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10 características que poderiam ser melhores no Nintendo Switch 2

O Nintendo Switch 2 aperfeiçoou tudo que seu antecessor apresentou e teve um lançamento bem sólido, porém, nem tudo está no lugar que devia. Para ele alcançar as vendas do primeiro console híbrido e se tornar tão amado quanto, ainda falta muito arroz com feijão (quem sabe cogumelos também?).

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Para o videogame se tornar ainda melhor, ainda faltam recursos e projetos que deem mais substância e estabeleçam este como a “versão definitiva” da experiência que a Big N quer trazer ao público.

Dito isso, nós do Canaltech reunimos 10 características que o Nintendo Switch 2 ou sua fabricante tem, mas que poderiam ser melhores. A ideia é mostrar que ainda tem muito espaço para aprimoramento em seu tempo de vida útil. Confira todos os itens abaixo:


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10. Variação de temas

Desde o primeiro Switch, ligar o videogame sempre traz a mesma tristeza. A Nintendo disponibiliza desde 2017 os mesmos dois temas: Claro e Escuro, sem nenhuma opção colorida ou com a presença de personagens, ícones e trilha sonora diferenciada.

Já está na hora deles pensarem em trazer ao Nintendo Switch 2 o mesmo tipo de tratamento que o Nintendo 3DS teve: o portátil recebeu diversos temas distintos, com versões grátis e pagas para que todos pudessem ter um menu inicial interativo e personalizado. O que falta? Boa vontade, pelo visto.

Imagem do Nintendo 3DS e Wii U
Cadê os belos temas vistos no 3DS e Wii U? No Switch 2 que não estão (Imagem: Divulgação/Nintendo)

9. Melhor comunicação

A comunicação da Big N melhorou muito nos últimos anos, mas a companhia japonesa ainda comete inúmeros erros em relação ao Nintendo Switch 2. Das mudanças abruptas de valores, a presença dos game-key card e a ausência de informações sobre lançamentos frustram muita gente.

E isso é algo que pode sim mudar da “noite para o dia”. Não custaria nada usar alguns minutos de trailer de qualquer Direct para explicar algum conceito ou mudança de direção — ou apresentar roadmaps atualizados sobre os próximos jogos e recursos que receberemos. 

Imagem do Nintendo Direct
Incrível ter um Nintendo Direct quando não são tão diretos (Imagem: Divulgação/Nintendo)

8. Uso criativo dos acessórios do Nintendo Switch 2

O novo console híbrido chegou com a presença mais do que bem-vinda da função de mouse para os Joy-Con 2; assim como uma câmera para usar com seus amigos. E o que isso mudou drasticamente na forma como as pessoas jogam? Até o momento, pouco mudou — se algo foi alterado, de fato.

Alguns títulos até estão tentando, como Drag x Drive que trouxe mobilidade via mouse e Super Mario Party Jamboree + Jamboree TV com suas atividades que usam a câmera. Porém, você não está sentindo que precisamos e merecíamos mais? Então, por favor, que venham mais. 

Imagem de Drag x Drive
Mais projetos criativos como Drag x Drive podem impulsionar o uso do Joy-Con 2 como mouse (Imagem: Divulgação/Nintendo)

7. Mais personalização de hardware

Quando o Nintendo Switch lançou, no ano de 2017, vimos o tema preto e neon — que tinha como destaque as cores vermelho e azul. Com o lançamento do Switch 2, as coisas foram bem diferentes, porque só temos presente a cor preta e absolutamente nenhuma outra.

Isso pode e provavelmente mudará com o tempo, mas muitos já perceberam que a Big N demora a engrenar neste aspecto. O lançamento de Donkey Kong Bananza e Mario Kart World, por exemplo, poderiam ter sido melhor aproveitados com versões próprias para a dock, Pro Controller 2 e outros

Imagem do Nintendo Switch 2
O Nintendo Switch 2 precisa de umas cores (Imagem: Gabriel Furlan/Canaltech)

6. Apps de streaming

Certo, caros leitores, temos os smartphones para assistir às nossas principais plataformas de streaming como Netflix, Crunchyroll, HBO Max, Disney+ e outras. Porém, não faria mal a ninguém ter isso também disponível no Nintendo Switch 2 — principalmente por sua característica híbrida.

E vamos além, já passou da hora de trazer um suporte total a serviços como o da Twitch e até de apresentação ao vivo no YouTube. Os jogadores merecem poder transmitir seu conteúdo direto do videogame, assim como assistir aos principais conteúdos de seus streamers favoritos. 

Imagem do Twitch
Imagine poder transmitir seus jogos diretamente do Switch 2? (Imagem: Divulgação/Twitch)

5. Conexão aprimorada com demais dispositivos

Pode rir, já que a Big N dificilmente consegue conversar entre si — imagine ter conexão aprimorada com mais dispositivos. Indo à raiz do problema, se temos problemas até com códigos imensos para adicionar um amigo, quem dirá fazer qualquer outra coisa com o conteúdo que está no videogame?

Porém, todos sabem também o saco que é subir imagens e vídeos para suas redes sociais. Você captura a tela, faz upload no app, salva a imagem no seu dispositivo e só aí você pode compartilhar o conteúdo. Um caminho direto já se mostrou um problema no passado, mas podia haver algo menos burocrático para um processo tão simples. 

Imagem do Switch 2 App
Compartilhar imagens do aplicativo do Nintendo Switch 2 exige burocracias (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

4. Suporte maior a jogos retrô

Um dos diferenciais do Nintendo Switch 2 é a presença do emulador do GameCube na plataforma. Porém, ela conta com incríveis 5 jogos (3 presentes no lançamento e mais 2 chegando posteriormente — claro, com as demais totalmente paralisadas, sem nenhuma novidade neste período).

Todos os emuladores (são 6 no total) poderiam receber jogos simultaneamente, já que ainda há muitas pessoas que não assinam o Pacote de Expansão ou possuem o novo videogame para curtir todos os recursos disponíveis. Porém, esta questão é um pouco difícil para a Big N.

Imagem do Nintendo 64
Enquanto o Game Cube recebe novidades, os outros sentam e esperam (Imagem: Divulgação/Nintendo)

3. Inibição dos shovelware na eShop

Quem acessa a Nintendo eShop sabe a briga que é abrir a aba de promoções e lançamentos. São centenas, senão milhares, de jogos shovelware — aqueles que foram produzidos com um orçamento de centavos e se apoiaram no uso massivo das inteligências artificiais — presentes na loja digital.

O Steam e até a PlayStation Store começaram a inibir a prática, mas ela não foi freada de forma alguma no Switch 2 e em seu antecessor. Ou seja, é bom você entrar na eShop já sabendo o que vai comprar, caso contrário passará uma eternidade buscando games que valem a pena entre os hentai, simulators e cópias baratas de outros sucessos.

Imagem de Wukong Sun
Wukong Sun é um excelente exemplo do que é um jogo shovelware (Imagem: Captura de Tela/Diego Corumba)

2. Utilização do DLSS

Já completamos 2 meses de lançamento do Nintendo Switch 2 e nenhum grande lançamento first-party da plataforma usou um dos principais recursos do videogame: o upscaling via NVIDIA DLSS. Eles não foram menos bem-sucedidos por isso, mas a tecnologia ainda poderia ser muito melhor aproveitada.

Até o momento, nenhum estúdio interno da Big N revelou estar trabalhando com o uso da função. Mario Kart World e Donkey Kong Bananza o pularam, assim como Metroid Prime 4: Beyond deve fazer (já que ele teve seu desenvolvimento iniciado no primeiro console híbrido). E quando veremos? É um grande “descubra”.

Imagem de Donkey Kong Bananza
Muitos jogos do Nintendo Switch 2 não usaram o DLSS (Imagem: Divulgação/Nintendo)

1. Sincronização maior com os Amiibo

Sabe aquelas figuras da Nintendo com tecnologia NFC, os Amiibo? Pois é, eles continuam sendo produzidos e vendidos aos montes, mas até o momento não se recebe nenhum conteúdo significativo ao utilizá-los dentro dos diversos jogos compatíveis. Algumas skins e itens e olhe lá.

Já não está na hora do Nintendo Switch 2 mudar isso (que vem desde o Wii U, diga-se de passagem) e trazer mais funções à sua coleção. Podiam trazer temas, vestes para o seu Mii, ícones inéditos ou qualquer outro extra que dê mais alegria ao povo — afinal de contas, muitos deles são mais caros do que alguns jogos.

Imagem dos Amiibo
Os Amiibo poderiam trazer mais do que skins e itens descartáveis (Imagem: Diego Corumba/Canaltech)

Características do Nintendo Switch 2

O Switch 2 ainda tem muito potencial e pontos que foram discutidos aqui podem mudar com o passar do tempo (espero que para melhor). Porém, a falta de exploração de seus recursos reduz o ânimo do público, que ainda pode vê-lo apenas como uma versão “Pro” do seu antecessor.

Entre as características do videogame híbrido que poderiam ser melhores, temos:

  1. Sincronização maior com os Amiibo
  2. Utilização do DLSS
  3. Inibição dos shovelware na eShop
  4. Suporte maior a jogos retrô
  5. Conexão aprimorada com demais dispositivos
  6. Apps de streaming
  7. Mais personalização de hardware
  8. Uso criativo dos acessórios do Nintendo Switch 2
  9. Melhor comunicação
  10. Variação de temas

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