontos que mostram se vale a pena ou não comprar uma Brasília antiga com um que está diretamente ligado ao potencial de valorização e ao sonho, se for o caso, de fazer parte de um clube exclusivo.

Itens como volante, bancos, painel, emblemas e rodas são fundamentais para o charme e autenticidade do veículo. Carros que mantêm esses detalhes originais tendem a ser mais valorizados. Se estiver faltando algo, verifique se é possível substituir por réplicas fiéis ou originais de época.

Interior também tem que estar bem conservado para a compra de um carro antigo valer a pena (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

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5 filmes que exploram o relacionamento aberto

Tema que vez ou outra acaba gerando algum tipo de polêmica nas redes sociais, o relacionamento aberto não é uma novidade nos tempos modernos, mas ainda acaba gerando discussões bastante acaloradas entre seus apoiadores e aqueles que defendem a monogamia com unhas e dentes. Tratando-se de um tópico tão contemporâneo, é claro que o cinema também aproveitaria os diversos debates ao redor do assunto para explorá-lo em suas histórias.

Filmes que exploram o relacionamento aberto

Para quem gosta do tema, o Canaltech selecionou 5 filmes que falam sobre relacionamentos abertos. Confira mais detalhes sobre os títulos a seguir:

  • Ela Quer Tudo (1986)
  • Vicky Cristina Barcelona (2008)
  • Amizade Colorida (2011)
  • Mark, Mary e Outras Pessoas (2021)
  • Águas Profundas (2022)

Ela Quer Tudo

 

Estreia do consagrado cineasta Spike Lee (Faça a Coisa Certa) na direção, Ela Quer Tudo é uma comédia romântica que explorou o relacionamento aberto lá na década de 1980. Se você quer embarcar no tema com humor, o longa é uma boa pedida.


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Na trama, conhecemos Nola Darling (Tracy Camilla Johns), uma jovem bem-sucedida e independente que está em um relacionamento com três homens diferentes. Enquanto cada um deles quer que Nola se comprometa de verdade, a jovem resiste à ideia de ter apenas um parceiro.

Ela Quer Tudo está disponível para streaming na Netflix.

Vicky Cristina Barcelona

Vicky Cristina Barcelona é mais um filme que trata de relacionamentos abertos. Estrelado por Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez), Penélope Cruz (Vanilla Sky), Scarlett Johansson (Jurassic World: Recomeço) e Rebecca Hall (Atração Perigosa), o longa tem direção de Woody Allen (Annie Hall).

Em Vicky Cristina Barcelona, duas americanas viajam para curtir as férias na Espanha. Durante uma visita a uma galeria de arte, as duas conhecem o sedutor pintor Juan Antonio (Javier Bardem), que convida a dupla para passar o fim de semana com ele. Mas o que poderia ser uma história de aventura para as jovens acaba se complicando quando a ex-esposa de Juan aparece no local.

 

Vicky Cristina Barcelona está disponível para streaming no Pluto TV.

Amizade Colorida

Quando falamos em relacionamento aberto, não precisamos, necessariamente, falar em uma relação sólida, e o filme Amizade Colorida é um ótimo exemplo disso. Leve e divertido, o longa chamou tanta atenção na época de seu lançamento que até ajudou a popularizar o termo “amizade colorida”, que diz respeito a relacionamentos que possuem componentes sexuais e românticos sem o compromisso de uma relação tradicional.

 

Dirigido por Will Gluck (Todos Menos Você) e protagonizado por Justin Timberlake (A Rede Social) e Mila Kunis (That ’70s Show), o filme conta a história de dois bons amigos que, após um período de carência sexual, decidem transar esporadicamente. Parceiros na cama e na vida, a relação parece funcionar, mas o aumento da intimidade começa a provocar alguns sentimentos a mais nos dois.

Amizade Colorida está disponível para streaming na HBO Max, Telecine e Netflix.

Mark, Mary e Outras Pessoas

 

Se tem um filme que discute a não-monogamia, este filme é Mark, Mary e Outras Pessoas. Lançado em 2011, o longa acompanha Mark (Ben Rosenfield) e Mary (Hayley Law), dois jovens que se conhecem na faculdade e começam a namorar.

Enquanto o rapaz é mais tradicional, a moça acredita no relacionamento aberto, propondo a ideia para Mark. A fim de resolver o impasse, eles decidem pela “não-monogamia ética”, mas, com o passar do tempo, o relacionamento vai enfrentando diversos altos e baixos que afetam a percepção que ambos tinham de si mesmos.

Dirigido por Hannah Marks (Tartarugas Até Lá Embaixo), Mark, Mary e Outras Pessoas traz uma boa reflexão sobre os diversos modelos de relacionamentos possíveis entre duas ou mais pessoas. O filme está disponível para compra ou aluguel em Prime Video, Apple TV e Google Play.

Águas Profundas

 

Baseado no livro homônimo de Patricia Highsmith, Águas Profundas é um thriller erótico que traz Ben Affleck (Garota Exemplar) e Ana de Armas (Bailarina) como protagonistas. O filme foi lançado em 2022 sob comando do diretor Adrian Lyne (Lolita).

Na trama, acompanhamos a rotina de Vic (Ben Affleck) e Melinda (Ana de Armas), um casal que está infeliz com o relacionamento. Buscando novas soluções para salvar o matrimônio, Vic aceita que Melinda se relacione com outras pessoas. Até que os amantes da esposa começam a desaparecer misteriosamente, fazendo com que as coisas saiam do controle e Vic se torne o principal suspeito do caso.

Águas Profundas está disponível para streaming no Prime Video e no Telecine.

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10 jogos que definiram o Master System

Apesar de não ser tão popular quanto seu rival, o Master System foi o primeiro grande passo para uma das companhias mais importantes da indústria dos games: a SEGA. Mesmo tendo deixado o ramo de hardware há algum tempo, a japonesa e seu primeiro console de mesa ainda despertam nostalgia em muitos jogadores.

O Master System foi ainda mais popular no Brasil graças ao excelente trabalho da TecToy, que vivia sua era de ouro na época em que a casa de Alex Kidd, Sonic e tantas outras franquias chegava às salas brasileiras. Além de distribuir o console por aqui, a empresa brasileira também foi responsável por localizar diversos jogos para o português do Brasil — uma iniciativa que gigantes como a Nintendo só adotariam de forma consistente muito tempo depois.

Pensando na importância do Master System, não apenas para a indústria dos games como um todo, mas também para a cultura de jogos no Brasil, o Canaltech reuniu os 10 jogos que definiram o console.


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Master System: o robusto e popular console da SEGA

O Master System travou uma batalha lendária com seu maior rival, o Nintendinho, disputa que culminaria na famosa “Guerra dos Consoles” entre a SEGA e a Nintendo nos anos 90.

O console de 8-bits ficou muito conhecido por sua robustez técnica e pelos ports de arcade que recebeu ao longo de sua vida útil, muitos deles de excelente qualidade. O modelo de negócios da SEGA em regiões como Brasil e Europa fez com que o console explodisse em popularidade. Outro grande destaque foi o suporte que a empresa japonesa deu à biblioteca do Master System, mesmo após o lançamento do Mega Drive.

Confira a lista dos 10 jogos que definiram o Master System:

  1. Sonic, the Hedgehog
  2. Alex Kidd in Miracle World
  3. Space Harrier
  4. Double Dragon
  5. Phantasy Star
  6. Mortal Kombat
  7. Out Run
  8. Mônica no Castelo do Dragão (Wonder Boy III)
  9. California Games (Jogos de Verão)
  10. Castle of Illusion starring Mickey Mouse

10. Castle of Illusion Starring Mickey Mouse

Consoles da SEGA abrigam alguns dos melhores jogos do Mickey Mouse (Imagem: Divulgação/SEGA)

Muitos jogos populares do Master System eram, na verdade, ports ou versões adaptadas do Mega Drive e arcade. Embora Castle of Illusion Starring Mickey Mouse se encaixe nesse perfil, ele trouxe a aventura da Disney para os 8-bits com fases únicas e mudanças na jogabilidade.

Não é novidade que os consoles da SEGA eram a casa dos melhores jogos do Mickey Mouse, principalmente quando falamos da série Illusion. Castle of Illusion seguia o padrão de plataforma 2D da época, mas se diferenciava dos demais por sua beleza gráfica, que mantém o charme até hoje.

9. California Games (Jogos de Verão)

Jogos de Verão foi um dos games mais populares do Brasil (Imagem: Divulgação/Epyx)

Apesar de ter sido lançado para diversas plataformas, foi no Master System que California Games — ou Jogos de Verão, como ficou conhecido por aqui — simplesmente bombou.

Jogos de Verão se destacou por traduzir perfeitamente o clima quente da Califórnia, com minigames de esportes radicais como skate, surfe e BMX, tornando-se um verdadeiro clássico. A versão de Master System é, inclusive, considerada por muitos jogadores superior à do Mega Drive.

8. Mônica no Castelo do Dragão (Wonder Boy III)

Mônica no Castelo do Dragão foi um dos maiores feitos da TecToy (Imagem: Divulgação/TecToy/SEGA)

A presença da SEGA no Brasil foi especial, principalmente por conta da TecToy. Além de traduzir os jogos e trazer mídias físicas ao país, a empresa também criou versões brasileiras de muitos títulos para se aproximar ainda mais do público.

Foi o caso de Mônica no Castelo do Dragão, uma adaptação de Wonder Boy III: The Dragon’s Trap que trocava o protagonista por personagens de Mauricio de Sousa em um jogo de ação side-scrolling com elementos de RPG, tornando-se um marco no país.

7. Out Run

OutRun tinha suporte ao chip sonoro FM do Master System no Japão (Imagem: Divulgação/SEGA)

Os primeiros consoles da SEGA tiveram uma presença forte de jogos de arcade, que nos anos 1980 viviam sua era de ouro. Um dos ports de fliperama mais elogiados para o Master System é, sem dúvidas, Out Run. Até hoje, o game é lembrado como um dos melhores jogos de corrida de todos os tempos.

No Master System, Out Run fazia uso de muitas tecnologias do console, incluindo uma belíssima trilha sonora que aproveitava ao máximo o chip sonoro FM, além de usar recursos como a rotoscopia e o pseudo-3D, que passavam a sensação de velocidade e movimento.

6. Mortal Kombat

A versão de Master System do Mortal Kombat era muito superior comparado ao jogo no NES (Imagem: Divulgação/Midway Games/Acclaim Entertainment)

Ainda falando de ports “milagrosos” para o Master System, temos Mortal Kombat. Apesar de não ter sido a versão mais bem recebida pela crítica, o jogo de luta que bombou nos arcades nos anos 1990 ganhou um tratamento excelente ao chegar ao console de 8-bits da SEGA.

Na época, foi um verdadeiro milagre manter os gráficos digitalizados da versão de arcade no Master System — claro, com muitos cortes e otimizações —, algo que a versão para o Nintendinho, por exemplo, não conseguiu replicar.

Outro destaque foi a decisão da SEGA de manter toda a carnificina de Mortal Kombat, com sangue e fatalities, ao contrário do que a Nintendo fez em seu port para o NES e Super Nintendo.

5. Phantasy Star

Phantasy Star contava com seções em primeira pessoa (Imagem: Divulgação/SEGA)

Das mãos de ninguém menos que Yuji Naka e Naoto Oshima (futuros cocriadores de Sonic), Phantasy Star também se destacou como um dos jogos mais populares e que melhor exploraram o potencial do Master System.

Phantasy Star apresentava um combate de RPG por turnos e trechos de exploração de masmorras em primeira pessoa, um feito incrível para um jogo de 1987 num console de mesa. Outra mecânica de destaque era a possibilidade de conversar e negociar com inimigos em vez de simplesmente lutar.

4. Double Dragon

Double Dragon no Master System contava com multiplayer simultâneo (Imagem: Divulgação/Arc System Works/SEGA)

Double Dragon é, sem dúvidas, um dos jogos mais importantes de sua época, principalmente por popularizar o gênero beat ‘em up (ou “briga de rua”). Assim como muitos outros, ele chegou ao Master System como um port dos arcades, mas que buscou ser fiel ao original.

Por isso, a versão para o console da SEGA foi drasticamente diferente da que vimos no Nintendinho. No Master System, Double Dragon foi codesenvolvido pela Arc System Works (sim, a mesma de Guilty Gear), que trouxe cores mais vibrantes e um modo multiplayer para dois jogadores simultâneos — recurso que foi descartado na versão para o 8-bits da Big N.

3. Space Harrier

Space Harrier foi referência quando o assunto era pseudo-3D (Imagem: Divulgação/SEGA)

Ao lado de Out Run e Phantasy Star, Space Harrier é outro jogo que fazia uso do pseudo-3D em uma época em que mal se pensava em games do tipo. O rail shooter em terceira pessoa se passa no mesmo universo de outra franquia famosa da SEGA na época, Fantasy Zone.

Seu destaque, com certeza, é o efeito de tile scaling, que aumentava e diminuía os sprites dos cenários em tempo real para reforçar a sensação de profundidade 3D. Um milagre e tanto, que só voltaria a ser destaque com o Mode 7 do Super Nintendo.

2. Alex Kidd in Miracle World

Alex Kidd foi o primeiro mascote da SEGA (Imagem: Divulgação/SEGA)

Uma das tarefas mais difíceis ao fazer listas como esta é decidir quais jogos entram e quais ficam de fora. Pelo menos três jogos do mascote orelhudo da SEGA mereciam estar aqui, mas optamos por trazer o mais famoso deles: Alex Kidd in Miracle World.

O jogo chegou em 1986 como uma resposta a um certo bigodudo que havia bombado um ano antes. Alex Kidd in Miracle World se destaca pela jogabilidade precisa, dificuldade elevada e mecânicas criativas de exploração e combate, como o uso de veículos e as batalhas contra chefes decididas no “jokenpô” (pedra, papel e tesoura).

1. Sonic, the Hedgehog

Sonic, the Hedgehog foi o último lançamento da SEGA para o Master System na América do Norte (Imagem: Divulgação/SEGA)

O sucessor de Alex Kidd pode ter brilhado mais no Mega Drive, mas definitivamente fez barulho no Master System. O jogo representou os esforços da SEGA em dar suporte à base de jogadores conquistada nos 8-bits, tanto que o título vinha embutido em muitas versões do console, o que ajudou a popularizá-lo ainda mais.

Sonic rivalizou por muitos anos com Super Mario e é, até hoje, a cara da SEGA. No Master System, o jogo foi portado de forma excelente, com fases exclusivas e bom desempenho, sendo o último jogo oficial da empresa para o sistema na América do Norte.

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Equinox EV ou Equinox Turbo: qual SUV da GM vale mais a pena?

A renovada linha do Chevrolet Equinox chegou ao Brasil com muitas novidades. A começar pela oferta de motorizações, que agora é composta por duas versões turbo (RS e Activ) e uma 100% elétrica (EV).

O CT Auto passou alguns dias com uma variante de cada segmento e, após testar exaustivamente as versões RS e EV, preparou um comparativo para que, no final, você possa escolher qual SUV da GM vale mais a pena comprar.

Nossa lista avaliou 5 quesitos distintos, com análise individualizada para cada um deles: design, dirigibilidade, economia, tecnologia e, claro, preço. Confira, então, o que cada SUV oferece e, no fim, qual vale mais a pena: Equinox EV ou Equinox Turbo.


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5. Design

O quesito design é um dos mais disputados na hora de escolher qual SUV da GM vale a pena, já que tanto o Equinox EV quanto o RS Turbo são belíssimos. A versão 100% elétrica tem no capô com vincos marcantes e no conjunto óptico em LED, com faróis afilados, seus maiores destaques.

Equinox RS (vermelho) ou EV: qual dois dois SUVs têm o design mais bonito? (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

A RS Turbo, por sua vez, é mais “agressiva”, graças à grade em estilo colmeia e acabamento em black piano. A disposição das luzes dos faróis, também em LED, é diferente da versão EV, já que parte do conjunto é inserida no para-choque, separada das demais.

4. Dirigibilidade e desempenho

Em termos de dirigibilidade e desempenho, a disputa entre a variante elétrica e a turbo do Chevrolet Equinox não é tão equilibrada assim. Afinal, estamos falando de SUVs de tamanhos similares, mas motorizações totalmente diferentes. Nesses pontos, a vantagem pende para o lado do Equinox EV.

Na dirigibilidade e desempenho, o Equinox EV (abaixo) leva a melhor (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

Os quase 300 cv de potência (292, no total), gerados pelos dois motores elétricos e, principalmente, o torque instantâneo de 47,8 kgf/m, tornam o SUV de 2.366 kg “leve” e fácil de dirigir. O RS, por sua vez, “sofre” um pouco para empurrar seus 1.678 kg, talvez por conta do motor 1.5 turbo, de 177 cv e 28 kgf/m de torque, que precisam sempre se esforçar ao máximo para entregar uma condução mais ágil.

3. Economia

Outro ponto que pende para a versão elétrica, claro, diz respeito à economia de “combustível”. Enquanto a variante RS Turbo apresentou médias de consumo inferiores às declaradas pelo Inmetro (entre 9 e 10,7 km/l), a BEV mostrou que pode rodar até mais que os 443 quilômetros por carga, como diz a aferição do órgão.

Eficiência energética do Equinox EV também é superior a oferecida pela versão Turbo RS (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

O consumo do motor 1.5 Turbo acabou ficando abaixo do esperado durante os testes com o CT Auto porque, como já explicamos, é preciso sempre trabalhar no limite para o carro entregar uma condução mais ágil. O Equinox EV, por sua vez, se mostrou extremamente eficiente e comprovou que a bateria de 85 kWh dá conta do recado.

2. Tecnologia

E em termos de tecnologia: quem leva vantagem? Nesse ponto, amigo canaltecher, tanto o Equinox RS quanto o EV entregam pacotes bem completos, com diversos itens voltados para entretenimento, conforto e auxílio à condução.

Pacote de tecnologias do Equinox RS (acima) e EV são bem similares (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)

O pacote de segurança do Chevrolet Equinox EV conta com sistemas aperfeiçoados de frenagem automática e correção de faixa, que agora trabalham em conjunto com o alerta de ponto cego. A versão RS do SUV, por sua vez, tem no Remote Start System, a partida remota do motor pelo controle remoto, seu grande charme.

1. Preço

Chegamos ao último ponto do comparativo para responder qual versão do Chevrolet Equinox, SUV da GM, vale mais a pena. Para isso, colocaremos na balança os preços da versão RS, com motor turbo, e EV, 100% elétrica.

Qual vale mais a pena? Apesar de mais cara, versão EV do Equinox entrega maior conteúdo ao consumidor (Imagens: Paulo Amaral/Canaltech)

A variante a combustão é mais barata, e sai por R$ 281,9 mil em julho de 2025, enquanto a elétrica não é vendida por menos de R$ 419 mil. Embora custe R$ 137,1 mil a mais, a verdade é que o Equinox EV entrega mais para o consumidor, até porque, pelo preço do RS, já é possível encontrar concorrentes com motor híbrido.

A decisão final, porém, é toda sua, canaltecher. Repasse novamente os pontos positivos de cada um dos SUVs da GM e compartilhe conosco nas redes sociais qual, na sua opinião, vale mais a pena: Chevrolet Equinox RS ou Chevrolet Equinox EV. Estamos esperando.

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Universo Absolute mostra duelos de vilões “Série A” contra bandidos baixa renda

O Universo Absolute, atual linha cronológica paralela recorrente do Universo DC, está em franca expansão. O mundo que possui a Energia Ômega de Darkseid está naturalmente criando mais seres perversos do que heróis, e, nessa realidade, Coringa, Ra’s Al Ghul e outras forças mais importantes terão que se unir e inverter os papeis para evitar que o caos tome conta dessa realidade.

Atenção para spoilers de Absolute Evil #1!

Bem, no Universo Absolute, os maiores vilões da DC possuem versões que estão em ampla vantagem contra os poucos heróis extremos que vêm surgindo, a exemplo de variantes de Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Lanternas Verdes, entre outros.


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Essas versões dos ícones da Terra principal, embora carreguem o núcleo dos personagens originais, são muito diferentes e bem mais jovens — não menos poderosos, porém, ainda em desenvolvimento. Além disso, eles estão bastante isolados, e sequer têm como se organizar contra uma armada mundial de vilões, por exemplo.

Vilões emergentes querem bagunçar a hierarquia de poder do Universo Absolute (Imagem: Reprodução/DC Comics)

Os vilões tradicionais, como Coringa, Ra’s Al Ghul e Lex Luthor, possuem também análogos no Universo Absolute— aliás, bem mais maduros e poderosos do que os heróis. Então, para evitar que o cenário ainda em desenvolvimento se torne um “salseiro” prematuramente, os próprios bandidos terão que se organizar entre si.

Ou seja, caberá a Coringa, Ra’s Al Ghul e as maiores forças vilanescas do Universo Absolute — possivelmente Lex Luthor também, embora sua participação não esteja clara — estabelecer e manter as hierarquias de poder dentro dessa nova realidade, por bem ou por mal. E assim chegamos à edição especial que vai contar essa trama. 

Ascensão dos vilões Absolute

Depois de um ano de histórias, o Universo Absolute mostra o que seria um discreto crossover entre suas linhas principais em um edição única, chamada de Absolute Evil #1, previsto para chegar às bancas gringas no trimestre final de 2025.

Na trama, Ra’s al Ghul de Absolute Superman, Veronica Cale de Absolute Mulher-Maravilha, Elenore Thawne de Absolute Flash e o sombrio Coringa de Absolute Batman se unem para deter os heróis emergentes que ameaçam sua ordem. 

O Universo Absolute é um mundo moldado por Darkseid, onde os vilões têm um controle muito mais rígido sobre a Terra Absolute. Sejam profundamente enraizados no governo ou comandando um conglomerado multinacional, todos eles ocupam posições de poder em comparação com seus inimigos habituais. Para piorar a situação, os heróis da DC não têm os recursos ou conexões da Terra Prime.

A versão deste mundo dos heróis da DC ainda nem se conheceu e seus maiores inimigos já estão se unindo para detê-los — e, embora isso represente uma ameaça, pode ter o efeito oposto e acabar unindo os benfeitores em vez de destruí-los.

Maiores vilões do Universo Absolute se juntam contra os emergentes em Absolute Evil (Imagem: Reprodução/DC Comics)

Mais detalhes sobre como isso deve acontecer serão liberados pela DC Comics nas próximas semanas, e ficamos de olho para te contar tudo. Absolute Evil #1 estará disponível nas lojas gringas em 1º de outubro de 2025.

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Quando quase tudo acabou | 5 extinções em massa na história da Terra

A extinção de espécies faz parte dos processos naturais da vida na Terra e estima-se que cerca de 98% de todas as espécies que já existiram ao longo do tempo geológico estejam atualmente extintas.

Em geral, a taxa de extinção é baixa em comparação com o número de espécies vivas, e novas formas de vida surgem para substituir aquelas que desaparecem, numa forma de ciclo natural.

No entanto, em determinados momentos da história do planeta, essa taxa aumentou drasticamente, eliminando até 95% das espécies existentes de uma só vez. Esses períodos são conhecidos como extinções em massa e ocorreram cinco vezes ao longo da história da Terra.


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Uma extinção em massa é definida quando pelo menos 75% das espécies desaparecem em um intervalo inferior a 2,8 milhões de anos. A seguir, listamos os cinco grandes eventos que marcaram essas crises de biodiversidade em diferentes eras geológicas do nosso mundo.

1. Extinção do Ordoviciano-Siluriano

Fóssil de Ceraurus sp
Fóssil de Ceraurus sp., artrópode marinho que viveu durante o Ordoviciano (Flickr/James St. John)

A primeira grande extinção em massa foi a do Ordoviciano-Siluriano, ocorrida há cerca de 443 milhões de anos. Na época, o planeta enfrentou uma queda drástica nas temperaturas, com a formação de enormes geleiras e a consequente redução do nível do mar.

Estima-se que cerca de 85% das espécies então existentes desapareceram, principalmente invertebrados marinhos. A crise foi seguida por um aquecimento acelerado, que agravou ainda mais a perda de biodiversidade.

2. Extinção do Devoniano Tardio

Dunkleosteus terrelli
Fóssil de Dunkleosteus terrelli, espécie dizimada na extinção em massa do Devoniano (Wikimedia Commons/Tim Evanson)

A extinção do Devoniano ocorreu há aproximadamente 374 milhões de anos e foi marcada por uma série de eventos que afetaram principalmente os ecossistemas marinhos. Também os invertebrados que viviam no fundo do mar foram os mais impactados.

Cerca de 75% das espécies da Terra foram extintas nesse período, que envolveu flutuações climáticas, elevações e quedas do nível do mar e alterações na composição atmosférica, como a redução de oxigênio e dióxido de carbono.

3. Extinção do Permiano

Fóssil de animal gorgonopsiano
Fóssil do crânio de um gorgonopsiano, grupo de animais extintos no final do período Permiano (Flickr/opacity)

Conhecida como a “Grande Extinção“, a extinção do Permiano-Triássico ocorreu há 250 milhões de anos e é considerada a mais devastadora de todas. Mais de 95% das espécies marinhas e terrestres desapareceram.

As possíveis causas incluem a colisão de um asteroide, que pode ter desencadeado chuva ácida, e/ou intensas erupções vulcânicas na região da Sibéria, que liberaram gases tóxicos, alteraram o clima e tornaram os oceanos hostis à vida.

4. Extinção do Triássico

Fóssil de um Postosuchus
Postosuchus, grande predador do Triássico Superior, foi extinto no final do Período Triássico (Flickr/Dallas Krentzel)

A extinção do Triássico, há cerca de 200 milhões de anos, resultou na perda de aproximadamente 80% das espécies da Terra. Foram afetados répteis primitivos, dinossauros iniciais, anfíbios e diversos organismos marinhos.

A principal hipótese para a causa dessa crise é uma intensa atividade vulcânica, que elevou os níveis de dióxido de carbono na atmosfera, aumentou as temperaturas globais e provocou a acidificação dos oceanos.

5. Extinção do Cretáceo

Triceratops
Triceratops foi um dos dinossauros dizimados na extinção em massa do Cretáceo (Reprodução/Museu de História Natural d Reino Unido)

A extinção do Cretáceo, há cerca de 66 milhões de anos, matou cerca de 78% de todas as espécies do planeta, incluindo os dinossauros não aviários. O evento foi provocado pelo impacto de um asteroide com entre 10 e 20 km de diâmetro, na região que hoje corresponde ao México.

O impacto gerou incêndios em larga escala, bloqueio da luz solar e um colapso climático global. Erupções vulcânicas simultâneas no atual território da Índia também podem ter contribuído para o agravamento da extinção.

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É entregador do iFood? 5 truques para a bateria do celular durar o dia todo

Entregadores de aplicativos como iFood, Rappi e Daki precisam sempre ficar de olho na bateria do celular. O aparelho é indispensável nas jornadas diárias e nem sempre há um lugar acessível para carregá-lo, então a economia é importante no dia a dia.

A duração da bateria varia conforme o modelo e o tempo de uso do celular, mas existem algumas dicas que ajudam a prolongar a carga atual:

Dicas para economizar a bateria do celular durante entregas

Confira a lista:


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  1. Ative a economia de bateria
  2. Diminua o brilho da tela
  3. Desative notificações extras
  4. Desligue a tela quando possível
  5. Desative serviços e apps que não estão em uso

1. Ative a economia de bateria

Pode parecer óbvio, mas o recurso nativo de economia de bateria dos celulares já ajuda a aumentar a duração da carga. A ferramenta limita algumas atividades do aparelho em segundo plano e pode ser uma alternativa para longas jornadas fora da tomada.

2. Diminua o brilho da tela

Sempre que possível, diminua o brilho da tela ou use a função que ajusta o nível automaticamente. Usar o brilho máximo facilita a leitura da tela em momentos de muita exposição ao sol, mas também acelera o consumo da bateria.

3. Desative notificações extras

Durante as entregas, o importante é focar somente os apps mais usados no processo (como o do app de delivery e o de navegação) para diminuir o consumo excessivo da bateria. Além disso, vale a pena desativar notificações de outros apps que não sejam essenciais no dia a dia para otimizar o aparelho.

Dicas ajudam a poupar a bateria do celular durante as entregas (Imagem: Victor Lenze/Canaltech)

4. Desligue a tela quando possível

Manter a tela ligada por muito tempo vai acabar com a bateria do celular, especialmente combinada com aplicativos de navegação que consomem muitos recursos do aparelho. Ao fazer uma pausa, mantenha-o desligado por alguns minutos.

Além disso, esses intervalos podem ser muito úteis para evitar o superaquecimento do dispositivo, que também podem danificar a bateria.

5. Desative serviços e apps que não estão em uso

Durante as corridas, nem sempre o entregador precisa usar serviços como Wi-Fi e Bluetooth. Vale a pena desativá-los temporariamente para otimizar o celular, enquanto o smartphone prioriza outras tecnologias como o uso de localização e os dados móveis.

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